Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING 17/01/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
UTIs
Após ameaça, governo e hospitais discutem valores

Patrícia Drummond

Representantes da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) estiveram ontem com o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, para cobrar reajuste no repasse feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais credenciados associados à entidade. Esse valor está, atualmente, em R$ 495 por leito utilizado. O presidente da associação, Haikal Helou, lembra que o Estado paga em torno de R$ 1,8 mil por leito de UTI usado nos hospitais públicos gerenciados por organizações sociais (OS) e diz que a adequação dos valores seria uma questão de justiça. Na pauta também foi discutido o problema da falta de leitos de UTI no Estado.
Para Helou, houve um avanço “considerável” no debate, com a disposição da secretaria de estudar caminhos para complementar o atual valor pago. “Apresentamos hoje (ontem), conforme pedido do próprio governador Marconi Perillo, no fim do ano passado, a proposta de uma contrapartida do Estado e do Município para complementar esse valor e, com isso, manter a oferta de vagas”, explica.
DOIS LEITOS POR DIA
Os hospitais particulares de alta complexidade já haviam ameaçado descredenciar, cada um, dois leitos de UTI por dia até que o atual repasse público financeiro se tornasse viável para eles, conforme lembrou o próprio Helou. Hoje, o discurso é diferente. “Na reunião de hoje (ontem), para a qual fomos chamados pelo secretário, sentimos que houve avanço nesse sentido e não falaremos mais em descredenciamento até que obtenhamos um retorno a respeito.” Essa medida resultaria em um déficit de aproximadamente 30 leitos por dia.
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Saúde
Planos devem mudar contrato para médico cobrar adicional por parto

Agência Brasil
Para que os médicos possam cobrar um valor adicional pelo parto, operadoras de plano de saúde deverão mudar os contratos com os obstetras. É o que determina parecer divulgado hoje (16) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A ANS entende que as operadoras de plano de saúde devem reformular os contratos com os médicos deixando claro o serviço para qual o profissional está contratado, pré-natal ou pré-natal e parto, e devem deixar essas informações bem claras para as beneficiárias.
A agência alega que as beneficiárias de planos de saúde têm direito a todos os procedimentos da segmentação obstétrica descritos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que determina a cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados, sem nenhum gasto além do previsto no contrato.
Em novembro de 2012, o Conselho Federal de Medicina emitiu parecer no qual considera ético o médico obstetra cobrar pelo acompanhamento do trabalho de parto de pacientes que são beneficiárias de planos de saúde. O conselho alega que os profissionais conveniados recebem apenas pelas consultas e pelo procedimento do parto, e não pelo acompanhamento de parto. Para o conselho, caso a paciente não queira pagar esse valor, ela pode fazer seu parto com um médico plantonista.
O conselho prevê que o acompanhamento do parto pode ser fechado entre médico e paciente na primeira consulta, na qual o profissional deve mostrar à paciente que o plano de saúde assegura a cobertura obstétrica, mas não lhe dá o direito de fazer o parto com o mesmo obstetra que fez o pré-natal.
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Saúde
Levantamento confirma epidemia de dengue em Goiânia

Município registrou 3.490 casos da doença nas duas primeiras semanas do ano. Maioria é do tipo 4
Camila Blumenschein

Goiânia vive epidemia de dengue. A constatação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) após realização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) e do registro do número de casos da doença nas duas primeiras semanas deste ano. A capital apresentou índice de infestação de 3,7%, o que significa que a cada 100 imóveis visitados, 3,7 apresentaram criadouros com foco. O índice de infestação preconizado pelo Ministério da Saúde deve ser menor ou igual a 1%.
Foram registrados na capital1.545 casos de dengue na primeira semana de janeiro e mais 1.945 na segunda. Os exames para identificação do tipo de vírus circulante mostram que 71% das amostras coletadas são do tipo 4 e 29% do tipo 1. Para a realização do Liraa, foram visitados 25 mil imóveis em Goiânia. Alguns bairros apresentaram altos índices, como é o caso do Recanto das Minas Gerais e Parque Atheneu, na Região Leste, com 4,64%, e os bairros Caravelas e Setor Sudoeste, na região Sudoeste, que tiveram índice de 4,21%.
Conforme a diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, a principal causa para o surgimento da epidemia de dengue em Goiânia agora é a introdução do novo vírus da doença, o tipo 4. “Com o novo vírus, aumenta a quantidade de pessoas susceptíveis, ou seja, como o vírus é novo, as pessoas ainda não estão imunes a ele”, destaca. Quando um indivíduo contrai determinado tipo de vírus da dengue ele se torna imune àquele tipo que contraiu.
Flúvia Amorim também destaca que foi verificado um aumento significativo de criadouros provenientes de lixo descartado inadequadamente nos quintais dos domicílios. “Isso mostra a importância da participação da população no controle do mosquito da dengue. Cada cidadão precisa ter a consciência de que também é responsável pelo combate, fazendo a prevenção, cuidando do quintal da sua casa”, alerta Flúvia.
A SMS, através da Vigilância Epidemiológica, faz um acompanhamento semanal do número de casos notificados de dengue, dos tipos de vírus circulantes e dos casos graves. Diante das constatações é traçado um plano que visa a preparação dos serviços, compra de insumos, medicamentos, mudança de fluxo de atendimento, controle do mosquito em áreas prioritárias, vigilância de casos graves em tempo real, dentre outras. As ações são desencadeadas de acordo com a fase epidemiológica encontrada.
AGENTES
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, 71 agentes de endemias – que realizam as visitas domiciliares – que realizaram concurso público já tomaram posse e começam a trabalhar na próxima segunda feira. O município possui hoje 439 agentes, sendo que o número desses profissionais preconizado pelo Ministério da Saúde é 616. “Ainda estamos com um déficit de 106, mas isso será normalizado pois já chamamos outros 230 que passaram no concurso e ainda estão realizando os trâmites legais para chamamento e posse”, diz.
O Município de Goiânia tem enfrentado epidemias de dengue desde 1994, com aumento significativo a partir de 2001. O ano com maior número de casos já registrado em foi 2010, com

Doença pode virar pandemia, alerta OMS
A dengue é a única doença tropical desatendida (ETD, na sigla em espanhol) que tem risco de se tornar uma epidemia mundial, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o segundo que a entidade realiza para determinar o estado deste tipo de doença pelo mundo.
De acordo com informações da Agência EFE, a dengue foi a única ETD que se expandiu na última década. Nos últimos 50 anos, sua incidência cresceu 3.000%.
O relatório lembra que em 2010 foi relatado o primeiro caso de dengue na Europa, fazendo que com a doença estivesse presente em todas as regiões do mundo. Em 2012, a dengue foi a doença viral transmitida por um mosquito que mais se expandiu, tornando-a de fato uma “ameaça global”.
“A doença está presente em 150 países e não há uma região no mundo onde não esteja presente; se não for controlada corretamente, pode se transformar em uma verdadeira pandemia”, afirmou em entrevista coletiva, publicada pela Agência EFE, o especialista da OMS Raman Velaywdhan.
Ainda segundo a Agência EFE, a Organização Mundial da Saúde sugere uma série de medidas multidisciplinares para enfrentar a expansão da dengue: investimento em diagnósticos e controle de casos, em pesquisas, na implementação futura de possíveis vacinas e em vigilância integrada e resposta aos focos.
CEM PAÍSES
A OMS considera que a dengue seja endêmica em cem países, sendo que a última epidemia da doença na América Latina ocorreu em 2010. Por ano, até 100 milhões de pessoas contraem dengue e até 22 mil morrem.
Entre outras doenças do grupo das ETD consideradas mais graves estão a elefantíase e a doença do sono, esta última também transmitida pela picada de um mosquito.
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Rede Pública
Seis médicos começam hoje a trabalhar em Cais e Ciams

(C.B)
Seis novos médicos começam a trabalhar hoje em unidades da rede municipal, os Centros de Assistência Integral à Saúde (Cais) e Integrados de Assistência Médico-Sanitária (Ciams). Os profissionais, que são clínicos-gerais e pediatras, fazem parte de um grupo de 20 médicos que foram chamados pela Secretaria Municipal de Saúde (SES) para trabalhar por meio de contrato temporário para cobrir o déficit enfrentado pela rede.
Os outros 14 médicos, conforme o diretor de atenção à saúde da SMS, Sandro Rodrigues, já foram chamados mas não começam hoje porque ainda precisam passar pelo processo de realização de contrato. “Esses 20 profissionais são suficientes para suprir a nossa necessidade agora nas unidades de saúde. Esse quadro pode mudar, principalmente por causa do grande número de casos de dengue, mas para o que temos programado hoje teremos condições de cobrir”, destaca.
De acordo com Sandro Rodrigues, a SMS já realizou o chamamento de 100 médicos que foram aprovados em concurso realizado em junho do ano passado. “Desses 100, só apareceram para a entrega de documentação 57. Esses médicos também vão começar a trabalhar mas ainda precisam passar pelo processo de contratação”, diz.
Foi o processo burocrático para que esses médicos aprovados no concurso tomem posse – o que leva algum tempo – que fez com que a SMS tomasse a iniciativa de contratar os outros 20 profissionais por meio de contrato temporário. “Foi preciso tomar uma medida de emergência, mas esses 57 médicos também vão começar a trabalhar, o que pode acontecer entre o final deste mês e o início de fevereiro”, afirma.
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Cartas dos leitores
Saúde pública

A propósito da crise que vem assolando o povo brasileiro na área da saúde pública, principalmente o povo goiano, li terça-feira a reportagem sobre o cidadão que foi ao Ministério Público fazer denúncia de omissão de socorro. Como o reclamente é comerciante, com condições de ter um carrão como o que estava usando, por que não contratar um plano de saúde ou pagar uma consulta particular?
Agora falar que a única solução foi voltar para casa e ficar a mercê da sorte, tenha dó. Se fosse um pobre coitado sem condições, tudo bem eu até entenderia, mas trata-se de um empresário. Não sou contra a denúncia, mas o que surpreende a todos é um cidadão que tem condições, bem vestido, com carrão, falar que depende da saúde pública.
SUELY MAGALHÃES BARBOSA – Goiânia – GO

■ A edição de terça-feira deste jornal, publicou a carta do meu amigo e, com muita honra, colega de turma da Faculdade de Medicina da UFG, dr. José Vilmar Tavares, cidadão que dignifica nossa profissão, sobre a problemática da saúde em Goiânia. José Vilmar sempre demonstrou a clareza de suas opiniões e de forma destemida a sua posição diante de determinadas situações.
Com facilidade, faz ponderações a respeito dos contratos precários, “origem de todos os males que tornam nossa profissão ignóbil aos olhos de muitos. Ou aceitamos essas condições e nos calemos ou nos manifestemos de forma veemente”.
Também fala do Ministério Público, “tão expedito quando se trata de punição a médicos, mas negligente em outras ações merecedoras de sua atenção”. Repito as colocações do colega porque foram extremamente oportunas e destemidas. José Vilmar usou palavras que muitos de nós gostaríamos de termo-nos adiantado e tê-las dito primeiro. Pelo menos foi o sentimento que tive.
LUIZ AUGUSTO CHEIN – Setor Oeste – Goiânia

■ Amigos médicos, vamos acordar deste sono profundo e começar a mostrar também o nosso valor. Todos os dias, os meios de comunicação mostram reportagens desprestigiando a nossa profissão. Agora, nos tornamos os vilões da vez. Será que temos culpa de tudo o que há de errado com a saúde pública?
Só se fala em negligência, falta a plantões, esquemas de folha de ponto, erros médicos; nunca vi matérias falando sobre a baixa remuneração (ok, para médico isso não é desculpa, e só pedir as contas mesmo), as péssimas condições de trabalho relacionados à infraestrutura (consultórios, alojamentos, alimentação, segurança), falta de aparelhagem, medicamentos e principalmente daquelas boas ações de quem trabalha arduamente salvando vidas, ou isso não acontece mais?
Será que a saúde publica só vive de desgraças? Visto que em todas as profissões existem maus profissionais, ultimamente a mídia busca sempre o foco do médico como exemplo, formando uma ideia generalizada da profissão se esquecendo que isso não é a regra, mas exceção.
ALEXANDRE CLEMENTE DE FREITAS – Uruaçu – GO

Ipasgo
Ultimamente, tem sido muito criticado o atendimento hospitalar e atendimento pelo Ipasgo, mas quero registrar o meu contentamento e o meu testemunho pelo excelente atendimento recebido.
Fiquei internado na UTI do Coração do Hospital Anis Rassi e fui tratado com excelência, por uma equipe competente e atenciosa. Em todos os momentos me senti seguro e o tratamento que recebi foi fundamental para a minha recuperação.
EURO MESSIAS – Aparecida de Goiânia – GO

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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
Faleiros recebe representantes de hospitais privados

O secretário de Estado da Saúde de Goiás Antonio Faleiros Filho recebeu na manhã desta quarta-feira, 16, representantes da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O presidente da entidade, Haikal Helou pleiteou o aumento do valor pago pelos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  Também participaram da reunião o secretário municipal de saúde de Goiânia, Fernando Machado, em companhia da regulação municipal.

Segundo Helou os hospitais privados credenciados pelo SUS recebem R$ 495 pela diária de leito UTI. Faleiros lembrou que este valor é estipulado pelo Ministério da Saúde. “O governo federal deveria fazer a atualização destes valores, concordamos que é realmente baixo. Embora a responsabilidade não seja do Estado, vamos tentar resolver a questão. O próprio governador Marconi Perillo pediu meu empenho”, pontua.

Outro ponto abordado pela equipe de regulação do município de Goiânia é a recusa de recebimento de pacientes graves por parte da rede privada. “Mais do que acertar o valor pago, temos também de ter garantido o acesso integral dos pacientes nestes hospitais”, afirmou Machado. O secretário Faleiros completou dizendo que os casos complexos acabam por desaguar apenas na rede pública estadual.

Ficou agendado, para a próxima semana, reunião entre Estado, município de Goiânia e Ahpaceg.

Números
Em dois anos a SES abriu 121 novos leitos de UTI no Estado. Sendo somente no ano passado, 10 leitos em Rio Verde, 06 em Jataí, 16 Nerópolis, 09 Itumbiara, 16 Goiás, 10 Anápolis, 14 Hugo.
751 é o número total de leitos de UTI cadastrados pelo SUS no Estado.
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SAÚDE BUSINESS WEB
ANS determina que planos de saúde mudem contrato para médico cobrar adicional por parto

Para que os médicos possam cobrar um valor adicional pelo parto, operadoras de plano de saúde deverão mudar os contratos com os obstetras. É o que determina parecer divulgado nesta quarta-feira (16) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A ANS entende que as operadoras de plano de saúde devem reformular os contratos com os médicos deixando claro o serviço para qual o profissional está contratado,  pré-natal ou pré-natal e parto, e devem deixar essas informações bem claras para as beneficiárias.
A agência alega que as beneficiárias de planos de saúde têm direito a todos os procedimentos da segmentação obstétrica descritos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que determina a cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados, sem nenhum gasto além do previsto no contrato.
Em novembro de 2012, o Conselho Federal de Medicina emitiu parecer no qual considera ético o médico obstetra cobrar pelo acompanhamento do trabalho de parto de pacientes que são beneficiárias de planos de saúde. O conselho alega que os profissionais conveniados recebem apenas pelas consultas e pelo procedimento do parto, e não pelo acompanhamento de parto. Para o conselho, caso a paciente não queira pagar esse valor, ela pode fazer seu parto com um médico plantonista.
O conselho prevê que o acompanhamento do parto pode ser fechado entre médico e paciente na primeira consulta, na qual o profissional deve mostrar à paciente que o plano de saúde assegura a cobertura obstétrica, mas não lhe dá o direito de fazer o parto com o mesmo obstetra que fez o pré-natal.
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Unimed BH implanta e-learning e capacita mais de 8 mil talentos

É certo que capacitar e desenvolver talentos é uma das chaves que abre a porta para o crescimento. No mundo corporativo, a educação à distância online foi a solução encontrada pela Unimed-BH, que acredita em um ambiente de aprendizagem inovador e ajustado às realidades específicas da cooperativa.
Após a gestão de recursos humanos ter passado por grandes transformações nos últimos anos, em função da necessidade de incrementar sua capacidade competitiva para enfrentar a concorrência, a operadora optou por seguir a tendência promovida pelo avanço da tecnologia e que favorece a difusão do conhecimento, da cultura e dos valores da companhia de maneira rápida, prática e lúdica, segundo o diretor-presidente da Unimed-BH, Helton Freitas.
“Nossa motivação para criar o sistema e-learning parte da necessidade de as empresas incrementarem sua capacidade competitiva. Consideramos que um dos caminhos para a organização obter esse crescimento é capacitar e desenvolver seus profissionais, seus talentos. Neste sentido, a educação à distância tem sido muito interessante, pois permite uma maior autonomia e flexibilidade aos colaboradores, disponibilizando treinamentos que podem ser acessados a qualquer hora e em qualquer lugar”, considera.
A iniciativa de implantar a ferramenta de estudo tem grande aderência tanto na operadora quanto nos serviços próprios da cooperativa. Para isso, a Unimed-BH contou com um profissional especialista em educação à distância exclusivamente para o projeto, além de ter tido apoio de uma consultoria durante a fase inicial.
De acordo com o executivo, são promovidas ações de ensino-aprendizagem (treinamento) na modalidade de ensino à distância, por meio de cursos virtuais, semipresenciais, chamados de blended learning, e cursos presenciais com atividades complementares fora de sala de aula, disponibilizados no sistema.
“Em 2011, 3.878 pessoas foram capacitadas por meio do sistema de aprendizado online, sendo 4.973 na operadora e 2.783 nos serviços próprios. Até o fim de outubro de 2012, esse número já era de 8.065. A média de capacitações é de 806 pessoas por mês”, destaca. A Unimed-BH implantou o e-learning em julho do ano passado para a cooperativa e três meses depois para os serviços próprios.
Para Freitas, o resultado foi muito positivo, com a adesão de 86,8% dos colaboradores da operadora nos primeiros 10 dias úteis de lançamento do sistema. Outros benefícios percebidos foram o aumento da qualificação da mão de obra e o aprimoramento do processo de capacitação.
Neste ano, foram ofertados 55 cursos. Na operadora, foram focados os temas voltados para manutenção da certificação ISO 9001. Já nos serviços próprios, houve foco nos treinamentos do percurso formativo básico, como Higienização das Mãos, Condutas de Enfermagem no Tratamento de Feridas, Suporte Básico de Vida, Segurança e Saúde – NR32.
Porém, promover uma análise pedagógica das soluções de mercado foi um desafio para verificação de qual delas se adequaria aos objetivos da Unimed-BH, além de promover uma boa relação custo x benefício. “Escolhido o sistema, foram promovidas as customizações para adaptá-lo à identidade visual da cooperativa. Foi feita, ainda, uma campanha de comunicação para motivar nossos colaboradores a utilizarem a ferramenta”, conta.
PDL em foco
O e-learning é apenas um dos programas de desenvolvimento de lideranças da Unimed-BH, que também conta com ferramentas de complemento e reforço dos treinamentos presenciais.
“O Programa de Desenvolvimento das Lideranças [PDL] é estruturado como blended learning. Este ano foi desenvolvido o módulo online Selecionando Profissionais de Talento, que tem os coordenadores como público-alvo. Está em desenvolvimento, também, o Manual de Gestão de Pessoas, que é uma ferramenta para auxiliar as lideranças em todos os subprocessos de gestão de pessoas”, diz Freitas.
O objetivo, segundo o executivo, é inserir no PDL cada vez mais conteúdos alinhados à estratégia do negócio, com foco em desenvolver lideranças para os desafios de 2013.
“Há, ainda, os cursos voltados para o autodesenvolvimento, como Administração do Tempo, Técnicas de Apresentação, Novo Acordo Ortográfico, além daqueles em atendimento de demandas específicas, como Autocom (Sistema da Área Comercial), Produtos e Serviços Unimed-BH, Brigada de Incêndio e Curtas da Semana SIPAT 2012”, completa.Além disso, a cooperativa lançou a Biblioteca Online, com mais de 90 documentos para o público interno, com temas específicos da Unimed-BH. Em 2012 foram realizados 3.875 acessos à biblioteca.
Próximos passos
De acordo com Freitas, os próximos passos são:melhorar a adesão aos treinamentos, com o incentivo das lideranças e a criação de uma campanha recorrente para reforçar a cultura de treinamento online; implementar novas customizações no sistema, que permitirão a utilização de recursos de aprendizagem alinhados à Web 2.0, navegação mais amigável e projeção do sistema de aprendizado online no mercado, com uma visita guiada às unidades em simulação 3D e notícias sobre ensino-aprendizagem da cooperativa para o mercado;a criação de um ambiente customizado e exclusivo para os médicos cooperados  e corpo clínico, que fará parte da Universidade Corporativa.
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Custos com a saúde dos funcionários cresceu 155% entre 2003 e 2011, diz pesquisa

Pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos Mercer Marsh, com 342 companhias brasileiras, aponta que os custos com a saúde dos funcionários teve um crescimento de 155%, entre 2003 e 2011 – no mesmo período, a inflação foi de 87%. De acordo com o estudo, as internações de funcionários têm peso expressivo nos gastos das empresas.
Para conter esse custo, muitas apostam em ações preventivas, como palestras de gestão de saúde e a oferta de subsídio para a compra de remédios, os chamados Programas de Benefício em Medicamentos (PBM).
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (PBMA), com o subsídio, aumentam as chances de os funcionários tomarem os remédios corretamente e de evitarem recaídas ou problemas futuros mais sérios. Hoje, mais de dois milhões de pessoas já recebem esse benefício, de acordo com a associação. Petrobras, Unilever, Nestlé, Oi e IBM estão entre as empresas que já aderiram ao PBM.
O subsídio oferecido pelas empresas pode chegar a até 100% do valor dos remédios. Mas, de acordo com a associação, as empresas brasileiras oferecem, em média, 50% do valor. No Brasil, cerca de 80% das empresas descontam o benefício do holerite dos empregados. Porém, é crescente o número de empresas que coparticipam do custeio das receitas médicas, aderindo nesses casos a formas mais modernas de gestão e controles possibilitados pelos PBMs.
A expectativa da PBMA é a de que, até 2017, o número de empregados beneficiados com o subsídio de medicamentos chegue a 20 milhões no Brasil.
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Sistema de rastreamento de remédios ainda não funciona

Sancionada há quatro anos, a lei que determina o rastreamento dos medicamentos ainda não está funcionando na prática. A Lei 11.903, de 14 de janeiro de 2009, prevê que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) implante o Sistema Federal de Controle de Medicamento (SNCM), para que todos os remédios produzidos no país possam ser rastreados da fábrica até chegar ao consumidor. Foi estabelecido prazo de três anos, após a sanção, para total implantação do sistema.
Segundo a lei, cada embalagem de remédio deverá ter uma identificação exclusiva, um número individual. A identificação servirá para o controle na produção, venda, dispensação e prescrição médica, odontológica e veterinária. O objetivo é evitar sonegação fiscal, falsificação e roubo de cargas.
Segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), não houve avanços sobre o tema. A entidade destaca que a rastreabilidade dos medicamentos será uma “sentença de morte” para a sonegação, a falsificação, o desvio, o roubo e demais fraudes cometidas na área. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 30% dos remédios usados em países da América Latina, no Sudeste da Ásia e na África são falsificados.
A Anvisa informou ter proposto, em 2011, um selo de segurança, que seria fabricado pela Casa da Moeda, e usado nas caixas de remédio. Na ocasião, porém, a indústria de medicamentos alegou que o selo aumentaria os custos de produção, e a ideia foi abandonada, de acordo com a agência reguladora. Em dezembro de 2011, a agência aprovou diretriz para uso da tecnologia chamada Datamatrix no rastreamento, espécie de código de barras bidimensional, sem prazo para ser implantada.
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JORNAL OPÇÃO
Aumento na tabela de preços de UTI é tema de reunião com Faleiros

De acordo com presidente da Ahpaceg, os hospitais privados credenciados recebem R$ 495 pela diária do leito
Janaína Martins
O aumento na tabela de preço das diárias de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) foi o tema da reunião entre o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, e representantes da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Na próxima semana, o Estado, o município e a associação vão se reunir novamente.
O presidente da entidade, Haikal Helou, pleiteou o aumento do valor pago pelos leitos de UTI credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, os hospitais privados credenciados recebem R$ 495 pela diária do leito. Faleiros ressaltou que esse valor é estipulado pelo Ministério da Saúde. “O governo federal deveria fazer a atualização destes valores, concordamos que é realmente baixo. Embora a responsabilidade não seja do Estado, vamos tentar resolver a questão”, completou o secretário.

Também estava presente na reunião o secretário municipal de saúde de Goiânia, Fernando Machado. A equipe de regulação do município de Goiânia abordou no encontro a recusa de recebimento de pacientes graves por parte da rede privada. Para Machado é preciso, além de acertar o valor pago, garantir o acesso integral dos pacientes nos hospitais privados. Faleiros completou que os casos complexos desaguam apenas na rede pública estadual.
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JUS CLIP
Reunião discute valores repassados pelo SUS

O convênio do Sistema Único de Saúde com a rede privada de hospitais foi tema de reunião nesta manhã entre o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Antonio Faleiros Filho, representantes da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Machado.
Na ocasião, foi abordado o valor pago pelo Governo Federal aos hospitais privados pela disponibilização de leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde, que, segundo a Ahpaceg, deve ser atualizado. 
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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