Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05 A 07/06/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Planos de saúde

Covid-19: casos chegam a 16,9 milhões e mortes, a 473,4 mil

Médico cardiologista Anis Rassi morre aos 91 anos, em Goiânia

Goiás segue acima da média nacional em número de mortes por Covid-19

Médico Anis Rassi morre aos 91 anos após sofrer parada cardiorrespiratória

“O medo faz parte da minha rotina”, conta enfermeira que atua na linha de frente da Covid-19

Goiânia vacina quem tem mais de 57 anos a partir desta segunda-feira, 7

Covid-19: Goiás tem 22 mortes em 24h e se aproxima de 17,5 mil óbitos totais

Projeto reduz em 57% a mortalidade materna em 19 hospitais públicos

Queiroga volta à CPI sob acusações de omissão

Artigo – Inteligência artificial vai substituir o atendimento à saúde presencial?

CORREIO DO ESTADO

Planos de saúde

Os resultados do primeiro trimestre de 2021 de seguradoras e operadoras de planos de saúde retratam o impacto financeiro que a segunda onda da Covid-19 provocou, com os mais jovens infectados, ocupando mais tempo em leitos de UTL Com exceção da Bradesco Saúde, cujo lucro líquido saltou 72,5%, de RS 182 milhões para R$ 314 milhões, puxado por receita financeira, os números encolheram em outras companhias. A Notredame Intermédica registrou prejuízo de RS 27,9 milhões; a Hapvida, o resultado líquido de R$ 151,8 milhões recuou 7,7%; na Sulamérica, o lucro de RS 54 milhões diminuiu 22,9%; e na Porto Seguro, os RS 28,6 milhões representaram queda de 22,3%, na comparação com o primeiro trimestre de 2020.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: casos chegam a 16,9 milhões e mortes, a 473,4 mil

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 16.947.062. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 39.637 novos casos de covid-19. O país tem ainda 1.131.372 casos ativos, em acompanhamento.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (6). O balanço sistematiza as informações coletadas por secretarias estaduais de Saúde sobre casos e mortes.

O total de mortos pela doença alcançou 473.404. Entre ontem e hoje, foram confirmadas 873 novos óbitos.

Ainda há 3.914 mortes em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

O número de pessoas que pegaram covid-19 e se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.342.286, o que corresponde a 90,5% do total dos infectados pelo vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (114.404). Em seguida vêm Rio de Janeiro (51.532), Minas Gerais (41.610), Rio Grande do Sul (28.795) e Paraná (27.068). Na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.651), Acre (1.690), Amapá (1.719), Tocantins (2.944) e Alagoas (4.859).

Vacinação

Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 102,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 67 milhões de doses, sendo 46,1 milhões da 1ª dose e 20,9 milhões da 2ª dose.

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PORTAL G1

Médico cardiologista Anis Rassi morre aos 91 anos, em Goiânia

 

Ele estava em casa e teve uma parada cardiorrespiratória. Um dos pioneiros da medicina no estado, Anis Rassi fundou hospital que levava seu nome.

O médico cardiologista Anis Rassi morreu neste domingo (6), aos 91 anos, em Goiânia. Um dos pioneiros da medicina no estado, foi o fundador do Hospital do Coração Anis Rassi. Ele estava em casa e teve uma parada cardiorrespiratória.

Nas redes sociais, a equipe do hospital lamentou a morte do médico. “Nosso médico cardiologista tão admirável por sua paixão pela medicina contribuiu grandiosamente com o seu pioneirismo e dedicação à está nobre profissão”, diz a publicação.

Nascido em Vianópolis, se formou em medicina na década de 50 no Rio de Janeiro. Ele voltou para Goiás, onde construiu a carreira. Ele tinha o registro número 16 do Conselho Regional de Medicina.

cardiologista fez o parto do primeiro filho, Sérgio Rassi, e tinha seis, dos 11 netos, seguindo o mesmo caminho que ele na medicina.

