Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/04/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente replique montre pas cher das reportagens e notas publicadas no dia.


O POPULAR
Mais Médicos
Saúde vai contratar mais profissionais
O Ministério da Saúde lançou ontem um novo edital para a contratação de mais profissionais para o Mais Médicos, que já atingiu a meta prevista para o programa no mês passado. Com a participação de um último grupo de 4 mil cubanos, além da adesão individual de outros 396 médicos, o governo chegou ao número de 13.821 profissionais, superando o alvo de 13 mil participantes.
Agora, um novo ciclo de seleção foi aberto, com foco específico para atuação em pouco mais de 300 municípios brasileiros – a lista foi publicada no Diário Oficial da União. A maioria das cidades ainda não aderiu ao programa Mais Médicos.
Esses municípios foram pré-selecionados pelo Ministério da Saúde por reunirem três fatores: possuem equipes de saúde da família credenciadas, mas não implantadas; não receberam médicos do Provab em três chamadas do programa (que prevê a fixação do médico em cidades carentes em troca de bônus na prova de residência); e estão em situação de vulnerabilidade.
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Dengue
Doença se espalha pela cidade
Agentes de saúde vão trabalhar dez dias em quinze setores com Liraa acima de 4% na tentativa de combater o Aedes aegypti
Vandré Abreu

Os 15 bairros de Goiânia com maior índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, estão espalhados por todas as regiões da capital. A maioria dos setores são residenciais, com imóveis de padrão médio ou baixo. A única exceção é o Jardim Goiás, na Região Sul, com um maior número de edifícios de alto padrão. Os bairros terão o combate ao mosquito Aedes aegypti intensificado nos próximos dez dias pelos 425 agentes de saúde.
O trabalho será em todas as regiões da cidade, nos setores que apresentaram índice acima de 4% no Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial (Lira), divulgado na semana passada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Dentre os bairros, 13 são localizados na periferia e apenas 2 na Região Central – Setor Universitário e Vila Nova. O diretor do Departamento de Vigilância e Controle de Zoonoses, Edison Almeida Gomes, afirma que a SMS não percebe uma característica em quaisquer um dos bairros que favoreça o maior índice de infestação.
GRUPOS
O Lira é feito pela SMS a partir de estratos da cidade, cuja referência não se delimita ao bairro. Cada estrato é composto por um grupo de 8,1 mil a 12 mil imóveis. Para determinar os bairros com maior índice de infestação, Gomes afirma que foi levado em conta a presença de ao menos uma casa do setor dentre os estratos com mais de 4%, que é o número referência para alto risco de dengue, segundo o Ministério da Saúde. “Não é todo o bairro que apresenta esse alto risco, mas vamos intensificar o trabalho em todo o setor”, explica.
Gomes afirma que os bairros não apresentam características favoráveis à incidência da dengue em relação aos outros setores da capital, isso reflete, segundo o diretor, a importância da ação da população no combate ao mosquito. Ainda de acordo com Gomes, 93% dos casos de foco do Aedes aegypti estão dentro das residências e apenas 7% nas áreas públicas, incluindo ruas e avenidas. Além disso, cerca de metade dos focos (49,5%) estão em material inservível, como garrafas em quintais. Os demais casos se dividem entre pneus, calhas e caixas d’água.
Após o trabalho nos 15 bairros com alto índice de infestação, os agentes de saúde vão atuar em outros 41 setores de Goiânia cuja identificação da SMS é por estado de alerta – quando o índice está entre 1% e 3,9%. O índice médio de toda a capital, apontado na semana passada, é de 2,9%, maior do que foi calculado no fim de 2013, com 2,3%. O Lira é realizado cinco vezes ao ano, conforme determinação do Ministério da Saúde. E calcula o porcentual de residências com foco de Aedes aegypti por área.
CASOS
O último boletim da dengue divulgado ontem pela SMS apontou que a cidade já chegou a 9.234 notificações de casos. Duas pessoas já morreram em razão da doença. O número faz com que permaneça na capital o estado limite para que se tenha uma epidemia neste ano. Em 2013, com mais de 58 mil casos, Goiânia registrou a maior epidemia de sua história. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, a cidade é a que mais notificou casos da doença em todo o Brasil neste ano.
Em relação aos bairros, não há uma correlação entre os setores com maior foco da doença com aqueles com maior número de casos registrados. Neste quesito, a liderança é do Jardim América (65) e Jardim Nova Esperança (34). A existência de focos do mosquito não confirma um maior número de casos notificados no local, embora torne as pessoas mais vulneráveis. Essa situação ocorre porque muitas vezes os imóveis são abandonados ou ficam a maior parte do tempo sem moradores e o mosquito busca condições favoráveis, ou seja, onde há maior adensamento populacional.
O prefeito Paulo Garcia (PT) e o secretário municipal de Saúde Fernando Machado estiveram na tarde de ontem com o ministro da Saúde Arthur Chioro, em Brasília (DF). Paulo Garcia levou demandas e pedido de liberação de mais recursos pelo Ministério da Saúde para Goiânia. O prefeito pediu R$ 19 milhões para o combate à dengue na capital, o que, segundo a assessoria de imprensa de Garcia, foi dado encaminhamento por Chioro. Outro pedido foi o aumento, em R$ 10 milhões, do recurso para a construção de uma maternidade na Região Oeste da capital.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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