Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/07/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Projeto acompanha pessoas acamadas em Goiânia

Pfizer entrega ao Brasil mais 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19

Brasil confirma 559.607 mortes por covid-19

Delta já responde por 23% dos casos de covid na Grande SP e por 45% no Rio

Goiás recebe mais 119.990 doses de vacinas contra a covid-19

Goiás ultrapassa 21 mil mortes por covid-19

TV ANHANGUERA

Projeto acompanha pessoas acamadas em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/9743004/

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PORTAL G1

Pfizer entrega ao Brasil mais 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19

Avião com os imunizantes pousou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 20h20 desta quarta-feira (4). Farmacêutica prevê envio de 17 milhões de doses ao Brasil até 22 de agosto.

A farmacêutica americana Pfizer entregou mais 1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 ao Brasil nesta quarta-feira (4). A remessa é a segunda da megaoperação que prevê 17 milhões de doses até 22 de agosto, em 17 voos de Miami (EUA) com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos. O avião com o lote pousou no terminal em Campinas (SP) às 20h20.

No total, a empresa já entregou 37 lotes ao país, totalizando 32,3 milhões de 200 milhões de doses da vacina Pfizer/Biontech contratadas pelo governo federal.

Na terça-feira (3), a companhia abriu a nova série de entregas com mais 1 milhão de doses e, no domingo (2), completou os 13 milhões de imunizantes que havia anunciado até o início de agosto.

Entregas

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A farmacêutica prevê entre o final de agosto e setembro a entrega de 52,4 milhões de doses – que fazem parte do primeiro acordo com o governo federal, firmado no dia 19 de março e que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021.

O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Começou em abril

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

“As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos”, informa a Pfizer, em nota.

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

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AGÊNCIA BRASIL

Brasil confirma 559.607 mortes por covid-19

O Brasil chegou a 559.607 mortes por covid-19. Em 24 horas, foram 1.175 óbitos e 40.716 novos casos. No total, 20.026.533 casos já foram confirmados no país. Ainda existem 3.385 mortes em investigação por equipes de saúde, dados relativos a ontem. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

O número de pessoas recuperadas totalizou 18.800.884. Ainda há 666.042 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje (4). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (139,8 mil), Rio de Janeiro (59,5 mil) e Minas Gerais (50,8 mil). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.802), Roraima (1.860) e Amapá (1.915).

Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com mais de 4 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,9 milhão, e Paraná, com 1,3 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 87,2 mil, seguido por Roraima (120,4 mil) e Amapá (121,4 mil).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, o Ministério da Saúde computou a distribuição de 184,4 milhões de doses de vacina contra covid-19. Conforme o painel de vacinação da pasta, foram aplicadas 142,5 milhões de doses de vacinas. Desse total, foram aplicados 102,8 milhões da primeira dose e 42,7 milhões da segunda dose ou dose única.

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O ESTADO DE S.PAULO

Delta já responde por 23% dos casos de covid na Grande SP e por 45% no Rio

Velocidade incomum de contaminação também já é notada no Rio Grande do Sul, com 15% dos relatos; para especialistas, avanço de casos em vários Estados causa preocupação, uma vez que a mutação já desacelerou os planos de reabertura em vários países

A variante Delta do novo coronavírus está avançando em diferentes Estados. Dados divulgados ontem pelo Rio apontaram que 45% das amostras analisadas obtiveram confirmação para a nova cepa na capital fluminense. Na Grande São Paulo, a taxa está em 23%, enquanto no Rio Grande do Sul ela é identificada em 15% dos casos sequenciados. O cenário tem chamado a atenção das autoridades.

Essa mutação tem desacelerado planos de reabertura no Brasil e no exterior. De acordo com documento dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, pode ser tão contagiosa quanto a catapora. Pesquisas também já mostraram que uma só dose da vacina AstraZeneca ou da Pfizer não é suficiente contra a cepa – mas duas dão proteção.

O Ministério da Saúde informa que, até 3 de agosto, 287 casos da Delta foram identificados e notificados no Brasil. Até o momento, entre esses casos, 21 óbitos foram confirmados em Maranhão (1), Paraná (12), Rio (4) e Distrito Federal (4).

Dados de um relatório de monitoramento de linhagens do Sars-CoV-2, publicado no domingo pelo Instituto Adolfo Lutz, já apontam para quase um em cada quatro relatos na Grande São Paulo. A ocorrência das cepas foi obtida por meio de sequenciamentos depositados na iniciativa Gisaid ao longo dos últimos 21 dias.

Ao todo, segundo o instituto, a incidência da Delta no Estado agora é de 4%. Já a Gama (identificada originalmente em Manaus e predominante no Brasil) se mantém como principal em diferentes regiões de São Paulo, correspondendo a 80% dos diagnósticos positivos. Enquanto a prevalência da Gama está em queda, porém, a Delta está ganhando espaço em relação ao número total de casos.

Com 28 novas amostras detectadas, a cidade de São Paulo chegou nesta terça-feira a 50 diagnósticos positivos da Delta, conforme monitoramento ativo da Prefeitura, feito em parceria com o Butantan. O procedimento é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica. Após serem coletadas, as amostras vão para análise do laboratório estadual, onde é realizado o sequenciamento genético.

Já os números do Rio foram apontados pelo programa de vigilância genômica e consideram 368 amostras coletadas entre junho e julho. No período, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), 66,58% das amostras eram da Gama e 26,09% da variante Delta.

Na rodada anterior, quando haviam sido sequenciadas 379 amostras, os números apontavam para 78,36% casos da Gama e 16,62% da Delta. ‘Dessa forma, é possível afirmar que a variante Delta está em circulação no Estado do Rio, com tendência de aumento e conversão para se tornar a mais frequente’, diz a SES. ‘Ela (a Delta) se dissemina muito mais rápido e tem velocidade de transmissão muito maior’, diz o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Sul. A chegada da Delta ainda preocupa as autoridades dos Estados da Região Sul do Brasil. A situação mais grave até o momento é no Rio Grande do Sul, onde acompanhamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) mostra que as detecções já representam pouco mais de 15% do total de novas amostras sequenciadas.

O boletim mais recente apontou um total de 45 pessoas infectadas pela variante Delta no Rio Grande do Sul, e já há no Estado a contaminação comunitária, quando a transmissão ocorre entre os habitantes da região. Os dois casos mais recentes, confirmados por exame de sequenciamento genético, foram diagnosticados na cidade de Gramado, na serra gaúcha.

Entretanto, a variante Delta já tem registros em várias regiões do Estado, mostrando uma velocidade incomum de contaminação, como alerta o especialista em saúde do Laboratório Central do Estado (Lacen/RS), Richard Salvato. ‘A Delta tomou um espaço muito rápido, coisa que não se tinha observado em nenhuma outra variante.’

Risco. Pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP), José Eduardo Levi diz que os casos de Rio e São Paulo chamam A atenção. ‘Parece que começou a subir Delta mesmo aqui (no Brasil), o que é preocupante’, diz. Em maio e junho, relembra, houve zero casos de Delta em São Paulo e apenas um no Rio, mas agora o cenário parece mudar. ‘Aparentemente, estamos imitando o mesmo fenômeno que aconteceu em outros países’, diz. A principal diferença, segundo ele, é que no Brasil a variante está ‘deslocando’ a Gama, enquanto em países como o Reino Unido ela se sobrepôs à variante local, a Alfa.

‘É bastante complicado falar de qualquer tipo de flexibilização agora, principalmente do uso de máscaras. Ainda não atingimos a cobertura vacinal necessária e também não temos o controle da transmissão’, alerta Mellanie Fontes Dutra, biomédica e coordenadora da Rede Análise Covid-19. Ela destaca ainda que, mesmo com a vacinação, nem todos os riscos de infecção serão abolidos.

‘A vacina reduz substancialmente os riscos, mas em um cenário de alta transmissão ainda temos algum risco’, explica. ‘E os vacinados precisam ter em mente que a gente não sabe ainda o quanto contribuem para a transmissão. Eles podem estar expondo pessoas que são suscetíveis ou ão se vacinaram.’

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A REDAÇÃO

Goiás recebe mais 119.990 doses de vacinas contra a covid-19


Goiânia – O Governo de Goiás recebeu, nesta quarta-feira (4/8), um total de 119.990 doses de vacinas contra a covid-19. O primeiro lote de imunizantes foi entregue pela manhã, com 41.600 doses da CoronaVac, do Instituto Butantan. No início da tarde desembarcaram na capital goiana, outras 78.390 unidades da Comirnaty, fabricadas pelo laboratório da Pfizer. As remessas foram enviadas pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o governo Estadual, nesta remessa, os imunizantes da Pfizer são destinados totalmente para aplicação da primeira dose. Já as unidades da CoronaVac serão divididas entre primeira e segunda aplicações.

Conforme Resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Goiás, as doses recebidas poderão ser utilizadas, na sua totalidade, para vacinação por faixa etária, em ordem decrescente de idade. A inclusão das pessoas que pertencem aos grupos prioritários e que, eventualmente, ainda não foram vacinadas, será prioridade.

O governador Ronaldo Caiado fez um apelo à população ao avaliar os riscos que ainda são ocasionados pela doença que estabeleceu um problema de saúde pública internacional. “Ao avançar na vacinação, num curto intervalo de tempo, sairemos desse processo da pandemia. Mas peço a todos que mantenham a uso de máscaras e a higienização das mãos”, declarou.

Para secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, mesmo com o avanço da vacinação no Estado, ainda é preciso seguir as recomendações de prevenção contra a doença. “As pessoas não podem se descuidar. Pelo contrário, devem manter todos os protocolos definidos pelas autoridades de saúde, como evitar aglomerações, uso de máscara e higienização contínua das mãos”, destacou o secretário.

Ismael Alexandrino argumentou ainda que “a conscientização das pessoas e o comportamento da população são de grande importância no controle do problema”.

Logística
Conforme a gestão Estadual, com esforços coordenados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a operacionalização para que a vacina seja encaminhada ao público-alvo em Goiás envolve a ação conjunta do Estado e municípios. Assim que chegam ao domínio do Governo de Goiás, as vacinas passam pelo processo de conferência na Central Estadual de Rede de Frio, em Goiânia. No local, equipado com câmaras frias, os imunobiológicos são preparados para o envio às Regionais da Secretaria de Estado de Saúde e, em seguida, são destinados aos municípios.

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Goiás ultrapassa 21 mil mortes por covid-19

Goiás ultrapassou nesta quarta-feira (4/8) a marca de 21 mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), 21.081 pessoas faleceram nos municípios goianos desde março de 2020 por causa da doença. Outros 353 óbitos estão em investigação por suspeita de covid-19 como fator responsável pelo falecimento.

Ao longo da pandemia em Goiás, 3.318 pessoas morreram em decorrência de síndromes respiratórias agudas graves não especificadas. A letalidade da covid-19 está em 2,81% no Estado, com 300 óbitos a cada 100 mil habitantes. 12.037 vítimas da doença eram do sexo masculino, o que representa 57,1% dos mortos por covid-19 em Goiás. Já as mulheres totalizam 9.044 dos óbitos, com 42,9% dos falecimentos pela doença.

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O HOJE

Recusa de vacina contra a Covid-19 cai após punição para “sommelier”

Após a publicação da portaria que determina punição para pessoas que escolherem a marca do imunizante, ocorrida no último dia 15 de julho, o número de pessoas que se recusaram a tomar vacina caiu consideravelmente em Goiânia, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Para se ter uma ideia, antes do decreto, 500 pessoas não quiseram se vacinar por ter preferência do imunizante. 

Até o momento, 21 pessoas foram formalizadas da decisão e remanejadas para o final da fila. Uma dessas pessoas foi o deputado Humberto Teófilo (PSL), que foi ao Ciams Novo Horizonte para tomar a vacina e, ao descobrir que era a CoronaVac, vacina feita pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinova, se recusou a receber o imunizante. 

Na prática, a portaria determina que, quem escolher a vacina pela fabricante, só irá tomar a dose após todas as faixas etárias que ainda faltam ser imunizadas serem concluídas. Para isso, a pessoa fica com o CPF bloqueado para novos agendamentos no aplicativo Goiânia 24 Horas e no site da Prefeitura. 

“A vacinação é não individual, ela é coletiva. Quando você recusa a vacina, você deixa de imunizar outras pessoas que também precisam do imunizante. A situação melhorou muito após a publicação do decreto e divulgação da imprensa. Passamos a ter um feedback positivo e muitas pessoas entenderam a importância da vacina”, destaca a secretária-executiva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Luana Ribeiro.

Luana lembra que, antes da portaria, em um só dia, no drive-thru do Shopping Passeio das Águas, 346 desistiram de tomar a primeira dose da vacina. Essas recusas, segundo ela, trazem prejuízo à campanha de vacinação. “Entendemos o direito individual, mas a campanha de vacinação é coletiva para se ter uma cobertura válida para o fim da pandemia. Sabemos que nenhuma delas impede adquirir a doença, mas evita casos graves e óbitos. Outra coisa é que todas elas foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ela é a nossa única esperança”, pontua. 

A decisão da Capital em punir os chamados “sommeliers de vacinas” também foi seguida pelos outros dois maiores municípios do Estado: Aparecida de Goiânia e Anápolis. A segunda maior cidade de Goiás afirma que apenas duas situações de pessoas recusarem tomar a vacina por causa da farmacêutica foram registradas, mas que os profissionais da Saúde conseguiram reverter a situação.

“[Os profissionais] informaram sobre a impossibilidade de escolha e orientaram os pacientes sobre a importância da imunização contra a covid-19. Os mesmos pacientes então aceitaram a dose do imunizante disponível no momento da aplicação após a recomendação dos profissionais de saúde”, destacou Renata Cordeiro, coordenadora de imunização da SMS

Ainda de acordo com Renata, é esclarecido que os profissionais de todos os postos de vacinação do município estão preparados para esclarecer a todos a eficácia das vacinas e a importância da vacinação para proteção individual e coletiva. “Estes profissionais reforçam, sempre que necessário, que todos os laboratórios são certificados pela Anvisa e conferem altos níveis de proteção contra complicações e óbitos por COVID”, pontua. 

Aparecida é um dos municípios mais adiantados na faixa etária de imunização e deve iniciar a vacinação de pessoas acima de 28 anos nesta quinta-feira (5). A imunização será realizada em oito postos, sendo que nos drive-thrus da Cidade Administrativa e do Centro de Especialidades não há necessidade de agendamento. Ao mesmo tempo, a aplicação da dose 1 é feita via marcação prévia pelo aplicativo Saúde Aparecida em cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e na Central de Imunização.

Anápolis 

Na última segunda-feira (2), foi a vez de Anápolis decidir em mandar para o final da fila quem se recusar a tomar a vacina. De acordo com a portaria 167 publicada no Diário Oficial do Município de Anápolis, a pessoa que comparecer ao local de vacinação contra a Covid-19 e optar “por não receber a aplicação do imunizante que esteja sendo ofertado”, será automaticamente mandada para o “final da fila”, tendo que “aguardar o cumprimento de todo o calendário do Plano Nacional de Imunização e a finalização de todos os grupos etários para que seu nome seja aceito em nova triagem”.

“A recusa será lançada imediatamente no cadastro do recusante no sistema https://vacina.anapolis. go.gov.br, bem como será documentada pelo termo constante do anexo único desta portaria, que deverá ser assinado pela pessoa ou, se esta se negar, por duas testemunhas no local.”, conclui a publicação. Até o momento, não foram registrados casos de recusa no município.

Cerca de 13 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada em Goiânia

Em Goiânia, Luana explica que apenas 74 mil doses de reforço da vacina contra a Covid-19, das 87 mil que estavam agendadas, foram aplicadas em julho. Ou seja, cerca de 13 mil pessoas estão com a segunda dose em atraso. Apesar de não ser um número muito grande, a secretária destaca a importância de que as pessoas completem o esquema vacinal.

Elas não estão completamente protegidas desse jeito. Sabemos que há pessoas que não tomaram porque foram contaminadas ou não estão na Capital, mas querem atingir o maior número de pessoas imunizadas possível”, reforça. Até o momento, pouco mais de 27% da população acima de 18 anos está com as duas doses ou a dose única do braço contra o novo coronavírus.

Por isso, nesta quinta-feira (5), pessoas com 33 anos ou mais e grupos prioritários que já realizaram o agendamento para os 14 postos disponíveis podem se vacinar. Também continua sendo aplicada a segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer em 12 locais, além do reforço da CoronaVac para quem está em atraso, sem necessidade de agendamento. 

O atendimento no Ciams Dr. Domingos Viggiano, no Jardim América, continua para as gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto) e primeira dose e reforço em atraso de idosos. Quem está com atraso na segunda dose da vacina Coronavac pode se dirigir à Escola Municipal Rotary Goiânia Oeste. Esses dois postos de atendimento para pedestres não necessitam de agendamento e funcionam das 8h às 17h.

Em razão do tipo de vacina disponível no estoque da Secretaria Municipal de Saúde, que necessita de refrigeração específica, o drive-thru do Shopping Passeio das Águas segue suspenso até o recebimento de novas doses de outros laboratórios. 

Podem receber o reforço das vacinas pessoas com data marcada para os dias 6 e 7 de agosto e em atraso. O atendimento é organizado da seguinte forma: na parte da manhã são vacinadas as pessoas com nomes começados pelas letras de A a L e no período vespertino de M a Z. (Especial para O Hoje)

Quadro:

Confira como fica o calendário

Primeira dose – pessoas a partir de 33 anos, por agendamento

13 unidades de saúde (8h às 17h)

Área I da PUC Goiás (8h às 16h)

Primeira dose – grupos prioritários, por agendamento

CSF Leste Universitário (8h às 17h)

Segunda dose – pessoas agendadas para os dias 6/8 e 7/8

12 locais, sem agendamento (8h às 17h, exceto Área I da PUC, que encerra às 16h)

Segunda dose em atraso da vacina Coronavac

Escola Municipal Rotary Goiânia Oeste (8h às 17h)

Os endereços dos postos podem ser encontrados no site: www.goiania.go.gov.br/imunizagyn/

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Assessoria de Comunicação

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