Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/10/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Idosa com leucemia espera leito de hospital, em Goiânia
Especialidades médicas
Teste da linguinha no combate ao desmame precoce high quality cheap replica watches
Cerimônia inicia campanha Outubro Rosa contra o câncer de mama


TV ANHANGUERA/GOIÁS
Idosa com leucemia espera leito de hospital, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/idosa-com-leucemia-espera-leito-de-hospital-em-goiania/5352040/

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A REDAÇÃO

Especialidades médicas
A partir desta quarta-feira (5), o Shopping Cerrado contará com a clínica Dr. Atende Já!, que traz a proposta de atender múltiplas especialidades, com consultas individuais, preços acessíveis e horários flexíveis. O espaço oferecerá especialidades como ginecologia, pediatria, dermatologia, cirurgia, clínica médica, ortopedia, endocrinologia, nutrição e fisioterapia, entre outras.
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O HOJE
Teste da linguinha no combate ao desmame precoce
Exame funciona como um aliado para combater problemas na amamentação


A língua presa é uma alteração comum presente em alguns bebês desde o nascimento que pode perdurar toda a vida. A má-formação na boca ocorre quando uma pequena porção de tecido, que deveria ter desaparecido durante o desenvolvimento do bebê na gravidez, permanece na parte inferior da língua, limitando seus movimentos. Uma das consequências mais conhecidas é a dificuldade em reproduzir alguns fonemas como T, D, Z, S, N e L. Contudo, o que nem todos sabem é que a consequência da alteração no frênulo não se resume à complicação na fala.

Os bebês que nascem com essa alteração sofrem dificuldades ainda na mamada. A criança mama pouco e não consegue sugar e sustentar de maneira adequada no seio o que, muitas vezes, acaba levando ao desmame precoce. Casos assim não são incomuns. Por essa razão, desde 2014, o Hospital Materno Infantil (HMI) e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, bem como outros hospitais e maternidades das redes públicas e privadas, são obrigados a fazerem o chamado teste da linguinha em recém-nascidos, determinação da Lei 13.002/2014 (que obriga a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês). O objetivo da observação é detectar se existe alguma alteração no frênulo, membrana que liga a língua à parte inferior da boca.

A fonoaudióloga do HMI de Goiânia, Giuliana Caetano Borges, explica que o exame deve ser feito o mais cedo possível para evitar dificuldades na amamentação, possível perda de peso do recém-nascido e, principalmente, o desmame precoce. O teste deve ser realizado por um profissional capacitado, de preferência um fonoaudiólogo, nas primeiras 48 horas de vida neném.

“Com base no protocolo de avaliação padronizado idealizado pela fonoaudióloga brasileira Roberta Martinellii, o profissional avalia se há alteração por meio da observação direta do frênulo; da postura da língua durante o repouso, no choro; também pela sucção não nutritiva, que consiste no dedo mínimo enluvado na cavidade oral do bebê; além da sucção nutritiva, ou seja, o bebê sugando diretamente no seio materno. Caso haja dúvida, a análise é repetida 30 dias após o nascimento da criança”, esclarece Giuliana.

No HMI, o exame é realizado diariamente desde 2014, quando o teste passou a ser obrigatório e a conscientização a respeito de seus benefícios ganhou destaque. Até agosto de 2016 foram realizadas pela equipe de fonoaudiólogas da unidade aproximadamente 2100 avaliações, média de 270 por mês. Desse número, cerca de 3% de bebês apresentaram alterações no frênulo lingual.

“Quando o neném possui essa característica em um grau mais significativo, o tratamento adequado é a frenotomia, procedimento realizado por pediatras e odontólogos, que consiste na separação, por meio de um corte que não causa dor, da membrana que está impedindo o movimento normal da língua”, explica a fonoaudióloga Giuliana. Em alguns casos mais simples de alteração do frênulo, todavia, com a orientação da fonoaudióloga, é possível corrigir o padrão de amamentação com exercícios e adequação da pega da mama.

Sobre o protocolo

O Projeto de Lei nº 4.832/12, de autoria do Deputado Federal Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que “obriga a realização do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês, em todos os hospitais e maternidades do Brasil”, foi sancionado pela Presidência da República e se converteu na Lei nº 13.002, de 20 de junho de 2014.

O protocolo de avaliação do frênulo da língua para bebês foi desenvolvido durante o mestrado da Fonoaudióloga Roberta Lopes de Castro Martinelli na Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo. Com a sua aplicação é possível identificar se o frênulo lingual limita os movimentos da língua, que são importantes para sugar, mastigar, engolir e falar.

Pesquisas em todo o mundo têm comprovado a importância do diagnóstico e intervenção precoce dessa alteração. Com a aprovação dessa lei, o Brasil torna-se o primeiro país a oferecer esse teste em todas as maternidades, abrindo mais um campo de atuação para os profissionais da saúde e beneficiando a população.

Número de ocorrências

Um estudo realizado em 2013, na Universidade de São Paulo, encontrou uma ocorrência de 22,54% de alterações do frênulo lingual em bebês. Isso significa que a cada 10 mil crianças nascidas, 2254 têm a popular língua presa, sendo muito frequente no período neonatal, superando inclusive as patologias encontradas pelo Teste do Pezinho e da Orelhinha. Por todas essas razões, é muito importante a realização do Teste da Linguinha, preferencialmente durante o primeiro mês de vida.
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AGÊNCIA SENADO

Cerimônia inicia campanha Outubro Rosa contra o câncer de mama

Mais de 200 pessoas, entre parlamentares e autoridades convidadas, prestigiaram a cerimônia de lançamento da Campanha Outubro Rosa, nesta terça-feira (4), no Congresso Nacional.
Com a iluminação de prédios públicos, como a sede do Poder Legislativo, a campanha de incentivo à promoção do diagnóstico precoce no Brasil, que está completando dez anos, chama a atenção da sociedade para a prevenção do câncer de mama.
O Diretor de Relações Governamentais da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Tiago Turbay, considera este 2016 especial.
— Instituída internacionalmente nos anos 1990, há dez anos a campanha foi introduzida no Brasil”. Segundo ele, “a ideia, este ano, é inaugurar um novo ciclo de decisões propositivas a respeito do câncer de mama — afirmou.
A Femama é e um dos mais de 20 órgãos governamentais e entidades de mulheres integram do grupo de trabalho que definiu um calendário comum de atividades para a campanha deste ano.
De acordo com a programa, três audiências públicas já estão programadas na Câmara dos Deputados e no Senado, para discutir a lei dos 60 dias e a lei da reconstrução mamária, no dia 19; a acessibilidade dos exames preventivos para mulheres com deficiência, no dia 20; e os principais tipos de câncer incidentes em mulheres, dia 25.
Exposição
A primeira solenidade desta terça foi a inauguração oficial da exposição fotográfica Viva Vida. Aberta até o dia 14 de outubro, a exposição promovida pela Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília combina fotografias e relatos.
— Queremos passar com a exposição a mensagem de que é possível superar a doença, vencer o câncer de mama e é possível recomeçar a vida —, disse a presidente da Recomeçar, Joana Jecker.
Ela explicou que tratam-se de “mensagens de mulheres que passaram pelo tratamento, passaram pelo processo de reconstrução da mama e retomaram sua vida social”. A própria Joana detectou um nódulo em autoexame, aos 30 anos de idade. Depois, tornou-se uma líder em saúde.
Homenagem
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), procuradora especial da Mulher no Senado, quebrou o protocolo na abertura dos trabalhos, para homenagear o médico Gibran Daher, falecido no dia 25 de setembro, aos 27 anos, autor do livro “George Nicholas Papanicolau – o legado”, juntamente com Rana S. Hoda.
De acordo com a senadora, a morte precoce de Gibran não o impediu de constituir-se em “um profissional cujo perfil deve servir de referência à classe médica no acolhimento humanitário, como exemplo de engajamento à causa em defesa da saúde da mulher, atuando na prevenção do câncer e realizando partos em ambiente humanizado”.
Emocionada, a mãe de Gibran, Silvia Daher, servidora do Senado, também discursou. Ela lembrou a dedicação do filho, reconhecido também com a atribuição do nome de Gibran para designar a Liga Cardiotorácica dos Acadêmicos de Medicina, na Universidade Católica de Brasília.
Presenças
Entre os parlamentares presentes, estavam todas as senadora e as deputadas Elcione Barbalho (PMDB-PA), procuradora da Mulher da Câmara dos Deputados, e  Carmen Zanotto (PPS-SC), presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer de Mama.
A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) reivindicou serviço mais integrado na rede de atendimento à mulher.
Também prestigiaram o lançamento a  embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez; a ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Maria Fernandes Mendonça; a secretária especial de políticas para as mulheres, Fátima Pelaes; a colaboradora do governo de Brasília, Márcia Rollemberg; a secretária adjunta de mulheres, igualdade racial e direitos humanos, Vera Lucia da Silva; e a subsecretária de política para mulheres, Lúcia Bessa.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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