Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/04/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Cremego vai fiscalizar unidades de saúde
Pacientes enviam dúvidas para médico e superintendente em vigilância sobre H1N1 em Goiás
Pacientes enfrentam filas em busca de vacinas contra H1N1 na rede pública e privada em GO
Pacientes reclamam de lentidão em sistema que marca consultas em Itumbiara
Cremego vistoria unidades de saúde
Cremego confirma falta de material de proteção em unidades de saúde de Goiânia
Casos de H1N1 aumentam 16% em Goiás e secretaria fala em alerta para epidemia
Pediatras alertam para o risco de instalar creches em postos de saúde
Médico envolvido em esquema da Operação SOS Samu tem prisão expedida
Enfermeira se recupera após 20 dias internada
Aprovada digitalização de prontuários em hospitais

PUC TV
Cremego vai fiscalizar unidades de saúde
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=47523244

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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes enviam dúvidas para médico e superintendente em vigilância sobre H1N1 em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-enviam-duvidas-para-medico-e-superintendente-em-vigilancia-sobre-h1n1-em-goias/6634256/

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Pacientes enfrentam filas em busca de vacinas contra H1N1 na rede pública e privada em GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-enfrentam-filas-em-busca-de-vacinas-contra-h1n1-na-rede-publica-e-privada-em-go/6634180/

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Pacientes reclamam de lentidão em sistema que marca consultas em Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-reclamam-de-lentidao-em-sistema-que-marca-consultas-em-itumbiara/6634105/

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TV SERRA DOURADA
Cremego vistoria unidades de saúde
https://www.youtube.com/watch?v=x6bJwUX6eCM

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JORNAL OPÇÃO

Cremego confirma falta de material de proteção em unidades de saúde de Goiânia

Cremego confirma falta de material de proteção em unidades de saúde de Goiânia
Para presidente do conselho de medicina, Cais e demais centros de atendimento não oferecem condições mínimas de trabalho para profissionais da saúde
Em entrevista ao Opção Play nesta terça-feira (3/4), o presidente Conselho Regional de Medicina (Cremego), dr. Leonardo Mariano Reis, confirmou que tem faltado equipamento de proteção individual nas unidades de saúde de Goiânia, tanto para profissionais como para pacientes.
No último domingo (1º), um pediatra de 57 anos morreu na capital com suspeita de H1N1. Servidores do Cais Campinas, onde o médico trabalhava, denunciaram falta de material para proteção.
"Verificamos falta de condições de trabalho no que tange à falta de equipamento de proteção individual e a falta de estrutura física. Esses locais não conseguem isolar pacientes com suspeita de doenças infecciosas, como é o caso do H1N1", relata o presidente.
Leonardo Reis ainda classifica a gestão da Saúde em Goiânia como desastrosa e conta, que apesar das inúmeras notificações do conselho, nenhuma medida é tomada e a secretaria simplesmente não reage.

Cremego confirma falta de material de proteção em unidades de saúde de Goiânia

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Casos de H1N1 aumentam 16% em Goiás e secretaria fala em alerta para epidemia

Por Marcelo Gouveia
Os casos de gripe A (H1N1) registraram aumento de 16% em Goiás em relação a última semana e a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já admite alerta para epidemia.
Com o adiamento da campanha de vacinação pelo Ministério da Saúde, a secretaria informou, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (3/4), que pretende reduzir o tempo de logística para a entrega nas unidades, assim que as vacinas forem disponibilizadas.
Enquanto isso, como paliativo, a SES informou que vai aumentar o número de leitos destinados ao atendimento de pacientes com suspeita da doença.
A pasta reiterou que são registrados e quantificados apenas casos graves que evoluíram para quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
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Pediatras alertam para o risco de instalar creches em postos de saúde

