Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01 E 02/11/17


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Vereadores visitam a Central de Regulação de Vagas para entender filas para chequinho
Secretaria de Saúde Municipal monta UTI na rede pública, em Itumbiara
Exame do Cremego será aplicado a recém-formados em medicina
Cremego fará prova para avaliar conhecimentos médicos de profissionais recém-formados e formandos
Exame do Cremego será aplicado a recém-formados em medicina
Alego realiza audiência pública nesta segunda-feira, 6, para debater vagas de UTI
Bariátrica para diabéticos com obesidade leve ganha aval de conselho
Artigo – Saúde sem duelos
Judicialização compromete orçamento da saúde em Goiás, diz superintendente
Gestão Iris atrasa, mais uma vez, pagamento de médicos credenciados
Comissão encontra apenas quatro dos 133 médicos lotados na Regulação de Goiânia
Nota de Repúdio – Regulação Goiânia
Comenda Nabyh Salum será entregue no dia 6 de novembro a cinco médicos goianos

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Vereadores visitam a Central de Regulação de Vagas para entender filas para chequinho
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/vereadores-visitam-a-central-de-regulacao-de-vagas-para-entender-filas-para-chequinho/6258532/

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Secretaria de Saúde Municipal monta UTI na rede pública, em Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/secretaria-de-saude-municipal-monta-uti-na-rede-publica-em-itumbiara/6260664/

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GAZETA DO ESTADO

Exame do Cremego será aplicado a recém-formados em medicina

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas entre os dias 13 de novembro e 8 de dezembro. A prova será aplicada no dia 16 de dezembro. O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA do Estado de Goiás (Cremego) publicou nesta quarta-feira, 1° de novembro, no Diário Oficial do Estado de Goiás, a Resolução Cremego No 100/2017, que disciplina a criação e realização de uma prova de conhecimentos médicos que servirá como instrumento de avaliação da formação dos profissionais recém-graduados. A resolução entrou em vigor imediatamente após sua publicação.
Aprovado em sessão plenária realizada no dia 26 de outubro, o Exame do Cremego será realizado anualmente e se trata de um teste cognitivo, que abrangerá as áreas essenciais da medicina, com ênfase nos conteúdos básicos considerados imprescindíveis ao bom exercício profissional. A prova será elaborada sob a responsabilidade do Cremego, que poderá contratar professores e/ou instituições competentes para a sua execução. Ela será objetiva, com cem questões de múltipla escolha, e serão considerados aprovados os inscritos que acertarem, pelo menos, 60% das questões.
Os resultados individuais dos recém-formados são confidenciais e serão revelados única e exclusivamente aos participantes. As faculdades de medicina receberão um relatório conclusivo de desempenho de seus alunos, por área de conhecimento, sem a identificação pessoal dos participantes.
As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas exclusivamente pela internet, no site do Cremego (www.cremego.org.br), entre os dias 13 de novembro e 8 de dezembro de 2017 e serão confirmadas pelo e-mail indicado no Formulário de Inscrição até o dia 13 de dezembro. A prova será aplicada no dia 16 de dezembro, das 8 às 12 horas, na sede do Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno, Goiânia (GO) -entrada de eventos.
A participação do recém-formado no teste é facultativa e a obtenção do registro profissional junto ao Cremego não está condicionada à realização ou ao resultado alcançado na prova. Mas, de acordo com a resolução, a declaração de comparecimento e realização do Exame do Cremego comporá o prontuário do médico. O recém-formado que não alcançar a nota mínima instituída pelo Conselho poderá realizar o teste novamente, nos anos seguintes, até que obtenha o índice previamente determinado em edital.
Poderão se inscrever todos os acadêmicos em medicina, do sexto ano ou do 12° período do curso, que estejam cursando faculdades autorizadas pelo MEC em qualquer Estado da Federação. Poderão, também, se inscrever médicos formados nos anos de 2016 e 2017, devidamente registrados no Cremego. Os profissionais recém-formados ou oriundos de outros Estados ou países poderão prestar o Exame a qualquer tempo, independentemente do seu pedido de registro.
A criação do Exame do Cremego já tinha sido anunciada pelo presidente do Conselho, Leonardo Mariano Reis, no primeiro semestre deste ano. Para a criação do exame, os conselheiros consideraram que o adequado exercício da medicina depende fundamentalmente da boa formação médica no curso de graduação e que é necessária uma avaliação externa e independente do ensino médico, visando a adoção de medidas por parte das escolas e das autoridades de educação para sanar deficiências encontradas.
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RÁDIO 730

Exame do Cremego será aplicado a recém-formados em medicina

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) publicou nesta quarta-feira, 1º de novembro, no Diário Oficial do Estado de Goiás, a Resolução Cremego Nº 100/2017, que disciplina a criação e realização de uma prova de conhecimentos médicos que servirá como instrumento de avaliação da formação dos profissionais recém-graduados. A resolução entrou em vigor imediatamente após sua publicação. Entrevista com o presidente do Cremego.
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=43104558
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RÁDIO CBN/GOIÂNIA

Cremego fará prova para avaliar conhecimentos médicos de profissionais recém-formados e formandos
A prova será aplicada no dia 16 de dezembro próximo e as inscrições começam no dia 13 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por acadêmicos do último ano de medicina e médicos formados em 2016 e 2017.
Sobre o assunto, Luiz Geraldo conversou com o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis.
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=43101808

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/GOIÁS

Alego realiza audiência pública nesta segunda-feira, 6, para debater vagas de UTI

A Assembleia Legislativa de Goiás realiza audiência pública na próxima segunda-feira, 6, às 9 horas, no Auditório Solon Amaral, para debater a questão das vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia. A iniciativa é do deputado Marlúcio Pereira (PSB), que convidou autoridades da Capital e de Aparecida de Goiânia para debater o tema.
Confirmaram participação no evento: Cleudes Bernardes da Costa Baré, titular da Superintendência de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais (SUPRASS); Haikal Yasper Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG); Ricardo Furtado Mendonça, diretor técnico do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO); Fátima Mrue, secretária Municipal de Saúde de Goiânia; Eduardo Silva Prego, promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Cidadão (CAODHC); e secretário municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Luiz Edgard Toline.
Sabe-se que a falta de UTI, em Goiânia, está causando transtorno para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a Capital possui 732 leitos de UTI do SUS, sendo 290 leitos da rede própria da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Os demais são da rede conveniada e filantrópica, todos eles regulados pelas secretarias municipais de saúde ou pelo complexo regulador estadual.
Espera-se mais 15 leitos de UTI, dos quais cinco em Goianésia e 10 em Quirinópolis. Três hospitais estão com obras adiantadas, nos municípios de Uruaçu, Santo Antonio do Descoberto e Águas Lindas de Goiás, com previsão de abertura de outras 100 vagas de UTI. No Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (HUGOL), em uma segunda etapa de funcionamento, há previsão de abertura de mais 40 leitos, seguindo planejamento da SES.
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FOLHA DE S.PAULO
Bariátrica para diabéticos com obesidade leve ganha aval de conselho

PHILLIPPE WATANABE E GABRIEL ALVES

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cirurgia bariátrica pode, em breve, ganhar novas regras que a tornem mais abrangente. O CFM (Conselho Federal de Medicina) publicou nesta quarta (1º) um parecer que facilita a realização do procedimento por diabéticos.
Atualmente, são candidatos à cirurgia os pacientes obesos que possuem IMC (Índice de Massa Corpórea o peso da pessoa dividido pelo quadrado de sua altura) maior que 40 kg/m2 ou superior a 35 kg/m2 com comorbidades associadas, como diabetes e hipertensão.
Com o parecer publicado pelo CFM cuja proposta havia sido enviada ao conselho em janeiro , a cirurgia bariátrica passa a ser também aceita como opção de tratamento para diabetes tipo 2 em pacientes com IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2.
Para a realização do procedimento também são necessários: idade mínima de 30 anos e máxima de 70; ter menos de dez anos de diabetes; e que o paciente não responda adequadamente ao tratamento clínico com medicamentos e mudanças no estilo de vida.
O reconhecimento da cirurgia metabólica para pacientes diabéticos significa que a partir de agora pacientes com IMC entre 30 e 35 com critérios bem estabelecidos poderão ser submetidos à cirurgia para melhorarem suas doenças. As cirurgias reconhecidas são aquelas que já estão estabelecidas há muito tempo pelo CFM: bypass gastrico e gastrectomia vertical (sleeve) , diz o Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariatrica e Metabólica, Caetano Marchesini.
O CFM, no documento divulgado, classifica a cirurgia como de alta complexidade, necessitando de equipes multidisciplinares experientes e hospitais de grande porte para sua realização.
O parecer também afirma que a operação deve ser contraindicada para abusadores de álcool, pacientes dependentes químicos, depressivos graves com ou sem ideação suicida e também para pessoas que possuem outras doenças mentais e que sejam aconselhadas pelo psiquiatra a não realizar o procedimento.
Segundo o documento, a cirurgia com essa finalidade deve ser acompanhada por até cinco anos para posicionamento final pelo Pleno do CFM .
O cirurgião Ricardo Cohen, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, diz que pode haver uma espécie de atraso na publicação a nova regra no Diário Oficial da União , mas que os entraves burocráticos já foram superados. A decisão plenária é a lei que rege a prática médica no Brasil , afirma
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DIÁRIO DA MANHÃ
Artigo – Saúde sem duelos

Oportuna a participação na reunião convocada pelo Comitê Organizador do Fórum Nacional do Poder Judiciário para o monitoramento e resolução das demandas de assistência à saúde, na pessoa do Conselheiro Arnaldo Hossepian Junior. ocorrida na sede do Conselho Nacional de Justiça, em 31 de outubro de 2017.
Iniciativas como essa descortinam um novo horizonte para que as questões judiciais que envolvem a imposição de oferta de medicamentos e serviços de saúde no País possam ser avaliarias sob a ótica do princípio que garanta acesso equânime e universal ao SUS e privilegie, mediante análise técnica, o coletivo em detrimento do individual.
Muito se destaca que a saúde, como diz a Constituição Federal no artigo 196, é direito de todos e dever do Estado. Ocorre que o mesmo preceito estabelece, também, que a corporificação do direito à saúde se dará por meio de políticas sociais e econômicas, universais e igualitárias. as quais são tipicamente desenvolvidas pelo Poder Executivo.
E é nesse ponto que os processos judiciais preocupam gestores em todo país. visto que as demandas são crescentes, mas. em contrapartida. os recursos são limitados, sendo que estes devem, dada a sua natural escassez, ser bem geridos e alocados de maneira planejada, pautada na eficácia e segurança, para atender da melhor forma toda a coletividade.
Para evitar o desvio desnecessário dos recursos que devem atender a todos igualitariamente e a desorganização do sistema público de saúde, a atuação judicial deveria limitar-se aos casos de ausência ou insuficiência da |x>lítica pública de saúde já instituída. A judicialização das pretensões de saúde, também, deveria vir sempre corroborada fie-lo conceito de saúde baseada em evidências, que se ancora na aplicação do método científico a toda a prática médica, com vistas a garantir a segurança do paciente.
Contrariamente, há em Goiás inúmeros exemplos reais de processos em curso com pedidos de assistência à saúde em que faltam critério científico mínimo e justificativa técnica para a sua apreciação. São diversas ações judiciais em que se determinam a aquisição de medicamentos que podem ser substituídos por outros de igual eficácia já disponíveis no SUS, a realização de cirurgias sem indicação médica, a compra/locação de aparelhos de altíssimo custo para equipar hospitais privados ou. até mesmo, petições que solicitam internações de pacientes em UTI sem qualquer solicitação médica nesse sentido.
É importante esclarecer, no tocante ã oferta de medicamentos (objeto da maioria das demandas judiciais), que a Secretaria de listado da Saúde cumpre, integralmente, seu papel junto à sociedade, por ofertar há anos, sem solução de continuidade, os componentes que são contemplados pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS), no âmbito do SUS estadual.
Assim, se existe medicamento de igual ou similar eficácia terapêutica no Sistema Único de Saúde, qual a razão lógica para o requerimento de fármaco não contemplado nos programas públicos", No mesmo passo, em caso de ação judicial com pleito de medicamento não previsto nas listas oficiais, deve ser considerada a necessidade de que a parte faça prova inequívoca do nível de evidência da droga, para evitar que o Poder Público desperdice verba com prestações que reverterão em irrelevante benefício ao paciente ou. pior. que não possuam segurança, podendo gerar prejuízos para a sua saúde e até mesmo a morte.
São essas, portanto, as soluções e esclarecimentos que o Estado levará adiante para propor a otimização da judicialização da saúde, garantindo o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde e, por consequência. o acesso a uma saúde pública de qualidade a Iodos aqueles que dela dependem.
(Leonardo Vilela, secretário de Estado da Saúde de Goiás)
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A REDAÇÃO

Judicialização compromete orçamento da saúde em Goiás, diz superintendente
Rafaela Bernardes

Goiânia – Os gastos com as demandas judiciais direcionadas à saúde pública em Goiás comprometem 3,64% de todo o orçamento destinado à pasta no Estado, que chega a R$ 2,5 bilhões. O número é da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que só em 2016 destinou R$ 132 milhões em recursos para atender globalmente os 6 milhões de goianos. No mesmo ano, por demandas judiciais, R$ 91 milhões foram destinados para atender 37 mil pessoas, que representa apenas 0,57% da população.

Em entrevista ao jornal A Redação, o superintendente executivo da SES, Deusdedith Vaz, explicou que as decisões judicias têm "prejudicado e comprometido" o atendimento do interesse coletivo na área da saúde.

Tema de constantes debates no Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), a judicialização na saúde é a busca do Judiciário como a última alternativa para obtenção de medicamento, prótese ou tratamento não ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"A judicialização interfere muito no processo de planejamento orçamentário da secretária, porque para atender uma decisão judicial a secretaria tem que descapitalizar recursos que seriam para algum investimento coletivo. Os recursos são finitos, então se uma decisão judicial manda o Estado pagar um medicamento de R$2 milhões, a secretaria vai pagar, mas para isso vai tirar dinheiro de outro lugar", disse ao AR.
De acordo com o superintendente, só neste ano a Secretaria Estadual de Saúde já destinou R$80 milhões para atender decisões judiciais referentes a 3% dos pacientes que fazem uso de medicamentos de alto custo no Estado. Os outros 97% dos pacientes, que também necessitam de remédios de alto custo, consumiram R$70 milhões do orçamento da saúde goiana.

"Muitas vezes as decisões do judiciário não levam em consideração questões técnicas, como por exemplo verificar se não existe remédio similar aos solicitados no Sistema Único de Saúde. O Estado precisa ter uma medida protetiva contra essas decisões. É preciso que uma equipe técnica subsidie a decisão do juiz. Essas decisões não podem ser embasadas apenas na solicitação do paciente. É preciso pensar na equidade da distribuição desse orçamento", defendeu o superintendente.

Para Deusdedith Vaz, é preciso esgotar todas as possibilidades administrativas do sistema público de saúde. "Tem paciente que nunca foi ao SUS para tentar determinado tratamento ou medicamento e já entra direto com uma ação na Justiça requerendo determinado remédio, de determinada marca. Muitas vezes o SUS oferece medicamentos com a mesma composição, mas o Estado é obrigado a arcar com os custos do medicamento que não é fornecido de forma gratuita pela saúde pública".
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JORNAL OPÇÃO

Gestão Iris atrasa, mais uma vez, pagamento de médicos credenciados

Por Alexandre Parrode

Prefeitura deveria ter ter depositado salário do mês de setembro até o dia 20 de outubro

A gestão do prefeito Iris Rezende (PMDB) atrasou, mais uma vez, o pagamento dos médicos credenciados (não efetivos) à rede municipal de Saúde. O salário referente ao mês de setembro deveria ter sido depositado até o dia 20 de outubro, o que ainda não aconteceu.
Em entrevista ao Jornal Opção, o secretario de Comunicação do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Rafael Martinez, lamentou o descaso da atual administração com a categoria.
“Os atrasos têm sido recorrentes e agora chegou a virar o mês. É apenas um reflexo do contrato precário proposto pela secretaria [Fátima Mrué], que penaliza médicos e não tem compromisso com nada”, destacou.
Segundo o representante, a Secretaria Municipal de Saúde tem alegado que o acordo de trabalho prevê pagamento até o 20º dia útil do mês, não até o dia 20: “Fazem manobras para não honrar o compromisso, mas, mesmo na ‘previsão’ deles, o salário está atrasado.”
No mês passado, os médicos chegaram a cogitar uma paralisação no atendimento justamente pelo mesmo motivo.
“Querem arranjar um culpado que não seja a administração por essa gestão está falha, que não paga nada, nem sequer exames. Nós profissionais não temos culpa disso”, completou.
Segundo ele, a secretaria não deu qualquer posicionamento sobre o atraso nos salários.
Resposta
O Jornal Opção encaminhou solicitação de nota resposta à Secretaria Municipal de Saúde e aguarda retorno.

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Comissão encontra apenas quatro dos 133 médicos lotados na Regulação de Goiânia

Secretária tem até a próxima terça-feira (7/11) para apresentar relação dos servidores lotados no departamento além do perfil de vagas de UTI e pacientes

Mayara Carvalho
A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a situação da saúde pública em Goiânia, teve na manhã desta quarta-feira (01/11) uma reunião especial na Superintendência de Regulação e Políticas de Saúde.
Segundo levantado pela CEI, a regulação conta com 133 médicos lotados no departamento, O número corresponde a mais de 10% do quadro de médicos do município. Apesar disso, apenas quatro estavam trabalhando na manhã de hoje.
No prédio do Jardim Goiás, funcionam quatro departamentos, na teoria com 61 profissionais. Mas nenhum estava no local. Questionada pelos vereadores, a superintendente, Andréia Alcântara, disse que eles cumprem a carga horária, mas não apresentou a escala de trabalho. “Vamos aprofundar a investigação, mas o que observamos é que, enquanto faltam médicos nas unidades de saúde, há um número alto de profissionais que teoricamente estariam executando funções administrativas, mas não há comprovação de que todos estão realmente trabalhando”, destacou Elias Vaz (PSB), relator da comissão.
O presidente da CEI, Clécio Alves (PMDB), classificou a visita como decepcionante. É um descalabro atrás do outro. Visitamos o Ciams Novo Horizonte e estava abandonado. Hoje na regulação estava da mesma forma. Fila quilométrica, centenas de pessoas pra fazer chequinho e nenhum médico estava trabalhando lá hoje”, afirmou.
A maior parte do serviço foi transferida para o Paço Municipal, onde a Comissão encontrou quatro médicos em expediente, todos na Central de Regulação, responsável por identificar vagas na rede pública de acordo com o quadro dos pacientes. “Pelo relatório encaminhado pela própria Secretaria, há 52 médicos nesse departamento. A gerente de Regulação nos informou que há dois turnos, quatro médicos atuam durante o dia e mais três à noite, ou seja, são sete. É preciso explicar por que há tantos profissionais. E nós vamos buscar essa resposta”, explicou o relator Elias Vaz.
Prazo para apresentar documentos
Durante a reunião especial foi realizada uma votação onde ficou determinado um prazo de 48 horas para que a Secretária de Saúde, Fátima Mrué, apresente a relação dos 133 médicos lotados na regulação come nome, função, carga horária e local de prestação de serviço de cada um deles, além da lista dos perfis das vagas UTIs disponíveis e do perfil dos pacientes em espera.
O presidente da comissão explicou que o prazo se encerra na próxima terça-feira (7/11) e caso não sejam apresentados os documentos, pode ser determinada a busca e apreensão. “Farei isso sem nem pestanejar, usando inclusive a força policial. A secretária tem atuado como chefe de assassinato em massa em Goiânia. Mata por omissão de socorro. “, denunciou Clécio.
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SIMEGO

Nota de Repúdio – Regulação Goiânia

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO – repudia veementemente a conduta adotada por integrantes da Câmara Municipal de Goiânia e da imprensa goiana, que adentraram as instalações da Central de Regulação no Paço Municipal e lá promoveram tumulto, atrapalhando o normal fluxo de trabalho, intimidando e assediando moralmente os servidores médicos e não médicos lotados no serviço.

O SIMEGO reconhece a importância do trabalho investigativo realizado pela CEI SAÚDE da Câmara Municipal de Goiânia e sua divulgação pela imprensa. Porém, as informações não relacionadas com o ato médico dentro do serviço de regulação, necessárias à elucidação dos fatos, deverão ser prestadas pelos gestores da Saúde Pública Municipal.

O SIMEGO pugna pela disponibilização das devidas condições de trabalho aos médicos lotados neste serviço, o que urge seja assegurado pelos gestores da Saúde Pública Municipal.

Goiânia, 01 de novembro de 2017.

Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO
Pabline Marçal – Presidente
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CLÍNICA SÃO MATHEUS

Comenda Nabyh Salum será entregue no dia 6 de novembro a cinco médicos goianos


A comenda, que leva o nome do fundador da Clínica São Matheus, foi criada pela AMG e vai homenagear profissionais que se destacam na medicina em Goiás

No dia 6 de novembro, às 20 horas, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, os médicos Anis Rassi, Ary Monteiro do Espírito Santo, Etevaldo Marçal da Silva, Geraldo Santana e Waldemar Naves do Amaral vão receber a Comenda Nabyh Salum.
A honraria, que será entregue pela primeira vez, foi criada pela Associação Médica de Goiás (AMG), com o apoio do deputado e médico Helio de Sousa, para homenagear profissionais que se destacam na medicina goiana e eternizar a memória de Nabyh Salum, um médico que se dedicou intensamente à profissão e trabalhou para erguer e fortalecer a AMG e valorizar a medicina e a classe médica goianas. Em sua trajetória, Nabyh Salum, contou com o apoio de colegas, como os homenageados com essa primeira comenda.
Fundador da Clínica São Matheus, o médico radiologista Nabyh Salum nasceu em Três Corações (MG) em 5 julho de 1933 e faleceu em Goiânia no dia 30 de novembro passado, aos 83 anos. Formou-se em medicina em 1960, pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (RJ). Também no Rio de Janeiro, fez pós-graduação em radiologia. Em 1964, mudou-se para Goiânia.
Na capital goiana, participou da fundação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, da Academia Goiana de Medicina, da Sociedade Goiana de Radiologia, do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás e da Unimed Goiânia. Foi professor concursado da Faculdade de Medicina da UFG por 36 anos, diretor administrativo do Hospital Geral de Goiânia, membro do Conselho Fiscal da Associação Médica Brasileira e conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás por 10 anos.
Um dos idealizadores e o responsável pela construção da primeira sede da AMG, em 2015, Nabyh Salum foi eternizado na história da Associação Médica com o lançamento de uma placa com o seu nome que identificará uma das alas das novas instalações da entidade, no empreendimento Órion Business & Health Complex.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação