Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/01/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Após cirurgias nos EUA, Kaká volta para Goiânia
Brasil tem 34% dos casos de coinfecção de tuberculose e HIV do mundo
Atenção primária
Diagnósticos são aquém do real


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Após cirurgias nos EUA, Kaká volta para Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/apos-cirurgias-nos-eua-kaka-volta-para-goiania/6398179/
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AGÊNCIA BRASIL

Brasil tem 34% dos casos de coinfecção de tuberculose e HIV do mundo

Somente em 2016 foram registrados cerca de 75 mil casos novos e reincidentes de tuberculose
No Brasil, os números dos últimos anos apontam para uma desaceleração tanto no número de diagnósticos quanto na mortalidade por tuberculose. Mas a quantidade de novos casos da tuberculose a cada ano ainda é considerada alta, principalmente entre populações mais vulneráveis, como os indígenas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua.
Cerca de 75 mil casos novos e reincidentes de tuberculose foram registrados no país em 2016. O montante corresponde a aproximadamente 200 casos por dia no país. Estima-se que desse total aproximadamente, 6 mil pessoas (8%) vivem com HIV. No mundo, cerca de 10,4 milhões de pessoas foram infectadas por tuberculose em 2016, sendo que 10% das vítimas têm HIV.
O Brasil tem um terço (33%) de toda a carga de tuberculose das Américas e figura no grupo de países que congregam quase 40% de todos os casos de tuberculose do mundo e cerca de 34% dos casos de coinfecção com HIV. O dado preocupa a OMS, que tem visto com "cuidado o que a tuberculose vem causando no país".
"Embora nos últimos 15 anos tenha havido uma queda de aproximadamente 2% dos casos ao ano, ainda é um número muito elevado. São 70 mil casos por ano, então a Opas vê com muita preocupação, embora considera-se que haja uma boa perspectiva de controle", disse Fábio Moherdaui, consultor nacional de tuberculose da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
A Agência Brasil publica esta semana uma série de matérias sobre a infecção simultânea de pessoas com o vírus HIV e a bactéria da tuberculose. Menos da metade das pessoas com ambas as infecções tomam antirretrovirais.
Questões sociais
A tuberculose está diretamente ligada a desafios sociais, como a pobreza, miséria, exclusão, invisibilidade e preconceito. Além das pessoas soropositivas, as populações indígena, carcerária e pessoas em situação de rua estão entre os mais vulneráveis a contrair a doença. Moradores de rua chegam a ter 56 vezes mais chance de contrair a tuberculose por combinar diferentes vulnerabilidades, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Quanto mais pobre é uma pessoa, maior é o risco de ela adquirir tuberculose. A população indígena, na hora de dormir, vai pra maloca, bota a fogueira e fica todo mundo encolhido, respirando o mesmo ar. E ainda tem a questão do fumo, ou da fumaça da fogueira, que reduzem a capacidade do pulmão de se proteger contra a infecção. Na população em situação de rua, muitas vezes eles estão desnutridos e com a imunidade baixa, e se você associa isso a pessoa que usa crack, ou que tem HIV, então tem um prato cheio pra tuberculose", explica o infectologista Rafael Sacramento, integrante da Organização Médico sem Fronteiras.
Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) mostram que as pessoas privadas de liberdade, apesar de representarem cerca de 0,3% da população brasileira, correspondem a 9,2% dos pacientes de tuberculose no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a cada 100 mil presos, 897 são contagiados dentro do sistema prisional, enquanto que entre a população geral essa taxa é de 36 a cada 100 mil pessoas.
Especialistas explicam que boa parte deles já chega infectado nos presídios, porque já viviam em situação de vulnerabilidade e pobreza antes de iniciar o cumprimento da pena. Mas a chance de desenvolver a doença aumenta dentro do presídio devido às condições insalubres do ambiente. "As pessoas vivem amontoadas, respirando o mesmo ar, com pouca ventilação, com pouca entrada de sol, e isso também favorece a disseminação da tuberculose lá dentro", descreve Sacramento.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que vai lançar no segundo semestre deste ano uma campanha educativa em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para orientar profissionais de saúde, agentes e familiares que têm contato com os encarcerados. A ideia é sensibilizá-los para comunicar possíveis sintomas da doença.
Observação dos sintomas
A tuberculose se caracteriza pela infecção do chamado bacilo de Koch, entre outros agentes, e é transmitida pelo ar. A pessoa infectada pela tuberculose pulmonar tem geralmente os seguintes sintomas: tosse constante por duas ou três semanas, escarro (às vezes com presença de sangue), dor no peito, fraqueza, perda de apetite, de peso, febre e sudorese. Nos casos em que a tuberculose afeta outros órgãos, os sintomas podem variar.
Se o paciente seguir de forma regular a terapia padrão com os quatro medicamentos básicos, ele tem 100% de chance de cura, caso não esteja infectado pelo tipo resistente da tuberculose. O tratamento dura pelo menos seis meses e pode se estender por até um ano. Se não aderir ao tratamento adequadamente, o indivíduo pode infectar de 10 a 15 pessoas no período de um ano, segundo estimativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nem sempre a infecção evolui para a doença, mantendo-se de forma latente no organismo. Além das pessoas que vivem com HIV, pacientes com diabetes, fumantes ou alcoólatras, ou que apresentam qualquer condição que reduza a imunidade também estão mais propensos a desenvolver a enfermidade.
Os principais testes realizados no país para detectar a tuberculose pulmonar são a baciloscopia (conhecida como exame do escarro) e a cultura. Eles podem ser feitos na rede pública de saúde. "A gente tem também o exame molecular. O nome da máquina mais comum é genexpert e ela consegue dizer se tem a bactéria no escarro em duas horas e ainda diz se tem resistência primária à rifampicina e a isoniazida, que são as duas drogas do tratamento básico. Se esse tipo de teste fosse popularizado e estivesse realmente disperso em todas as unidades de saúde, a gente aceleraria o diagnóstico. E uma vez no tratamento, em cerca de 21 dias a pessoa já não transmite mais", afirma o infectologista Rafael Sacramento.
Além da baixa capacidade de testagem, o médico aponta ainda que outro empecilho para o diagnóstico e tratamento precoce da coinfecção de tuberculose e HIV é o medo do preconceito em razão do estigma que ainda cerca as duas doenças. "Se a gente conseguisse reduzir o preconceito, as pessoas revelariam mais cedo, fariam o teste mais cedo e teriam acesso ao tratamento cada vez mais cedo e isso seria um grande promotor de saúde. O estigma e a baixa capacidade de testagem mantêm as pessoas distantes do tratamento, afirmou Sacramento.
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SAÚDE BUSINEES

Atenção primária

Atualmente, um dos maiores problemas na assistência à saúde é a fragmentação dos cuidados, que gera riscos, falhas na qualidade e custos desnecessários. Por essa razão, a Unimed Vitória, em busca de um modelo mais sustentável, implementou o programa Unimed Personal que tem como foco a atenção primária à saúde.
Criado em 2013, a Unimed Personal visa oferecer um atendimento mais próximo e humanizado que disponibilize aos usuários um cuidado integral, visto que, ao longo desses quatro anos, o programa vem se consolidando e passando por melhorias contínuas.
De acordo com Márcio Almeida, Diretor-Presidente da Unimed Vitória, o objetivo da coordenação do cuidado é reduzir essa fragmentação e oferecer uma assistência que alcance os principais requisitos de qualidade em saúde, tais como: segurança assistencial, acesso no tempo adequado, efetividade dos tratamentos, eficiência no uso de recursos, equidade e empoderamento do paciente.
Analisando-se estritamente a utilização de exames no tratamento de pacientes, o programa racionaliza o uso de exames em suas consultas, ou seja, a frequência de exames per capita dos clientes sinalizou uma redução superior a 47,65% em relação à carteira da Unimed Vitória, em todos os anos da análise. Todavia, o modelo não criou nenhuma restrição adicional a prática clínica, ou seja, as mesmas regras de regulação usadas na carteira em geral para exames de alto custo, também são praticadas para o produto personal. A notória diferença consiste na atenção organizada através de um modelo em rede e em coordenação do cuidado.
Os principais impactos do programa Unimed Personal, desde a sua implantação, compreendem aspectos como: satisfação dos usuários, promoção do autocuidado, redução das hospitalizações desnecessárias, diminuição da utilização excessiva de serviços, além de produzir economias de escala e escopo.
Almeida destaca que cada resultado positivo, como a premiação do Referências da Saúde, é avaliado como um reconhecimento do mercado pela excelência do serviço prestado.
Segundo a instituição, o foco é produzir uma oferta balanceada de atenção geral e especializada, melhorando assim a eficiência global do sistema.
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JORNAL OPÇÃO

