Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/04/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Gameterapia é opção para tratamento de pessoas com doenças como o Mal de Parkinson, em GO
• OS diz que número de diagnósticos subiram
• Artigo – Um avanço que precisa se consolidar
• Vilmar Rocha comemora escolha de Itumbiara para receber curso de Medicina
• 39% dos erros na medicação ocorrem na prescrição; como evitá-los?

TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Gameterapia é opção para tratamento de pessoas com doenças como o Mal de Parkinson, em GO

http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/gameterapia-e-opcao-para-tratamento-de-pessoas-com-doencas-como-o-mal-de-parkinson-em-go/4088890/

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O POPULAR

OS diz que número de diagnósticos subiram

O Instituto de Gestão em Saúde (Gerir), organização social (OS) que administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), afirma que os diagnósticos de média e alta complexidade da unidade subiram de 30.763 para 41.184 entre 2012 e 2014, caracterizando um aumento de 34%. A OS também afirma que elevou o número de leitos de 235 para 407 e as UTIs subiram de 44 para 58.
O POPULAR mostrou no domingo que os repasses financeiros feitos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) às organizações sociais (OSs) contratadas para gerir os hospitais do Estado aumentaram, entre 2013 e 2014, 38%. Enquanto isso, internações, atendimentos e cirurgias cresceram, respectivamente e em média, 23%, 5% e 3%.
No caso do Hugo, os repasses subiram de R$ 75,5 milhões para R$ 114,2 milhões, caracterizando um aumento de 51%. As cirurgias subiram 78% e as internações caíram 32%, conforme dados disponibilizados pela SES e pelo próprio Gerir.
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Artigo – Um avanço que precisa se consolidar

O poeta Carlos Drummond de Andrade definiu como “genial” a ideia de cortar o tempo em fatias, no calendário, para que possamos renovar nossas esperanças e refletir sobre o hoje e o amanhã. Aproprio-me do pensamento dele para destacar a importância de datas como a de hoje, 7 de abril, em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, para refletirmos sobre os avanços e desafios desse setor, que é estabelecido pela nossa Constituição como “direito de todos e dever do Estado”.
A saúde pública no Brasil, tal como prevê a Carta Magna, ainda busca, 25 anos após a criação do SUS, consolidar-se em qualidade do serviço prestado. Qualquer cidadão que já procurou o atendimento público para si ou alguém da família, sem dúvida, tem ponderações a fazer. No entanto, hoje nos parece difícil lembrar como era o atendimento público antes do SUS, mesmo que essas duas décadas e meia não estejam tão longe na história. Para quem não se lembra, o antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) priorizava o atendimento aos trabalhadores que tinham carteira assinada e seus dependentes. Quem estava fora desse grupo (e eram muitos), contava com uma atenção precária, quando possível.
Em princípios, a criação do SUS trouxe uma solução para a ausência de uma política permanente de saúde pública, baseada nos pilares da Universalidade, Equidade e Integralidade. Ou seja, além de universal e gratuito, o sistema deve oferecer atendimento integral (em todas as áreas) e de forma a garantir serviços de forma diferenciada para pessoas e comunidades diferentes, de acordo com as suas necessidades (equidade), o que é fundamental. Apesar do SUS envolver uma série de aspectos, as pessoas tem fragilidades diferenciadas, de acordo com características próprias e do status social em que elas vivem. Pessoas que não tem acesso a bens de consumo e a serviços de saúde são mais fragilizadas e o próprio poder público tem o dever de ir atrás dessas pessoas.
Sem dúvida, assim como o restante do País, Goiânia, ao longo desses 25 anos, avançou muito na saúde pública. Por ser um polo desenvolvido na região, a capital de Goiás sofre para absorver a demanda criada pelo que é um dos pilares do SUS: a universalidade. No entanto, os investimentos tem sido constantes e acima do preconiza a legislação.
A preocupação com a atenção básica e o fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem se mostrado, aqui e no país inteiro, muito eficazes em coibir mortes e consequências físicas causadas por doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis, como tuberculose, hanseníase e diabetes. É possível ver claramente que o Poder Público conseguiu melhorar o diagnóstico, ampliar o acesso das pessoas às unidades de saúde e a consequência está em fatos concretos, como a erradicação de várias doenças, controle de outras, aumento da expectativa de vida e diminuição da mortalidade infantil. Analisando isso, e como atores diários da saúde pública, jamais podemos concordar com o estereótipo de “caos” que muitos tentam colar nesse serviço.
É óbvio, também, que nesses 25 anos ainda falta muito para o SUS poder praticar a saúde pública como está no papel, com universalidade, integralidade e equidade e, ainda, com o que a sociedade mais espera, que é a qualidade. Na lei, praticamente tudo está pronto e adequado, poucas modificações são necessárias. O que é necessário agora é colocar em prática. Para isso, temos que capacitar e melhorar os gestores e isso, claro, é um processo de aprendizado ao longo dos anos. Vale lembrar que esse modelo ainda não chegou à sua terceira década de existência e ainda estamos nos adaptando a ele nesse período.
Também gosto de citar sempre o problema do subfinanciamento da saúde, que coloca o Brasil ainda muito aquém de outros países que avançaram nesse sentido, como o Canadá e a França, por exemplo. Também é preciso melhorar a eficiência desse orçamento com a melhor capacitação dos gestores e a com o combate sistemático da corrupção. Os avanços nesse período, claro, precisam ser exaltados, mas é preciso que todos nós, agentes da saúde, reconheçamos os erros para que possamos avançar para um momento em que o Dia Mundial da Saúde possa ser, de fato, comemorado pela maioria da população.
Fernando Machado de Araújo é secretário Municipal de Saúde de Goiânia
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DIÁRIO DA MANHÃ
Vilmar Rocha comemora escolha de Itumbiara para receber curso de Medicina

Professor universitário e atual secretário de Cidades e Meio Ambiente de Goiás, Vilmar Rocha comemorou a inclusão de Itumbiara entre os municípios que podem receber cursos de Medicina, segundo o governo federal. A criação de Faculdades de Medicina no interior do Estado foi uma das principais bandeiras levantadas por Vilmar na sua campanha ao Senado em 2014.
“Eu levantei esse debate na campanha e defendo a criação de novos cursos de Medicina como uma forma de universalizar e interiorizar a presença de médicos no Brasil”, afirma Vilmar Rocha. “O problema da falta de médicos no Brasil é crônico. O investimento em faculdades no interior atuaria nas diversas frentes de melhoria da saúde pública e também da educação e qualificação profissional”, completa.
Na semana passada, o governo federal selecionou 22 municípios para criação de faculdades de Medicina em instituições particulares. A medida faz parte da estratégia do programa Mais Médicos para ampliar a oferta do curso nas regiões que mais precisam. Na seleção do governo federal foram escolhidos municípios em oito Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Itumbiara foi a única cidade de Goiás selecionada.
“Itumbiara tem plenas condições de abrigar o curso. Eu disse isso num comício que fizemos lá, ao lado do prefeito Chico Bala, do Zé Gomes e do Zé Antônio (deputado estadual)”, lembra Vilmar. “O Brasil hoje importa médicos de Cuba, da Bolívia, mas exporta estudantes. Existem mais de 2 mil goianos estudando Medicina nesses países. É um paradoxo”, justifica o ex-deputado federal. “Precisamos manter esses estudantes aqui, em suas cidades, regiões. Formar médicos nos locais onde eles residem faria com que eles atuassem em suas regiões de origem, mantendo esses jovens próximos a suas famílias”, argumenta.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, “a criação de cursos de Medicina é uma das medidas estruturantes do Mais Médicos, pois permit  chegarmos à meta de 600 mil médicos em todo o País até 2026”. Segundo ele, os municípios interessados são chamados a aderir e a se comprometer com as condições para abrir novos cursos. O edital foi publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira, 2, e o governo federal pré-selecionou apenas cidades que se localizam em Estados com relação de vagas em curso de Medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e com índice de médicos a cada mil habitantes menor que 2,7. Também é necessário que o município esteja pelo menos 75 quilômetros de qualquer curso de Medicina existente.
Além desses requisitos, foram utilizados também outros critérios objetivos para a pré-seleção: não ser capital de Estado; não ter curso de Medicina; ter mais de 50 mil habitantes; e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em Medicina.
“O novo edital dá seguimento à política de expansão de vagas de graduação por meio do Mais Médicos, corrigindo assimetrias regionais no que se refere à proporção de médicos por habitantes e selecionando cidades com condições de atender os critérios de qualidade”, afirma o ministro da Educação, Luiz Cláudio Costa.
De acordo com o secretário Vilmar Rocha, “a universalização do conhecimento e a presença de médicos no interior do Estado, com faculdades bem estruturadas, é o melhor caminho para descentralizarmos e melhorarmos o atendimento à população”.
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SAÚDE BUSINESS 365

39% dos erros na medicação ocorrem na prescrição; como evitá-los?

A logística hospitalar vem despontando como solução para um cenário mundial de erros de medicação, desvios e fraudes. No Brasil, ainda são poucas as pesquisas quantitativas sobre o tema, porém, alguns estudos internacionais apontam números alarmantes, onde em média 39% dos erros na medicação ocorrem no processo de prescrição de medicamentos, 11% no processo de dispensação e até 38% no momento da administração de medicamentos. No Brasil, cerca de 1.000 medicamentos passam por recall todos os anos no Brasil, tornando indispensável à gestão logística e o rigoroso controle de lotes, data de validade e até mesmo dos pacientes que fizeram uso de um determinado produto a fim de garantir a identificação de pessoas que foram expostas a insumos inadequados.
Além de ajudar a evitar danos à saúde dos pacientes, a logística é grande aliada da saúde financeira das instituições, já que o rígido controle de compra, armazenamento e uso de rastreamento evitam a média de 30% de desperdícios dos estoques. Nos EUA, estima-se gasto médio anual de US$ 76,6 bilhões com morbidade e mortalidade vinculados aos erros de medicação, além de um custo de aproximadamente US$ 4.700 por evento adverso de medicamento evitável.
Outro exemplo vem de uma operação do Pará, que comprova redução de perdas de materiais médicos e medicamentos em 99%, e apresentam ganhos financeiros e humanos com a redução do tempo de distribuição dos medicamentos (menos 50%), no consumo mensal (52%) e no estoque (17%).
A automação também tem papel importante nesse processo, realizando a separação dos medicamentos e gerando aumento significativo da produtividade pela sua facilitação de tarefas, distribuição automática de atividades entre os operadores, e rigoroso controle de todas as etapas, a fim de que cada ação seja realizada no menor tempo e com a maior qualidade possível. Os resultados configuram, consequentemente, na diminuição do prazo para atendimento de requisições de reabastecimento e maior assistência ao paciente.
Assim, frente as celebrações pelo Dia Mundial da Saúde, há de se fazer jus à importância do processo logístico hospitalar.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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