Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/09/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Mais Médicos
14 profissionais já desistiram

Em 13 cidades goianas, dos 58 médicos que foram escolhidos para o programa, 24% não foram trabalhar
Janda Nayara e Vandré Abreu

Pelo menos 14 médicos que foram escolhidos a partir do programa federal Mais Médicos para atuar em Goiás desistiram ou não compareceram nas cidades nas quais deveriam trabalhar. A reportagem do POPULAR realizou contato com 13 das 18 cidades que já deveriam ter o profissional na atenção básica à saúde, o que resultaria em 58 médicos em atuação. O índice chega a 24% dos escolhidos. O número se refere aos médicos brasileiros formados no País
As secretarias municipais não conseguem ter a justificativa para a desistência dos médicos, que receberiam moradia e alimentação das prefeituras, além de uma bolsa, paga pela União, de R$ 10 mil mensais. O fato é que os profissionais nem mesmo compareceram para se justificar. Estes médicos que desistiram e não compareceram, caso não se apresentem até o dia 12, serão excluídos do programa, inclusive das próximas etapas.
As cidades devem avisar ao Ministério da Saúde (MS) até segunda-feira sobre a desistência ou não comparecimento dos profissionais para que continuassem pleiteando as vagas no programa Mais Médicos a partir da segunda etapa. Secretário municipal da Saúde de Pirenópolis, Hisham Hamida conta que já informou ao MS o não comparecimento do médico que havia conseguido a vaga na cidade. “Já notificamos que o médico nem entrou em contato com a gente”, disse.
Apenas 1 dos 25 médicos escolhidos para atuar em Goiânia não compareceu e o número de profissionais na capital ficou abaixo do esperado. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve realizar hoje um primeiro balanço acerca do programa Mais Médicos na capital. A intenção é verificar com a diretoria das unidades de saúde em que os médicos estão atuando qual está sendo a produtividade e aceitação dos pacientes. Os profissionais também vão se encontrar com o prefeito Paulo Garcia em evento no Paço Municipal.
Um dos quatro médicos selecionados para atender em Águas Lindas de Goiás não compareceu na segunda-feira. O município ficou com quadro ainda menor, já que um dos profissionais que se apresentou, Carlos Jorge Cury Marsilla, foi excluído do programa pelo MS. Ele é acusado de ter mutilado e causado lesões corporais em pelo menos 15 mulheres e teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina.

Unidades ficam sem médico
Em Aparecida de Goiânia, de oito profissionais selecionados para o Mais Médicos, apenas quatro estão trabalhando. A coordenadora da Estratégia de Saúde da Família do município, Érica Lopes, não quis informar quais unidades ficaram sem médicos. De acordo com ela, as vagas em aberto serão repassadas para o Ministério da Saúde (MS). O mesmo ocorreu em Trindade, a 25 quilômetros de Goiânia, cuja prefeitura aguardava por oito médicos para trabalhar nas equipes de saúde família, mas apenas metade está atuando. Todos moram em Goiânia e não necessitaram do auxílio-moradia que deveria ser dado pela prefeitura.
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Cristalina ainda espera apresentação
A Secretaria Municipal de Saúde de Cristalina espera desde o dia 2 a apresentação da única médica selecionada para a cidade. De acordo com a coordenadora de Atenção Básica do município, Geisa Aguiar, a profissional chegou a entrar em contato com a secretaria na manhã de segunda-feira, informando que se apresentaria no fim da tarde. “Ela é de Santa Catarina e disse que já estava em Brasília (DF), mas até agora não apareceu na cidade”, afirmou.
A coordenadora de Formosa, Kandice Falcão, já registrou no Ministério da Saúde a falta de um dos três médicos destinados para a cidade. “Apesar de uma das nossas unidades continuar sem médico, estamos satisfeitos com as novas profissionais.”, observou. Em contrapartida, Nerópolis já conta com um médico na unidade básica de saúde da cidade.
Em Novo Gama, a coordenadora do Programa Saúde Família, Priscila Ferreira da Silva contou que os dois médicos já estão trabalhando. Segundo ela, a aceitação dos profissionais tem sido positiva, embora ainda seja cedo para avaliar. “O que percebemos até agora é que há comprometimento dos médicos”, diz. Os dois profissionais são de Brasília. Os dois profissionais são de Brasília e também não utilizam o auxílio-moradia da prefeitura.
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Crônica – Dr. Quinan
Sempre detestei médicos. E o fato de ter me tornado um, não me faz detestá-los (detestar-nos?) menos. Mas, convenhamos, tenho cá meus motivos. Até os 7 anos de idade vivi de hospital em hospital, em Goiânia, Belo Horizonte e São Paulo, tentando consertar um defeito de fábrica, um ureter malfuncionante que me provocava infecções urinárias de repetição. O final da história até que é feliz, vocês têm o prazer de me ter como cronista, embora defeituoso (sem um rim).
Pois essa história que resumi em um parágrafo foi na verdade um grande sofrimento (pra mim e pros meus pais), amenizado pela dedicação dos profissionais que lidaram comigo (além dos médicos, uma enfermeira em São Paulo por quem me apaixonei aos 5 anos de idade, e um psicólogo a quem eu chamava de “Dr. Brinquedinho”). Um deles, em particular, merece minha homenagem, infelizmente póstuma – o anestesista Dr. Quinan. Como eu tinha de fazer trocentas vezes exames de imagem, entre eles a bastante desagradável urografia excretora, e não conseguisse ver ninguém de branco mais, o Dr. Quinan se dava ao trabalho de ir até nossa casa, na época um apartamento no pequeno edifício na esquina das Ruas 4 e Galeno Paranhos, para que eu me acostumasse com ele e deixasse, já na clínica, que me anestesiasse para o exame.
Anos depois fui seu aluno e, outro tanto mais adiante, já fazendo parte do time inimigo, operava meus pacientes com a segurança de ter ao meu lado um médico como todo médico deve ser, alguém que domina a técnica e a ciência, sem perder de vista a empatia com o paciente, o colocar-se em seu lugar.
Sempre me lembrarei de sua presença, que enchia a sala de cirurgia de bom humor, de suas piadas, de suas ponderações lúcidas. Dr. Quinan era dessas pessoas que transmitem, na falta de termo melhor, energia positiva. Nunca, absolutamente nunca, me lembro de tê-lo visto perder a elegância e o humor, por mais que a situação fosse tensa ou cansativa.
Até hoje, depois que termino uma cirurgia de descolamento de retina, dessas que sugam o cirurgião, e que por isso mesmo dá até mais gosto de ver o resultado, ouço ele dizer: “Parla!” Que era uma brincadeira com nossa vaidade. Como Michelangelo (ou seria da Vinci?), de tão satisfeito com sua obra de arte, pedia que falasse, de tão perfeita.
Ironia amarga que faleça um grande médico no momento em que o governo federal decide transferir toda a culpa de sua incompetência criminosa aos médicos. O que podemos dizer? Os que tivemos a honra e o prazer de conviver com ele, a nós só nos resta agradecer. Muito obrigado, Dr. Quinan. Seu exemplo nos inspira. Sempre.
Flávio Paranhos.
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CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
Paulo da Farmácia cobra votação de projeto que garante legibilidade em receitas médicas
O vereador Paulo da Farmácia, do PSDC, apresentou na sessão plenária de do dia 3 requerimento solicitando celeridade na tramitação de projetos apresentados na Casa. O parlamentar, que tem questionado nos últimos dias o não cumprimento de leis já aprovadas, vem agora pedir agilidade na aprovação de projetos, que segundo ele, é de extrema importância social.
Desta vez, a queixa de Paulo da Farmácia é sobre projeto de lei que obriga os médicos do município a prescrever medicamentos em receituários de forma legível, neste caso, via computador.
Segundo o vereador, que é proprietário de drogaria em Goiânia, é grande o número de receitas ilegíveis. “O paciente precisa sair do consultório entendendo a própria receita, e isso muitas vezes não é possível nem para o farmacêutico que está acostumado a decifrá-las”, explicou.
Sobre este mesmo assunto, já tramita na Câmara Municipal quatro projetos desde 2007. Até hoje, nenhum foi votado. O vereador Paulo da Farmácia ressalta ainda que os projetos apresentados pelos colegas precisam ser votados e aprovados com urgência.
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Vereadora propõe a retirada do material siliconado com látex nos serviços de saúde
A vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) propõe, através de projeto de lei, a retirada de todo material siliconado composto com a proteína do látex, usado especificamente na rede municipal de saúde. Tatiana explica que o látex, encontrado nas luvas de hospitais, ambulatórios, laboratórios de análises clínicas e farmácias, tem um composto chamado “proteína natural” que provoca reações do tipo IV (eczemas/dermatites) em pacientes alérgicos a esse componente.
De acordo com a vereadora, o alto teor de proteínas residuais presentes nas luvas pode causar a sensibilização ou a alergia, dependendo da variação entre os indivíduos. “Os riscos não se refere tão somente aos pacientes, mas aos usuários do sistema de saúde do município,” comparou Tatiana, alertando ainda, que os usuários sofrem maior risco de desenvolverem uma reação alérgica ou sensibilização devido a constante exposição, podendo com isso, contrair um ciclo dermatológico sensível e torná-lo um doente ocupacional, com risco de óbito.
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SAÚDE BUSINESS WEB

Setor de saúde pede desoneração tributária para equipamentos
Representantes do governo e do setor de produtos para a saúde defenderam nesta quinta-feira (5), na Câmara, a redução de tributos incidentes sobre itens que vão desde curativos a equipamentos de tomografia e ressonância magnética. A medida foi apontada como forma de aumentar o acesso da população brasileira a esses produtos.
“Temos uma dura realidade para enfrentar, que é o acesso a esses insumos. A redução do imposto aumentaria o acesso da população e do Estado, uma vez que o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 50% das compras de materiais”, informou o diretor secretário da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (Abiis), Gilceu Serratto. Ele participou de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação.
A Abiis representa 400 empresas associadas, em um universo de 13 mil empresas. O setor, segundo Serratto, é formado principalmente por pequenas empresas, que, no caso das associadas, recolhem por ano R$ 3 bilhões em impostos. Como exemplo de alta carga tributária incidente sobre produtos básicos da saúde, o diretor citou o bisturi (39,59%) e a agulha (33,78%).
Composição
Hoje, em média 1/3 do valor pago por qualquer produto ou serviço que se relacione com a saúde é composto por impostos, taxas e contribuições. Esses tributos incluem o ICMS (com alíquotas de 7% a 19%), PIS/Cofins (alíquotas de 0% ou 1,65% e 7,6%, respectivamente), Imposto de Importação (II), com alíquotas que variam de 0% a 18%, e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incidente em apenas 1% dos produtos, com alíquotas de 8% ou 15%.
O ICMS e o PIS/Cofins têm participação significativa na formação dos preços dos produtos para saúde, enquanto os mecanismos existentes de desoneração de IPI e II abrangem parcela significativa do mercado.
Desnacionalização
Outro perigo apontado na audiência pelos representantes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a desnacionalização do setor, em benefício dos produtos importados. O assessor técnico da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Leandro Safatle, explicou que a indústria nacional está pouco competitiva tanto em relação aos produtos de alta tecnologia provenientes dos Estados Unidos e da Europa, como aos de mais baixa tecnologia, como luvas e tesouras importadas da China.
Outro problema seria a falta de isonomia entre o imposto pago pelas entidades filantrópicas para comprar no mercado interno e para importar. “A entidade não paga imposto para importar, é um direito previsto na Constituição. Porém, quando essa mesma entidade vai comprar um produto internamente, tem de pagar ICMS, PIS, Cofins, uma série de impostos, chegando a 30%, 40% do valor. Isso estimula a compra do produto importado”, afirmou Safatle.
O diretor de Gestão Institucional da Anvisa, Ivo Bucaresky, exemplificou que hoje pode ser mais barato fazer uma cirurgia ortopédica no exterior do que no Brasil. Isso porque a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre os equipamentos de ortopedia produzidos no exterior chega a 18%. “O setor de equipamentos médicos no Brasil está sofrendo uma concorrência internacional pesada. Temos que pensar sobre como garantir uma produção nacional maior”, reforçou Bucaresky.
Cautela
Por outro lado, o coordenador de Tributos sobre Produção e Comércio Exterior da Receita Federal, João Hamilton Rech, recomendou cautela na revisão de tributos.
Na audiência, ele alertou para o fato de que a desoneração de tributos federais, como o PIS/Cofins, pode prejudicar setores como a Seguridade Social. “A lista de isenções pode ser aumentada, mas a questão é sempre o espaço fiscal, na medida em que se retiram recursos de outros setores”, disse
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Mater Dei – Henrique Salvador e a inspiração nos campeões
Presidente do Mater Dei e médico mastologista se inspira na vitória de seu time, o Atlético Mineiro, como exemplo de gestão. Para ele liderar é conduzir pessoas rumo a um objetivo comum

Com meu pai José Salvador Silva, fundador do Mater Dei, aprendi… que sonhar vale a pena e que com persistência e determinação conseguimos realizações transformadoras. E também que a empresa é um ser dinâmico e em constante movimento. Por isto a importância de se estar sempre atento e à disposição dos interesses do empreendimento, de nossos clientes, colaboradores e da sociedade na qual estamos inseridos.

Dirigir um hospital em parceria com o meu pai e as minhas irmãs é… uma experiência muito enriquecedora e prazerosa. É perceber que há que se ter uma liderança, mas que ninguém é mais importante do que todos, que temos aptidões complementares e que por isto estamos mais preparados para gerir um negócio tão complexo quanto uma rede de hospitais, que, se unidos e alinhados, podemos muito.

Desde a minha liderança na Anahp até os dias de hoje, acredito que a rede de hospitais privados no Brasil…tem se consolidado como uma rede prestadora de fundamental importância para que o brasileiro tenha acesso a uma medicina resolutiva e dentro dos melhores padrões internacionais de qualidade e eficiência.

Para atender a demanda, os hospitais privados investem em expansão, como é o caso do próprio Mater Dei com a unidade Contorno, mas as alternativas de financiamento… são poucas, limitadas e por isto ainda há um grande déficit de leitos privados no Brasil. Eu acredito que isso pode mudar com a abertura de linhas de crédito específicas e factíveis e com o acesso a capital mais barato. A mudança da legislação que regula a entrada do capital estrangeiro nesta área, que está prestes a ser aprovada e regulamentada, pode facilitar a expansão de mais hospitais privados em nosso País.

Mesmo dirigindo o hospital, dedico-me ao atendimento dos pacientes em consultório porque… ser médico é para mim a origem de tudo. Além disso, o consultório tem sido uma grande fonte de aprendizado a partir do convívio com as pacientes. Ao exercer a medicina me coloco mais perto das pessoas, dos colegas e da assistência, permitindo que não me distancie daquilo que me guia como gestor: a razão de existir do hospital e dos serviços de saúde é atender bem ao ser humano.

O relacionamento com os pacientes, principalmente em casos de câncer, é importante porque… me ensina a exercitar a humildade frente à nossa condição de seres mortais. Ensina-me também o quanto somos fortes e capazes de enfrentar as adversidades. Ensina-me a procurar priorizar na vida aquilo que realmente é importante. A testemunhar a solidariedade e a força do amor e do carinho em situações de fragilidade. E também o poder da espiritualidade no enfrentamento da doença grave.

A relação entre os hospitais privados e o sistema público de saúde… precisa ser mais sintonizada. É preciso entender que os hospitais privados exercem um importante papel na viabilidade do sistema de saúde do Brasil. Sem eles haveria um gargalo gravíssimo no acesso aos serviços de saúde, pois praticamente um quarto dos brasileiros depende do sistema privado. Que ainda podem ser importantes na difusão de boas práticas de gestão, na inovação e validação da moderna tecnologia e no ensino e na pesquisa.

A visão de gestão é importante para o médico por que… aumenta a objetividade e a capacidade de priorizar o que é mais importante. Traz também maior organização e capacidade para se trabalhar em equipe.

Como conselheiro do Atlético Mineiro e apaixonado pelo Galo eu… ACREDITO! Sempre pratiquei esportes e aprendi muitas lições a partir destas atividades que têm sido importantes ao longo da minha trajetória! De uma forma lúdica, o Galo nos mostrou ao ser o campeão da Libertadores da América o quanto é importante um alinhamento de interesses e objetivos nas grandes conquistas! Poucas vezes vi um time de futebol, um técnico, uma diretoria e uma torcida tão entrosados e imbuídos em um mesmo objetivo. Este exemplo vale também para os desafios da gestão. Mesmo nos momentos difíceis, é importante demonstrar confiança. Ninguém consegue liderar, a não ser através das pessoas e da mobilização daquilo que elas podem dar de melhor para um projeto, uma construção, por mais transformadora e óbvia que ela possa parecer.

Uma viagem: Londres, nos dois anos em que fiz a minha residência em mastologia no Guy’s Hospital em London Bridge.

Um banda: The Bee Gees.

Um livro: Juscelino Kubistchek – O artista do Impossível.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

 

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