Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24 A 26/06/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Golpe do falso glaucoma desviou R$ 30 milhões da saúde pública
Pacientes reclamam de demora no atendimento nos Cais de Goiânia
Em Aparecida, ministro libera R$ 18 milhões para equipar Hospital Municipal
Professores dizem que Paulo Garcia foi contratado por fundação do Hospital das Clínicas da UFG
22 mil deixam plano de saúde

 

GLOBO/ FANTÁSTICO
Golpe do falso glaucoma desviou R$ 30 milhões da saúde pública
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/06/golpe-do-falso-glaucoma-desviou-r-30-milhoes-da-saude-publica.html?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam de demora no atendimento nos Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-reclamam-de-demora-no-atendimento-nos-cais-de-goiania/5962897/

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JORNAL OPÇÃO
Em Aparecida, ministro libera R$ 18 milhões para equipar Hospital Municipal

Por Alexandre Parrode

Ricardo Barros, da Saúde, visitou as instalações do centro médico acompanhado do prefeito Gustavo Mendanha e do deputado Daniel Vilela
O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), visitou, na manhã deste domingo (25/6), o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, no setor Cidade Vera Cruz 1. Acompanhado do prefeito Gustavo Mendanha e do deputado federal Daniel Vilela (ambos do PMDB), ele anunciou a liberação de R$ 18 milhões para equipar o centro médico.
“É uma alegria poder anunciar esse recurso, que será usado para compra de equipamentos. Teremos mais posteriormente, mas para as primeiras etapas garantimos o pagamento imediatamente. Logo teremos esse hospital a serviço da saúde da população de Aparecida”, disse.
Construído pela prefeitura, o hospital contará com 180 leitos de enfermaria, 30 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), sendo dez deles de UTIs pediátricas, além de dez salas de cirurgias, laboratórios e salas para exames e 14 consultórios.
“Agradecemos a presteza do ministro que, em um domingo, veio visitar nossa obra. O hospital está pronto e com a liberação dos recursos poderemos equipar o hospital, inaugurar e colocar para funcionar. Vamos abrir a licitação para o mais breve possível entregar este grande benefício”, comemorou Gustavo Mendanha.
De acordo com o prefeito, funcionamento se dará de forma gradativa, em três etapas. Serão, ao todo, R$ 38 milhões advindos do Ministério da Saúde. O recurso liberado neste domingo (25) garantirá a primeira fase.
Presidente do PMDB em Goiás, o deputado federal Daniel Vilela — filho do ex-prefeito, Maguito Viela, que deu início à construção do centro médico — elogiou a gestão do ministro Ricardo Barros e comemorou a liberação dos recursos.
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Professores dizem que Paulo Garcia foi contratado por fundação do Hospital das Clínicas da UFG

Professores da Universidade Federal de Goiás, na campanha para reitor, dizem que a Fundação do Hospital das Clínicas contratou o ex-prefeito de Goiânia Paulo Garcia, do PT, para diretor de Planejamento. “Ele estaria recebendo, ou vai receber, salário de 30 mil reais”, afirma um mestre. O Jornal Opção não conseguiu contato com o petista, que raramente atende a imprensa.
Paulo Garcia é ou foi professor da Faculdade de Medicina da UFG.
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O POPULAR

22 mil deixam plano de saúde
SEM ASSISTÊNCIA Levantamento mostra que crise financeira e desemprego levaram goianos a depender só da rede pública de saúde. No Brasil, são mais de 1 milhão de contratos rompidos
Cristiane Uma