Cristiane Brasil é escolhida para o Ministério do Trabalho

Por Marcelo Gouveia

Informação foi anunciada pelo ex-deputado Roberto Jefferson, pai de Cristiane e presidente do PTB

A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) será a nova ministra do Trabalho. A informação foi anunciada pelo ex-deputado Roberto Jefferson, pai de Cristiane e presidente do PTB.
Jefferson se reuniu com Temer nesta quarta-feira (3) para discutir o assunto. Em entrevista logo após o encontro, o dirigente confirmou a indicação e disse já contar com a aceitação do presidente.
A expectativa é que a nomeação já esteja na edição desta quinta (4) do “Diário Oficial da União”. A posse está prevista para a semana que vem.
O cargo de ministro do Trabalho está vago desde o dia 27 de dezembro, quando Ronaldo Nogueira (PTB-RS) deixou o posto para retomar as atividades como deputado na Câmara Federal.
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O HOJE
Diagnósticos são aquém do real
Notificação do diabetes é em média, 40% inferior aos índices reais. Diabetes é considerada epidemia do século 21. Doença pode ser muito limitante da qualidade de vida.
Marcus Vinícius Beck*

O número de portadores de diabetes diagnosticados na última estatística existente no Estado, de 2016, aumentou em 7.241 casos. Em 2015 foram 1.696 novos diagnósticos da doença, e os cofres públicos tiveram de desembolsar mais de R$ 3 milhões para o tratamento nos postos de saúde. A faixa etária mais atingida pela diabetes é acima dos 50 anos, o que correspondente a 55,1% do total de pessoas que vão parar nos hospitais em decorrência da enfermidade.
No âmbito estadual, a mortalidade foi de 14,9 para cada 100 mil habitantes, em 2000, e subiu para 25,7 mortes para cada 100 mil habitantes, em 2015, com um aumento de 30,4% no coeficiente de mortalidade em relação a 2000. Já no município de Goiânia, de acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), órgão ligado ao Ministério da Saúde, 7,6% da população é diabética. Mas a quantidade de pacientes que são considerados indefinidos, ou seja, que não possuem um diagnóstico preciso é de 40%. Desses, 25% não realizam nem ao menos um exame anual de prevenção.
A doença é considerada uma das epidemias mundiais do século 21. O Diabetes é um grupo de alterações metabólicas caracterizado por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina ou em ambos os casos. Contudo, alguns fatores podem contribuir para a incidência da doença na população. E, para evitá-la, recomenda-se a prática de exercícios físicos, redução no consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar, além de controle de peso e estresse.

Portadores
A reportagem de O Hoje conversou na tarde de ontem com portadores da diabetes no Centro de Atendimento Especializado em Ferida (Curacenter), em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da Capital. Todos os pacientes ouvidos queixaram-se das conseqüências da doença no organismo, e enumeravam os impactos que a enfermidade teve em suas vidas, detalhando os sintomas e descrevendo como é ser um portador de diabetes. “Há sete anos, eu tomo remédio de manhã, à tarde e à noite”, relata a aposentada Maria Dias de Souza, de 71 anos, que está nessa rotina há sete anos.
Maria, assim como milhares de pessoas que convivem com o diabetes, teve de mudar seus hábitos de vida. De acordo com ela, que não pode ingerir alimentos que tenham altas doses de açúcar, sua visão já foi afetada pela doença. “Não enxergo de um olho”, declara a aposentada, que vai ao médico três vezes na semana e perdeu o marido, aos 49 anos, vítima de diabetes. “Mas, razoavelmente, minha doença é controlada, pois há dias em que estou com ela nas alturas e há dia em que ela está baixa”, confessa, explicando que os primeiros sintomas que sentiu foram “dores intensas no corpo”.
O caminhoneiro Aroldo Aquino da Silva, 62, estava sentado numa cadeira de rodas. Portador de diabetes “desde criança”, ele afirma não enxerga com a visão direta. “Meu trabalho foi afetado por conta da diabetes”, lamenta Silva, que não dirige há anos. Atualmente, assevera ele, toma “dois tipos de remédios contra a doença, mas todos esses sintomas são coisa de velho”. De acordo com ele, os primeiros sinais da doença aparecem no momento em que passou a sentir fadiga excessiva. “Quando apareci no consultório do médico com uma bala entre os dentes, ele disse que dali em diante eu jamais poderia saboreá-la na vida”, recorda. 

Médico afirma que cirurgia é ajuda para diabéticos

O médico Maxley Alves defende que a retirada de parte do intestino, além de levar a perda de peso, também auxilia na reversão do diabetes em muitos pacientes. O assunto ainda é polêmico, porque a comunidade científica aceita que a cirurgia metabólica controla o diabetes tipo 2. Já quanto a bariátrica, que tem o objetivo de reduzir peso, as opiniões divergem.
Por exemplo, a cirurgia bariátrica tradicional consiste na redução do estômago, para obesos; a metabólica, que desvia parte dos alimentos quando passam pelo aparelho digestivo, controla o diabetes 2. No entanto, Alves diz que a retirada de parte do intestino (o que não deixa de ser uma cirurgia metabólica), leva tanto à redução de peso, quanto controla o diabetes 2. Portanto seria uma cirurgia bariátrica, e não somente metabólica.
Todos os dias 500 brasileiros descobrem que são diabéticos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, o tipo 2 da doença atinge 16 milhões de pessoas no Brasil. No mundo todo,  a epidemia chega a 420 milhões e tem alto índice de mortalidade. Atualmente, é possível controlar a doença com aplicação de doses de insulina e a mudança de hábitos do paciente com adoção de dieta alimentar equilibrada e com baixo consumo de açúcar, prática de exercícios físicos, além de abrir mão de hábitos como fumo e álcool. Todavia, isso costuma ser um desafio.
Na década de 90 surgiu um método para resolver esse problema, a cirurgia metabólica. "Essa cirurgia passa a ser uma opção quando, lançado mão da medicação, associada a melhoria da qualidade de vida com dieta balanceada e exercícios, não se atinge o controle glicêmico esperado", explica o cirurgião geral especialista em cirurgia minimamente invasiva Maxley  Alves.

Indicação cirúrgica
O médico Maxley Alves explica que nem todo paciente diabético tem indicação de cirurgia metabólica e bariátrica. Segundo ele, os grandes beneficiários são mesmo os que têm mais peso a perder, como obesos grau I acima. Ele ainda afirma que o procedimento consiste na retirada de parte do intestino, o que leva a diminuição da absorção dos alimentos e a consequente perda de peso.  Cientificamente, vem sendo demonstrado o controle glicêmico depois do procedimento. A redução da necessidade do uso de medicações de controle e redução da síndrome metabólica global no organismo gira em torno de 80%.
Segundo Alves toda cirurgia tem risco, mas estima-se que os riscos de mortalidade são semelhantes de uma cirurgia de vesícula biliar. Riscos de tromboses e embolias são reduzidos por cuidados pré, durante e pós-operatórios. "O portador de diabetes sempre tem risco aumentado de complicações operatórias e pós-operatórias. Mas para minimizar esses riscos, um pré-operatório com especialistas reduz os riscos similares aos dos não diabéticos" garante o cirurgião. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação da editora interina de Cidades Waldineia Ladislau)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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