Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/07/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Negligência de hospital causou morte de criança com tumor, denuncia pai
• Relatório da CPI da Máfia das Próteses será apresentado na semana que vem
• Telemedicina: como fazer o paciente se sentir seguro?

PORTAL G1/GOIÁS

Negligência de hospital causou morte de criança com tumor, denuncia pai
Ele afirma que filho precisava ser operado, mas procedimento não foi feito.
Criança morreu após dez dias internada em unidade de Goiânia.
Vitor Santana

O pai do menino Jorge Guilherme Martins Silva, de 6 anos, que aguardava uma cirurgia para a retirada de um tumor no cérebro denuncia que o filho morreu por negligencia do hospital durante o tratamento, em Goiânia. Segundo ele, o caso do filho era considerado grave, mas os médicos não deram a devida importância durante o tratamento e não fizeram o procedimento que era urgente.
O garoto morreu no último domingo (28). Ele estava internado no Hospital da Criança desde o dia 18. Porém, o drama do menino começou ainda no início do mês, quando ele se sentiu mal e passou por consultas em Jaraguá, onde morava coma família. Na ocasião, o diagnóstico foi sinusite. No entanto, segundo o pai, o estado do menino piorou e ele foi até Anápolis, a 55 km de Goiânia, onde fez novos exames. O resultado mostrou que ele tinha um tumor no cérebro.
“Ele foi internado na quinta-feira [18], demorou até um médico vir atender ele e quando veio, só medicou ele. Ele deu até uma melhorada, ficou estável, mas eu sempre perguntava quando iam operar ele e os médicos nunca davam uma previsão”, conta o pai. Depois de quatro dias internado, o estado de saúde dele piorou, segundo Rodrigo, e ele foi transferido para a UTI da unidade.
“Ele teve três paradas cardíacas. Chegaram até a colocar um dreno na cabeça dele para diminuir a pressão, mas a cirurgia que ele precisava mesmo não foi feita. Meu menino morreu na UTI e eles nem perceberam que os equipamentos estavam sem sinal, eu que chamei a enfermeira e avisei”, lamenta o pai. A criança foi enterrada na segunda-feira (29), em Jaraguá.
Para Rodrigo, faltou atenção do hospital durante o tratamento do filho. “Queria entender porque demorou tanto em fazer a cirurgia se era tão grave o caso dele”, disse o pai, que pretende cobrar explicações da unidade.
O G1 entrou em contato com a administração do Hospital da Criança, mas não teve resposta até a publicação dessa reportagem.

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AGÊNCIA CÂMARA

Relatório da CPI da Máfia das Próteses será apresentado na semana que vem
Presidente da comissão quer concluir trabalhos no prazo, mas diversos deputados pediram a prorrogação das investigações
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Órteses e Próteses, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), anunciou que o relatório final da comissão será lido na próxima quarta feira (8), nove dias antes do prazo de encerramento da CPI.
Diversos integrantes da comissão defenderam, no entanto, a prorrogação dos trabalhos, o que permitiria abrir outras frentes de investigação. Passariam a ser apurados, por exemplo, desvios de materiais do sistema público de saúde do Rio de Janeiro e a formação de cartel na venda de equipamentos no Nordeste.
"Esta CPI era pra ser mais ampla, era uma CPI para poder, inclusive, desnudar e acabar com a ‘máfia branca’ no Brasil", disse o deputado João Carlos Barcelar (PR-BA).
O relator da CPI, deputado André Fufuca (PEN-MA), acredita que a comissão já identificou o padrão de funcionamento da máfia das próteses e vai poder apresentar uma solução para problema. Ele disse que a comissão que vai solicitar ao Ministério Público e à Polícia Federal que investiguem os assuntos que ficaram de fora da CPI.
"Da mesma forma, teremos encaminhamento de projetos de lei. Projetos de lei que considero fundamentais para coibir e impedir essa prática futura", disse.
Bate-boca
O deputado Silvio Costa (PSC-PE) foi ainda mais duro e criticou o presidente da CPI pela decisão de encerrar os trabalhos nos próximos dias. "Esta CPI é uma vergonha para o País”, afirmou. “Estou envergonhado desta CPI. Envergonhado desta sua presidência. Você está melando a sua história, Geraldo Resende, com essa CPI.”
O presidente Geraldo Resende respondeu no mesmo tom. “O deputado pouco se faz presente aqui na CPI e, quando vem, vem pra tumultuar. É o tipo de prática que ele faz e o tipo de ação que ele faz com o seu mandato. Não cabe a mim fazer julgamento, cabe ao povo de Pernambuco e ao povo que o conhece, fazer essa avaliação”, disse.
Depoimento
Além da polêmica sobre o término dos trabalhos da CPI, a comissão ouviu nesta terça-feira depoimentos de representantes das empresas acusadas de participar da chamada máfia das órteses e próteses, entre eles Sandro Dian, da Stryker. Um dos distribuidores ligados à empresa dele foi citado na reportagem que deu origem à CPI. Sandro garantiu que rompeu relações comerciais com o distribuidor citado.
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SAÚDE BUSINESS

Telemedicina: como fazer o paciente se sentir seguro?
Verena Souza

Há pouco mais de dois anos, conversei com Mark Blatt, atual diretor médico global da Intel, e ele me contava como percebeu que estava desperdiçando tempo e dinheiro dos pacientes em seu consultório médico. Cerca de 70% das queixas que chegavam até ele poderiam ser facilmente solucionadas por um contato telefônico. Essa percepção está cada vez mais evidente e não param de surgir soluções – por parte das operadoras, hospitais e novos entrantes do setor – menos custosas e mais assertivas. A telemedicina é, sem dúvida, uma boa alternativa, mas ainda enfrenta barreiras culturais, regulatórias e de infraestrutura no caso do Brasil.
Com mais de 85 milhões de vida e um faturamento previsto de US$ 143 bilhões para 2015, a americana UnitedHealth tem o poder de influenciar os rumos da Saúde no mundo, e uma de suas empreitadas justamente são no sentido da telemedicina. Recentemente, a seguradora anunciou que cobrirá consultas em vídeo por meio da parceria com as empresas de tecnologia Doctor on Demand, AmWell e NowClinic. O objetivo é criar facilidade tanto para o médico quando para o usuário, como em um bate papo via facetime. Entretanto, o contato dessa maneira, com uma cara mais de aplicativo, ainda não é tão fácil como por meio do computador e uma web cam.
Em entrevista para o site Wired, a VP de produto do Doctor on Demand, Katie Ruigh, descreve que o encontro virtual deve promover a mesma sensação de segurança que o presencial. Por isso recomenda que os médicos que trabalham de casa estejam de jaleco branco e tenham um pano de fundo adequado, até – de repente – com os diplomas emoldurados na parede.
Para o médico Jay Parkinson, co-fundador da empresa Sherpaa – que oferece uma rede de médicos para atendimento e propõe uma mudança radical na relação médico-paciente -, a “vídeo-visita” não é o meio mais recorrente e eficaz. A Sherpaa encoraja os pacientes a se engajarem com os médicos através de mensagens de texto via site ou aplicativo. Para se ter uma ideia, a empresa envia cerca e 40 bilhões de mensagens (iMessages) por dia e apenas 15 milhões de chamadas via facetime. Segundo ele, a aceitação e uso de mensagens de texto é bem maior do que via vídeo.
No Brasil, já começam a nascer novos entrantes, com propostas que fogem da via tradicional – de hospital e plano –, mas ainda de maneira bastante fragmentada e pontual. É indiscutível que uma mudança de mentalidade está em jogo, para que todos – tanto paciente como médico – se envolvam e convivam nesse tipo de atendimento. Todo esse movimento me faz pensar que é positivo a expansão de alternativas mais fáceis e baratas de exames e consultas, mas ao mesmo tempo me faz questionar: e a alta complexidade? E quando teremos um sistema integrado e menos fragmentado? Enfim, deixo os profissionais, executivos e pensadores do setor que me respondam.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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