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) definiu o cardiologista como “uma referência internacional na medicina”. A instituição se solidarizou com a família e amigos.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), também prestou solidariedade aos familiares e amigos. “Irmão de outros pioneiros da medicina em Goiás, Anis Rassi era um apaixonado pela profissão e inspirou muitos outros a seguirem essa importante missão. Seu legado jamais será esquecido”, disse.

O prefeito da capital, Rogério Cruz (Republicanos) prestou condolências pela morte do cardiologista “que escolheu Goiânia para viver e construir seu legado à frente do hospital que leva seu nome”.

O velório está acontecendo no cemitério Jardim das Palmeiras. O enterro será às 15h no Cemitério Santana.

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JORNAL OPÇÃO

Goiás segue acima da média nacional em número de mortes por Covid-19

Por Italo Wolff

Com 247 mortes a cada 100 mil habitantes, Goiás está acima da média nacional de 224 mortes por 100 mil habitantes

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, Goiás acumulou 6.805 mortes por Corvid-19 em 2020. O número foi dobrado no dia 18 de abril de 2021 e hoje já está na casa dos 17,3 mil. Dados dos boletins epidemiológicos divulgados pela SES-GO revelam que, com 247 mortes a cada 100 mil habitantes, Goiás está acima da média nacional de 224 mortes por 100 mil habitantes.

Há 14 dias a média móvel de novos casos está estável, com cerca de duas mil novas notificações a cada 24 horas. O levantamento realizado pela SES-GO apurou que, referente à primeira dose, foram aplicadas 1.503.351 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 656.271 pessoas.

Há 621.321 casos de doença pelo coronavírus 2019 no território goiano. Destes, há o registro de 591.888 pessoas recuperadas e 468.176 casos suspeitos em investigação. 

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Médico Anis Rassi morre aos 91 anos após sofrer parada cardiorrespiratória

Por Isabel Oliveira

O cardiologista faleceu em casa na madrugada deste domingo, 6. O sepultamento está previsto para às 15h no Cemitério Santana, em Campinas

Morreu na madrugada deste domingo, 6, aos 91 anos, o médico cardiologista Anis Rassi. Ele estava em casa e faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

O velório acontece desde às 10h deste domingo, no Cemitério Jardim das Palmeiras. O sepultamento está previsto para às 15h no Cemitério Santana, em Campinas.

Anis Rassi nasceu em Vianópolis, na região sul de Goiás. O médico estudou entre 1948 e 1953, na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Rassi fez sua carreira médica em Goiânia, sendo inclusive o fundador do Hospital Anis Rassi. Em 1956, casou-se com Evelyn Gabriel Rassi, com quem teve cinco filhos.

O governador Ronaldo Caiado (DEM), emitiu nota de pesar em solidariedade à família. Veja:

Foi com imenso pesar que eu e minha esposa, Gracinha Caiado, recebemos a notícia do falecimento de um dos pioneiros da medicina em Goiás, o médico cardiologista Anis Rassi, aos 91 anos. Detentor do registro no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás de número 16, doutor Anis Rassi sempre foi exemplo de dedicação e excelência no atendimento médico.

Natural de Vianápolis (GO), concluiu o curso de medicina no início da década de 1950, em faculdade do Rio de Janeiro. Foi em Goiânia, porém, que construiu sua brilhante carreira. Na capital fundou hospital que leva seu nome. Inaugurado em 2003, o Hospital do Coração Anis Rassi se tornou referência no atendimento especializado em cardiologia e motivo de orgulho para o Estado de Goiás.

Irmão de outros pioneiros da medicina em Goiás, Anis Rassi era um apaixonado pela profissão e inspirou muitos outros a seguirem essa importante missão. Seu legado jamais será esquecido.

A seus familiares, amigos e colegas que hoje sofrem com essa grande perda, deixo minha solidariedade. Que Deus, em sua infinita bondade, possa confortar o coração de todos neste momento de tristeza e pesar.

Ronaldo Caiado – Governador de Goiás

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também divulgou na manhã deste domingo nota de pesar pelo falecimento do médico.

“Recebi com pesar a triste notícia do falecimento do médico cardiologista Anis Rassi, que escolheu Goiânia para viver e construir seu legado à frente do hospital que leva seu nome. Meus sentimentos aos familiares e amigos do Dr. Anis”, disse Rogério Cruz.

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“O medo faz parte da minha rotina”, conta enfermeira que atua na linha de frente da Covid-19

Por Isabel Oliveira

Profissionais de saúde relatam situações marcantes da rotina exaustiva que tem vivenciado em um ano e meio de pandemia


Medo, insegurança, ameaça, ansiedade, tristeza , cansaço são uma das inúmeras marcas que a pandemia da Covid-19 têm deixado para os profissionais de saúde, principalmente, para aqueles que estão na linha de frente do fronte. Relatos feitos ao Jornal Opção, confirmam os dados de uma pesquisa realizada com mais de 4 mil profissionais da área em que 89,4% estão psicologicamente esgotados.

A enfermeira, especialista em Gestão em Saúde e líder da Unidade de Cuidados Intensivos e Semi-intensivos Adulto  do Hospital das Clínicas (HC-UFG), Kelly Regiane dos Santos, conta as dificuldades de enfrentar a pandemia de frente.

“Passamos por uma transformação muito significativa, tanto nos aspectos físicos quanto nos aspectos psicológicos e psicossociais. De ante de toda essa gravidade começou a surgir em mim e em vários membros da equipe de enfermagem um sentimento muito forte de medo”, desabafa Kelly.

Ela reconhece que é “nato” na profissão enfrentar e ficarem expostos aos chamados de riscos biológicos, como os vírus e bactérias, “mas não nos geram tanta insegurança como o coronavírus”.

“Por mais que use um equipamento de proteção a qual vai fazer uma barreira de segurança, mesmo assim, eu me senti insegura, tive medo de me contaminar ou contaminar colegas, levar a doença para a casa. Antes, o ambiente da minha unidade, que era cirúrgica, não nos causava tanto medo. Hoje, ele faz parte da minha rotina”, completa Kelly.

Mesmo após ter sido imunizada com as duas doses da vacina, a enfermeira relata que o medo  persiste e que provocou outros sentimentos. “Eu sou uma pessoa que desenvolveu ansiedade. Hoje estou em tratamento, mas ao mesmo tempo, mesmo com medo, a gente tem que conviver com ele, porque é meu dever estar ali. Essa é a profissão que eu escolhi”, conta.

O médico Clínico Geral, Thiago Augusto, que hoje atua na UPA Flamboyant de Aparecida de Goiânia, relata que desde o início da pandemia trabalha no front da batalha contra o coronavírus.

“Comecei a trabalhar na linha de frente da Covid, no Hospital de Campanha em Anápolis. Para nós, desde aquela época, sempre nos preocupamos com os EPIs (equipamentos de proteção), o ambiente de trabalho e a exposição ao vírus. Essa exposição é muito estressante, e ainda hoje, é muito desgastante para nós, até mesmo pelo contato com os nossos familiares”, diz.

O pai de Thiago integra o grupo de risco, com isso sua preocupação e desgaste emocional aumentaram. “Meu pai é grupo de risco e tive que restringir o contato com ele e isso tem sido muito ruim. O ambiente de trabalho tem o desgaste emocional  grande. Eu sai do hospital de campanha porque perdi colega e a pressão familiar foi grande”, desabafa.

Ele diz que a preocupação maior é com a família. “Não tive Covid, mas a minha esposa, que também é  médica, teve e foi um momento difícil”, lembra. O médico relata que na UPA Flamboyant, em Aparecida, escuta  de muitos colegas, desde fisioterapeutas a enfermeiros, as  mesmas queixas.

Marcas

Trabalhando como enfermeira da linha de frente, Kelly relata as marcas profundas causadas pelas situações vivenciadas. “Por diversas vezes eu vi mães chorando com perda de seus filhos, gestantes que foram a óbito, partos antecipados, pude presenciar a solidão das pessoas as quais tinham que ficar isoladas. Como enfermeira a gente fica presente na vida daquele paciente constantemente durante a sua internação, estamos ali 24h por dia os sete dias da semana e sempre mantendo esse vínculo forte com o paciente. A proximidade sempre foi a minha marca, e com a pandemia nós nos distanciamos. Esse distanciamento nos deixa marcas, todas as questões que eu vivi em relação a essa pandemia, vi muitas pessoas jovens e idosos perderem suas vidas. O desespero bateu sim a minha porta inúmeras vezes”, conta emocionada.

“Todas essas situações vividas por mim até hoje,  abalam o psicológico de tamanha proporção, que as vezes esse desespero é sufocador, por conta de tanta tristeza e tanta situações angustiantes que vivi. Não tem como sair ilesa dessa situação. A preocupação rouba até o nosso descanso. A todo instante vem a minha mente que isso pode acontecer com alguém da minha família. As marcas dessa pandemia vão ficar pelo resto de nossas vidas. É algo que mexe muito com a gente no aspecto psicológico e que pode desencadear outras patologias”, diz a enfermeira.

Kelly é uma entre tantas enfermeiras que vivenciam todos os dias essa rotina exaustiva. “Todos os dias, bem cedo, eu me levanto e me preparo tanto físico quanto psicologicamente para enfrentar essa doença, deixo a minha família para cuidar de outras famílias. O que me faz  estar a tanto tempo no combate a essa doença, é a esperança de dias melhores, na vacinação plena e no fim dessa pandemia. Enquanto isso, estarei na linha de frente”.

Em meio a tanta dor e sofrimento com as perdas, internações e o isolamento, a alta hospitalar dos pacientes é um válvula de escape para os profissionais de saúde. “O que mais me marcou foi que eu tive uma paciente de 99 anos, que chegou a ter  mais de 90% dos pulmões comprometidos, foi parar na UTI com uma chance muito pequena de sobreviver e conseguimos salvá-la. Isso foi muito emocionante. Cada alta marca nos marca, mas essa paciente, em especial, me marcou muito”, conta o médico Thiago Augusto.

Ameaças e ofensas

Além do esgotamento mental, o médico infectologista Marcelo Daher, que atua em Anápolis como infectologista desde 1995, relata que nesse cenário de pandemia chegou a sofrer ameaças.
“Nunca vivenciei antes uma mistura política-científica com essa intensidade como estamos vivendo agora, talvez algo parecido na época da gripe suína, mas a intensidade é diferente. Agora, a pressão é muito grande. É um ano e meio de pandemia intenso vivido por pressão, inclusive com intimidação e ameaça que eu particularmente já recebi, por não ter prescrito os medicamentos ditos como milagrosos. Isso causa muita chateação, em relação a que rumo isso vai tomar. É muito pesado tudo isso, a gente vem fazendo o melhor que a gente pode. Os médicos vem trabalhando incansavelmente buscando o melhor para o paciente nisso tudo”, disse.

“É muito desgastante chegar numa situação como essa, porque o cansaço emocional de acompanhar os pacientes, principalmente os que estão em casa, sabendo que eles podem evoluir de maneira desfavorável, e você ter que manter ele lá, porque se for mandar ao hospital pode não ter vaga. São situações muito complexas e a gente precisa estar preparado para vencer essas barreiras. Precisamos ter em mente que devemos fazer o melhor e isso nos conforta. O reconhecimento por parte dos paciente isso nos reconforta e nos dá ânimo”, destaca o médico.

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Goiânia vacina quem tem mais de 57 anos a partir desta segunda-feira, 7

Por Italo Wolff

Será necessário agendamento no aplicativo Prefeitura 24 horas. Grupos prioritários também serão vacinados. Reforço em idosos com vacina atrasada será aplicado somente até 11 de junho

Em Goiânia, a vacinação contra a Covid-19 continua nesta segunda-feira, 7, com as pessoas que têm mais de 57 anos, sem comorbidades, além dos trabalhadores da Saúde e Educação (ensinos Infantil, Fundamental e Médio) que atuem em Goiânia. Também segue a vacinação das pessoas com comorbidades listadas pelo Ministério da Saúde. 

A Prefeitura de Goiânia irá aplicar as doses dos imunizantes somente com agendamento prévio por meio do aplicativo Prefeitura 24 horas. Ao todo, serão 18 postos destinados ao atendimento do público contemplado, sendo 17 unidades de saúde e a Área I da PUC, somente para pedestres, das 08h às 17h. 

Desde quinta-feira, 3, já está disponível o suporte às pessoas surdas para auxiliar no processo de comunicação nos postos de vacinação. Os grupos contemplados, documentação necessária e endereços podem ser visualizados pelo site da prefeitura

A Prefeitura informa, ainda, que continuam as doações da campanha Imunize contra a Fome, destinada à arrecadação de alimentos não perecíveis para a população em situação de vulnerabilidade social. 

Segunda dose em idosos

Idosos que, por algum motivo, estejam com a segunda dose da vacina atrasada podem encaminhar-se, sem agendamento, a sete unidades de saúde destinadas a este fim. Para vacinar, é preciso levar documento com foto, CPF e comprovante da primeira dose, ou seja, o cartão de vacinação. O reforço nestes casos será aplicado somente até 11 de junho nas seguintes unidades de saúde: 

Cais Campinas – Rua P-30 esq. com P-26, Setor Dos Funcionários

Ciams Urias Magalhães – Rua Guajajara, entre Ruas Caritos Madeiras e Paranaíba s/n, Setor Urias Magalhães

Cais Bairro Goiá – Av. Santa Maria c/n Chácara Santa Rita – Bairro Goiá

Cais Cândida de Morais –Av. Perimetral Norte esquina com MB 08 Qd. 09-B Lt. 01 S/Nº – Setor Cândida de Morais

Upa Chácara do Governador – Av Padre Monte, s/n Lotes 12, Rua L-13

UPA Jd América – Praça C-201, 2-82 – Jardim América

Ciams Novo Horizonte – Rua, Av. Eng. José Martins Filho, s/n – Vila Novo Horizonte

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Covid-19: Goiás tem 22 mortes em 24h e se aproxima de 17,5 mil óbitos totais

Théo Mariano

Goiânia – Goiás registrou, em um dia, 358 casos e 22 mortes pelo novo coronavírus, segundo dados divulgados neste domingo (6/6) pela Secretaria Estadual de Saúde. Desde o início da pandemia, o Estado notificou 621.679 infecções e 17.429 óbitos pelo vírus. A taxa de letalidade da doença no território goiano é de 2,81%.

Até agora, foram registradas as recuperações de 592.837 pessoas em Goiás. A pasta estadual também investiga as causas de 384 mortes para saber se há ligação com a covid-19. Outros 469.108 pacientes são considerados casos suspeitos do vírus.

Mais de 1,5 milhão de goianos receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. Destes, 656,5 mil foram imunizados com a segunda dose. Os dados são preliminares, pois foram coletados pela SES-GO no site Localiza SUS, do Ministério da Saúde.

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FOLHA DE S.PAULO

Projeto reduz em 57% a mortalidade materna em 19 hospitais públicos

Pré-pandemia, programa mudou rotina de equipes para combater sepse, hipertensão e hemorragia

Um programa de capacitação e mudança de protocolos em maternidades públicas, realizado em parceria com instituições privadas, reduziu em 57% a taxa de mortalidade materna em 19 hospitais, apontam dados dos serviços de saúde.

O projeto Redução de Mortalidade Materna, da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein com a farmacêutica MSD, foi realizado entre 2018 e 2021 em sete estados. O braço filantrópico do hospital paulistano contou ainda com a participação do Institute for Healthcare Improvement, dos EUA.

Iniciado antes da pandemia, o programa é focado em outras causas de morte materna, não relacionadas à Covid-19. As principais são a sepse, a hipertensão e a hemorragia.

Segundo dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna do Ministério da Saúde, em 2020 morreram 996 mães de causas diretamente relacionadas ao parto ou à gestação, até 42 dias depois do término da gravidez (seja ela levada a termo ou terminada antes, por causa de aborto provocado ou espontâneo).

Dados de 2017 apontam que o Brasil tem uma taxa de mortalidade materna alta, com 60 óbitos a cada 100 mil nascimentos. O país figura em 88º lugar na lissta de países com maior índice desse tipo de morte, empatado com o Quirguistão. Na Noruega, por exemplo, a taxa é de 2 mortes por10omil. O Chile, o melhor colocado da América do Sul, tem 13 mortes de mães a cada 100 mil bebês.

A ideia do projeto surgiu a partir do encontro de duas iniciativas, a MSD Para Mães, que a multinacional criou em 201, e os profissionais do Einstein, que já trabalhavam no programa Parto Adequado, iniciativa que visava reduzir os índices de cesárea no Brasil.

‘A mortalidade materna deixa um legado terrível, porque se o bebê nasce e a mãe morre você quebra todo o ciclo da família’, diz o diretor de relações governamentais da MSD no país, Guilherme Leser. ‘Ele não é só um problema da mortalidade da mãe, ele tem um impacto gigante nas gerações e perpetua o ciclo da pobreza.’

‘A ideia era ‘como fazer algo que possa impactar a rotina dos hospitais que não sejam dependentes de investimentos financeiros?”, diz.

A solução foi testar o impacto de mudanças nas rotinas das equipes de saúde das unidades no total de mortes. ‘A gente tem uma metodologia específica, baseada em quatro pilares’, diz Rômulo Negrini, coordenador médico da maternidade do Einstein.

São eles: o treinamento de equipes e a simulação de situações, a introdução de protocolos de atendimento, a revisão do mapa das salas do hospital para adequação do fluxo e a capacitação das diretorias dos hospitais parceiros.

O primeiro e o segundo são importantes para que equipes saibam de cabeça como agir rapidamente na chegada de uma paciente grave. O terceiro, afirma Negrini, visa dar celeridade aos atendimentos.

‘Se você tem uma paciente que depois do parto tem hemorragia, você precisa levá-la ao centro cirúrgico e para isso você tem que passar por quatro portas que podem estar trancadas, por exemplo, esse não é o melhor fluxo de atendimento possível.’

O último é o que determina se o programa dará ou não certo naquele local. ‘Se a liderança não entender o porquê, não vale a pena’, diz.

O projeto piloto foi realizado no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, que desde2015 participava do Parto Adequado.

‘A gente chegou a ter meses com cinco mortes’, diz a diretora do hospital, Cláudia Miranda. ‘Agora, passamos até 60dias sem ter um caso. ‘

No caso do Agamenon, que recebe gestantes de alto risco de todo o estado de Pernambuco, a redução de mortalidade foi de 54%. ‘Nós identificamos que uma fragilidade nossa era a sepse, então o trabalho foi principalmente voltado para isso’, diz a médica Carol Pordeus, uma das líderes do programa no hospital.

Para combater as mortes por infecção, ela diz, é preciso agir o mais rápido possível. Por isso, o foco da estratégia do piloto foi a implementação do MEOWS (Modified Early Obstetric Warning System), uma metodologia de identificação precoce de sinais de agravamento da saúde da gestante ou puérpera.

Uma nota é atribuída desde a triagem à mulher com base em sinais vitais como temperatura, pressão e ritmo respiratório. Caso a nota indique que pode haver uma infecção, a equipe de enfermagem atua de forma independente, sem precisar da presença de um médico.

‘Nós somos um hospital público e, como todos deste país, temos problemas. Esse protocolo faz com que a enfermagem não precise esperar o médico que pode estar em outro atendimento para realizar o procedimento de primeira hora’, afirma Pordeus.

No Agamenon, por exemplo, foi feito um rastreamento de quais bactérias são mais comuns no hospital e se há antibióticos que podem ser administrados pelas enfermeiras na ausência de um médico —que, então, avalia as pacientes para uma eventual mudança de conduta. ‘A nossa última morte por sepse foi em junho de 2019’, diz Miranda.

Passada a primeira fase do programa, agora o hospital se dedica à atualização de protocolos de combate à hemorragia, como a aplicação de ocitocina de rotina após partos vaginais e cesáreas e a identificação precoce da quantidade de sangue perdido pela paciente.

Na segunda fase, finalizada em 2021, o projeto atuou em outros 18 hospitais, como a Santa Casa do Pará, em Belém, o Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo, o Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, em Rondônia, eo Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns, em Fortaleza. Maternidades mineiras e fluminenses também participaram.

No total, a redução de mortalidade materna foi de 83% nos casos de hemorragia, 70% nos de sepse e 8% nos de hipertensão.

Agora, a terceira fase do projeto foca a capacitação de profissionais em serviços de atenção básica, como UPAs e UBS. ‘A gente notou que isso poderia prevenir o agravamento do quadro da mulher que depois chega às maternidades já correndo risco de vida’, diz Negrini.

Outra preocupação da equipe, afirma o médico, foi a de realizar treinamentos de sensibilização racial com as equipes das unidades. ‘A maioria das pessoas se consideram sem racismo, mas, quando você começa a mostrar dados de que as mulheres negras têm mais complicações, você percebe que tem algo estrutural’, afirma.

Os dados do Ministério da Saúde apontam que, das mor tes maternas em 2020, 40. 871 foram de mulheres pretas ou pardas -ou seja, 57% do total. ‘É preciso se despir desse racismo estrutural para dar equidade de tratamento’

O Brasil tem como meta reduzir a taxa de mortalidade materna para 30 óbitos por 100 mil nascimentos até 2030.

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O GLOBO

Queiroga volta à CPI sob acusações de omissão

Senadores querem saber por que ministro não foi contra a realização da Copa América. Braço-direito de Pazuello também vai depor

Em meio a críticas realizadas pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) sobre a realização da Copa América no Brasil, a CPI da Covid tomará amanhã um novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A expectativa dos senadores é questionar o ministro sobre os riscos que o evento poderá provocar em um momento no qual o número de casos da Covid-19 volta a subir. Durante a semana, o relator Renan Calheiros chamou Queiroga de ‘omisso’ por não ter se posicionado a respeito do evento, o que indica que o clima do depoimento deve ser tenso.

Os senadores haviam decidido reconvocar Queiroga para que ele apresentasse explicações sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro em aglomerações, mas a presença do ministro também se tornou necessária após o depoimento da infectologista Luana Araújo, que havia sido convidada por Queiroga para integrar sua equipe e foi barrada pelo governo. No depoimento, ela fez duras críticas à gestão da pandemia do governo federal.

Na quarta-feira, é a vez do ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco prestar esclarecimentos. Braço-direito da gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, ele deverá ser questionado sobre a demora na compra de vacinas e sobre a existência de um ‘gabinete paralelo’ de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira, a CPI ouvirá o governador do Amazonas Wilson Lima (PSC), primeiro gestor estadual a prestar depoimento. Sua data foi antecipada depois que a Polícia Federal realizou, na semana passada, quarta fase de investigação contra o governador por suspeitas de desvios na aplicação de recursos de combate à Covid-19.

A semana da CPI termina com os depoimentos, na sexta-feira, de especialistas para falar sobre aspectos técnicos no combate à Covid-19: a microbiologista Natalia Pasternake o médico sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz Cláudio Maierovitch, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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CORREIO BRAZILIENSE

Artigo – Inteligência artificial vai substituir o atendimento à saúde presencial?

» ANDERSON MENDES – Especialista em saúde e presidente da UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde)

Imagine que você precisa marcar uma consulta médica. Você abre um aplicativo no celular e digita ortopedista. Em seguida, recebe indicação de profissionais que estão no caminho entre sua casa e o seu trabalho, em horário antes ou depois do seu expediente, que atende a especialidade procurada, está em linha com os seus outros médicos e, além disso, tem perfil semelhante ao seu, como o mesmo hobby ou gosto musical.

É a Inteligência Artificial trabalhando para oferecer um profissional que se encaixa perfeitamente para atender às suas necessidades. Quase um Tinder da saúde, no qual o match é entre paciente e médico. Utopia? Talvez precise rever os seus conceitos.

A jornada tecnológica do paciente é uma tendência que veio para ficar, especialmente em tempos de pandemia, quando o virtual se sobrepôs ao presencial em diversas áreas. No último ano, houve o surgimento de planos de saúde digitais no mercado brasileiro focados na experiência do usuário e revendo modelos tradicionais, aproveitando seus benefícios e expertise em assistência e resolvendo alguns de seus entraves e burocracias.

O credenciamento de novos fornecedores é algo que envolve bastante papelada, por exemplo. Num plano de saúde “analógico”, você tem de pegar os dados do profissional, incluir na sua lista, jogar as informações em um formulário no computador, depois em algum programa para reconhecer o endereço e incluí-lo nos filtros que serão disponibilizados ao seu beneficiário.

Os planos com DNA digital têm uma plataforma amigável e geolocalização quase que instantânea para selecionar com rapidez e assertividade o prestador ideal para o seu beneficiário. Nascer já tecnológico faz a diferença porque a lógica do serviço prestado é executada de maneira completamente diferente. Os planos de saúde digitais, ao contrário dos tradicionais, não se digitalizaram para atender a uma necessidade do mercado, eles nasceram tecnológicos.

A pandemia causou efeitos devastadores ao redor do mundo, mas é inegável a aceleração digital que provocou no setor — a telessaúde foi um exemplo. Nós das autogestões agimos rápido para oferecer às nossas operadoras de saúde filiadas este serviço, que, é bom ressaltar, era uma demanda antiga que teve de ser priorizada pelo cenário atual. Ganhou o paciente, que não deixou de ser atendido mesmo com lockdown, ganharam os planos, que perceberam o quanto esta tecnologia pode ser usada em favor da saúde.

De um ano para cá, as pessoas ficaram, por necessidade, muito mais conectadas, e isso é um ponto importante ao qual essas operadoras têm de estar atentas. O atendimento virtual é um diferencial na experiência do usuário e já é algo natural nos planos digitais. Em relação ao beneficiário, o quanto ele está preparado? E os fornecedores? Eles também estão em sintonia com esta nova realidade?

O fato é que a inteligência artificial não vai substituir o profissional. Mas com certeza, quem a utilizar sairá na frente. É algo que não tem retorno. Vai atingir toda a cadeia da assistência à saúde e ajudar a rever, inclusive, o atual modelo de remuneração, que hoje é um desafio para a saúde como um todo e pode torná-la insustentável dentro de médio prazo.

Um ponto para nós de autogestão é o modelo que adotamos de assistência integral à saúde: focando na prevenção e não na doença. A tecnologia pode nos aproximar ainda mais das pessoas, facilitar a coordenação de cuidados, o engajamento do paciente nas ações de promoção à saúde. Smartphones, wearables e devices como medidores de insulina conectam em tempo real o paciente ao seu gatekeeper, somado aos dados de consumo, comportamento e hábitos de vida, se tornam uma ferramenta fundamental para melhor entrega de valor aos beneficiários.

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