Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/06/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Secretaria de Saúde confirma 3º caso de febre amarela em Goiás neste ano
• Goiás em estado de alerta
• UPA se engana e confirma a parentes morte de paciente que estava viva
• Professor cria 'armadilha' para combater o mosquito da dengue, em Goiânia
• Pobres reclamam que se sentem discriminados no SUS, diz pesquisa
• “Vamos trabalhar pela Saúde, independente de sigla partidária”, afirma Gustavo Sebba

TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Secretaria de Saúde confirma 3º caso de febre amarela em Goiás neste ano
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/secretaria-de-saude-confirma-3o-caso-de-febre-amarela-em-goias-neste-ano/4225431/

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UPA se engana e confirma a parentes morte de paciente que estava viva
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/upa-se-engana-e-confirma-a-parentes-morte-de-paciente-que-estava-viva/4224766/

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Professor cria 'armadilha' para combater o mosquito da dengue, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/professor-cria-armadilha-para-combater-o-mosquito-da-dengue-em-goiania/4224473/

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O POPULAR

Goiás em estado de alerta
Pelo menos 30% da população não foi vacinada e o perigo é que mosquitos Aedes aegypti acabem infectados, espalhando a doença em zonas urbanas

Eduardo Pinheiro
Goiás está em estado de alerta para a febre amarela. O ciclo da doença, que ocorre em períodos de cinco ou sete anos, está de volta e já infectou cinco pessoas no Estado, sendo que destas, três acabaram morrendo.
Com a volta do vírus, de ocorrência silvestre, o perigo é que mosquitos Aedes aegypti acabem infectados, espalhando a doença também nas zonas urbanas dos municípios goianos. A estimativa é que 30% dos goianos não estejam vacinados contra a doença.
Quatro municípios tiveram registro da doença. Dois casos foram em Alto Paraíso, ambos confirmados. Os outros ocorreram em Niquelândia, São Miguel do Araguaia e Alexânia, e estão sob análise do Instituto Fio Cruz e do comitê de óbitos da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Todas cidades com grande volume de turistas de outros Estados. Apenas um caso foi com morador de Goiás.
Turista
Um dos casos registrados em Alto Paraíso, cidade a 400 quilômetros de Goiânia, foi de um turista belga que esteve na região no início do ano. Ele só manifestou a doença quando já estava no Rio de Janeiro, mas passa bem. Outro caso, mais grave, foi o de um jovem de 22 anos, morador da cidade. Ele não era vacinado e acabou morrendo. As ocorrências foram em dois locais diferentes do município, em regiões de mata: um no Povoado do Moinho e outro no Rio das Pedras.
De acordo com o coordenador de zoonozes de Alto Paraíso, Márcio Bicalho, após a confirmação da febre amarela, foi feita uma campanha de vacinação na cidade. Também foram realizadas pesquisas para localizar os pontos exatos de foco da doença. “Recebi recentemente esses resultados. Não encontramos os vírus nem em macacos da região nem em mosquitos infectados. É bem provável que essas pessoas que apresentaram a doença foram infectadas em outros lugares”, afirma.
Outra morte foi a de um brasiliense. Iran Luna Machado Junior morreu no dia 19 de junho, após viagem para o distrito de Luis Alves, em São Miguel do Araguaia, às margens do Rio Araguaia.
O rapaz tinha ido à cidade pescar entre os dias 29 de abril e 2 do mês passado. Ele também não era vacinado.
Após a morte, a cidade entrou em estado de alerta. O secretário municipal de saúde, Adilson Pereira Viera, afirma que começou então uma intensa campanha. “Fizemos chamada para vacinação na estação de rádio local e buscamos o local de origem do mosquito. A população rural foi avisada que caso visse qualquer macaco morto deveria avisar a Secretaria”, ressalta.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Pobres reclamam que se sentem discriminados no SUS, diz pesquisa

Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou ainda que 15,5 milhões de brasileiros com mais de 18 anos (10,6% da população) já se sentiram discriminados na rede de saúde, pública ou privada. A pobreza é a causa da maioria das ocorrências de discriminação na saúde.
De acordo com o IBGE, o Brasil possui cerca de 65 milhões de residências. Para a realização da pesquisa, os entrevistadores estiveram em mais de 80 mil domicílios. Na metodologia utilizada pelo IBGE, os entrevistados puderam assinalar mais de um motivo para justificar a razão pela qual se sentiram discriminados.
A maioria disse ter sido tratada de forma diferenciada por motivos de natureza econômica: 53,9% em função da falta de dinheiro e 52,5% em razão da classe social. Pouco mais de 13% afirmaram que haviam sido vítimas de preconceito racial; 8,1% responderam religião ou crença e 1,7% relatou que foi vítima de homofobia.
Para as Nações Unidas (ONU), a pobreza deve ser medida não apenas de acordo com a renda, mas com as privações que os indivíduos enfrentam para ter qualidade de vida. Conforme Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2014, o Brasil tem 6 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza. Esse número inclui cidadãos brasileiros que não têm renda, acesso à educação ou a saúde.
O açougueiro Luciano do Valle do Nascimento, 32 anos, sabe bem como é viver com essas privações. Ele diz que após um desentendimento levou uma facada no braço. Devido ao “descaso da saúde pública”, prestada de forma precária, ele acabou perdendo o movimento, o que o impossibilitou de trabalhar dignamente.
Hoje Luciano sobrevive catando material reciclável: “Trabalhei como açougueiro durante 14 anos, mas como perdi o movimento da mão não tenho como trabalhar mais”, conta. Ele diz que a negligência preconceituosa começou com a forma de tratamento que recebeu. Quando precisou da saúde pública em Goiânia não a obteve.
“Fui para o Cais do Novo Mundo, mas o médico me atendeu muito mal, deu os pontos no meu ferimento e disse ‘vou testar: se prestar prestou. Se não prestar a gente manda para o Hugo’. Deixei ele realizar o procedimento porque estava perdendo muito sangue e como não tenho plano de saúde só tinha essa saída”, recorda.
Na última semana, o caso de atendimento emergencial dos apresentadores globais Huck e Angélica trouxe à tona o que os resultados da pesquisa do IBGE mostram. Na ocasião, o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Eduardo Cury, em Campo Grande, foi irônico: “Eu aplaudo a rapidez e só quero que esse tratamento seja dado para todos os pacientes, mas o critério que foi usado para eles, posso garantir, não é o mesmo usado para quem precisa e alguém tem que defender o pobre nesse País”.
Durante as acusações, Cury disse que tinha pacientes aguardando leitos na Canta Casa, inclusive uma paciente enfartada. Enquanto isso, os globais recebiam tratamento vip, mesmo com apenas a suspeita de que algumas costelas estariam quebradas.
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“Vamos trabalhar pela Saúde, independente de sigla partidária”, afirma Gustavo Sebba

O deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social, conduziu audiência pública para mapear as dificuldades da Saúde, em Goiânia. Dando continuidade ao cronograma para elaborar um relatório, essa é a segunda reunião com representantes da Saúde. Na última semana, o parlamentar promoveu audiência pública com os secretários municipais de Saúde de várias cidades goianas.
Participam os representantes do Cais Bairro Goyá, Cais Curitiba, Fórum da Saúde da Região Leste, Centro de Saúde Rodoviário, Centro de Saúde Morada do Sol, Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e Centro de Saúde do Barravento. A Comissão de Saúde já iniciou visitas aos hospitais públicos geridos pelas Organizações Sociais, a exemplo do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Centro de Reabilitação Henrique Santillo (Crer) e Hospital Geral de Goiânia (HGG), e pretende expandir as visitas aos Cais e unidades de saúde da Capital.
Gustavo Sebba abriu a audiência ressaltando a importância de ouvir os representantes para que sejam propostas alternativas. O parlamentar frisou que assumiu compromisso com o governador Marconi Perillo acerca da elaboração de um relatório para ser apresentado aos órgãos competentes. Na ocasião, ainda lembrou das audiências anteriores que também focam a discussão na área da Saúde.
“Nós vamos continuar o trabalho acima de sigla partidária e cor de bandeira política. Vamos elaborar um relatório que abordará as principais questões relacionadas às dificuldades das unidades de saúde, sejam Cais, PSF, hospitais e UTIs”, disse o parlamentar. O deputado Gustavo Sebba disse que é importante ouvir os representantes e apoiou a luta da classe que busca melhores estruturas físicas, financeiras e de valorização de pessoal. Além disso, o deputado se colocou à disposição dos profissionais para as visitas técnicas, sugestões e defendeu uma prática política mais coerente.
Também estiveram presentes, o superintendente de Educação em Saúde e Trabalho para o Sistema Único de Saúde (SUS), Nelson Bezerra, o diretor de regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Cláudio Tavares, presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Goiás, professor José Roldão Gonçalves, diretor-geral do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Volney Luiz da Rocha.

Goiás
Na primeira audiência, na última quinta-feira, Gustavo Sebba acrescentou que a saúde pública, em Goiás, tem um novo formato com a iniciativa do governador Marconi Perillo em implementar as Organizações Sociais (OS). “Esse sistema é exemplo para o País e foi uma visão muito assertiva do governador, pois hoje vemos a evolução nos atendimentos com as OS, que vem mostrando resultados gradativos”. O deputado também defendeu o pacto federativo e a melhor distribuição dos recursos por parte do governo federal.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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