Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/12/12

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

AGÊNCIA SENADO
 

CE vota projeto do Ato Médico na terça-feira
 

Volta a ser discutido pela Comissão de Educação (CE), na terça-feira (4), o projeto que regulamenta o exercício da Medicina, conhecido como Ato Médico. O substitutivo da Câmara ao PLS 268/2002 é o primeiro item da pauta da reunião, com início previsto para as 11h. A proposta tem causado polêmica entre profissionais de saúde desde sua apresentação, há uma década, pelo então senador Benício Sampaio.
O texto lista procedimentos que só poderão ser realizados por médicos, como a aplicação de anestesia geral, cirurgias, internações e altas. Diz ainda que também só caberá a médicos o diagnóstico de doenças e as decisões sobre o tratamento do paciente. A proposta define ainda as tarefas liberadas aos demais profissionais de saúde, entre elas a aplicação de injeções, curativos e coleta de sangue.
Em abril, a CE promoveu audiência pública para debater o tema. De um lado, estiveram os médicos, preocupados em delimitar seu espaço profissional. De outro, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e demais profissionais da saúde, temerosos de que, com a proposta, os médicos assegurem exclusivamente para si uma série de atividades, criando assim uma “reseva de mercado”.
Relator da matéria na comissão, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é favorável à sua aprovação, por considerar que, no texto, não há restrições às atividades dos demais profissionais. Na reunião da última terça-feira (27), seu relatório chegou a ser lido na CE, mas o presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), concedeu vista coletiva.
O projeto do Ato Médico foi apresentado no Senado em 2002 e aprovado em 2006, após uma série de audiências públicas promovidas pela então relatora da matéria, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). Na Câmara, o texto foi aprovado em 2009, mas com uma redação modificada – e, por isso, retornou ao Senado, onde tramita agora.
O substitutivo da Câmara foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em fevereiro deste ano. Depois da CE, a proposta ainda passará pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), antes de ir a votação no Plenário.
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O POPULAR
Cirurgia plástica
Família de modelo quer responsabilizar médico

 

Parentes de Louanna estão reunindo documentos para ingressar com ação na justiça. Médico não foi encontrado para falar sobre o caso
Patrícia Drummond

A família da modelo e vendedora autônoma Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que morreu no sábado durante uma cirurgia para aumentar os seios, está reunindo documentos e exames que possam resultar na responsabilização do cirurgião plástico Rogério Morale pela morte da jovem. “Ela só veio operar em Goiânia para garantir a segurança em um hospital que tivesse uma unidade de terapia intensiva (UTI) e isso não ocorreu. Vamos buscar os nossos direitos, para fazer Justiça, porque isso não vai trazê-la de volta”, afirmou, ontem, ao POPULAR, o marido de Louanna, Giuliano Cabral Chaves, de 35 anos, também vendedor.
Segundo ele, um advogado já foi constituído e também foi solicitado ao Instituto Médico-Legal (IML) uma perícia completa, com base nos exames cadavéricos, sobre as circunstâncias da morte da modelo, que residia, com a família, em Jataí. Giuliano ainda tentaria, até a manhã de hoje, ter acesso ao eletrocardiograma feito pela mulher e que apontaria, conforme alegaram os médicos, que ela era portadora de uma arritmia cardíaca.
“Eu ouvi isso da boca de outras pessoas, mas não tenho esse exame em mãos. Se existe, mesmo, ele deve estar arquivado em algum lugar ou anexado ao prontuário dela. E pretendo encontrá-lo”, destacou o marido da vítima, bastante abalado com a perda inesperada. De acordo com Giuliano Chaves, Louanna buscou, com ele, o eletrocardiograma na segunda-feira anterior à cirurgia, dia 26 de novembro. Na terça-feira de manhã, a jovem já estava em Goiânia e só voltaria para a casa no início desta semana, depois de operada.
O marido lembra que, até a data do procedimento, marcado para 1° de dezembro, a modelo aproveitaria a estadia na capital para fazer compras dos artigos que revende em Jataí. Segundo contou, outra amiga de Louanna – identificada por ele apenas como Larissa – também se submeteria à mesma cirurgia com o mesmo médico, só que no dia seguinte.
“Ela só soube da morte da minha mulher às 19 horas de sábado, e porque foi visitá-la no hospital. Desde então, o médico sumiu”, diz Giuliano, ressaltando que, a princípio, de acordo com o especialista, a cirurgia plástica de Louanna deveria ser realizada no Hospital e Maternidade Santa Bárbara, no Jardim Planalto. “Soube que ele ligou dois dias antes para ela, avisando que mudaria tudo para o Hospital Buriti, no Parque Amazônia”, acrescentou.
Giuliano Cabral Chaves sente-se ainda mais indignado por um relatório enviado ao IML, após o óbito da mulher, dando conta de que ela seria usuária de drogas – e, por isso, teria sofrido as paradas cardíacas que a mataram. O documento será anexado ao processo que a família pretende abrir contra o médico e os hospitais que a atenderam. Cláudio Aguiar, diretor-geral do Hospital Monte Sinai, no Bairro Ipiranga – para onde Louanna Adrielle foi levada para ser socorrida em uma UTI -, confirma que o relatório foi feito, mas que os dados não foram catalogados como oficiais.
O POPULAR tentou, novamente, ouvir o cirurgião plástico Rogério Morale, sobre o caso de Louanna. Foram deixadas mensagens no celular do médico, bem como recado com a secretária dele, no Hospital Master de Cirurgia Plástica, em Goiânia – um dos locais em que ele mantém consultório. Na Clínica Notre Dame, em Jataí, o telefone não atendeu. A informação, no Hospital Master, era de que Morale não havia aparecido por lá, ontem.

Cremego abre processo interno para apuração

O médico Rogério Morale, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em Goiás (SBCP-GO), é membro da entidade e tem formação adequada para realizar os procedimentos cirúrgicos que oferece em seus consultórios na capital e em Jataí, incluindo o implante de silicone tão sonhado pela modelo e vendedora Louanna Adrielle Castro Silva. Para o presidente da SBCP-GO, Nelson Fernandes, pode ter ocorrido uma fatalidade. E não é momento de se atribuir responsabilidades.
O presidente do Conselho Regional de Medicina em Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues, afirma que a entidade providencia a abertura de procedimento interno para apurar as circunstâncias da morte da modelo jataiense.
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Cartas dos Leitores – Hospital de Aparecida

 

Assisti na TV Anhanguera que, diante do impasse jurídico na escolha da organização social que administrará o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), a Prefeitura local quer assumir a unidade hospitalar. Como filho e irmão de moradores da cidade, usuários da saúde pública, estou com o secretário da Saúde, Antônio Faleiros.
É temerário, e muito, transferir este hospital para uma prefeitura que não consegue administrar os Cais e postos de saúde. A própria TV Anhanguera tem mostrado, com frequência, a falta de estrutura da rede municipal em Aparecida.
O Cais Nova Era tem recurso liberado para reforma, desde 2005, e essa obra agora que saiu. Levaram mais de seis anos para começar e agora não têm nem previsão para terminar, já tem um ano e parece que não anda. Isso sem falar em unidades recém-inauguradas, como a UPA do Brasicom, que até outro dia não funcionava completamente.
GUSTAVO MESSIAS
Aparecida de Goiânia – GO

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O HOJE
Saúde pública: sobram problemas

Município e Estado passam por verdadeiro caos sem médicos e leitos suficientes

 

(Lyniker Passos Cejane Pupulin e Vanessa Martins)

