Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/02/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Número de casos de coronavírus chega a 24.554 em todo o mundo
Brasil tem mais de 30 mil casos notificados de dengue nas primeiras semanas de 2020
Hospital de Goiânia realiza simulado real de atendimento a paciente infectado por coronavírus
Brasil terá 625 mil novos casos de câncer em 2020, estima Inca
Artigo – Década de grandes avanços tecnológicos na cardiologia
Para ministro da Saúde há mais possibilidade de “morrer de dengue do que de coronavírus” no Brasil


O HOJE

Para ministro da Saúde há mais possibilidade de “morrer de dengue do que de coronavírus” no Brasil

Apenas nas primeiras quatro semanas de 2020, foram notificados 4.157 casos de dengue e 1.794 confirmados – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Diego Anatálio
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (5), que o Brasil tem 11 casos suspeitos de cornavírus e nenhum confirmado. Enquanto dados da Secretaria de Saúde, apontam que, apenas nas primeiras quatro semanas de 2020, foram notificados 4.157 casos de dengue e 1.794 confirmados.
Apesar do temor quanto ao novo vírus, que já matou 490 pessoas na China, e infectou 24.324 pacientes pelo país, o ministro da Saúde, Luis Henrique Mandeta, alerta para outro risco, que está no Brasil desde o século passado, a dengue.
De acordo com o instituto de pesquisa Oswaldo Cruz, os primeiros relatos de dengue, no Brasil, foram no final do século XIX, mas em 1955 o Aedes aegypti foi erradicado. No entanto, no final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os estados brasileiros.
“É muito mais grave e há mais possibilidade de, no Brasil, se morrer de dengue do que de coronavírus”, afirmou o ministro Luis. Em 2019 foram registrados 1.544.987 casos de dengue, um aumento de 488% em relação a 2018, desse total, 782 pessoas morreram, comprovam os dados do Ministério da Saúde.
No último dia 10, o Ministério da Saúde publicou nota para mobilizar a comunidade no combate à dengue. “O Ministério da Saúde convoca a população brasileira a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes aegypti”.
O Estado de Goiás não está entre os 11 estados com maior risco de surto de dengue em 2020, segundo o Ministério da Saúde.
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PORTAL G1

Brasil tem mais de 30 mil casos notificados de dengue nas primeiras semanas de 2020

Novo boletim do Ministério da Saúde também mostra que país confirmou 24 casos de dengue grave e 158 casos com sinais de alarme.

O Brasil tem 30.763 casos prováveis de dengue, diz novo boletim do Ministério da Saúde. A região mais afetada pela doença é a Centro-Oeste, com 32,5 casos para cada 100 mil habitantes. O estado de São Paulo concentra 30,4% das notificações do país.
Dengue em 2020:
De acordo com o ministério, a "incidência dos casos de dengue retorna ao canal endêmico". Há, ainda, outra ressalva: as últimas semanas de 2019 apresentaram um número baixo quantitativo de casos devido ao atraso das notificações. Os dados são referentes ao período de 29 de dezembro de 2019 a 18 de janeiro de 2020.
A doença apresentou 24 casos graves confirmados e 158 com sinais de alarme. Outros 49 permanecem em investigação. Cinco pessoas morreram devido à infecção por dengue, localizadas no Acre (1), em São Paulo (1) e no Mato Grosso (3). Outras 27 mortes estão sob análise dos órgãos de saúde.
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Hospital de Goiânia realiza simulado real de atendimento a paciente infectado por coronavírus
Participarão da simulação, na quinta-feira, cerca de 60 profissionais entre equipe de emergência, UTI e setor de internação. Treinamento é baseado nos protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Por Rafael Oliveira, G1 GO

O Hospital Órion em Goiânia vai realizar na quinta-feira (5) um simulado real de atendimento a um paciente infectado por coronavírus. O treinamento visa preparar profissionais de saúde para agir em situação de contato com uma pessoa infectada. O simulado será baseado nos protocolos de atendimento estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Participarão da simulação cerca de 60 profissionais entre equipe de emergência, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e setor de internação, além de infectologistas, intensivistas e enfermeiros. O simulado será fechado aos profissionais do Órion.
O simulado contempla desde o fluxo da chegada do paciente na Emergência, até as etapas subsequentes, como atendimento na recepção e atendimento médico, além da coleta de material para análise laboratorial.
O diretor clínico do hospital, Marcelo Rabahi, disse que o treinamento vai testar também um fluxo ainda mais grave com a necessidade de terapia intensiva. “É quando vamos avaliar nossa capacidade de atendimento desse tipo de paciente, em um quarto com pressão negativa e filtro hepa, mecanismos que minimizam o risco de infecções ao paciente”, detalha o diretor.
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O ESTADO DE S.PAULO

Número de casos de coronavírus chega a 24.554 em todo o mundo

São Paulo – A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, nas últimas 24 horas, duas novas mortes por coronavírus elevaram o número de óbitos até o momento para 492. Entre elas, apenas uma foi fora da China, nas Filipinas.

Em atualização diária sobre a epidemia, a entidade informou que foram registrados 3.925 mil novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o número total para 24.554 infectados em todo o mundo – 24.363 deles na China. Entre os infectados na China, 3.219 são considerados severos.
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Brasil terá 625 mil novos casos de câncer em 2020, estima Inca

Aumento na expectativa de vida é uma das justificativas para o crescimento da incidência, que em 2019 tinha previsão de 600 mil
SÃO PAULO – O câncer é uma das quatro principais causas de morte prematura, antes dos 70 anos de idade, na maioria dos países e, no Brasil, a estimativa é que hajam 625 mil novos casos da doença em 2020, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Os dados fazem parte do estudo Estimativas 2020: Incidência de Câncer no Brasil, divulgado nesta semana.
A projeção do órgão ligado ao Ministério da Saúde vale para o triênio 2020-2022 e teve aumento de 25 mil casos em relação ao previsto para 2019. O câncer de pele não melanoma continua sendo o mais incidente, com projeção de 177 mil casos para este ano. Em seguida, os tumores mais comuns na população são de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).
O Inca afirma que a incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no mundo e os motivos incluem o envelhecimento e o crescimento populacional. Outro fator é a mudança na distribuição e prevalência dos fatores de risco da doença, especialmente os relacionados ao desenvolvimento socioeconômico.
Nesse ponto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, em dados divulgados também nesta semana, que os registros de câncer em países de baixa e média renda aumentarão 81% até 2040. Nesses lugares, as taxas de sobrevivência são atualmente mais baixas, diz a entidade. No mundo, a expectativa é de que se veja um crescimento de 60% nos casos da doença.
"Os cânceres, em geral, ocorrem em pacientes de certa idade. A expectativa de vida tanto de homens quanto de mulheres no mundo inteiro tem crescido e isso tem feito com que a população morra menos de problemas cardíacos, por exemplo, e tenha mais problemas de câncer, que é a doença da velhice", avalia Óren Smaletz, oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.
O médico destaca que os tumores de maior incidência apontados pelo Inca costumam afetar pessoas a partir dos 50 ou 60 anos. Mas há casos raros, como o da palestrante Roberta Perez, de 31 anos, que foi diagnosticada com câncer de mama aos 27.
"Eu tinha o costume de trabalhar muito e, sem perceber, não ia ao médico, só fazia autoexame [nas mamas]", conta. Em maio de 2016, ela sentiu um nódulo e marcou consulta com um mastologista. Em julho daquele ano, ela recebeu o diagnóstico de carcinoma no estágio 3, considerado avançado.
Outro ponto que Smaletz observa quanto ao aumento no número de novos casos é o sistema de coleta de informações. "É difícil avaliar, mas, provavelmente, os métodos de notificações do Inca melhoraram nos últimos anos e, com a modernização e informatização das informações, chegam dados mais adequados, mais casos são notificados", diz.
Aspecto comportamental
O Inca aponta que, no mundo, há um declínio nas taxas de incidência do câncer de pulmão em homens, ao contrário do que se observa nas mulheres. "Essa diferença é reflexo dos padrões de adesão e cessação do tabagismo", justifica. No País, o órgão defende a Política Nacional de Controle do Tabaco como um dos fatores que contribuem para a redução das taxas de iniciação no tabagismo.
"Isso realmente tem impacto, mas o câncer de pulmão, infelizmente, ainda é o que mais mata no mundo inteiro, apesar da diminuição na incidência", diz Smaletz. No caso da efetividade de outras campanhas como Outubro Rosa e Novembro Azul, o médico é mais cauteloso. "Não sei se faz com que as pessoas procurem mais o serviço médico. Para ter essa afirmação como positiva, precisaria ver se os casos novos estimados são de estágios mais precoces, mas o documento não fala o tipo de estágio."
Câncer infanto-juvenil
Dentre os diversos tipos de câncer, aqueles que acometem pessoas entre 0 e 19 anos de idade, chamados de infanto-juvenis, ganham destaque por terem uma natureza diferente dos diagnosticados em adultos. Na maioria dos casos, há uma questão genética e embrionária. Nessa população, o Inca estima, para cada ano do triênio 2020-2022, 4.310 casos novos no sexo masculino e de 4.150 no sexo feminino.
"São tumores mais na linhagem de leucemia, sarcomas que têm aspecto genético muito forte. Você consegue identificar mutações de maneira mais fácil e, felizmente, as taxas de curabilidade são maiores do que em adultos", diz o oncologista do Albert Einstein. O Inca informa que, hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos de algum tumor podem ser curados se forem diagnosticados precocemente e devidamente tratados.
Prevenção do câncer
A prevenção de qualquer tipo de câncer está, geralmente, associada a mudanças de hábitos. Óren Smaletz explica que, embora o aparecimento de um tumor ocorra devido a uma alteração genética, há fatores externos que contribuem para essas mutações, que podem ser prevenidas.
"Cigarro, obesidade, alguns tipos de vírus como o HPV, os da hepatite B e C, dieta rica em embutidos. São substâncias que podem vir a causar câncer", afirma o médico, que reforça a necessidade de parar de fumar e ter vida saudável, com prática de atividades físicas e modificação da alimentação. Segundo ele, cessar o tabagismo diminui em até 25% os casos de câncer de pulmão.
O que não se consegue prevenir ainda são os cânceres hereditários, cujo gene 'defeituoso’ passa de pais para filhos. Esse casos representam menos de 10% de todos os tumores registrados e devem ser acompanhados com rastreio precocemente.
Roberta conta que tinha o costume de beber socialmente aos fins de semana e mudou esse comportamento após o diagnóstico de câncer, pois descobriu que o álcool está, em alguma medida, relacionado à doença. "Não me sinto culpada, mas mudei hábitos para me sentir saudável. Comecei a praticar atividades físicas e me alimentar bem."
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Artigo – Década de grandes avanços tecnológicos na cardiologia

A sincronia entre o conhecimento científico e os avanços tecnológicos na área da saúde, de tão rápida e perfeita, permite prever uma evolução espantosa no final desta década, talvez antes. Na verdade, este é a vereda que tem levado a Humanidade a uma vida mais feliz e saudável ao longo de nossa jornada.
Diagnósticos precisos levarão a tratamentos mais apurados. E ficarão no passado, por exemplo, doenças cardiovasculares que se tornaram a causa mais comum de morte em todo o mundo. Convém lembrar que, há um século, o coração era o responsável por 10% das mortes no Planeta. Hoje, esse fator subiu para 30%.
A cardiologia reconhece de forma rápida o papel da tecnologia. Os equipamentos têm evoluído, os exames são mais minuciosos e precisos com o uso da inteligência artificial, aumentando a definição de imagens. É o caso de angiotomografia, ressonância magnética e ecocardiogramas com nitidez superior ao olhar humano.
Essas informações melhoram a qualidade do atendimento e acabam por reduzir barreiras e custos, tornando universal o acesso aos novos procedimentos.
Ressalte-se o fato de que os pacientes terão possibilidade de telediagnóstico 24 horas por dia em qualquer parte do mundo com o progressivo desenvolvimento da telemedicina. E aí temos o exemplo do tele-eletrocardiograma. De forma segura, por meio da internet, o médico pode realizar o exame e analisar os resultados orientando rapidamente os pacientes.
Ou ainda se valer de startups na medicina, recente ferramenta para emprego de novas tecnologias associadas ao uso crescente da internet. Nesse sentido, o CRM estuda adaptar o atendimento à distância ao Código de Ética Médica.
No tratamento, nota-se o desenvolvimento de novas drogas para controle do colesterol e diabetes com aplicações semanais ou quinzenais e medicações mais precisas para controle da pressão arterial.
A robótica médica também evolui rapidamente e já permite cirurgias mais seguras com mínimos cortes, implantes de próteses sofisticadas e corações mecânicos avançados. O fato é que não se pode mais pensar em saúde sem tecnologia, aproveitando todos os benefícios aqui descritos.
Mas não se deve esquecer que o mais importante é consultar o médico ou o especialista e receber orientação para os exames mais adequados segundo a faixa etária e o histórico clínico do paciente, iniciando com pedidos de análises mais simples e acessíveis, como dosagem de colesterol e glicemia no sangue, eletrocardiograma e, se achar necessário, os mais sofisticados, como ecocardiograma, teste ergométrico, tomografia das coronárias ou cateterismo cardíaco.
Prevenção é fundamental, não se pode mais deixar-se surpreender com infarto, AVC ou mesmo morte súbita.
Os sintomas mais comuns são dores nos ombros, costas, mandíbulas, braço esquerdo, palpitações, falta de ar e cansaço. Todos podem ser sinais de anomalias graves no coração; portanto, qualquer incômodo na região do tórax deve ser investigado por um médico.
Às vezes há um excesso de informações, o que pode provocar no profissional uma sensação de insegurança. Mas isso logo se dilui, especialmente se houver uma prevenção adequada, o que garante ao paciente todos os benefícios desta evolução da medicina.
E, afinal, o conhecimento e a tecnologia podem muito. Mas não podem adivinhar os sintomas do paciente ou salvar a vida de quem nunca procurou cuidar bem dela.
E prevenção, de acordo com orientação médica, é a palavra chave da boa saúde.
*Américo Tângari Junior é especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
 

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