Por Marcelo Gouveia
Categoria se mobiliza contra intenção do governo federal e permitir a instalação de creches em prédios onde funcionam unidades
Os pediatras brasileiros criticaram duramente a intenção do governo de permitir a instalação de creches em prédios onde funcionam postos de saúde e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). De acordo com nota divulgada nesta semana pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – representante dos mais de 39 mil pediatras do País –, trata-se de uma medida que causa preocupação, pois, se levada adiante, pode expor os alunos a situações de riscos à saúde e ao bem-estar.
Entre os problemas apontados pela SBP, está permitir a presença contínua de crianças em ambiente com “grandes chances de circulação de vírus, bactérias e outros microrganismos que podem ser contagiosos, em especial para jovens com mecanismos de defesa ainda em processo de formação”.
A entidade alerta ainda que o contato dos jovens com pacientes em tratamento ou em situações de urgência pode causar danos ao seu desenvolvimento emocional e psicológico.
A SBP reitera que defende o aumento do número de vagas em creches e estabelecimentos de ensino integral no País. Contudo, alega que isso deve acontecer com a “elaboração de um projeto específico e coerente que melhore o acesso das crianças e suas famílias às vagas em creches ao invés de apostar em soluções improvisadas que podem gerar outros transtornos, ignorando-se questões sanitárias e epidemiológicas”.
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Médico envolvido em esquema da Operação SOS Samu tem prisão expedida
Por Nathan Sampaio

Foragido, Maurício Batista Leitão participou de fraude no encaminhamento de pacientes a Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da rede particular por meio de propina
O médico Maurício Batista Leitão, investigado pela Operação SOS Samu do Ministério Público de Goiás (MP-GO) teve o pedido de prisão decretado nesta terça-feira (3/4). Foragido, Maurício é suspeito de integrar esquema de encaminhamento irregular de pacientes para UTIs privadas em Goiânia por meio de propina.
Além de Maurício, a Justiça também expediu a prisão do condutor socorrista Ítalo Glenio Morais, também envolvido no esquema.
Relacionados
Deflagrada em 2016, a Operação SOS Samu investigou 31 pessoas envolvidas e denunciadas por corrupção passiva e ativa. Entre os denunciados estão outros médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, motoristas de ambulância, bombeiros e administradores de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Os réus são acusados de integrar organização criminosa composta por empresários de (UTIs) e funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia, na qual, por meio do pagamento de propinas, esses servidores encaminhavam pacientes que tivessem planos de saúde a determinadas UTIs, fraudando a regulação dos leitos.
Os valores pagos variavam, ficando entre R$ 100,00 e R$ 500,00 para os condutores socorristas, técnicos de enfermagem e enfermeiros do Samu, e chegando até o valor de uma diária de UTI no caso de médicos, estimada em até R$ 15 mil.
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O POPULAR

Enfermeira se recupera após 20 dias internada

A enfermeira Katiane Melo é o segundo profissional de saúde entre os casos suspeitos de H1N1 em Goiânia. Ela ficou internada por cerca de 20 dias no Hospital do Rim, parte deles na UTI, e recebeu alta no domingo (1º), mesmo dia em que o pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura, de 57 anos, morreu com suspeita da doença. De acordo com colegas, Katiane se recupera em casa e ainda não há uma data para seu retomo ao trabalho.
Katiane trabalha em duas maternidades de Goiânia, uma pública e outra particular. Colegas afirmam que a profissional buscou ajuda médica assim que apresentou os primeiros sintomas da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que o caso da enfermeira está sob análise, assim como a causa da morte do pediatra. Os profissionais de saúde fazem parte do grupo prioritário para vacinação contra a gripe. No entanto, a campanha de imunização na rede pública, que estava prevista para o próximo dia 16, foi adiada para o dia 23.
A enfermeira usou suas redes sociais para dizer aos amigos que já está em casa e se recupera bem. Ela diz que ainda realiza alguns procedimentos indicados por médicos, se sente um pouco cansada, mas está melhor e agradece todo o apoio que recebeu desde a internação.
Katiane ficou seis dias internada em isolamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e disse que os dias de recuperação não foram fáceis e o apoio da equipe de profissionais e dos amigos foi fundamental para sua melhora.
SEM PROTEÇÃO
Após a morte do pediatra, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) realiza vistorias nas unidades de saúde de Goiânia. O presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, diz que o Conselho tem constatado a falta de equipamento de proteção individual para a assistência aos pacientes e a inadequação das unidades para o isolamento de casos suspeitos.
As falhas detectadas durante as vistorias estão sendo repassadas aos responsáveis das unidades de saúde. A depender de ea-
da caso, é dado um prazo para as correções necessárias. Se esse prazo não for cumprido e as deficiências não forem sanadas, a unidade pode ser in Lerdi tada pelo Cremego. Leonardo Reis observou que a situação é crítica e
que os profissionais que trabalham sem equipamentos de proteção, além de estarem expostos a riscos, também podem se tomar agentes transmissores. "Não há motivo para pânico, mas sim para prevenção. "

Tire suas dúvidas sobre a vacinação contra a gripe

Qual a diferença da gripe A para um resfriado comum?
A gripe é uma infecção respiratória causada pelos vírus da família Influenza e apresenta sintomas de febre, além da sensação de mal-estar muito intensa. Já o resfriado é causado por diversos vírus diferentes.
Qual a diferença entre os vírus H1N1eH3N2?
A influenza A pode ter vários ramos, entre eles o H1 N1 e o H3N2.0 H1N1 sempre foi muito agressivo e o H3N2, anteriormente, não tinha tanta agressividade. Mas a cepa nova (de 2018) está mais agressiva do que anteriormente.
Os sintomas surgem quantos dias após a contaminação?
Em média, de três a cinco dias.
Quais os cuidados?
Se o paciente começar a apresentar sintomas, deve evitar a transmissão usando máscara e procurar imediatamente o atendimento de saúde. O uso de álcool em gel
deve ser incentivado, além de evitar aglomeração.
Quais os grupos de risco?
Existem pessoas que têm um potencial de agravamento maior do que as outras pessoas, como maiores de 60 anos, com HIV, diabetes, obesidade, doenças respiratórias crônicas e com um estado imunológico baixo.
Qual a diferença da vacina tetravalente para a trivalente?
Na vacina trivalente você tem duas cepas influenza A e uma da influenza B. Na tetravalente há essas mesmas duas cepas (H1N1 e H3N2), e dois sorotipos da influenza B.
Quem tem doença autoimune pode tomar a vacina?
Sim. Só existe uma situação que a pessoa não deve tomar a vacina: se ela tem alergia a ovos. porque o processo de produção da vacina é feito em ovo engrenado e pode conter resíduos das proteínas do ovo.
A vacina da rede particular é a mesma da rede pública?
Na rede pública há apenas a vacina trivalente e na rede particular pode ter a trivalente e tetravalente.
A vacina pode ser tomada por pessoas que usam antialérgico?
Sim. Os antialérgicos não hormonais não geram nenhum problema. Entretanto, os antialérgicos hormonais podem reduzir a probabilidade de proteção.
Recém-nascidos podem vacinar?
Não. Até os seis meses de vida a vacina não garante nenhuma proteção. A mãe deve ser vacina tanto antes como depois da gravidez, tanto que as mulheres em pós-parto podem vacinar pela rede pública até 45 dias após o parto. A gestante pode vacinar desde do primeiro mês de gestação.

Alerta para risco de epidemia
INFLUENZA Secretaria Estadual de Saúde admite aumento preocupante do vírus
H1N1 em Goiás e comitê de enfrentamento se reunirá com hospitais para avaliar disponibilização de leitos de UTIs

Após o aumento de casos graves em decorrência de vírus respiratórios em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) admite que o estado é de alerta para epidemia de Influenza A/H1N1. Hoje, o Comitê de Enfrentamento à Influenza irá se reunir com hospitais que possuem convênio com a rede pública no fornecimento de vagas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com o objetivo de avaliar quantos leitos podem ficar á disposição para casos graves de Influenza.
Até o momento, já está definido que 30 leitos de enfermaria da Casa de Apoio do Condomínio Solidariedade e 15 vagas de UTI no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana) ficarão disponíveis para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (S-RAG) por Influenza. Como os pacientes precisam ficar isolados, as vagas ainda irão passar por uma adaptação e devem estar disponíveis em 15 dias.
A reunião de hoje do comitê, que tem participação da SES e de secretarias municipais de Saúde, irá justamente discutir com os prestadores de serviço quais leitos podem ser adaptados para auxiliar nos casos graves. A ação já vislumbra a possibilidade de epidemia no Estado.
No total, Goiás possui 751 leitos de UTI, sendo que mais de 60% estão em Goiânia.
O Estado já registra 274 casos de SRAG, com 33 mortes. Em comparação com o mesmo período de 2017, houve um aumento de 16,6% dos casos. Já em relação aos primeiros três meses de 2016, que foi um ano de epidemia em Goiás, o aumento foi de 41%. Dos casos notificados, 50 foram por Influenza, sendo que em 44 houve o diagnóstico para H1N1. A té o momento, três mortes foram confirmadas pelo vírus, com dois pacientes de Trindade e um de Jaupaci. Houve ainda um óbito por H3N2.
A gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO, Magna Maria de Carvalho, disse ontem que o aumento preocupa a SES. "Estamos em um estado de alerta. A partir daqui, podemos chegar em uma epidemia. Mas ainda não ê o caso", disse. Na segunda-feira, Magna havia informado que, com os dados do boletim epidemiológico disponíveis até então, a situação ainda não caracterizava epidemia. A gerente havia dito que poderia ser o caso de uma antecipação dos casos, e que poderiam não continuar crescendo na mesma velocidade. "Mas quanto mais atraso na vacina, maior as chances dos casos aumentarem", pontuou.
ATRASO
Isso porque o período de vacinação, que estava previsto pra início no dia 16, foi adiado para o dia 23. Por conta do atraso, o Ministério da Saúde descartou, por meio de ofício enviado a SES, a possibilidade de antecipação da vacina para Goiás.
Em reportagem publicada ontem no POPULAR, o Instituto Butantan, que produz as vacinas para a rede pública de todo o país, informou que já possui 5 milhões de doses prontas para distribuição, mas a falta de assinatura de um contrato do Ministério da Saúde impede a imunização. O ministério admitiu que no momento estão acontecendo os trâmites administrativos e que a população será imunizada entre abril e maio.
41% foi o aumento de casos de SRAG por vírus respiratórios em Goiás em relação ao mesmo período de 2016, ano de epidemia no Estado
3 É a quantidade de mortes com diagnóstico confirmado para Influenza A/H1N1 no Estado. Dois óbitos foram em Trindade
44 Casos de H1N1 foram confirmados em Goiás. No mesmo período do ano passado, foram 28 casos por H3N2 e um por H1N1
Prefeito de Jaupaci alega contágio fora da cidade
Com 3 mil habitantes, o município de Jaupaci, a 220 quilômetros de Goiânia, teve dois casos de Influenza A/H1N1 confirmados, sendo um óbito. O prefeito Laerte Dourado dos Santos, no entanto, rebate as informações do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e afirma que os pacientes adoeceram depois de serem encaminhados com outros problemas de saúde para Goiânia. "Não foi aqui, tenho certeza absoluta", diz.
O caso confirmado de H1N1 no município foi do radialista Vanderlei Oliveira. À reportagem, ele explicou que saiu de Jaupaci doente, com sintomas da gripe e intensa falta de ar. Oliveira, que possui enfisema pulmonar, ficou internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital por 12 dias, por meio de um plano de saúde.
Sua mulher, a servidora pública Zilda Maria Pereira Oliveira, desconfia que Oliveira foi contaminado em Iporá, município para onde esteve cerca de uma semana antes. Zilda conta que o marido começou a passar mal com febre, fraqueza e falta de ar, que foi se acentuando. O primeiro atendimento foi feito no Hospital de Jaupaci, e em seguida ele foi encaminhado para um hospital em Goiânia.
De acordo com Vanderlei Oliveira, o material para análise foi colhido assim que deu entrada no hospital."A médica disse que estava desconfiada de H1N1 e que já ia entrar com o medicamento", disse Zilda.
O outro caso notificado pela SES de Jaupaci foi de uma idosa de 78 anos. Segundo prefeito, a mulher morava em uma fazenda a cerca de 20 quilômetros da cidade. Conforme o gestor, ela caiu na fazenda, foi para o hospital municipal e em seguida encaminhada para a capital com uma fratura. "Ela pegou essa doença (HlNl) em Goiânia", garante. Laerte Dourado reclama que ficou sabendo que teriam dois casos de H1N1 na cidade por meio da imprensa.
A gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO, Magna Maria de Carvalho, afirmou que os casos identificados são encaminhados para o núcleo de vigilância da regional que cuida da cidade. Magna explicou que a atualização foi feita ontem. De qualquer forma, conforme a gerente, não é preciso esperar a identificação do vírus para torneiras medidas. "As ações já precisam ser tomadas em relação aos casos suspeitos", disse.
"Nem todo caso quer dizer que a pessoa pegou no local de residência. Depende de uma investigação para dizer"
Magna Maria de Carvalho, Gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO
Goianienses lotam clínicas particulares em busca de vacinas
Desde o início da semana, goianienses lotam clínicas particulares em busca de vacinas contra Influenza A/H1N1, H3N2 e B. As longas filas começam a se formar no início da manhã, antes mesmo da abertura dos estabelecimentos. Na noite de ontem, ainda havia filas em uma clínica no Shopping Bougainville, no Setor Marista. Em outra unidade da mesma clínica, que fica no Goiânia Shopping, no Setor Bueno, as filas estavam longas desde a abertura. No local, as vacinas trivalentes estavam sendo aplicadas a 100 reais e as quadrivalentes a 140 reais.
No centro de vacinação da Unimed chegaram 5,2 mil vacinas trivalentes e quadrivalentes (que protegem contra um tipo a mais de vírus) no final de semana, mas na tarde de ontem o estoque estava perto do fim. As imunizações foram encerradas no centro por volta das 10h30 e outras doses serão aplicadas hoje. Na última segunda-feira (2), as quadrivalentes já haviam acabado.
Clientes relaram ter feito uma verdadeira peregrinação em busca de vacinas contra os vírus gripais. Há clínicas em que é possível fazer reservas das próximas doses a serem disponibilizadas, mediante pagamento antecipado. Em outras, a única opção é chegar cedo e enfrentar filas.
O médico infectologista Boaventura Braz de Queiroz explica que mesmo quem se vacinou no ano passado precisa se imunizar novamente."Na melhor das hipóteses, a vacina tem uma cobertura para dez meses", diz. Ele também destaca que o vírus da influenza muda e, por isso, mesmo quem está dentro dos dez meses corre o risco de pegar H3N2 ou H1N1 por conta das novas cepas.
De acordo com especialista, apenas crianças com menos de ó meses não devem ser vacinadas. Os grupos prioritários são idosos com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e menos de 5 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, professores e profissionais da saúde.
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JORNAL DO SENADO

Aprovada digitalização de prontuários em hospitais

Projeto que objetiva desocupar espaço e facilitar consultas foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia em primeira votação e deve ser confirmado em turno suplementar na próxima reunião
A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) aprovou substitutivo ao projeto que autoriza o armazenamento eletrônico de prontuários médicos em hospitais. A proposta (PLS 167/2014) será incluída na pauta da próxima reunião da CCT para votação suplementar.
Como a decisão terá caráter terminativo, o projeto seguirá para a Câmara.
Autor do substitutivo, Waldemir Moka (PMDB-MS) destacou que os hospitais são hoje obrigados por lei a manter os prontuários manuscritos dos pacientes por 20 anos, o que provoca a ocupação de pavilhões e outras dependências dessas instituições. O relator ressaltou que o projeto, de Roberto Requião (PMDB-PR), conta com o aval do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Em seu substitutivo, Moka rejeitou emenda da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) que estabelecia prazo de 360 dias para a entrada em vigor da norma.
Certificação De acordo com o texto, a digitalização de prontuário de paciente será realizada de forma a assegurar a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do documento digital.
Os métodos de digitalização deverão reproduzir todas as informações contidas nos documentos originais. No processo de digitalização será utilizado certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou outro padrão legalmente aceito.
O projeto estabelece que a digitalização deverá obedecer a requisitos dispostos em regulamento. Os documentos originais poderão ser destruídos após a digitalização, mas deverão passar por análise obrigatória de uma comissão permanente de revisão de prontuários e avaliação de documentos, especificamente criada para essa finalidade. Ela deverá constatar a integridade dos originais para então avalizar a eliminação definitiva. Os documentos de valor histórico, identificados pela comissão, deverão ser preservados de acordo com a legislação arquivística.
A aprovação do projeto foi comemorada por Regina Sousa (PT-PI) e por Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que defendeu a informatização do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação


 

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