Desemprego e crise financeira foram os principais mo Li vos para que mais de 22 mil pessoas deixassem planos de saúde em Goiás no último ano. No Brasil, nesse mesmo prazo, os planos perderam mais de um milhão de usuários. Os dados fazem parle de uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e mostra, ainda, que houve aumento no número de pessoas que buscam planos exclusivamente odontológicos.
O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro entende que o aumento do desemprego é a principal razão para a continuidade da queda do número de beneficiários de planos de saúde. Ele detalha que os planos coletivos empresariais (oferecidos pelas empresas aos seus funcionários) responderam, em maio de 2017, por 66,3% dos contratos dos planos de saúde do Brasil. Com as demissões, foi possível perceber o decréscimo no total de atendidos pelos planos.
Carneiro ressalta que. ao comparar o mês de maio de 2017 com o mesmo mês do ano passado, os planos de saúdemédico-hospitalares registraram saldo negativo de 2,2%. "Dessa queda, 654,8 mil eram de planos coletivos empresariais, ou que representou aproximadamente 62.5% das saídas. Esse resultado demonstra uma forte correlação entre o comportamento do mercado de trabalho e o setor de saúde suplementar."
O superintendente do IESS entende que, enquanto atividade econômica e o mercado de trabalho não se recuperarem, a tendência é que o número de beneficiários lambem não se recupere. Outro ponto que está impactando na queda do mercado de planos de saúde, segundo Carneiro, é a redução da massa de rendimento das famílias, que acaba por influenciar sua capacidade de manter planos familiares ou mesmo coletivos.
O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares com 60 anos ou mais cresceu 1,7% na comparação anual, enquanto as demais faixas etárias, de 0 a 19 anos e de 20 a 59 anos apresentaram perdas. Na mesma comparação, no Estado de Goiás, o número de idosos com plano aumentou 2% em um ano. A faixa etária de 0 a 19 anos apresentou queda de 2,1% em um ano e a faixa etária de 20 a 59 anos reduziu em 2% na comparação anual.
SUBSTITUIÇÃO
Anna Paula Vicente Castro, de 37 anos, está desempregada há um ano e não conseguiu assumir um plano particular para a família, formada por ela. o mari -do e dois filhos, de 4 e 7 anos. "Foi minha maior perda. Desde que saí da empresa, resolvi trabalhar por conta própria, revendendo cosméticos e roupas. Mas ter um emprego formal tem a vantagem de oferecer os planos de saúde. odontológico, especialmente quando a gente tem filho pequeno."
Desde que deixou a carteira assinada, ela diz que tem visitado menos o médico. "Esse é o lado ruim. Antes, a qualquer sinal de doença, levava meus filhos ao médico". Anna Paula disse que tem buscado as clínicas populares quando precisa. "Até conseguir pagar um plano de saúde novamente, esse é um serviço que atende bem por um preço um pouco menor que o cobrado em consultas particulares." Ela disse que paga R$ 100 por consulta.
Ela afirma que esse valor fica mais em conta do que contratar o plano familiar. "Fizemos a cotação e os valores quase chegaram a mil reais para atender nós quatro em um plano. Preferimos usar a clinica popular porque nenhum de nós tem problemas de saúde que merecem acompanhamento específico. "
Associação diz que alertou sobre queda de número de usuários
A Associação Brasileira d© Planos d© Saúde (Abramge) emitiu nota ao POPULAR informando que havia alertado para a inédita queda de beneficiários de planos de saúde já no início de 2015 e reforça, mais uma vez, que a atual crise econômica do Brasil ó o principal motivo para a movimentação negativa.
De acordo com a entidade, na soma de anos anteriores, a perda já ultrapassa a marca de 3 milhões de beneficiários de planos de saúde, que voltaram a depender exclusivamente do atendimento do já esgotado Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda segundo as estimativas da Abramge, a previsão para este ano, considerando o cenário de cresci mento discreto do PIB em 2017, ó de estagnação ou, na melhor das hipóteses, de uma ligeira elevação no número de beneficiários (300 mil novos usuários).
A nota diz que ó importante esclarecer que esse cálculo é bastante volátil e outros fatores podem alterá-lo, como a melhoria ou piora do clima econômico no país acima do projetado.
Procura por odontologia
A pesquisa que resultou na nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). mostrou também que desde o ano passado houve aumento considerável de pessoas que contratam exclusivamente o plano odontológico. Entre maio deste ano e o mesmo mês do ano passado, foram firmados 1,6 milhão de novos vínculos com planos de saúde exclusivamente odontológicos no Brasil.
Em Goiás, o aumento comparando 2016 e 2017 foi de 8,4%, com mais de 45 mil novos contratos. O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro explica que o segmento ainda conta com menos da metade do total de vínculos médico-hospitalares. Ou seja, ainda está longe de ser maduro e tem mais margem para crescer. Além disso, os custos mais "atraentes" do que o de planos médico-hospitalares também são um diferencial.
O presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor em Goiás (Ibedec-GO), Wilson Raseovit também entende que a crise financeira levou a procura por planos exclusivamente odontológicos. "Essa é uma área com menos oferta de atendimento pelo SUS."
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação