Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/02/18


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hospital fecha 10 leitos de UTI por causa do atraso no repasse de verbas públicas
SUS
"Se matarem macacos, mosquitos vão atrás de sangue humano"
Relatora no STF vota contra venda de cigarros aromatizados
"Fila do chequinho já não existe mais"
Remédios de alto custo
Projeto quer acabar com demora para agendamento de teleconsulta na Prefeitura de Goiânia

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Hospital fecha 10 leitos de UTI por causa do atraso no repasse de verbas públicas
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/hospital-fecha-10-leitos-de-uti-por-causa-do-atraso-no-repasse-de-verbas-publicas/6469692/
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DIÁRIO DA MANHÃ

SUS
Portadores de epilepsia inclusive de outros estados correm o risco de ter o tratamento interrompido no Instituto de Neurologia. Há atrasos em pagamentos desde 2016. A Secretaria Municipal de Saúde informa que empenhou a fatura de dezembro mas não há previsão de quitação das parcelas da gestão passada que seguem outro calendário
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"Se matarem macacos, mosquitos vão atrás de sangue humano"

Como o massacre de primatas é tiro no pé contra febre amarela

Fotos de corpos de macacos têm se espalhado pela internet desde o aumento, nos últimos meses, dos casos de febre amarela em regiões dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. E muitos desses animais não morreram por causa do vírus: foram executados com pedras, pauladas ou envenenamento. Além de cruel, a medida tem efeito contrário ao imaginado por muitas pessoas: prejudica o combate à doença.
Classificados por pesquisadores ouvidos pela BBC Brasil como "sentinelas" e "mártires", os macacos são o alvo preferido dos mosquitos silvestres que transmitem a febre amarela, que costumam voar na altura da copa das árvores.
Muitos primatas acabam desenvolvendo a doença e morrem. Ao verificar um volume expressivo de corpos deles em determinada região, autoridades sanitárias e pesquisadores conseguem identificar a presença da febre amarela, traçar o possível trajeto do vírus – conforme os corredores da floresta existente – e planejar ações de imunização das pessoas.
A doença tem tido um impacto tão expressivo na população de macacos da Mata Atlântica que existe o temor, por exemplo, de que todos os bugios desapareçam das florestas do Rio de Janeiro.
Para piorar, os poucos macacos que sobreviveram à febre amarela ou escaparam do vírus estão sendo vítimas da desinformação. Muitas pessoas matam esses animais por acharem que eles são responsáveis pela propagação da doença.
Só este ano, dos 144 macacos mortos recolhidos pela Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses do Rio de Janeiro para testes de febre amarela, 69% foram executados – apresentavam várias fraturas ou veneno no organismo.
Em todo o ano passado, dos 602 animais mortos, 42% foram assassinados, segundo dados do órgão.
Nem o mico-leão-dourado escapou. Corpos de animais dessa espécie, ameaçada de extinção, também foram localizados com sinais de execução.
Risco
Mas o que os "caçadores" de macacos não sabem é que, ao contrário de evitar a propagação da febre amarela, matar os bichos expõe os seres humanos a riscos maiores de contrair esse mal grave, que pode matar.
A febre amarela é uma doença infecciosa que é transmitida, no Brasil, principalmente por mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que moram na copa das árvores e têm predileção pelo sangue de primatas.
Essa preferência vem de um processo de adaptação genética, ao longo de anos de evolução das espécies. Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, esses dois grupos de mosquitos silvestres se adaptaram, há milhões de anos, a se alimentar do sangue de grandes mamíferos e, depois, de macacos.
A preferência se desenvolveu por causa das características do local onde esses mosquitos viviam – inicialmente na África – e da disponibilidade de alimentos. Ao longo dos anos, essa "memória genética" de preferência por primatas foi se transferindo para as novas gerações de mosquitos, que passaram a se alimentar do sangue das novas gerações e espécies de primatas. Ao chegarem ao continente latinoamericano, eles se adaptaram a sugar o sangue dos macacos que vivem nas copas das árvores, inclusive os de pequeno porte.
O Aedes aegypti, que vive em áreas urbanas, também é capaz de transmitir febre amarela, mas até agora não houve contaminação e transmissão por essa espécie de mosquito – desde 1942 que não há epidemia urbana de febre amarela. As pessoas infectadas até o momento teriam contraído a doença em alguma região com mata.
Segundo o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, tanto o homem quanto o macaco, quando picados, só carregam o vírus da febre amarela em quantidades suficientes para infectar outros mosquitos por cerca de três dias.
Depois disso, o organismo passa a produzir anticorpos e a concentração do vírus diminui. Em cerca de dez dias, macacos e seres humanos terão morrido ou se curado da doença, ficando imunes a ela.
Já o mosquito permanece com o vírus da febre amarela para sempre. Eles podem até passar o vírus para os ovos e, consequentemente, para os filhotes que nascerem.
Se muitos macacos começarem a morrer, a tendência é aumentar a chance de contaminação de humanos. Sem ter primatas para picar na copa das árvores, os mosquitos buscarão alimento em outras localidades – e o homem vira a próxima opção como fonte de sangue.
Isso porque o homem é um animal que se assemelha ao macaco. Por isso, naturalmente, se torna alternativa para o mosquito da febre amarela, que buscará instintivamente um bicho geneticamente próximo. O que não significa que outros bichos não possam ser, eventualmente, picados pelos mosquitos silvestres da febre amarela. Há evidências de marsupiais que já foram picados, mas eles não são "receptivos" ao vírus e, portanto, não ficam doentes, nem se tornam hospedeiros.
Nesses casos, o vírus da febre amarela não interage com o material genético da célula hospedeira de outras espécies – todo vírus tem uma "chave", ou molécula sinalizadora, que só é reconhecida pela "fechadura" (membrana plasmática) de algumas espécies. A "fechadura" varia conforme a espécie.
No caso da febre amarela, macacos e humanos possuem essa receptividade ao vírus. No caso da gripe, por exemplo, aves, seres humanos e suínos são receptivos. Ou seja, dependendo do material genético do vírus, ele pode interagir com um ou mais hospedeiros de diferentes categorias.
"Mesmo que acabem todos os macacos de uma aérea, durante algumas gerações o vírus vai ficar ali. E o mosquito vai procurar o ser humano para se alimentar", diz Lourenço, autor de pesquisas sobre mosquitos transmissores.
O médico epidemiologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo (USP) e da britânica London School of Tropical Diseases, reforça esse argumento.
"Suponha que desaparecessem todos os macacos da serra da Cantareira. O mosquito picaria pessoas. Se você diminui a população de macacos, mais gente será picada", disse à BBC Brasil.
"Sentinelas" da doença
Além de servirem de isca para mosquitos, evitando com isso que mais humanos sejam picados, os macacos alertam para o "trajeto" do vírus pelo país.
Após campanhas de erradicação do Aedes aegypti, o Brasil se livrou da febre amarela urbana na década de 1942 – a doença acabou se concentrando na região amazônica. Nos anos 2000, porém, o vírus começou a "descer" para o leste, alcançado regiões de mata de Minas Gerais, Espírito Santo e, mais recentemente, São Paulo e Rio de Janeiro.
O pesquisador Aloisio Falqueto, professor do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) acredita que o vírus migrou para a Mata Atlântica por meio do ser humano.
"A minha teoria é o elemento urbano. Muitas pessoas migram para a Amazônia sem tomar vacina. Uma pessoa pegou o vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, na altura de Montes Claros (MG), e aqui é um barril de pólvora, pela presença de macacos sem anticorpos e seres humanos. A força de transmissão é muito maior", diz.
Já Ricardo Lourenço acredita que os mosquitos acabaram migrando naturalmente para o Sudeste, por corredores de mata e rios. Conforme foram picando macacos e esses animais morreram, teriam descido cada vez mais para o sul do país em busca de alimento.
"Mosquitos se dispersam por dois motivos: para achar lugar para colocar ovo e para achar fonte de alimentação sanguínea. Se começa a morrer macaco, ele começa a buscar sangue em outro lugar", diz o pesquisador, que explica que o mosquito pode voar 3 km por dia.
A única forma de perceber a chegada de mosquitos infectados é pela morte dos macacos. Desde o início dos anos 2000 que pesquisadores alertam o governo federal e governos estaduais para a necessidade de ampliar ações de imunização em cidades com mata onde foram localizados animais mortos.
"Os macacos nos avisam da iminência do vírus. Quando começam a morrer, sabemos da existência e intensidade do vírus naquela região. Podemos calcular por onde ele vai se alastrar e quem devemos imunizar", afirma Aloísio Falqueto.
"A morte do macaco é um aviso de que devemos imunizar as populações nas áreas de risco", explica.
Ricardo Lourenço compara o animal a um "soldado" que atua como vigia da chegada da febre amarela. "O macaco é quase um mártir. É uma vítima e um instrumento de vigilância e de alerta. É uma sentinela do quartel. Eles nos indicam onde há infecção."
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Relatora no STF vota contra venda de cigarros aromatizados

Ministra diz que os efeitos nocivos do cigarro para a saúde justificam o controle
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber votou hoje (1º) a favor da validade da suspensão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proibiu a fabricação e venda de cigarros com sabor artificial. A norma foi suspensa em 2013 por meio de uma liminar da ministra, que é relatora do caso.
Em seu voto, a ministra mudou seu entendimento sobre a questão e entendeu que a Anvisa atuou dentro da lei ao limitar a venda dos cigarros com aditivo. Segundo a ministra, os efeitos nocivos do cigarro para a saúde, principalmente entre jovens, justificam o controle estatal da venda pelas agências reguladoras.
"Ao editar a resolução, definindo normas e padrões técnicos sobre limites máximos de alcatrão, nicotina, monóxido de carbono nos cigarros, e restringindo o uso dos denominados aditivos, A Anvisa atuou dentro de suas prorrogativas constitucionais", afirmou.
Ainda faltam os votos dos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia.
O caso começou a ser julgado em novembro do ano passado pelo plenário, mas somente as partes envolvidas fizeram as sustentações orais.
Na ação, a Confederação Nacional da Indústria alegou que a norma resultaria na proibição de todos os cigarros produzidos pela indústria, por restringir a utilização de qualquer substância que não seja tabaco ou água. A confederação também disse que a proibição representa o fechamento de fábricas e a demissão de trabalhadores, e que a restrição só poderia ser tomada pelo Congresso.
A Advocacia-Geral da União (AGU) defende a norma da Anvisa e ressalta que as restrições não proíbem a venda de cigarros, mas o uso de aditivos na comercialização do tabaco. De acordo com a AGU, o aditivo facilita a iniciação do vício em cigarro, e o Estado tem o dever de fazer políticas de saúde pública para proteger a população. Segundo o órgão, as doenças causadas pelo tabaco custam cerca de R$ 59 bilhões aos cofres públicos.
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"Fila do chequinho já não existe mais"

Mudanças no sistema estão em fase final de ajustes e já trouxeram agilidade no atendimento aos pacientes

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Ricardo Deval Borges, afirmou que o novo sistema de agendamentos da Central de Regulação de Vagas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Já põe fim à fila do chamado chequinho. A temível espera pelo documento que era emitido no começo de cada mês pela Central de Regulação, e que autorizava a realização de exames e procedimentos por pane do Sistema Único de Saúde (SUS), era uma das principais demandas da população.
Agora, o paciente já sairá do consultório ou do balcão de atendimento com o tempo de espera e posição na fila. Com Isso o usuário do SUS ganhará tempo, pois terá em mãos, data, horário e local do atendimento, o que evitará ainda grandes deslocamentos.
De acordo com Ricardo Deval, a prefeitura vem melhorando o parque tecnológico com a aquisição de novos computadores e no prazo de 30 a 40 dias, todo o trabalho funcionará de forma coordenada.
Os servidores da saúde municipal Já passaram por treinamentos e capacitação e o próximo passo é levar o mesmo modelo de atendimento a casos de urgência e emergência nas unidades de saúde, "livremos um período de ajustes, de toda fase de mudanças, e a população pode ter certeza da eficácia do sistema", destaca
O secretário ressalta que o sistema também foi pensado para resolver a demanda de atendimentos e não só trazer comodidade e organização aos pacientes. "Não existirá fila eletrônica, a oferta será multo maior que a demanda, por exemplo, na parte de exames" conta, lá a secretária municipal de saúde, Fátima Mrué, afirma que mesmo os pacientes do Interior não Irão precisar enfrentar filas e aglomeração de pessoas nos centros de saúde da Capital.
*Na chamada pactuação que existe entre os municípios, adotamos o mesmo sistema, o que muda é que o secretário da área fará o pedido e o paciente só virá no dia marcado a Goiânia" explica a secretária.
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O POPULAR

Remédios de alto custo

O SUS gasta cerca de R$7,1 bilhões por ano na compra de remédios de alto custo. Trata-se de um programa essencial para pacientes portadores de enfermidades crônicas, cujo consumo regular destes medicamentos representaria a corrosão do patrimônio familiar. Alguns tratamentos, sem os quais a vida seria inviabilizada, chegam a custar R$ 50 mil mensais. O aporte deste volume de recursos requer gestão cuidadosa, o que nem sempre se observa.
Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), por exemplo, mostrou que 11 Estados e o Distrito Federal jogaram remédios fora em 2014 e 2015. As causas do desperdício, que chega a R$16 milhões, foram validade vencida e armazenagem incorreta. Goiás não figura entre as unidades da federação onde houve descarte, mas o dado, por si só, demonstra a complexidade logística desta operação.
Diante da importância deste programa, merece destaque a operação do Ministério Público contra o esquema de desvio e venda ilegal de medicamentos de alto custo para clínicas, hospitais e outros estabelecimentos de saúde, divulgada na edição de ontem. Só a gestão transparente e responsável garantirá a continuidade deste serviço aos cidadãos brasileiros.
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JORNAL OPÇÃO

Projeto quer acabar com demora para agendamento de teleconsulta na Prefeitura de Goiânia

Por Marcelo Gouveia
Proposta fixa o tempo máximo de espera do usuário do SUS nas ligações pelo telefone 0800-646-1560 em dois minutos para contato direto com o atendente
Após o recesso legislativo, o Vereador Cabo Senna (PRP) apresentou projeto de lei que dispõe sobre o tempo máximo de espera do usuário nas ligações para a Central de Atendimento ao Cidadão – Teleconsulta. A proposta fixa o tempo máximo de espera do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) nas ligações pelo telefone 0800-646-1560 em dois minutos para contato direto com o atendente.
“São constantes as reclamações dos usuários do SUS para ter acesso ao Teleconsulta. Sabemos de pessoas que esperam 30, 40, 50 minutos até conseguir falar com um atendente e a sociedade não pode mais sofrer com isso”, ressalta o Vereador.
A medida proposta visa minimizar o desgaste enfrentado pelo cidadão, pois além da demora a central não recebe ligações de aparelho celular e como a atualmente são poucas as casas que possuem telefones fixos e praticamente não existem mais os populares ‘orelhões’, o simples ato de marcar uma consulta se transforma em um martírio para quem precisa do SUS.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação