Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/09/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes esperam por cirurgias classificadas como sem urgência, em Goiânia
• Artigo – Decisão da ANS vai comprometer qualidade dos serviços de saúde
• Pesquisa mostra que muitos idosos não conseguem realizar atividades simples, em Goiás
• Materno Infantil tem mais um caso de siameses
• Pequenas doses de radiação podem ser benéficas para o organismo, diz estudo


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Pacientes esperam por cirurgias classificadas como sem urgência, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-esperam-por-cirurgias-classificadas-como-sem-urgencia-em-goiania/4438329/

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MAX PRESS

Artigo – Decisão da ANS vai comprometer qualidade dos serviços de saúde

A ANS-Agência Nacional de Saúde decidiu adotar um redutor do índice de atualização monetária que será aplicado às tabelas de preços que os prestadores de serviços (hospitais, clínicas e laboratórios) praticam com as operadoras de planos de saúde. A medida será aplicada caso os prestadores não possuam certificação de qualidade. A decisão da agência resultou em uma batalha que não se justifica e será prejudicial aos usuários.
A certificação, legítima e necessária, sequer é exigida pela própria agência em resolução específica que deveria tratar desta questão. Portanto, o redutor não tem justificativa legítima. Não há lei alguma no país que estabeleça a obrigatoriedade da certificação de qualidade. Exigi-la nessas condições, portanto, enfraquece o objeto da discussão.
É necessário esclarecer: a saúde, no Brasil, é também um negócio. O SUS-Sistema Único de Saúde, apesar da excelência no modelo de atendimento, que deve sempre ser reconhecido, carece de infraestrutura capaz de atender toda a demanda. É a iniciativa privada, em um exitoso modelo de parceria, que faz este atendimento. Também é o que acontece em relação às operadoras de saúde. Aquelas que não têm estruturas próprias – hospitais, clínicas e laboratórios – recorrem aos parceiros. A decisão da ANS atinge esta parceria e impõe regras que criam abismos e desigualdades nos contratos, quando a intensão deveria ser a de garantir qualidade.
A medida afeta uma cadeia produtiva de grande relevância econômica para o país. Segundo o CFM-Conselho Federal de Medicina, 160 milmédicos atual em saúde suplementar no país. Em 2010, último levantamento disponibilizado pelo CFM, 24% da população brasileira era atendida pelos planos de assistência médica. Todos os anos, são realizadas mais de 200 milhões de consultas e quase cinco milhões de internação. A redução do valor que as operadoras deverão pagar pelo procedimento afetará, grosso modo, quase a metade de população brasileira, já que não existe exigência legal para a certificação de qualidade.
Entendemos que a decisão da agência tenha como objetivo pressionar os estabelecimentos de saúde. Entretanto, a regulação do setor não deve ser feita nessas bases. O diálogo e o entendimento devem prevalecer. Há no mercado duas questões que não podem ser antagônicas: a prestação do serviço e o seu custo efetivo. Se a conta não fechar, não há certificação de qualidade que dê conta do trabalho.
Graças aos avanços do mercado nos últimos 20 anos, empresas de todos os setores buscam aperfeiçoar processos internos. É questão de sobrevivência. Concorrem para isso o alto grau de informação do cidadão, que exige qualidade do serviço que consome, a legislação de proteção aos direitos do consumidor, a necessidade de minimizar burocracia e a conquista do cliente. Esses são alguns fatores que obrigam qualquer empresa a buscar eficiência, qualidade, resultados positivos e legítimos.
A FEHOESP-Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo defende a certificação de qualidade e, inclusive, mantém um convênio para que seus associados alcancem esse objetivo. Não podemos compactuar, entretanto, com medidas regulatórias cujo texto assemelha-se mais a uma chantagem do que à necessária defesa do usuário do sistema. A atualização monetária é um direito reconhecido pelo Superior Tribunal Federal-STF e a remuneração adequada é um dos itens fundamentais para garantir a qualidade

*Yussif Ali Mere Júnior, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo


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O POPULAR

Indústria química tem melhor desempenho no Estado

Setor é o que registrou o melhor saldo entre janeiro e julho de 2015 em Goiás. Foram criadas 5.842 vagas, mais do que o dobro da área de produtos alimentícios e bebidas
Karina Ribeiro

A cada três comprimidos consumidos no País, um é fabricado em Goiás. Com parque industrial consolidado e estratégias de ampliação de vendas para países da América Latina desde o fim do ano passado, a indústria química goiana tomou sua dose anual de vacina contra a crise financeira nacional. Entre os 12 subsetores da indústria de transformação, é o que registrou o melhor saldo de geração de empregos entre janeiro e julho deste ano.
Foram 5.842 vagas criadas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mais que o dobro do segundo colocado, a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com saldo de 2.238 vagas.
A estimativa é que este ano Goiás produza 1,5 bilhão de caixas de medicamentos, o mesmo volume do ano passado, resultado considerado positivo diante do cenário econômico atual. Na avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas de Goiás (Sindifargo), Heribaldo Egídio, por ser um produto de primeira necessidade, a indústria de medicamentos é a última a sentir os efeitos da crise.
Ele ressalta que o consumo interno continua seguindo o ritmo em 2015, mas o setor tomou medidas de precaução desde o ano passado.
“Desde o último trimestre do ano passado, estamos ampliando nossas vendas para a América Latina”, diz. Embora sem dados sobre o volume de vendas para fora, informa que os principais destinos são Colômbia, Peru, México, Paraguai e Bolívia.
Este ano uma gigante do setor transferiu a planta industrial do Rio de Janeiro para o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Outra indústria, por sua vez, ampliou o parque, sobretudo no setor de controle de qualidade e produção. “Essas empresas contrataram mais e contribuíram para o saldo positivo”, salienta. Toda essa engrenagem de ações compõem a produção das 17 plantas industriais instaladas em Anápolis e Região Metropolitana, gerando 13 mil empregos diretos.
O presidente das Indústrias Químicas no Estado de Goiás (Sindquímica), Jaime Canedo, lembra que a mão de obra do setor é especializada.
“O empresário repensa antes de demitir”, diz. São considerados o custo de demissão e o valor da qualificação, em caso de contratação. Jaime explica que a indústria do cosmético ainda está segurando os trancos da crise financeira, mas a alta do dólar pode causar revés nesses números (a maioria dos insumos é importada). “O cosmético está incorporado no dia a dia das pessoas e estamos com as vendas empatadas. Mas pode ser que haja uma queda até o fim do ano entre 2% e 5%”, explica.
Alimentos e Bebidas
Se no País o setor de alimentos, bebidas e álcool etílico cortou este ano 30,3 mil vagas de trabalho, conforme dados do Caged, Goiás contratou mais que demitiu.
A explicação é que o segmento absorve as matérias-primas das safras colhidas no Estado, cana-de-açúcar, milho e soja. A safra de cana-de-açúcar 2014/2015, por exemplo, teve desempenho 7% maior que a anterior, com 66,8 milhões de toneladas. “É um período de grande contratação e produção”, diz o coordenador técnico da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Wellington Vieira.
Pulverizadas em todo o Estado, o destaque são as indústrias de atomatados, conservas, derivados de soja e milho. “São empresas grandes que tem um dinamismo próprio”, afirma.
Confecção
A confecção fecha os três primeiros colocados na contratação de mão de obra em Goiás. O setor é forte no Estado, responsável pela contratação direta de 200 mil empregos, segundo Sindicato das Indústrias de Vestuário de Goiás (Sinvest).
A indústria foi beneficiada com a sessão de alta contínua do dólar, que atingiu ontem R$ 3,75. Isso por que ficou mais caro importar produtos de outros países. “Por outro lado, adquirir a matéria-prima de fora também ficou mais cara”, ressalta Wellington.

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O HOJE

Materno Infantil tem mais um caso de siameses
Com o nascimento de duas meninas, chega a 30 o número de partos desse tipo já realizados na unidade, que é referência internacional nesse tipo de procedimento
Cynthia Costa e Anderson costa

Com o nascimento de duas meninas, já chega a 30 o número de partos de gêmeos siameses realizados no Hospital Materno Infantil (HMI), que é referência nacional neste tipo de procedimento. Com 36 semanas de gestação, o parto das duas irmãs, que são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando apenas o fígado, foi realizado ontem pela manhã. Juntas, elas pesam 4,75 quilogramas e estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do hospital e respiram com auxílio de oxigênio inalatório. Segundo informações da assessoria do HMI informa que o estado de saúde delas é regular.

A mãe das gêmeas, Aline Caja Carlos, de 33 anos, veio de Vitória (no Espírito Santo) no início de agosto e está internada na enfermaria da Clínica de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade.  O estado de saúde dela é bom e ainda não há previsão de alta. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil afirma que, por enquanto, não há previsão para a realização da cirurgia para as gêmeas. “Teremos que esperar pelo menos de seis meses até um ano para poder decidir se, e quando, faremos a separação delas”, explica o médico.
Outro caso

Mas apesar desse novo caso de gêmeos siameses no HMI, Zacharias Calil e sua equipe precisam voltar sua atenção a outro caso, o das irmãs Maria Clara e Maria Eduarda, que devem passar pela cirurgia de separação na próxima quarta-feira (9). Nascidas em Salvador (BA), as meninas vieram acompanhadas dos pais Denise Borges e Caíque Santos, e estão internadas no HMI, aguardando a operação. Elas nasceram no dia 22 de abril de 2015 e são unidas pelo abdômen, compartilhando apenas o fígado.

O procedimento de separação chegou a ser marcada, para o dia 12 de agosto, mas foi adiado devido a ocorrência de uma supostas superbactéria na UTI pediátrica do Materno.  Remarcada para quarta-feira (09), a cirurgia de separação das irmãs Maria Clara e Maria Eduarda será a de número 14 a ser feita pelo cirurgião Zacharias Calil.
Referência internacional

O Hospital Materno Infantil e o médico Zacharias Calil são reconhecidos internacionalmente no procedimento de separação de gêmeos siameses. "A média mundial de sobrevida é de 6 a 20%, dependendo da complexidade do caso, e a nossa estatística é de 50%", diz Calil. Muitos dos casos atendidos pelo cirurgião obtiveram repercussão mundial.

A última cirurgia de separação realizada por ele e sua equipe mobilizou o Estado, que torceu pelos gêmeos Heitor e Arthur, que foram separados em fevereiro deste ano, após uma operação de 15 horas. O carisma dos dois irmãos, que eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia e compartilhavam o fígado e agenitália,  conquistou os goianos. Mas infelizmente, Arthur não resistiu e morreu três dias após a cirurgia. Mas o irmão Heitor, deu um exemplo de perseverança e simpatia. Sua recuperação, conta Calil, surpreendeu a todos.

Calil acredita que o aumento nos casos de gêmeos siameses tem como uma das causas o uso de agrotóxicos. “As alterações do meio ambiente podem provocar a má formação dos bebês, por isso, estamos observando essa taxa elevada de siameses”. Ele relata que muitos trabalhos científicos já publicados provam isso. Ele lembra que, geralmente, as famílias vêm das regiões Nordeste (Bahia) e Norte (Tocantins).
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SAÚDE BUSINESS

Pequenas doses de radiação podem ser benéficas para o organismo, diz estudo

As pequenas doses de radiação às quais os pacientes são submetidos em exames de imagem como raio-X, tomografias computadorizadas e cintilografias podem não ter efeito nocivo no aumento dos casos de câncer. Na verdade, essa exposição reduzida poderia ter efeito contrário, fortalecendo os mecanismos de reparo celular do organismo e diminuindo o risco de câncer. É o que sugere um artigo publicado recentemente pelo periódico Technology in Cancer Research & Treatment.

Segundo o médico nuclear e diretor da clínica especializada MND Campinas, Celso Darío Ramos, o estudo realizado em conjunto por físicos e médicos norte-americanos apresenta uma nova perspectiva no entendimento sobre os efeitos das pequenas doses de radiação no organismo.

“Os pesquisadores discutem a validade do modelo utilizado em grande parte dos estudos atuais para a medição das doses de radiação, chamado de Linear Non-Threshold Model (LNT), algo como ‘modelo linear sem limiar de resposta à dose de radiação’. Basicamente, esse tipo de aferição pressupõe que o câncer pode resultar de uma única ionização de uma célula crítica, concluindo que não existiria dosagem segura para o uso de radiação”, explica.

Mecanismo de defesa
O especialista esclarece que o processo natural de reprodução celular cotidiano do organismo é responsável por milhares de mutações no DNA todos os dias. Por conta disso, existem mecanismos de reparo dessas estruturas, impedindo que essas alterações provoquem neoplasias.

O modelo linear colocado em xeque no estudo não leva em conta esse mecanismo básico do organismo, algo vital para um entendimento mais completo dos efeitos da radiação. Segundo o artigo, as pequenas doses de radiação utilizadas nos exames ajudariam a prevenir alguns tipos de câncer exatamente por ’exercitar’ esse mecanismo de reparo com quantidades seguras de mutação.

Medo do desconhecido
Outro ponto levantado pelos pesquisadores diz respeito à radiofobia, medo exagerado dos efeitos da radiação. Segundo o estudo, a reação exacerbada de temor das pessoas frente a desastres como o de Fukushima, em 2011, chega a ser mais letal do que a exposição à radioatividade em si.

O artigo aponta que o Japão registrou por volta de mil mortes ocasionadas por conta das evacuações forçadas, enquanto a exposição à radiação em si não ocasionou nenhum efeito direto à saúde da população. Os pesquisadores ainda atentam para outros dados que não podem ser estimados, mas que são comuns em casos como o de Fukushima, como o número de suicídios e até abortos desnecessários causados pela radiofobia.

Radioatividade para a saúde
Segundo o diretor da MND Campinas, esse mesmo medo da radiação está presente no cotidiano da medicina nuclear, especialidade que usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para obter diagnósticos e oferecer tratamentos precisos. Utilizando esses elementos, o médico nuclear consegue obter imagens minuciosas que mostram o funcionamento dos órgãos do corpo humano e seus tecidos em pleno funcionamento.

“Existe um temor quando os procedimentos envolvem elementos radioativos. Isso se deve, sobretudo, à falta de conhecimento. A quantidade de radiação envolvida é ínfima e utiliza radioisótopos de meia-vida muito curta, que são rapidamente retirados do organismo. Esses fatores tornam o diagnóstico da medicina nuclear mais seguro do que muitos exames mais invasivos e menos precisos”, explica Ramos.

Entre as áreas de atuação da especialidade, estão o diagnóstico e tratamento de diversos tipos de câncer, doenças crônicas como as cardiovasculares e renais, alterações na tireoide e tumores neuroendócrinos.

Sobre a MND Campinas
Fundada em 1995, a Medicina Nuclear Diagnóstica Campinas une uma equipe de profissionais pioneiros em PET/CT no Brasil, um dos principais avanços da especialidade. A clínica oferece a médicos e pacientes serviços em diagnóstico por imagem, trazendo o que há de mais moderno em medicina nuclear. A clínica tem como diferencial a capacitação do corpo clínico, com médicos, biomédicos e enfermeiros em processo de constante aperfeiçoamento para acompanhar os avanços da especialidade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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