Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/09/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pesquisa revela que apenas três cidades têm UTI especializada para recém-nascidos em GO
• Saúde e CRM discutem convênios para residência médica
• A Família Rassi retoma prédio
• Suspensa venda e uso de remédio para síndrome parkinsoniana
• O que analisar na hora de contratar um plano de saúde?
• Médico foragido acusado de cometer estupro é preso em hospital
• Assassino ganhou progressão com fraude
• Prorrogada campanha contra poliomielite


TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pesquisa revela que apenas três cidades têm UTI especializada para recém-nascidos em GO
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/pesquisa-revela-que-apenas-tres-cidades-tem-uti-especializada-para-recem-nascidos-em-go/4431659/

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GOIÁS AGORA
Saúde e CRM discutem convênios para residência médica

A Secretaria da Saúde e o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) vão formar uma comissão para criarem portaria conjunta, definindo critérios para estabelecimento de convênios entre instituições de ensino e a SES, na realização de internatos de Medicina e programas de Residência Médica. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira, dia 31,  durante reunião do secretário Leonardo Vilela e o presidente do Cremego, Aldair Novato.

"Esse é um passo importante para oferecermos cada vez mais profissionais que atendam às necessidades da população no que se refere à qualidade do serviço", afirma o secretário da Saúde. Na avaliação de Aldair Novato, faculdades abrem cursos de Medicina mesmo sem possuírem campos de estágio. "Defendemos também exames de egressos de cursos de Medicina para melhor avaliar a formação oferecidas por essas faculdades", afirmou o presidente do Cremego.

Até 2021 a SES terá, segundo estimativas atuais, 1.020 egressos de Medicina. Em 2020 e 2021, Goiás deverá receber 2.040 alunos para internato (1.020 em cada ano). Atualmente, Goiás tem 220 vagas de residências em suas unidades de saúde. "Para equilibrar o número de egressos com as vagas de residência disponíveis, deverão ser criadas 800 novas vagas de residência até 2022, que serão ocupadas de acordo com a demanda", explica o superintendente da Educação em Saúde e Trabalho da SES, Nelson Bezerra Barbosa.

Uma das prioridades do Governo de Goiás é aumentar o número de vagas para residência médica e multiprofissional. O MEC lançou edital para abertura de vagas de residência, e a SES está preparando proposta para ampliar o total de residências no Estado.
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DIÁRIO DA MANHÃ
A Família Rassi retoma prédio

A Organização Rassi, proprietária do prédio onde por décadas funcionou o Hospital São Salvador, retomou o imóvel que estava alugado para uma sociedade chamada Médicos Reunidos Ltda e que desde maio não honrava suas contas. A dívida, somente com os proprietários do prédio, passa de R$ 1 milhão entre aluguéis, IPTU, água e energia.

A ação de despejo foi proposta em julho do ano passado e em menos de um ano transitou em julgado com cumprimento da sentença de desocupação do prédio. A unidade, com estrutura hospitalar, foi locada para a sociedade Médicos Reunidos Ltda ainda em 2001 e desde então o contrato era cumprido à risca, sem qualquer problema provocado pelos locatários. Representados pelo advogado Marum Kalaban, a família Rassi, que fundou o Hospital São Salvador, enumerou detalhes do contrato de locação para a Justiça, com o pedido de reintegração de posse.

De acordo com o relato do advogado na ação de despejo, o contrato foi renovado e a última pactuação se deu em 2011. O valor do último aluguel vencido e não pago, já com reajuste, foi de R$ 87,919 mil. O último mês que a empresa locatária pagou o aluguel foi em dezembro de 2013 e desde então a dívida só foi rolada e aumentou.

A organização Médicos Reunidos Ltda foi formada para ser uma sociedade de profissionais médicos que prestariam serviços e dividiriam a unidade hospitalar, com suas respectivas despesas e repartiriam os lucros, caso tivessem. Entretanto, um dos principais mentores do grupo, o médico oncologista Luís Onofre Rezende de Carvalho, foi aos poucos adquirindo as cotas dos outros médicos associados da empresa e ficou com a participação majoritária na organização. Foi justamente a partir de quando ele assumiu a prevalência no grupo que as contas deixaram de ser saldadas.

Acumulação

As dívidas foram se acumulando desde que o médico Luís Onofre Rezende se tornou majoritário na sociedade. À dívida dos aluguéis se somaram IPTU, água, energia e outros impostos incidentes sobre os imóveis cedidos.

“Diante dos constantes atrasos nos pagamentos provocados exclusivamente por culpa da requerida, a requerente procedeu com a sua notificação extrajudicial” solicitando que pagasse o aluguel ou desocupasse o imóvel de forma amigável. Isso se deu em 9 de junho de 2014. O advogado reiterou ainda que aparentemente a organização médica pretendia “a permanência no imóvel sem pagar qualquer contraprestação, ocupando graciosamente coisa alheia”.

A organização Médicos Reunidos foi formada sob a liderança de Luís Onofre Rezende de Carvalho, um oncologista que promoveu a união de especialidades que se completavam para tentar fazer no antigo Hospital São Salvador um centro de referência em tratamento do câncer.

São inúmeros os casos de médicos especialistas que prestaram serviços para a organização Médicos Reunidos e que não receberam. A menor dívida para com profissionais médicos gira em torno de R$ 200 mil, segundo alguns envolvidos no processo ouvidos pela reportagem.

O juiz Rodrigo da Silveira, da 4ª Vara Cível de Goiânia, frisou em sua sentença que o valor do aluguel ficou comprovado no contrato firmado entre a Organização Rassi e a locatária, Médicos Reunidos Ltda. “Assim por não haver o pagamento integral de todos os encargos locatícios vencidos e vincendos deve ser rescindido o contrato de locação e decretado o despejo”, sentenciou o juiz em março desse ano.

Logo em seguida a organização Médico Reunidos recorreu para o Tribunal de Justiça na esperança de sustar o despejo decretado pelo juiz de primeiro grau. O relator, juiz convocado Delintro Belo de Almeida Filho, decidiu de forma monocrática negar provimento ao pedido da locatária, frisando que “a inadimplência resultou comprovada” e “o processo tramitou sem máculas”, mandando cumprir a decisão de desocupar o prédio e sepultando as tentativas de prolongamento da demanda.

Cinquentenário

O Hospital São Salvador foi uma das unidades hospitalares mais respeitadas de Goiânia por décadas. Fundado há 50 anos pelos irmãos Alberto Rassi (falecido), Afrânio Rassi, Anis Rassi e Luís Rassi foi referência em diversas especialidades, com destaque para cardiologia e neurologia.

Em abril desse ano foi celebrado o centenário de nascimento de Alberto Rassi, o pioneiro dos irmãos a se formar em medicina e que puxou os demais para a profissão e liderou a construção do Hospital São Salvador. Luís Rassi comemorou em abril desse ano seus 95 anos junto de amigos e parentes, com a presença de seus irmãos Anis e Afrânio.

Os herdeiros de Alberto Rassi e os demais proprietários do Hospital São Salvador não vão recolocar as instalações para funcionar, mesmo porque móveis e equipamentos já haviam sido vendidos ou locados. Fontes ligadas à família informaram que os proprietários pretendem locar as instalações para outro grupo que queira funcionar o hospital, ou até mesmo negociar o imóvel para construir um prédio com outra destinação.
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Suspensa venda e uso de remédio para síndrome parkinsoniana

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada ontem (31) no Diário Oficial da União suspendeu a distribuição, a comercialização e o uso de alguns lotes dos medicamentos Akineton 2 miligramas (mg) – cloridrato de biperiden – e Akineton 4 mg Retard – cloridrato de biperideno.

Estão proibidos os lotes 1006257 (validade 03/08/2018), 1006305 (validade 15/08/2018), 1006596 (validade 15/08/2018), 1006597 (validade 01/09/2018) e 1006674 (validade 01/09/2018), de 80 comprimidos, do Akineton 2 mg e dos lotes 1006180 (validade 25/07/2018) e 1006304 (validade 25/07/2018), de 30 comprimidos revestidos, do Akineton 4 mg Retard. Ambos são fabricados pela empresa Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.

De acordo com o texto, o próprio fabricante enviou comunicado de recolhimento voluntário à Anvisa após constatar que as apresentações de 2 mg e 4 mg do medicamento Akineton tiveram as bulas trocadas entre si. O remédio é indicado para o tratamento da síndrome parkinsoniana, especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor. O quadro clínico dessa síndrome, que não envolve apenas pessoas com doença de Parkinson, é formado por sinais como tremores, acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários), rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações) e instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes).

A agência determinou ainda que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado. A resolução entrou em vigor ontem.
Por meio de comunicado, a Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. solicitou que os pacientes que possuam algum dos lotes mencionados entrem em contato imediatamente com a Central de Atendimento ao Consumidor por meio do telefone 0800 703 1050, das 8h às 20h, em dias úteis, ou pelo e-mailabbottcenter@abbott.com, para que sejam feitos o recolhimento do produto e o consequente ressarcimento.

A empresa ressaltou que a qualidade e a eficácia dos medicamentos não foram afetadas pelo desvio detectado. “Isso significa que, se o paciente já consumiu os produtos desses lotes, seguindo as orientações médicas de posologia, não sofrerá qualquer impacto em seu tratamento”, informou. A orientação do fabricante é que os pacientes consultem seus médicos sobre a continuidade do tratamento.
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SAÚDE BUSINESS
O que analisar na hora de contratar um plano de saúde?
O benefício saúde é um dos itens que mais pesa nos custos de uma empresa, por isso é preciso ter muito cuidado na hora de contratar ou trocar de plano de saúde. Além da escolha correta, é preciso investir em campanhas para incentivar os colaboradores a usá-lo de forma consciente.
O primeiro passo é conhecer o perfil de seus colaboradores em detalhes. Esses dados ajudarão a escolher o plano de saúde mais adequado, além de contribuir para a empresa desenvolver ações focadas em promoção da saúde.
Ao planejar a aquisição de um plano de saúde ou mesmo a migração do benefício para outra empresa, é preciso fazer uma análise contemplando diversos itens como: o tipo de operação (seguradoras, medicinas de grupo, empresas de auto-gestão ou cooperativas); reputação na Agência Nacional de Saúde (ANS); abrangência e qualidade da rede credenciada; valor do reembolso; e políticas para tratamento de doenças pré-existentes, como câncer, doenças crônicas e autoimune.
É preciso analisar bastante antes de definir o formato de contratação, levando em consideração o impacto de cada modelo. Por exemplo, o plano contributário, que tem desconto parcial do valor na folha de pagamento, pode reduzir o custo à primeira vista, mas implica ao empregador oferecer a continuidade do benefício no caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria. No médio e longo prazos, isso poderá gerar um passivo para a empresa e necessidade de provisionamento, com impacto direto no caixa.
Uma vez contratado o plano, a empresa precisa investir em um trabalho de conscientização sobre sua utilização. O uso inadequado do benefício eleva a sinistralidade e, consequentemente, o valor da mensalidade. O foco tem que ser na saúde, e não na doença. Ou seja, além de investir em programas de prevenção contra doenças, é preciso manter o colaborador com hábitos saudáveis.
Outro ponto é conscientizar que apesar do benefício ser coletivo, o mau uso individual traz impacto para todos os envolvidos (veja se fica melhor assim). A utilização errada encarece o plano de saúde. As pessoas não compreendem, ou talvez não se importem, que o plano pertence a uma grande comunidade e que a ação delas prejudica ao outro e a si mesmas.
Estudo conduzido pela AzimuteMed em uma carteira empresarial com 2.350 vidas revela que 13,55% usam o plano de saúde de forma abusiva, o que gera um sinistro anual por pessoa no valor de R$ 2.677,71, quando a média do mercado gira em torno de R$ 906,96. Por outro lado, 13% não utilizam o plano, o que indica total ausência de ações de prevenção nesse grupo. A pesquisa foi feita entre maio de 2012 e abril de 2013, em uma população com 1.183 homens e 1.167 mulheres. Do total, 28.06% são titulares do plano de saúde e o restante é dependente.
A alta sinistralidade também está presente entre os doentes crônicos, portadores de doenças como diabetes e hipertensão, e que representam 14% da população. A média anual de gasto por vida gira em torno de R$ 2.480,42.
No caso dos doentes crônicos, é comum o paciente abandonar o tratamento e como, consequência, a doença sai do controle e surge a necessidade de ir ao pronto atendimento, com explosão dos custos e deterioração da qualidade de vida.
Para este grupo de pessoas é importante a conscientização a respeito da doença, o que pode ser feito através de um programa de monitoramento. Ao cuidar de cada um deles de maneira diferenciada, mostrando a importância de entender melhor sua doença e de tomar a medicação correta, entre outras ações, o doente crônico passa a fazer uso do plano de saúde de forma inteligente.
Outro dado alarmante é que as pessoas não estão fazendo exames preventivos de patologias oncológicas. Na carteira analisada, das 592 mulheres ativas elegíveis, entre 25 e 29 anos, 55,41% não efetuam o exame de prevenção de câncer de colo de útero. Já entre as acima de 50 anos (175 vidas), 38,29% não fazem exames de câncer de mama. Entre os homens (196 vidas), 46,43% não realizam exame de próstata
Não usar o plano de saúde também é um problema sério. Cerca de 13% das vidas analisadas (123 homens e 56 mulheres) não fizeram uso do plano de saúde por um período de dez meses ou mais. Desse total, pelo menos 47 vidas com idade acima de 34 anos deveriam ter usado o benefício para ações de prevenção (exames, consultas, check-ups).
Para mudar este cenário de mau uso do plano de saúde e da falta de conscientização da prevenção, as pessoas deveriam buscar um médico de confiança, um profissional que possa atendê-las nas horas críticas.
Outra solução é recompensar quem se cuida. O mercado deveria pensar em formas de premiar aqueles que fazem bom uso do plano de saúde. As empresas deveriam oferecer bônus aos funcionários que têm boas condutas em relação a sua saúde.
*Luciana Lauretti é sócia da empresa de saúde AzimuteMed
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O POPULAR

Médico foragido acusado de cometer estupro é preso em hospital

Homem estava trabalhando em unidade de saúde de Mozarlândia, a 303 km de Goiânia. Ele foi condenado a 15 anos de prisão por crime cometido em Trindade
Um médico, que estava foragido suspeito de cometer estupro, foi preso na noite desta segunda-feira (31), no município de Mozarlândia, a 303 km de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, o homem, 54 anos, foi localizado após uma solicitação do Ministério Público que pedia o cumprimento do mandado de prisão no qual o suspeito teria sido condenado a 15 anos de reclusão por um estupro cometido na cidade de Trindade, região metropolitana de Goiânia. O suspeito foi encontrado em um hospital do município onde ele trabalhava como médico. O homem foi conduzido para o presídio da cidade.
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Assassino ganhou progressão com fraude

A Polícia Civil prendeu na sexta-feira, em Caldas Novas, no sul de Goiás, o corretor de imóveis Marco Antônio Bittencourt, condenado em 2006 por matar o casal de médicos Júlio César Ximenes e Ilda Calvão Ximenes, em 1997.
O homem foi condenado a 27 anos de prisão. Após cumprir menos de cinco anos em regime fechado, Marco Antônio conseguiu a progressão da pena para o semiaberto no ano passado.
Para obter o benefício, Marco Antônio trabalhava dentro do presídio. Mas, segundo o Ministério Público, ele ganhou a progressão da pena fraudando o número de dias trabalhados no presídio de Caldas Novas, onde estava detido.
O corretor não reagiu à prisão e preferiu manter-se em silêncio.
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Prorrogada campanha contra poliomielite

As crianças goianas entre 6 meses a 5 anos que não se vacinaram contra a poliomelite, doença conhecida como paralisia infantil, ganharam mais esta semana para receber a dose da vacina.
Em função da baixa cobertura vacinal, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) decidiu prorrogar a Campanha de Vacinação até sexta-feira, 4 de setembro, para todos os municípios que não atingiram a meta preconizada pelo Ministério da Saúde, de 95%.
Goiás, até o momento, alcançou 64,28% da cobertura. “Estamos preocupados com a baixa adesão e o risco da importação de casos da doença devido a presença de crianças não imunizadas”, ressaltou a gerente de Imunização e Rede de Frio da SES, Clécia Vecci. Em Goiânia, apenas 48% das crianças na faixa etária da campanha foram vacinadas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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