CLIPPING SINDHOESG 10/05/18

10 de maio de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pais lutam por vagas de UTI para os filhos internados em Cais, em Goiânia
Pacientes reclamam de demora para serem atendidos em unidades de saúde de Senador Canedo
Ministério da Saúde suspende repasse mensal para ambulâncias do Samu de Goiânia
Homem que morreu a espera de cirurgia é velado em Itumbiara
MP investiga denúncias contra médico suspeito de assédio no TJ-GO
Indicação no MS para suspensão de repasse ocorre desde 2016
Médico é suspeito de assédio
As 10 maiores fraudes da indústria farmacêutica
Ministério da Saúde suspende recursos para o Samu de Goiânia
Goiânia ganha primeiro centro especializado em diabetes
Conselho de Administração derruba diretor executivo da Geap
Relatório final da CEI da Saúde vai pedir afastamento de Fátima Mrué
Após plano de saúde negar, paciente ganha na Justiça direito a tratamento de alto custo

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pais lutam por vagas de UTI para os filhos internados em Cais, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pais-lutam-por-vagas-de-uti-para-os-filhos-internados-em-cais-em-goiania/6726049/
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Pacientes reclamam de demora para serem atendidos em unidades de saúde de Senador Canedo
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-reclamam-de-demora-para-serem-atendidos-em-unidades-de-saude-de-senador-canedo/6725760/
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Ministério da Saúde suspende repasse mensal para ambulâncias do Samu de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/ministerio-da-saude-suspende-repasse-mensal-para-ambulancias-do-samu-de-goiania/6725326/
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Homem que morreu a espera de cirurgia é velado em Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/homem-que-morreu-a-espera-de-cirurgia-e-velado-em-itumbiara/6725218/
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O POPULAR
MP investiga denúncias contra médico suspeito de assédio no TJ-GO
APURAÇÃO Servidores relatam que foram humilhados no trabalho com "brincadeiras" de cunho sexual e afirmam terem sido perseguidos e ameaçados
O médico ginecologista e diretor do Centro de Saúde do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Ricardo Paes Sandre, é suspeito de praticar os crimes de assédio moral e sexual e abuso de poder. A 73ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) instaurou um inquérito civil público para apuraras denúncias.
"Foram muitos servidores que provocaram o MP. Fizemos a averiguação e os relatos são contundentes de assédio moral e sexual, todos na mesma linha e por isso deflagramos a investigação. Foram várias as ocasiões descritas que ocorreram de dois anos para cá. Temos muitos elementos", afirmou a promotora de Justiça Fabiana Zamalloa ao POPULAR, que investiga o caso em conjunto com o promotor Geibson Cândido Martins. Conforme as denúncias, se valendo do cargo que ocupa como diretor do Centro Saúde do TJ-GO, os servidores relataram que, com "brincadeiras" de cunho sexual, o médico os expôs a situações humilhantes no trabalho.
Eles disseram que o diretor oferecia vantagens em troca de atitudes também "de cunho sexual", que ele remanejava servidores e retirava gratificações sem justificativa, além de ameaçar e perseguir, chegando a "exibir uma pistola para os servidores que participavam de uma reunião".
A postura de remanejar senadores teria, segundo o MP, inclusive, causado transtornos às perícias judiciais que tiveram de ser remarcadas.
O MP se refere ainda a uma suposta utilização da condição do denunciado ser genro do presidente do TJ-GO, o desembargador Gilberto Marques Filho, "para in timar servidores em geral ".
FUNÇÕES
Outro ponto que é investigado pelo MP é o acumulo de funções. Segundo as informações da promotora, Ricardo é senador público efetivo no TJ-GO e ocupa o cargo de Técnico Judiciário, como médico do trabalho, mas desde 2013 exerce o cargo em comissão de diretor do Centro de Saúde.
No entanto, ele também tem um vínculo efetivo como médico com a Prefeitura de Goiânia, que foi cedido para o Tribunal. Como consta no Portal da Transparência do TJ-GO, conforme o relatório de abril deste ano, o profissional recebeu duas remunerações.
Por essas questões os promotores solicitaram à Diretoria de Recursos Humanos do TJ-GO, em um prazo de dez dias, informações sobre os cargos ocupados pelo médico, carga horária, horário de expediente e contracheques. "Colhemos vários elementos e temos muitos fatos em apuração. Encontramos irregularidades no exercício funcional com acumulação de função. Vamos colher mais elementos e, se confirmarem as irregularidades, vamos denunciá-lo por improbidade administrativa", disse a promotora.
Tribunal diz que não foi notificado sobre inquérito
Por meio de nota, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) relatou que, até o momento, "não foi comunicado sobre o assunto e, diante disso, não irá se manifestar".
A reportagem questionou sobre a posição que o médico ocupa no Tribunal, mas na no ta a informação era de que os dados do servidor "estão disponíveis no Portal da Transparência".
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) também foi procurado. Quando questionado se o médico Ricardo Paes Sandre já foi denunciado alguma vez ao Cremego, o órgão disse que não pode informar "sobre denúncias feitas e investigadas. É uma exigência legal manter o sigilo. Então, não podemos informar se há ou não denúncias em apuração".
Também em nota, o Cremego relatou, ainda, que "aguarda o encaminhamento do caso pelo Ministério Público para apurar a conduta denunciada".
A reportagem tentou contato com o médico Ricardo Paes Sandre no Centro de Saúde do TJ-GO e, por meio da secretária, informou sobre o assunto e das denúncias. Em um segundo momento, a secretária retomou a ligação pedindo os dados e a profissional chegou a informar que o médico iria retomar a ligação para se posicionar, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.
"Fizemos a averiguação e os relatos são contundentes de assédio moral e sexual, todos na mesma linha "
Fabiana Zamalloa, promotora de Justiça
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Indicação no MS para suspensão de repasse ocorre desde 2016
SAMU Governo federal não enviará mais verba de qualificação à Prefeitura da capital. Em portaria, órgão pontua que gestão descumpriu uma série de requisitos
O Ministério da Saúde (MS) suspendeu repasses na ordem dos RS 258,1 mil mensais para a Prefeitura de Goiânia referentes às ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), motolâncias e a Central de Regulação de Urgências (CRU). A portaria foi publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), mas relatórios da Coordenação Geral de Urgência e Emergência (CGUE), ligada ao MS, já vinham apontando problemas e sugerindo a suspensão desde 2016, segundo o coordenador-geral do Samu da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, André Luiz Braga.
A suspensão se refere aos repasses de qualificação por excelência, e não se trata da verba de manutenção. O montante ajudava a custear as ambulâncias e a CRU. No total, são quatro Unidades de Suporte Avançado (U-SA), 13 de Unidades de Suporte Básico (UBS) e 13 motolâncias. Nem todas as ambulâncias, no entanto, estão circulando. No caso das motolâncias, elas já não são utilizadas desde 2015. Ainda assim a Prefeitura recebia a verba de qualificação, que somava R$ 77 mil por mês, ou R$924 mil por ano.
A determinação pontua que não foram atendidas exigências de portaria que consolida as normas de financiamento de recursos federais para serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento prevê que o Ministério pode suspender os repasses do incentivo de custeio do Samu caso, dentre outros pontos, haja descumprimento dos requisitos de qualificação, caso o atendimento para cada unidade móvel seja inferior à meta estabelecida e ainda se porventura for constatada irregularidades por órgãos de controle.
A portaria também expõe que a suspensão se deve ao fato de a SMS não encaminhar a cada seis meses relatório contendo, dentre outras informações, o compromisso do gestor de realizar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos médicos e unidades móveis e a indicação de todas as unidades móveis que compõem a CRU.
REQUERIMENTO
Conforme o coordenador do Samu André Braga, em relação às motolâncias, a gestão municipal já havia pedido para o MS suspender es te repasse enquanto resolvia as pendências. Atualmente, de acordo com ele, foi feita manutenção corretiva em seis motos e os profissionais estão fazendo curso de capacitação para circular. "Estamos nos adequando tecnicamente para no menor espaço de tempo possível ter no mínimo três rodando", disse.
Braga reitera que desde 2016 há a indicação de suspensão dos repasses, e que neste tempo o ministério estava dando um prazo para que as adequações fossem feitas. De acordo com ele, desde o ano passado a gestão busca resolver as pendências técnicas. Questionado sobre o que exatamente levou o ministério a suspender o repasse, o coordenador afirmou que é toda a situação de dificuldade que o serviço vive.
Os problemas envolvendo as ambulâncias de Samu têm sido amplamente debatidos em Goiânia. Em outubro do ano passado, a Câmara Municipal instalou a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde que apontou irregularidades nos contratos e superfaturamento na manutenção dos carros entre 2012 e 2016, entre outros problemas.
Braga afirmou que quando a atual gestão assumiu, não havia contrato de manutenção efetivo e a condição das viaturas era precária. De acordo com ele, recentemente a Prefeitura conseguiu se habilitar para receber mais cinco ambulâncias do MS. Conforme o coordenador, está sendo feito também um contrato emergencial de aluguel de mais seis viaturas, algo que vem sendo dito desde março. Braga explicou também que as 12 bases descentralizadas do Samu, nas unidades 24 horas de Saúde, foram reformadas.
Hoje, de acordo com ele, o principal problema é em relação à base do Samu na capital. No entanto, o coordenador afirma que conseguiu um prédio da Prefeitura, que já está sendo adequado para receber o serviço. O atual, segundo ele, é antigo e não é apropriado. "Estamos correndo atrás para resolver todas as pendências e voltar a receber essa verba", disse.
O coordenador não soube informar qual seria o prejuízo da suspensão do repasse para o serviço na capital. Ontem à noite ele iria se reunir no Paço municipal para discutir a questão.
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DAQUI
Médico é suspeito de assédio
MP INSTAURA INQUÉRITO PARA INVESTIGAR DENÚNCIAS DE SERVIDORES DO TJ-GO
A 73a Promotoria de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO) instaurou um inquérito civil público para apurar as denúncias contra o médico ginecologista e diretor do Centro de Saúde do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Ricardo Paes Sandre, acusado de praticar os crimes de assédio moral e sexual e abuso de poder.
"Foram muitos servidores que provocaram o MP. Fizemos a averiguação e os relatos são contundentes de assédio moral e sexual, todos na mesma linha e por isso deflagramos a investigação. Foram várias as ocasiões descritas que ocorreram de dois anos para cá. Temos muitos elementos", afirmou a promotora de Justiça Fabiana Zamalloa, que investiga o caso junto com o promotor Geibson Cândido Martins.
Conforme as denúncias, se valendo do cargo que ocupa como diretor do Centro Saúde do TJ-GO, os servidores relataram que, com "brincadeiras" de cunho sexual, o médico os expôs a situações humilhantes no trabalho.
Os trabalhadores também disseram que o diretor oferecia vantagens em troca de atitudes "de cunho sexual", que ele remanejava servidores e retirava gratificações sem justificativa, além de ameaçar e perseguir, chegando a "exibir uma pistola para os servidores que participavam de uma reunião". A postura de remanejar servidores teria, segundo o MP, inclusive, causado transtornos às perícias judiciais que tiveram de ser remarcadas.
MUITOS CARGOS
Outro ponto que é investigado pelo MP é o acúmulo de funções. Segundo as informações da promotora, Ricardo é servidor público efetivo no TJ-GO e ocupa o cargo de Técnico Judiciário, como médico do trabalho, mas desde 2013 exerce o cargo em comissão de diretor do Centro de Saúde. No entanto, ele também tem um vínculo efetivo como médico com a Prefeitura de Goiânia, que foi cedido para o TJ.
TJ afirma que ainda não foi comunicado
Por meio de nota, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) relatou que, até o momento, "não foi comunicado sobre o assunto e, diante disso, não irá se manifestar".
A reportagem questionou sobre a posição que o suspeito ocupa no Tribunal, mas na nota a informação era de que os dados do servidor "estão disponíveis no Portal da Transparência".
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) também foi procurado. Quando questionado se o médico Ricardo Paes Sandre já foi denunciado alguma vez ao Cremego, o órgão disse que não pode informar. "É uma exigência legal manter o sigilo". A reportagem tentou contato com o médico, que não retomou o telefonema até o fechamento desta edição.
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DIÁRIO DA MANHÃ
As 10 maiores fraudes da indústria farmacêutica
Conheça dez casos em que as fabricantes de medicamentos foram condenadas por fraude – não teve remédio, tiveram que pagar
* Glaxo Smith Kline
Em 2012, a farmacêutica foi multada17 em US$ 3 bilhões, acusada de pagar comissão aos médicos para que receitassem seus remédios, promover medicamentos de forma ilegal, prestar informações falsas e omitir efeitos colaterais graves de uma droga usada para tratar diabetes.
* Pfizer
Em 2009, a companhia concordou em pagar US$ 2,3 bilhões por promover medicamentos para usos não aprovados pelo FDA, incluindo doses e prescrições vetadas pela agência americana por falta de comprovação de que eram seguras. Em outro caso, envolvendo uma subsidiária da companhia, a multa foi de US$ 15 milhões por promoção ilegal de um hormônio do crescimento, para tratar distúrbios do crescimento em crianças e doenças que causam deficiência na produção hormonal em adultos. A empresa fazia ações para divulgá-lo como seguro e eficaz em tratamentos anti-idade, para melhorar a aparência e a performance atlética. Em 2012, o Conselho Federal de Medicina brasileiro proibiu médicos de usarem o hormônio como recurso antienvelhecimento, sob pena de terem o registro cassado. A alegação é que, além de não haver evidências científicas de que a droga funcione nesses casos, ela pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes e tumores.
* Johnson & Johnson
Fez um acordo de US$ 2,2 bilhões em 2013 para encerrar processos por práticas ilegais de promoção de medicamentos e pagamento a profissionais da saúde para que receitassem remédios da empresa nos EUA.
* Abbott
Em 2012, foi considerada culpada21 de promover ilegalmente o remédio Depakote para usos não autorizados pelo FDA e teve de pagar US$ 1,5 bilhão. Duas das várias alegações foram de que, mesmo depois de ter sido forçada a parar com os testes da droga em pacientes com demência, por causa de vários efeitos colaterais em doentes mais velhos, a farmacêutica continuou divulgando o medicamento como eficaz e seguro para idosos. Também promoveu o uso contra esquizofrenia apesar de dois estudos mostrarem que não havia benefícios nesse tipo de tratamento.
* Eli Lilly
Em 2009, a Eli Lilly aceitou22 pagar uma multa de US$ 1,4 bilhão por propaganda ilegal do antipsicótico Zyprexa, por recomendá-lo para idosos com demência.
* Merck
Assinou acordo em 2008 envolvendo pagamento de US$ 650 milhões para encerrar processos em que era acusada, entre outras alegações, de usar vários métodos diferentes para convencer médicos a receitarem as drogas – como pagamento ilegal de remuneração pela participação em treinamentos.
* Purdue
Em 2007, a farmacêutica e três executivos da empresa, incluindo o presidente, aceitaram pagar multa de US$ 600 milhões pela divulgação de informações enganosas sobre o analgésico Oxycontin, nome comercial da oxicodona, remédio da classe da morfina usado para controlar dores severas. A companhia divulgava que a substância tinha menor risco de abuso e dependência em comparação com outros narcóticos, quando, na verdade, era tão poderosa quanto a heroína. Parte da multa serviu para encerrar processos movidos por pacientes que ficaram viciados na droga e familiares de vítimas de overdose. O ator Heath Ledger morreu em 2008 depois de combinar oxicodona com outros remédios (veja outros famosos que morreram por mau uso de medicamentos ).
* AstraZeneca
Concordou em pagar multa de US$ 520 milhões para encerrar a investigação sobre a promoção do remédio Seroquel, para esquizofrenia e transtorno bipolar, como seguro e eficaz para usos não comprovados. A lista incluía ansiedade, stress pós-traumático, depressão, transtornos de humor, insônia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), mal de Alzheimer e demência.
* Bristol-Myers Squibb
Foi considerada culpada por inflar preços de um remédio para combater efeitos colaterais de tratamentos contra câncer, pagar remuneração ilegal a médicos para que receitassem seus remédios e promover, sem comprovação de segurança e eficácia, o antipsicótico Abilify em idosos com demência e crianças. Fazia parte da estratégia divulgar a droga especificamente entre pediatras e cuidadores de pacientes mais velhos. Teve de pagar US$ 515 milhões.
* Novartis
Fez um acordo de US$ 422 milhões em 2010 para encerrar processos que a acusavam de pagar comissão a médicos e farmacêuticos e promover o uso não aprovado de vários medicamentos nos EUA.
* Warner-Lambert
Essa divisão da Pfizer se comprometeu em 2004 a pagar US$ 420 milhões para terminar processos civis e criminais sobre promoção de medicamentos e omissão de efeitos colaterais severos, principalmente em relação ao remédio.
(Este conteúdo foi originalmente publicado no livro Tarja Preta, da jornalista Marcia Kedouk)
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Ministério da Saúde suspende recursos para o Samu de Goiânia
A portaria com a determinação para qualificação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu de Goiânia, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem. Os recursos fazem parte da Política Nacional de Saúde, que é desenvolvida pelo ministério, e contempla todos os Estados e municípios brasileiros. Por meio dela são definidas estratégias e metas que devem ser cumpridas pelos governos estaduais e municipais para que recebam a verba de atendimento à população. Para a vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereadora Priscilla Tejota (PSD), a decisão do ministério mostra mais uma vez a incapacidade da gestão municipal em gerenciar a Saúde, punindo a todos os goianienses com um péssimo serviço. Segundo a vereadora, o fato evidencia o caos pelo qual passam os serviços de saúde em Goiânia. "É mais uma mostra da incompetência da secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué. Sugiro que seja feita a demissão imediata da secretária que não consegue garantir recursos para a saúde pública da nossa capital. Pelo contrário, sua falta de trabalho está fazendo com que percamos verbas". Priscila lembra que, na sua visita à Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, no dia 7 do mês passado, o prefeito Iris Rezende garantiu que se encontrasse algum erro da secretária avaliaria se ela continuaria no cargo. "A divulgação deste documento pelo ministério só confirma a incompetência de sua gestão. Esses recursos são monitorados por técnicos do ministério que avaliam se os serviços prestados pelas cidades estão sendo bem desenvolvidos. Se a política está sendo bem empregada, a União incrementa o valor dos recursos. Caso contrário, suspende o envio, como ocorreu com Goiânia. Em março, técnicos do governofederal avaliaram que as bases do Samu estavam sucateadas e veículos em péssimo estado. A equipe monitorou todas as bases que estão dentro do município, que hoje são 13 unidades de suporte básico e quatro de suporte avançado.
Com a publicação da portaria, Goiânia será punida com a suspensão de R$ 250 mil por mês, que eram enviados para os serviços de urgência e emergência pré-hospitalar móvel. A portaria já está em vigor e o serviço ficará suspenso seja regularizado para atender adequadamente.
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O HOJE
Goiânia ganha primeiro centro especializado em diabetes
A unidade oferecerá vários serviços, que vai desde o atendimento ambulatorial aos procedimentos de alta complexidade, como a cirurgia metabólica
O primeiro centro médico especializado em diabetes de Goiás será lançado nesta quinta-feira (10) em Goiânia. A unidade oferecerá vários serviços, que vai desde o atendimento ambulatorial aos procedimentos de alta complexidade, como a cirurgia metabólica. A expectativa é que a o centro clínico funcione em um espaço no Parque Lago das Rosas, enquanto os procedimentos cirúrgicos sejam realizados no Hospital Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG).
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8% entre 2006 e 2016. Em Goiás, no ano de 2015, 1.696 pessoas morreram em decorrência de complicações do problema. Em 2016, 7.241 pacientes foram internados e R$ 3 milhões gastos com tratamento na rede de Saúde. Com isso, é importante que o portador da doença fique atento especialmente com a alimentação, para evitar picos de açúcar no sangue (hiperglicemia), o que pode causar complicações à saúde.
A empregada doméstica Margareth Conceição da Silva, de 42 anos, é uma das portadoras da doença e conta que não cuidava da própria saúde até sofrer com visão embaçada, cansaço e vontade excessiva de ir ao banheiro para urinar. Foi preciso parar de trabalhar por um tempo para começar a fazer tratamento e perder peso. “Nunca fui de fazer exercício físico. Costumava ingerir comida forte, fora de hora. Foi assim até passar mal e ter de ir para o hospital. Eu tive começo de infarto também. Depois disso, passei a preocupar mais com o meu bem estar”, afirma.
Ela é uma das pessoas que poderá receber em breve atendimento no novo centro especializado de diabetes. Margareth diz que tem esperança de retomar sua antiga rotina. “Chega uma hora que não tem jeito, é procurar ajuda. Pretendo melhorar minha saúde. Quero viver uns tempos ainda”, diz.
A CAPD, idealizado pelo vereador Jorge Kajuru (PRP), será gerido em parceria com o governo estadual, com custeio adquirido por meio de emendas parlamentares com o deputado estadual Lincoln Tejota (Pros), do deputado federal Daniel Vilela (MDB) e do ministro (e deputado federal licenciado) Alexandre Baldy (PP). No evento de quinta-feira, o governador José Eliton (PSDB) assinará a ordem de serviço para a conclusão do centro, além de autorizar novas cirurgias. (Márcio Souza é integrante do programa de estágio do jornal O Hoje, sob supervisão de Naiara Gonçalves)
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CORREIO BRAZILIENSE
Conselho de Administração derruba diretor executivo da Geap
POR ANTONIO TEMÓTEO
Em decisão monocrática, o presidente-substituto do conselho de administração da Geap Saúde, Manoel Messias Boaventura de Novais, encaminhou ontem ofício à gerência de Gestão de Pessoas determinando a demissão do diretor executivo da Geap Saúde, Roberto Sergio Fontenele Candido.
Segundo Boaventura, a postura demonstrada por Fontenele não condiz com a política de governança da Geap. Ele ainda detalhou que o executivo não apresentou resposta plausível de retratação aos profissionais parceiros do plano de saúde, conforme solicitado pelo conselho, conforme estava alinhado com o colegiado.
Para piorar a situação, em ficha de avaliação preenchida, Boaventura classificou como “abaixo do esperado” o desempenho de Fontenele na maioria dos sete componentes analisados. O documento foi assinado de próprio punho pelo presidente do conselho de administração da Geap em 8 de maio.
Menos de 45 dias após assumir o posto, Fontenele deixa o cargo após ser gravado em uma reunião com parte da equipe em que afirma de médicos e hospitais roubam os planos de saúde. As declarações reveladas com exclusividade pelo Blog tornaram insustentáveis a permanência do executivo a frente do plano de saúde dos servidores públicos.
Apesar disso, quem conhece de perto a Geap afirmou que o processo de demissão é nulo, já que o conselho de administração não se reuniu e, por meio de uma resolução, definiu o afastamento do executivo. Tamanha é a confusão que Fontenele se recusou a assinar a Recisão Antecipada de Contrato de Experiência em 8 de maio.
A rescisão foi assinada pelo coordenador de Obrigações Trabalhistas da Geap, Daniel Leonardo da Rocha Mendes, e outras duas testemunhas. Vale lembrar que a Geap é um reduto do Partido Progressista (PP) e sofre forte influência da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), que detém assentos no conselho de administração da operadora.
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JORNAL OPÇÃO
Relatório final da CEI da Saúde vai pedir afastamento de Fátima Mrué
Por Larissa Quixabeira
Responsabilização do prefeito Iris Rezende pela omissão dos fatos também será analisada pela comissão
O vereador Elias Vaz (PSB), relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde da Câmara Municipal de Goiânia, adiantou nesta quinta-feira (10/5) que uma das sugestões do relatório final será pelo afastamento da secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué.
A expectativa é de que o parecer seja apresentado na próxima segunda-feira (14/5) e votado na segunda-feira seguinte (21). A declaração vem um dia após o Ministério da Saúde ter suspendido recursos para o Samu de Goiânia por irregularidades.
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“Essa medida é mais uma demonstração da péssima gestão. O prefeito insiste em manter essa secretária. Isso é um absurdo. Essa gestão está afundando a Saúde em Goiânia”, declarou ao Jornal Opção.
Segundo o relator, a responsabilização do prefeito Iris Rezende pela omissão diante dos fatos será estudada.
A vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB), integrante da Comissão, também criticou a atual gestão. “Novamente vemos um episódio de irresponsabilidade da prefeitura em não acreditar nos avisos feitos. A secretária [de Saúde] desconsiderou a informação, esgotaram os prazos, sendo omissa”, disse.
Em resposta à reportagem, a SMS disse que “a atual administração trabalha para corrigir as pendências e se adequar aos critérios do Ministério da Saúde para receber o recurso novamente”, diz a nota.
Corte
Os recursos que foram suspendidos são monitorados por técnicos do Ministério da Saúde que avaliam se os serviços prestados pelas cidades estão sendo bem desenvolvidos. Se a política está sendo bem empregada, a União incrementa o valor dos recursos. Caso contrário, ela suspende o envio. Foi o que ocorreu com Goiânia. Em março, técnicos do governo federal avaliaram que as bases do Samu estavam sucateadas e veículos em péssimo estado.
A equipe monitorou todas as bases que estão dentro do município, que hoje são 13 unidades de suporte básico e quatro unidades de suporte avançado. Com a publicação da portaria, Goiânia será punida com a suspensão de R$ 250 mil por mês, que eram enviados para os serviços de urgência e emergência pré-hospitalar móvel.
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Após plano de saúde negar, paciente ganha na Justiça direito a tratamento de alto custo
Por Matheus Monteiro
Após a Sul América Companhia de Seguros Saúde S.A. negar, uma paciente ganhou na Justiça o direito a um medicamento de alto custo para tratamento de esclerose múltipla.
A decisão liminar que garantiu o fornecimento do medicamento, cujo custo é cerca de R$ 400 mil, foi expedida em caráter de urgência pela 10ª Vara Cível de Brasília. A recomendação médica acusava a possibilidade de a paciente ficar gravemente incapacitada e dependente caso houvesse demora na administração do tratamento de imunoterapia.
A seguradora negou o pedido da cliente sob o argumento de que o medicamento indicado pelo médico não consta no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora de planos de saúde do Brasil. No entanto, no entendimento da Justiça não há razões para a justificativa, já que este é o único tratamento que oferecerá resultado efetivo para a paciente.
O advogado de defesa Felipe Magalhães Bambirra destacou que o posicionamento da companhia de seguros colocou sua vida em risco, além de causar imenso sofrimento e dano moral. “Com a decisão liminar, ela já fez o tratamento e está bem, em casa”, assegura.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação