Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/09/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Unimed Paulistana diz que é 'abusivo' hospitais recusarem atender clientes
• E como será a transferência de clientes da Unimed Paulistana?
• Com síndrome rara, menino de 8 anos pesa 80 kg e já fez 24 cirurgias
• Pacientes chegam a ficar até seis meses esperando por cirurgia eletiva em Goiás
• Médico paulista publica carta aberta para a presidente da República
• Uso de narguilé preocupa governo
• Gasto de planos cresce 14,7%
• Cartas dos leitores – Regulação e Hugo
• Estado gastou 1,89 bilhão em Saúde em 2014, aponta relatório apresentado na Alego

PORTAL G1

Unimed Paulistana diz que é 'abusivo' hospitais recusarem atender clientes
Hospitais e laboratórios credenciados suspenderam atendimento de clientes.
ANS determinou que mais de 740 mil clientes sejam transferidos .
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/09/unimed-paulistana-diz-que-e-abusivo-hospitais-recusarem-atender-clientes.html

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SAÚDE BUSINESS

E como será a transferência de clientes da Unimed Paulistana?

Acometida por uma crise financeira há anos, os serviços da Unimed Paulistana foramdefinitivamente encerrados nesta quarta-feira (02). A ANS anunciou que os mais de 740 mil beneficiários da operadora terão que ser transferidos para outros planos em 30 dias. Apesar do prazo, alguns hospitais e laboratórios já deixam de atender o convênio.
A maior parte dos clientes da Unimed reside na cidade de São Paulo. Segundo dados da ANS, 75% fazem parte de planos coletivos e empresariais. Para dar mais detalhes sobre essa transferência de carteira, o advogado e especialista em direto do consumidor, Vinicius Zwarg, falou ao Saúde Business:
1. Como funcionará a abertura da carteira de clientes para outra empresa?
A Unimed Paulistana terá 30 dias para fazer uma alienação compulsória da carteira. Em não ocorrendo, a ANS fará uma oferta pública, isto é, oferecerá a carteira no mercado para empresas interessadas. A carteira pode ser adquirida por uma única empresa ou divida em dois ou mais players. Tudo vai depender do valor da carteira e de como ela ficará ao final do prazo em termos de valor. Se por um lado a portabilidade é boa, pois possibilita a migração de consumidores, por outro, diminui o valor de mercado da carteira, eis que ficarão somente aqueles com dificuldade de migração.
2. Se a transferência acontecer, a carência será absorvida pelo novo plano?
Sim. Importante que o consumidor saiba que o contrato deverá ser mantido nas mesmas condições atuais e, para tanto, os pagamentos por parte do consumidor devem ocorrer de modo regular. Deixar de pagar o vencimento do plano de saúde só aumentará o problema do consumidor.
3. Pode ocorrer prorrogação do prazo de 30 dias?
Creio que não, pois este foi o prazo estabelecido pela ANS. Entretanto, nada impede que a Unimed peça uma prorrogação. Havendo uma boa razão, quem sabe, não tenhamos a dilação do prazo.
4. O consumidor é obrigado a aceitar a nova empresa?
Não é obrigado a aceitar. Ele pode buscar a rescisão de seu contrato. Mas é bem provável que o plano existente na Unimed Paulistana ou de quem assumir, seja mais interessante do ponto de vista econômico do que um novo.
5. Clínicas e hospitais conveniados podem negar o atendimento dos consumidores com o plano?
Provavelmente os hospitais e laboratórios não estão recebendo pelos serviços prestados. No entanto, entendo que o Hospital não pode negar cobertura, pois a vida prevalece diante de eventual direito de recebimento (pagamento dos serviços médicos). A situação me parece bastante complicada.
6. Exames e consultas já marcadas serão cobertos normalmente?
Em princípio, deverão ser cobertas normalmente (exames e consultas). No entanto, a questão é muito delicada e ainda não sabemos o desfecho. Mas caso o consumidor tenha algum exame ou consulta negado deve procurar o advogado de sua confiança e ajuizar uma ação exigindo, liminarmente se necessário, o seu atendimento.
7. As empresas que se negarem a atender o plano sofrem alguma punição?
Podem sofrer outras sanções administrativas. Mas não me parece o caso, pois a situação já é muito delicada e a alienação compulsória, por si só, não deixa de ser uma espécie de punição.
Perfil
Vinicius Zwarg: Formado pelo Mackenzie é mestre em Direitos Difusos e Coletivos pela PUC-SP. Foi Chefe de Gabinete, Diretor de Fiscalização e Diretor de Estudos e Pesquisas da Fundação PROCON/SP. Foi membro suplente do Conselho Consultivo da ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária). Foi membro suplente da CPCON (Comissão Permanente do Consumidor) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Foi Coordenador da Autorregulação da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço).
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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Com síndrome rara, menino de 8 anos pesa 80 kg e já fez 24 cirurgias
Doença causa compulsão por comida no garoto, que não anda e nem fala.
Pai deixou o emprego para cuidar do filho e precisa de doações, em Goiás.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/09/com-sindrome-rara-menino-de-8-anos-pesa-80-kg-e-ja-fez-24-cirurgias.html

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Pacientes chegam a ficar até seis meses esperando por cirurgia eletiva em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-chegam-a-ficar-ate-seis-meses-esperando-por-cirurgia-eletiva-em-goias/4442198/

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PORTAL SETOR SAÚDE

Médico paulista publica carta aberta para a presidente da República
 

Em artigo publicado no jornal O Globo, intitulado Carta de um Médico Para a Presidente da República, o Dr. Roberto Cacciari, profissional da cidade de Catanduva-SP, lamenta a atual situação da classe médica brasileira. Incentivado pela visita de Dilma Rousseff ao município, ele é enfático nas críticas.
“Desculpe-me não poder aplaudi-la hoje. Eu estava trabalhando, como sempre. A propósito, é isso que os brasileiros mais fazem para tentar consertar o seu desgoverno. Confesso, adoro trabalhar. Isso não é problema para mim. Porém, trabalhar sem perspectivas de mudança e melhoria, isso me incomoda. Cansamos de improvisar para resolver os desatinos do seu governo. Quem gosta de dar um jeitinho em tudo, são vocês aí de cima; nós, médicos, cansamos!”
Dr. Cacciari é especialista em Medicina Integrativa Personalizada. Segundo ele, o estopim da sua indignação foi a exigência da presidente, de um leito de UTI reservado apenas para atender um eventual problema. “Nossos pacientes que vivem à espera de um leito, às vezes até morrem aguardando, como ficam? A senhora deveria dar o exemplo: primeiro, como cidadã que se preocupa com seus pares, cedendo sua vaga para aqueles que realmente precisam; segundo, como autoridade, indicando a postura a ser seguida. Agindo como fez, reiterou o caos que se encontra a saúde pública desse país”.
Fazendo menção a si próprio, o médico salienta que “se precisasse de vaga de UTI, deveria aguardar na emergência até surgir um leito. Poderia demorar dias, até semanas. Aliás, é assim que funciona. A senhora não sabia? Passe uns dias aqui conosco para averiguar”.
Cacciari diz que a exigência presidencial de leito reservado na UTI de hospital na cidade prejudicou o serviço local. “No hospital de nossa cidade atendemos outras 19 cidades circunvizinhas que encaminham seus pacientes para cá. Nossa emergência vive lotada, os corredores contêm macas por todos os lados. Alguns pacientes aguardam dias até surgir uma vaga na enfermaria”, lembrou.
“Como se não fosse suficiente a reserva no hospital tirando leito de quem precisa, ainda solicitou que três viaturas do SAMU estivessem ao seu dispor. Senhora presidente, trabalho no SAMU há seis anos. Conheço muito bem as necessidades e prioridades desse serviço. Cobrimos, 24 horas por dia, 19 cidades. Muitas vezes precisamos de suporte de mais viaturas para atender ocorrências com inúmeras vítimas, porém não temos disponível, nem profissionais”, diz a carta.
O médico revela que a instituição atende cerca de 500 mil pacientes, com apenas um médico disponível do SAMU. “Saiba que Catanduva tem médicos competentes o suficiente para atendê-la em caso de necessidade. Tenha certeza que será muito bem atendida, enfrentamos bem situações adversas”, ironiza.
O texto também critica a solicitação de reforço na segurança. “Além dos seus inúmeros seguranças particulares, a senhora mobilizou nosso contingente para resguardar sua integridade. Cerca de 50 policiais à sua disposição, além de viaturas. Ora, e a segurança da nossa população? Somos 115 mil habitantes e precisamos de mais segurança. Atendemos baleados, esfaqueados e agredidos com frequência em nosso serviço. Muitos deles precisam do espaço que a senhora reservou para seu ‘eventual’ atentado”.
Por fim, o médico pede que a presidente “nos represente com honestidade e cuide de nossa população, ainda mais dos que precisam de condições mínimas de saúde”. Indignado, Roberto Cacciari conclui dizendo que “não temos que agradecer nada que a senhora fez, pois não fez mais do que a obrigação. O dinheiro é nosso, a cidade é movida pelo nosso empenho. O povo é seu patrão! Portanto, da próxima vez, nem venha. Trabalhe! Busque soluções concretas para o poço sem fundo que o país está. Rápido, antes que nosso Brasil vire pó”.

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O POPULAR

Uso de narguilé preocupa governo

Brasília – O consumo de narguilé já atinge ao menos 212 mil brasileiros acima de 18 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde.
A pasta lançou uma campanha ontem para desestimular o uso do produto, com mote de que o produto “parece inofensivo”, mas pode ser até mesmo mais prejudicial do que o cigarro.

A estimativa é que uma sessão de narguilé, que dura em média 20 a 80 minutos, corresponda à fumaça de 100 cigarros, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo Luiz Felipe Ribeiro Pinto, vice-diretor geral do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que também participa da campanha, alguns fatores explicam esse cálculo. O primeiro é o fato de que as substâncias utilizadas no narguilé não são submetidas a nenhum filtro. Outro fator está na maior concentração de fumaça inalada. “Ele multiplica em 20 a 30 vezes o risco de um fumante pesado. A capacidade de viciar também é muito maior do que um cigarro industrial”, explica.

“A mesma substância que provoca o vício, que é a nicotina, está presente em quantidades bem maiores, mas compactadas”, diz, completando: “São dois produtos (cigarro e narguilé) extremamente cancerígenos”.

“Essa ideia de que cachimbo de água é bacana precisa ser desmontada”, diz o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Dos 212 mil brasileiros que admitem usar o narguilé, 53% alegam fumar esporadicamente, 13% uma vez por mês, 27% uma vez por semana e 7% todos os dias.

Jovens são maioria entre os adeptos: 63% dos que declaram usar o narguilé têm entre 18 e 29 anos. Outros 37% estão entre 30 a 39 anos. Entre as regiões, o Sul do País se destaca por ter quase metade do total de usuários, ou 46%. Em seguida, estão as regiões Sudeste e Centro-Oeste, com 31% e 20%, respectivamente.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) foi feita em 63 mil domicílios ao longo de 2013. Os primeiros dados consolidados começaram a ser divulgados, no entanto, somente neste ano.

Sinais de avanço
Enquanto o número de fumantes vem diminuindo no País, o uso de narguilé, segundo o governo, tem demonstrado sinais de avanço, sobretudo entre os mais jovens. Não há, porém, dados consolidados. A Pesquisa Nacional de Saúde apontou que 5,5% dos usuários de narguilé eram homens de 18 a 24 anos.

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Gasto de planos cresce 14,7%

Rio – Os gastos totais do setor de saúde suplementar somaram R$ 139,3 bilhões nos 12 meses encerrados em junho deste ano. Os dados, divulgados ontem pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), são relativos ao mesmo período do ano passado. De acordo com a FenaSaúde, houve expansão de 14,7%. No mesmo período, as receitas de contraprestações alcançaram R$ 138,7 bilhões, com aumento de 13,7%. O resultado operacional foi negativo em R$ 600 milhões.
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Cartas dos leitores – Regulação e Hugo
Sobre a reportagem Via crúcis por atendimento, publicada na edição de domingo deste jornal, reafirmamos respeitosamente, que o diretor do Hospital de Urgências de Goiânia, Ciro Ricardo cometeu um equívoco ao afirmar que 500 pacientes em média/mês são encaminhados fora do perfil do hospital.
Afirmamos com toda a segurança que isto é impossível de acontecer, pois no mês de agosto inteiro a Central de Regulação de Goiânia encaminhou 1.995 pacientes ao Hospital de Urgências de Goiânia. Destes, 1.201 foram encaminhados para realizar tomografia computadorizada e apenas 794 pacientes foram encaminhados para emergência.
Sobre o paciente Gabriel da Silva Santos, de Itaguari, a Superintendência de Regulação e Políticas de Saúde da Secretaria Municipal de Goiânia informa que há uma pactuação com o Hugo para avaliação complementar diagnóstica após consulta ortopédica no Centro de Referência, Ortopedia e Fisioterapia (Crof). O paciente esteve no Hugo apenas para realizar uma tomografia computadorizada (TC) e não para ser atendido na emergência.
Infelizmente, a sobrecarga é uma realidade de todas as instâncias da saúde e as próprias unidades de emergência da capital também sofrem com isso, mas não se pode negar atendimento a ninguém. Nosso compromisso é de total resguardo das regras e parâmetros de encaminhamentos dos pacientes para todos os prestadores do Sistema Único de Goiânia e com o Hugo, um hospital tão importante para a rede, não poderia ser diferente.
Sandro Rodrigues – Superintendente de Regulação e Políticas de Saúde da SMS Goiânia
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O HOJE
Estado gastou 1,89 bilhão em Saúde em 2014, aponta relatório apresentado na Alego
O número foi divulgado hoje pelo gerente de Planejamento da SES, Edilberto Machado, durante prestação de contas na Alego

O gerente de Planejamento da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Goiás (SES), Edilberto Alexandre Machado, prestou esclarecimentos nesta quinta-feira (3) na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás sobre as despesas executadas pela Saúde de Goiás no último ano. Segundo o gerente, o Estado gastou R$ 1.890.287.794,40 em Saúde em 2014.

Os relatórios apresentados apontam que as unidades mais buscadas pelos goianos em 2014 para realizar procedimentos clínicos foram o Centro de Reabilitação Henrique Santilo (Crer), Hospítal de Urgências de Goiânias (Hugo) e o Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS).

No caso de procedimentos cirúrgicos, a população buscou mais o Hospital de Dermatologia Sanitária (HDS), o Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santilo (Crer) e o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia.

Edilberto Machado representou o secretário estadual de saúde, Leonardo Vilela. Os detalhes sobre os gastos foram informados aos deputados na sala Solon Amaral. A iniciativa da prestação de contas é da Comissão de Saúde da Alego, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB). 
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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