Faltam médicos e leitos hospitalares na saúde municipal e estadual de Goiás, mas sobram problemas. Desde que o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), administrado pelo Estado, teve suas atividades parcialmente paralisadas, as unidades de saúde municipais se desdobram para atender a demanda de pacientes que deveriam ser atendidos pelo único hospital público da segunda maior cidade de Goiás. A desativação de 70 leitos hospitalares provocou um efeito dominó no atendimento de urgência e emergência dos Centros de Assistência Integral a Saúde (Cais).
A situação se torna ainda pior à medida que os profissionais de saúde, principalmente os médicos, deixam seus cargos de clínicos gerais ou pediatras nos Cais devido à época do ano. Muitos preferem se dedicar ao período de residência médica do que dar continuidade ao contrato firmado com as secretárias municipais de saúde.
A reportagem também apurou que a alteração da rotina da unidade de saúde gerou insatisfação de alguns médicos que deixaram o local. Muitos preferem tirar férias não planejadas a ter que trabalhar sem estrutura, com demanda além do aceitável e salários e direitos reduzidos.
Diante dessa triste realidade, os centros de atendimento ficam superlotados. Sem pediatras – os únicos dois não compareceram ao trabalho ontem –, as crianças que chegam debilitadas até o Cais do Garavelo, em Aparecida, são encaminhadas para o Cais Nova Era, que também passa por problemas de falta de médicos.
O diretor técnico da unidade do Garavelo, Francisco Porto, informou que a demanda aumentou em 30% a partir do momento em que os atendimentos no Huapa foram paralisados. “Nosso problema é a pediatria. Temos o fator da sazonalidade de doenças, como exemplo, infecção das vias aéreas, que acontecem com maior frequência nesse período do ano.” Para a transferência de casos graves, a direção do Cais se comunica com a central de regulação de Goiânia para conseguir um leito na capital.
No jogo de empurra-empurra quem sofre são os pacientes. Na tarde de ontem, a pequena Maria Luiza Teles da Silva, 3 anos, chegou à emergência do Cais Garavelo desmaiando. Sem pediatras, um clínico geral realizou o procedimento. Apenas em casos graves, as crianças não deixam de ser atendidas. Por isso, a garota permaneceu tomando soro na emergência. Segundo sua mãe, Fabíola Silva Ferreira, o atendimento médico foi demorado e aconteceu após mais de meia hora de persistência.
No Cais Nova Era, outra criança aguardava para ser atendida. A mãe Elaine Pereira, 33 anos, ciente de que o Huapa está paralisado disse que nunca confiou no atendimento do local. “Sempre preferi trazer minha filha no Cais”, afirmou. A filha Gabriela Pereira, 3 anos, estava com problemas no olho. A mãe acreditava ser uma conjuntivite. A decadência no serviço prestado pelo Huapa não é de hoje. Vários problemas aconteceram até que parte do serviço fosse paralisada, entre eles, falta de limpeza e insumos.
Segundo a superintendente de Gerenciamento das Sunas (Unidades Assistenciais de Saúde), Maria Cecília Brito, o processo de regularização para a definição da organização social (OS) que deve administrar o Huapa não será definido em menos de 30 dias. Ela afirmou que 30% dos medicamentos e insumos que estavam em falta já chegaram até o hospital. O desabastecimento aconteceu devido à licitação para escolher a empresa que será responsável pela unidade. Ainda destacou que 20 leitos permanecem em funcionamento. Neste momento, o hospital é eletivo. Apenas pacientes com problemas específicos são atendidos.
O secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Paulo Rassi, defende que a solução do caos da saúde seria abrir o Huapa. “Nós propusemos que fosse aberto e que a prefeitura assumisse mesmo que fosse temporariamente.” Ele afirmou que há tempos a prefeitura auxilia o hospital, inclusive, com fornecimento de materiais. “O Cais não tem estrutura para receber essa quantidade de pacientes. O único hospital geral que temos é o Huapa.”

 

Secretaria de Saúde rebate acusações
Segundo a diretora de Atendimento à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Patrícia Antunes de Moraes, a redução no número de médicos acontece neste período do ano por ser a época em que os médicos fazem seus exames de residência, portanto, a maioria sai para se preparar.
Ainda segundo a diretora, em toda a capital, existem mais de 1,5 mil médicos cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) e são feitos cerca de seis mil atendimentos por dia em toda a capital. “Atendemos o dobro do mínimo estimulado pelo Ministério da Saúde por ano, fazemos cerca de 1,3 milhão de atendimentos no ano”, comenta sobre a quantidade que considera suficiente para atender à população.
Patrícia informa ainda que, mesmo que no Cais não haja um profissional da área requisitada pelo cidadão ele é informado sobre o Cais mais próximo onde está disponível um médico daquela especificidade em casos não emergenciais.
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Modelo goiana morre durante plástica
Após procedimento cirúrgico, jovem de 24 anos sofreu uma parada cardíaca
Cejane Pupulin

A Miss Jataí Turismo, Louanna Adrielle Castro Silva, 24 anos, morreu no sábado (1º) durante uma cirurgia para a colocação de próteses de silicone. A miss morreu após sofrer uma parada cardíaca.
Para a cirurgia, a jovem foi internada no Hospital Buriti, no Parque Amazônia, na capital. Após sofrer uma parada cardíaca ela foi transferida para o Hospital Monte Sinai, no bairro Ipiranga, porque a primeira instituição não possuía Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
O diretor do Hospital Mente Sinai, Cláudio Aguiar, declarou que foi solicitada uma vaga na UTI, que foi disponibilizada. “O anestesista e os médicos que acompanhavam o procedimento cirúrgico a assistiram.” O diretor explica que o laudo médico foi expedido por esta equipe.
Um laudo divulgado informa que a jovem era usuária de entorpecentes, o que teria motivado as paradas. No entanto, no boletim de ocorrência registrado no 5° DP consta que a pessoa que fez o registro da ocorrência “foi procurada pelo doutor Rogério, que a questionou se a vítima era usuária de drogas, que negou”.
No site do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) há confirmação que o médico responsável pelo procedimento, Rogério Morale, é credenciado como cirurgião plástico, com a inscrição de número 10728GO.
No site do médico há indicação que ele também tem credenciamento no Conselho de Medicina do Estado de São Paulo e atende tanto em Jataí como em Goiânia.
Luto
Nas redes sociais, amigos e parentes lamentam a morte inesperada da jovem. Muitos dizem que não entendem a motivação da jovem em mudar o corpo. Ela foi enterrada no domingo (02) no Cemitério São Miguel, em Jataí.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Busca por beleza pode ser fatal

Morte de modelo jataiense alerta para os riscos de realizar cirurgia plástica em unidades sem infraestrutura
Cecília Preda

A busca incansável pela beleza vem levando diversas mulheres a investir em procedimentos cirúrgicos. O objetivo principal da maioria delas é se encaixar em um padrão criado pela mídia, que julga o que é feio e o que é bonito. Mas, o que é realmente ser bonita? Segundo a ditadura da beleza imposta às mulheres, apenas aquelas de cintura fina e seios grandes podem ser classificadas como atraentes. Então, para que sejam aceitas nesse universo, às vezes cruel e impiedoso, mulheres realizam cirurgias para alcançar o corpo perfeito ignorando riscos e não se informando sobre infraestrutura dos hospitais ou sobre o que é necessário para que o procedimento aconteça com segurança.
No último domingo, a busca pela perfeição fez mais uma vítima. A modelo jataiense Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que também era Miss Jataí Turismo 2012, morreu durante procedimento cirúrgico que ela acreditava ser simples. A jovem desejava ter seios maiores e por isso recorreu ao implante de próteses de silicone.
No entanto, o hospital escolhido pelo cirurgião e a moça para realizar a cirurgia, Hospital Buriti, que fica no Parque Amazônia, em Goiânia, não possuía Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Durante o procedimento a jovem sofreu uma parada cardíaca e a falta de UTI foi um dos principais pontos que impossibilitaram que Louanna fosse salva.
A jovem teve de ser transferida para o Hospital Monte Sinai, no Setor Ipiranga, também na Capital. Porém, a modelo sofreu uma nova parada cardíaca e não resistiu. Além da falta de UTI na unidade médica escolhida para que o procedimento fosse realizado, a jovem modelo foi submetida a cirurgia mesmo apresentando um laudo que afirmava que ela possuía arritmia cardíaca. O corpo de Louanna foi velado no domingo, e sepultado no Cemitério São Miguel, em Jataí.
A equipe de reportagem do Diário da Manhã tentou entrar em contado com o médico que realizou a cirurgia, Rogério Morale nas duas clínicas em que o profissional atua. Na Clínica Notre Dame, em Jataí, ninguém atendeu as ligações. Já na Clínica Master de Cirurgia Plástica a secretária informou que o médico retornaria a ligação, no entanto, até o fechamento desta edição Rogério não entrou em contato com o DM.
Um laudo cadavérico e um exame toxicológico já foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística. A depender do resultado, o médico poderá ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial de Goiânia (DP), mas o inquérito será conduzido pelo 13º DP.
A administração do Hospital Monte Sinai informou que a causa da morte da jovem se justifica porque ela era usuária de drogas e por esse motivo teria sofrido as paradas cardíacas. Já o Hospital Buriti informou que não irá se pronunciar sobre o caso.
Segurança
A morte da jovem ganhou grande repercussão na mídia e nas redes sociais. Depois do acontecido a pergunta que fica é: será que realizar esse tipo de procedimento é realmente seguro? Vale a pena arriscar a própria vida em busca de um padrão de beleza que está distante da realidade da maioria das brasileiras?
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou alerta sobre a importância da escolha do hospital no qual o procedimento será realizado. Segundo ele, a morte de pacientes em estabelecimentos de serviços de saúde que funcionam como hospitais, mas sem a estrutura exigida de serviços hospitalares, vem se repetindo com frequência em Goiás.
“É uma tragédia anunciada que tem de parar”, declara o presidente da Ahpaceg. De acordo com Helou, atualmente, existem 130 instituições que se apresentam como hospitais, mas muitas nada mais são que casas adaptadas. “Existem estabelecimentos com alguns consultórios, uma sala de procedimentos, de quatro a oito leitos que se classificam como hospitais. Essas unidades não são hospitais”, declara o presidente.
Por isso, Haikal esclarece que as pessoas que desejam realizar cirurgia plástica busquem se informar se o hospital possui requisitos mínimos, como: ter uma equipe de médicos plantonistas, serviço de laboratório e exames radiológicos 24 horas; Centro de Terapia Intensiva; possuir gerador alternativo de energia; comissões de Controle de Infecção Hospitalar, Óbitos, Prontuários, Controle de Qualidade funcionando efetivamente; e equipamentos do centro cirúrgico compatíveis com as cirurgias propostas. “O usuário é o grande responsável pelo tratamento que recebe e deve exigir segurança e qualidade do seu médico e do seu hospital”, orienta.
Para garantir que os requisitos mínimos sejam obrigatórios, a Ahpaceg apresentou uma proposta às principais operadoras de planos de saúde, ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e ao Serviço de Proteção ao consumidor (Procon).  A associação alega que vem lutando para buscar apoio de entidades para chamar a atenção da sociedade sobre a importância da escolha de um bom hospital.
Outro quesito importante é ficar atento ao preço do implante. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), é obvio que o fator pesa na hora da escolha, mas é importante ressaltar que o barato pode sair caro. Um implante de próteses de silicone mamárias custa aproximadamente R$ 6 mil, por isso deve-se desconfiar de valores que estão muito abaixo da média cobrada pelos profissionais.
Tipos de prótese
Outro ponto importante a ser analisado antes da cirurgia é o tipo de prótese que o cirurgião trabalha. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) esclarece em seu portal na internet que a escolha do tipo de prótese de silicone ideal para cada paciente é uma decisão tão importante quanto a escolha do tamanho, pois o perfil será o responsável pelo formato das novas mamas. A entidade ainda destaca que é fundamental que a pessoa peça o comprovante de que a prótese para saber se ela é ou não aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Existem atualmente no mercado de próteses cinco tipos de perfis. O baixo tem uma base mais larga e é indicada quando se deseja uma maior projeção do colo e pouca para a frente. Já o moderado é a base pouco larga e projeção mais baixa, ela é usada para preenchimento moderado do colo mamário e pouca projeção para a frente.
Já o perfil alto possui uma base menor e a projeção é mais alta. Este tipo é usado para projetar os seios para a frente sem tanta necessidade de preenchimento. O superalto tem a base ainda menor e de maior projeção para quando se deseja preencher bem o colo. O último é o anatômico. Este perfil tem um formato de gota e é indicado para mulheres que querem um aumento de forma e contorno proporcional.
Além do perfil da prótese ainda existe os tipos de superfícies das próteses mamárias. Os mais utilizados são o implante texturizado que possui uma superfície com microrrugosidades. Já o implante poliuretano possui sua superfície revestida com uma espuma de poliuretano. Ela é mais sensível à palpação e possui maiores chances de dobras.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação


 

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