Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/05/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Amil descredenciará hospitais sem indicadores bons de performance
Planos de saúde: mudança no modelo de remuneração pode reduzir rede credenciada
Goiás: Rio Verde vai sediar o XVI Encontro Regional das Unimeds do Sudoeste
STJ prorroga período de internação de João de Deus em 30 dias
Defesa entra com 2º pedido para prorrogar internação de João de Deus em hospital de Goiânia
Juíza manda médico pagar R$ 50 mil a gari que ficou sem mamilos após cirurgia de redução das mamas
Interdição do Materno Infantil foi ponderada, razoável e unânime entre órgãos envolvidos, diz MPF
STJ autoriza João de Deus a ficar internado por mais 30 dias

 

JORNAL DO BRASIL

Amil descredenciará hospitais sem indicadores bons de performance

A Amil, líder no mercado de planos de saúde no país, com quase 4 milhões de beneficiários, descredenciará a partir de 21 de junho uma série de hospitais. Entre eles, há unidades da Rede D'Or São Luiz, o maior grupo hospitalar privado, que inaugura uma nova unidade de luxo em São Paulo no próximo dia 15.
Os clientes começaram a receber comunicados no fim da semana passada, onde a operadora, sem citar a quantidade ou o nome dos hospitais, diz que "não foi possível chegar a um acordo com alguns hospitais e tomamos a decisão de substituí-los".
Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group, multinacional controladora da Amil, afirma que tem debatido com os hospitais novos modelos de remuneração, adotados hoje por quase um terço da rede credenciada da Amil, e enfrentado resistência de alguns.
Evita, porém, o enfrentamento direto com a Rede D'Or e diz que o número de hospitais descredenciados ainda está sendo fechado. "Chama a atenção hospitais que, além de não quererem esse diálogo, têm indicadores de performance que não são aqueles que a gente esperaria de acordo com a literatura, por exemplo, taxa de internação em UTI acima da média, e ainda insistindo que a melhor mecânica é o 'fee for service' [pagamento por serviço]", diz ele.
Segundo Lottenberg, os beneficiários não serão prejudicados e continuarão com "acesso a uma rede de hospitais que praticam medicina baseada em evidência com foco nos melhores resultados de saúde".
O Copa D'Or, que inaugurou em 2016 a linha de luxo da rede, nunca atendeu clientes da Amil e o grupo suspenderá o atendimento a outros planos da operadora partir a de 21 de junho. O Vila Nova Star tampouco foi credenciado pela Amil.
Diz que "sempre se manteve aberta ao diálogo com todas as operadoras, tendo como prioridade buscar as melhores opções em prol do setor e do paciente".Afirma ainda que a rede é comprometida com a qualidade do cuidado ao paciente e conta com médicos de referência nacional e internacional, além da melhor infraestrutura e equipamentos.
"A RDSL trabalha pela sustentabilidade setorial, adotando as melhores práticas de gestão e trabalhando com novos modelos de remuneração. Reitera que busca evoluir com setor sem abrir mão de ter foco na qualidade assistencial prestada ao paciente em primeiro lugar."
Confira, abaixo, trechos da entrevista.
PERGUNTA – A Amil tem descredenciado hospitais da Rede D'Or. O que está acontecendo?
CLAUDIO LOTTENBERG – Não há uma política de descredenciamento. A Amil, desde que eu assumi, está buscando uma proposta de valor diferente das outras operadoras. Estamos investindo em medicina primária e estabelecemos uma linha de diálogo com os corpos clínicos. Os hospitais não são entidades estáticas, não são supermercados. Há pacientes que entram e médicos que devem coordenar o cuidado. A gente tem feito isso por meio de métricas. Não se faz isso olhando o consumo de dinheiro. Com alguns hospitais, não são só esses [da rede D'Or] que estão nesse processo, a gente tem debatido uma migração para um modelo de pagamento baseado em medicina de valor. Praticamente 30% da rede credenciada já migrou.
P. – E como tem sido a reação?
CL – O mundo está caminhando nessa direção, assim como alguns hospitais grandes, como o Einstein e o Sírio. Chama a atenção hospitais que, além de não quererem esse diálogo, têm indicadores de performance que não são aqueles que a gente esperaria de acordo com a literatura, por exemplo, com taxa de internação em UTI acima da média, e ainda insistindo que a melhor mecânica é o 'fee for service' [pagamento por serviço].
P. – É o caso da Rede D'Or?
CL – Não são só eles. Existem alguns hospitais assim. A gente tem conversado e pressionado por modelos de práticas que sejam melhores. Ninguém quer deixar de pagar sinistros, atender paciente. Mas quando você vê que a tendência de custo é mais elevada em determinados hospitais, a gente quer entender o motivo disso e migrar para o que o mundo está fazendo, questionando. Não dá para uma [cirurgia de] apendicite variar de R$ 10 mil a R$ 45 mil. Tem alguma coisa errada. Estamos começando a questionar. Mudar um padrão cultural é muito mais difícil. Quando você pressiona com dinheiro, a reação é mais incômoda. Infelizmente alguns estão abertos a diálogos, outros não. Aqueles que não estão, não dá para a gente trabalhar. As pessoas esperam que a gente administre um sistema de saúde. A gente quer medicina por valor. Com algumas organizações, isso está indo, outras ainda não entenderam. Mas vamos deixar claro que é isso que a sociedade espera. O que não pode é a inflação médica continuar do tamanho que está e ficarem achando que é culpa da operadora. A culpa não é da Amil. Se 60% dos custos acontecem nos hospitais, e a medicina está se desospitalizando e numa época em que houve retração da economia a gente percebe que alguns hospitais aumentaram os custos, alguma coisa está errada.
P. – Mas existe uma briga específica com a Rede D'Or?
CL – É uma briga por uma prática, não é contra uma rede ou um hospital. É o que a sociedade brasileira espera. A nossa missão é melhorar um sistema de saúde.
P. – Isso deve inspirar outras operadoras?
CL – Tenho certeza disso. O número de pessoas que estão me escrevendo, mandando mensagens, [cumprimentando por] alguém ter tido coragem de fazer isso. Não dá para continuar o que temos visto há anos. Inflação oficial de 6% e inflação da saúde 15%. Aí você tem retração da economia, cai emprego, o custo da saúde continua subindo.
P. – Alguém está focando no 'outcome', no desfecho?
CL – Não. Estão focando no bolso. Tem gripe, leva para a UTI. Estou fazendo um desabafo que a sociedade está querendo fazer. Tenho certeza de que isso vai mudar o sistema de saúde brasileiro.
P. – Como o sr. avalia a chegada a São Paulo do Vila Nova Star, o novo hospital da Rede D'Or, voltado ao público A, que chega para competir com o Einstein e o Sírio?
CL – Vamos torcer para fazerem bem feito. O público A não está preocupado em ter hotelaria bonita e muito aparelho. Até o publico A está reclamando de custo. O público A não é um público idiota, ele está cada vez mais engajado. Eu acho ótimo que São Paulo tenha hospitais bons. O público A já é atendido em ótimos hospitais. As pessoas não procuram um hospital por hotelaria, por alta tecnologia, procuram por processo, por uma clínica assistencial diferenciada. Se a mentalidade for a vinda de um hospital que quer trabalhar de forma ordenada, dentro de políticas de qualidade que é não hotelaria somente, mas uma prática assistencial com rigor e com qualidade e custo adequado, ganha São Paulo, ganha o Brasil. Caso contrário, não é fato. Você quer um hospital bonito ou um hospital que lhe dê segurança? Os hospitais que eu dirijo trabalham com centros de excelência, todos estão organizando suas práticas. Para se chegar num Einstein e num Sírio, se trabalhou muito.
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O GLOBO

Planos de saúde: mudança no modelo de remuneração pode reduzir rede credenciada
Para especialistas, na prática, pode levar a uma concentração no setor

RIO – Com a perda de 3,1 milhões de beneficiários desde o fim de 2014 e a alta de custos, as operadoras de saúde tiveram de rever seu modelo de negócios. A mudança passa pela assistência ao beneficiário, que se volta para a medicina preventiva, e pela forma de pagamento de fornecedores, que está deixando de ser feito por serviços. Na semana passada, a Amil, maior operadora do país, anunciou o descredenciamento de dez unidades da Rede D'Or São Luiz, entre Rio e São Paulo, por divergências no modelo de remuneração. O movimento, que surpreendeu consumidores, vem a reboque de aumento significativo de investimento dos grupos do setor em redes próprias de hospitais, laboratórios e ambulatórios. Na prática, dizem especialistas, isso pode levar a uma menor oferta de rede credenciada e a uma maior concentração de planos de saúde.
A concentração já começou. O número de operadoras do setor caiu de 1.135, em 2008, para 745, em fevereiro deste ano, num movimento visto como natural nesse mercado. A mudança no modelo de pagamento caminhava até agora, porém, a passos lentos. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2018, apenas 4% dos pagamentos feitos por operadoras foram em modelos diferentes da remuneração por serviços.
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AGÊNCIA UNIMED

Goiás: Rio Verde vai sediar o XVI Encontro Regional das Unimeds do Sudoeste

A Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Federação Centro Brasileira) realiza nos dias 10 e 11 de maio o seu XVI Encontro Regional das Unimeds do Sudoeste. O evento, que vai reunir Unimeds federadas da região sudoeste de Goiás, acontecerá na cidade de Rio Verde, no Gelps Hotel – Rua Abel Pereira de Castro, 362, Setor Central.
O objetivo do encontro, que integra o calendário anual de eventos da Federação, é debater temas de interesse das federadas da região, da saúde suplementar e de todo o Sistema Unimed, visando à atualização e ao compartilhamento de informações, debate de desafios, análise do cenário atual e de suas perspectivas.
O XVI Encontro Regional das Unimeds do Sudoeste será aberto no dia 10, às 9 horas, com uma programação técnica. Serão abordados temas relacionados à área de mercado, como a elaboração de um plano de saúde e de um plano de marketing regional, jornada do cliente, avaliação do plano odontológico como parceria regional, a Lei Geral de Proteção de Dados e seu impacto na área da saúde e a Resolução Normativa número 438, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que trata da portabilidade de carência.
Na abertura oficial do evento, às 20 horas, o presidente da Federação Centro Brasileira, Danúbio Antonio de Oliveira, vai falar sobre a pesquisa de satisfação do cooperado elaborada pela Unimed do Brasil e que traça um perfil da visão e da relação do médico cooperado com a Unimed.
No sábado, 11, segundo e último dia do encontro, acontecerá a reunião dos dirigentes das Unimeds federadas, incluindo a anfitriã Unimed Rio Verde, e os diretores da Federação. Para mais informações e inscrições no encontro, ligue (62) 3414 3503 ou envie um e-mail para ludma.teixeira@unimedcb.coop.br.
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MAIS GOIÁS

STJ prorroga período de internação de João de Deus em 30 dias
Médium está internado desde o dia 22 de março. De acordo com a defesa, ele perdeu 76 quilos desde que foi preso

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a prorrogação do período de internação do médium João de Deus na tarde desta quinta-feira (2). A decisão foi assinada pelo ministro Nefi Cordeiro e responde a uma solicitação feita pela defesa na última terça-feira (30). Com ela, o réu continua no Instituto de Neurologia de Goiânia, onde está internado desde o dia 22 de março.
Os advogados do médium informaram que o estado de saúde dele piorou bastante. “Todos nós estamos muito preocupados”, disse Alex Nader, advogado do médium. “No início do nosso trabalho, tentávamos conseguir uma prisão domiciliar. Hoje percebemos que ele não tem condições de ir pra casa e precisa ficar sob observação o tempo todo”, ressaltou.
O advogado, que trabalha na defesa do médium em conjunto com o escritório de Alberto Toron, confirmou que desde de que foi preso até hoje, o réu perdeu 76 quilos. Ele também é alimentado através de uma sonda, não consegue andar e apresenta confusão mental, ainda de acordo com o advogado.
O Instituto de Neurologia afirmou que, em respeito ao sigilo médico, não serão repassadas novas informações sobre o quadro clínico de João de Deus. As visitas ao médium, inclusive de advogados, continuam seguindo as normas do Núcleo de Custódia.
Histórico
A decisão de encaminhar o réu para a internação hospitalar foi dada no dia 21 de março. O documento determinou o prazo de quatro semanas, bem como a necessidade de escolta policial ou o uso de tornozeleira eletrônica durante o período de internação.
Na época, a alegação da defesa era de que ele tinha um aneurisma na aorta abdominal e que a unidade prisional não tinha condições de acompanhar todos os detentos.
No dia 19 de abril, o Instituto de Neurologia de Goiânia comunicou, por meio de nota, que o médium continuaria internado, dessa vez para tratar de uma pneumonia. O comunicado foi publicado no final do prazo de 30 dias estabelecido pela Justiça para o tratamento do réu.
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PORTAL G1

Defesa entra com 2º pedido para prorrogar internação de João de Deus em hospital de Goiânia
Segundo advogados, estado de saúde do médium piorou. Ele é réu por abusos sexuais e está preso há cinco meses, mas sempre negou os crimes.
Por Vanessa Martins, G1 GO

Os advogados de João de Deus fizeram 2º pedido à Justiça para prorrogação do prazo de internação do médium por tempo indeterminado, em Goiânia. A solicitação está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para análise desde terça-feira (30). O paciente foi preso em dezembro do ano passado e é réu em casos de abusos sexuais, mas sempre negou os crimes.
A assessoria do Instituto Neurológico de Goiânia informou que "em respeito ao sigilo médico, que é um direito do paciente, o hospital não informa o estado de saúde dele".
João de Deus está internado desde o dia 22 de março. Um dos advogados dele, Alex Neder informou, por telefone, que seu cliente não consegue mais andar sozinho, nem comer por conta própria – está sendo alimentado por meio de sonda. Ainda de acordo com ele, o cliente saiu de 144 kg, antes de ser preso, para 68 kg agora no hospital.
"Essa perda de peso tão rápido nos preocupa muito. Pela idade, pode abrir portas para uma série de outras coisas. Não temos um diagnóstico ainda, mas vemos que ele está muito deprimido e confuso. Ele fala e não conseguimos entendê-lo mais", explicou.
A transferência para o hospital foi motivada por um laudo emitido por Las Casas Júnior no qual constava que João de Deus tinha um aneurisma no abdômen. O cardiologista salientou que, em caso de rompimento, o médium corria risco de morrer.
Durante o período de sua internação, João de Deus é monitorado o tempo todo por uma escolta policial. O hospital informou que ele só pode ser atendido por médicas e enfermeiras se elas estiverem acompanhadas.
O STJ já tinha atendido ao 1º pedido da defesa de que prorrogasse a internação do paciente por mais dez dias além do prazo determinado inicialmente, que era de 30 dias.
Pedidos de habeas corpus
A defesa de João de Deus vem tentando a soltura dele ou a transferência para prisão domiciliar. O médium teve habeas corpus negado em caráter liminar no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e STJ.
A corte especial do TJ-GO concedeu habeas corpus ao médium na denúncia por coação de testemunhas, mas ele não foi liberado porque tem outros dois mandados de prisão contra ele. O mesmo foi concedido ao filho dele, Sandro Teixeira, que responde à mesma acusação e foi solto.
Ações na Justiça
João de Deus já virou réu três vezes por violação sexual e estupro de vulnerável. A mulher dele, Ana Keyla Teixeira, também foi denunciada no crime envolvendo os armamentos, e o filho, Sandro Teixeira, por intimidação das testemunhas.
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Juíza manda médico pagar R$ 50 mil a gari que ficou sem mamilos após cirurgia de redução das mamas
Mulher diz que marido a deixou, ela ficou deprimida e não consegue lidar com as mudanças. Caso aconteceu em Rio Verde. Cabe recurso.
Por Vanessa Martins, G1 GO

Uma gari de 35 anos, que não quer ser identificada, ficou sem os mamilos e teve os seios deformados após passar por uma cirurgia de redução das mamas em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. A operação foi feita em 2013. Um ano depois ela conseguiu entrar com uma ação na Justiça contra o médico e, após cinco anos de espera, teve uma decisão favorável. Cabe recurso.
A mulher conta que desde que fez a cirurgia a vida nunca mais foi a mesma. Ela disse que cinco meses após a operação o marido a deixou por causa de como os seios dela ficaram. Por isso, entrou em depressão e precisou tomar medicamentos para controlar a doença. A gari lembra ainda que ganhou cerca de 30 kg desde então, porque mal saía de casa .
“Eu juntei dinheiro uns 5 anos para fazer essa cirurgia e minha mãe ainda me ajudou. Na época acho que paguei uns R$ 8,5 mil. Só que ficou muito ruim. Quando eu vi que tinha ficado sem o bico dos peitos, eu queria chorar. Ficou com uma parte mais escura, parecendo que ficou queimado, e a cicatriz muito grossa. Se aperta, eu não aguento de dor até hoje”, disse a vítima.
Na decisão, dada no último dia 3 de abril, a juíza Lília Maria de Souza determinou que o médico que a operou pague R$ 50 mil à paciente e ainda arque com os custos de uma cirurgia reparadora para a vítima.
A advogada do médico, que pediu para não ter a identidade dela e do cliente divulgadas, disse que não iria se manifestar porque o processo ainda está em fase de recurso e que tramita um pedido para segredo de Justiça para a ação.
Defensora da gari, a advogada Isabel Cristina Lopes Pavanello disse que a cliente fez a cirurgia não por questões estéticas, mas porque a mulher sofria de gigantomastia bilateral, uma condição que deixa os seios muito grandes e causa dores nas costas.
“Quando ela me procurou, não tinha como nem entrar com ação. Eu fiz para ela um valor para esse fim da ação, que ela só iria me pagar se tivesse êxito, por ser muito humilde, de poucos recursos mesmo. Se quiser amamentar, ela não pode, e falaram para ela fazer uma tatuagem para reparar. Se ela fica sem graça com o marido, imagina se colocar para fazer uma tatuagem”, contou.
Sequelas
A gari disse que antes de fazer a operação tinha vontade de se sentir bem em um biquíni, se sentir bem consigo mesma e evitar as dores nas costas. Anos depois da operação, ela disse que os sonhos parecem ainda mais longe.
“Meu marido mesmo quis se separar porque ficaram muito feios. Eu não tenho coragem de ir para uma piscina sem estar de camiseta, por exemplo. Não tenho coragem de trocar de roupa na frente de ninguém, muito menos de arrumar um namorado nessa condição”, afirmou.
A mulher tem péssimas lembranças do pós-operatório. Ela contou que sempre que ia refazer o curativo sentia muitas dores e não podia esperar pela hora de acabar o tratamento. A gari contou que também teve que usar medicamentos por alguns meses, já que teve necrose em alguns pontos. A doença foi tratada, mas a decepção ao ver o resultado persiste.
“Eu lembro que arrancava pedaço de couro de dentro de mim. Quando passou essa fase de curativos, que eu vi que tinha ficado sem os bicos dos peitos… Eu queria morrer. Foi uma decepção na minha vida”, recordou.
Esperança
Após 5 anos de espera pelo resultado da ação, a gari vibrou ao saber que a Justiça havia decidido a seu favor. Ela contou que pensa em fazer uma operação o quanto antes, se conseguir, para reparar os danos causados pela primeira cirurgia.
“Nossa eu fiquei feliz demais quando soube, mas ainda demora para receber o dinheiro, parece. Eu queria poder fazer a operação logo para consertar. Meu sonho agora é tentar arrumar, voltar a ter os mamilos, se eu puder. Tentar minimizar essa cicatriz, que ficou grossa demais, e ver se eu fico sem a dor quando aperta”, contou, esperançosa.
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JORNAL OPÇÃO

Interdição do Materno Infantil foi ponderada, razoável e unânime entre órgãos envolvidos, diz MPF

Por Leicilane Tomazini

‘Objetivo da interdição é a preservação da saúde e da vida de trabalhadores e pacientes daquela unidade hospitalar’, afirma nota
O Ministério Público Federal (MPF) divulgou uma nota sobre a interdição do Hospital Materno Infantil (HMI), informando que o Termo de Interdição (TI) da unidade é resultado de quatro meses de minuciosa auditoria da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRT/GO), acompanhada pelo próprio MPF e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás.
O documento diz que, de acordo com o procurador da República Ailton Benedito, a decisão pela interdição do HMI foi ponderada, razoável e unânime entre os órgãos envolvidos. O objetivo da interdição, segundo o procurador, é a preservação da saúde e da vida de trabalhadores e pacientes daquela unidade hospitalar.
“Cabe aos órgãos e entidades responsáveis pelo HMI e à própria sociedade a reflexão sobre a continuidade das atividades de um hospital público, especialmente voltado a gestantes e recém-nascidos, naquele contexto caótico”, pontua Benedito.
Por fim, o MPF esclarece que a interdição está focada, neste momento, no fluxo de pacientes baseado nos sistemas de regulação do SUS, com o fito do não encaminhamento de pacientes acima da capacidade de atendimento do hospital.
A partir da entrega do TI, ocorrida na manhã desta terça-feira, 30, foi dado o prazo de dez dias à Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES/GO) e ao Instituto de Gestão e Humanização (IGH) para a apresentação de um plano de contingência que deverá conter, entre outros itens, as ações tomadas em curto, médio e longo prazos para que o HMI ofereça as mínimas condições de atendimento.
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A REDAÇÃO

STJ autoriza João de Deus a ficar internado por mais 30 dias
Médium não teria condições de alta | 02.05.19 – 20:11

A Redação

Goiânia – Internado desde março no Instituto de Neurologia de Goiânia, o médium João de Deus teve prorrogada por mais 30 dias a sua permanência no hospital pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro. Na decisão desta quinta-feira (2/5), o ministro considerou laudo médico que indica que o médium ainda não possui condições clínicas de receber alta hospitalar.

Acusado de abuso sexual, João de Deus ficou no presídio entre dezembro de 2018 e março deste ano, quando o próprio ministro Nefi autorizou a transferência para o hospital. No mês passado, em razão da piora do estado de saúde do médium, o ministro já havia autorizado a prorrogação do prazo de internação por dez dias.

Como na primeira decisão, Nefi Cordeiro determinou que, durante o novo prazo de internação, os médicos informem sobre o estado clínico do paciente e a previsão de alta.

Pagamentos
Na mesma decisão, o ministro negou um pedido do hospital neurológico para que fosse determinado ao paciente ou aos responsáveis pela administração de seu patrimônio o pagamento dos valores referentes à internação que não sejam cobertos pelo plano de saúde.

Segundo Nefi Cordeiro, a questão relativa aos pagamentos deve ser resolvida entre o instituto e o paciente, não sendo o habeas corpus o meio adequado para a solução desse tipo de litígio. Todavia, o ministro destacou que cabe ao hospital informar sobre a impossibilidade de manter o paciente em razão das pendências financeiras.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

O Sindicato:

Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás
Rua 24 nº 202, Qd 77 Lt 26, Setor Central
CEP 74030-060 - Goiânia - Goiás

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