Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/08/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Enquanto no Brasil planos de saúde perderam clientes, no DF houve aumento
Rede D'Or fechou a aquisição de 75% do Hospital São Carlos
Com quase 100 mil mortos, Bolsonaro questiona dados e diz que médicos "pouparam autópsias" com diagnóstico de covid-19
Bolsonaro assina MP para viabilizar vacina contra Covid-19
Senado aprova projeto que determina Revalida emergencial em até três meses
Após reunião com defensores do ozônio retal, Ministério da Saúde não recomenda tratamento
Dúvidas sobre teste sorológico dividem os especialistas
Pacientes que esperam por cirurgias eletivas sofrem com procedimentos suspensos em Goiás
Goiás ultrapassa 80 mil casos confirmados de coronavírus e soma 1.924 mortes, diz governo
OS investigada pela Polícia Federal foi desclassificada em disputa por gestão da Policlínica de Posse

METRÓPOLES ONLINE

Enquanto no Brasil planos de saúde perderam clientes, no DF houve aumento

Durante a pandemia, pelo menos 280 mil beneficiários deixaram convênios no país. No DF, 3 mil aderiram ao serviço e fugiram do SUS A chegada da pandemia do novo coronavírus fez com que mais brasilienses buscassem os serviços dos planos de saúde para ter acesso a unidades hospitalares privadas. A tendência no cenário local é oposta ao que tem ocorrido com o Brasil.
Nacionalmente, os convênios deixaram de contar com pelo menos 28 mil clientes, apenas no meses de abril e maio. As informações são da Agência Nacional de Saúde Suplentar (ANS), responsável pela regulação dessas prestadoras.
Uma das explicações para resultado negativo no país vem da perda de renda e emprego, registrada no bojo da pandemia. Já na capital federal houve crescimento de adesões, empurrado pela segurança do funcionalismo público.
Para se ter ideia, de março até junho, o Distrito Federal registrou um aumento de beneficiários: passou de 98 mil para 911 mil usuários que preferem a modalidade de saúde privada. Embora o número seja pouco expressivo, ele representa que pelo menos 3 mil pessoas decidiram abrir mão da gratuidade do Sistema Único de Saúde (SUS) nesse período para terem acesso à rede particular, mesmo que, para isso, comprometam as despesas domésticas.
O cenário também pode ser reflexo da grande procura por unidades de terapia intensiva (UTI) para o tratamento de Covid-19 no DF. De acordo com a Secretaria de Saúde, até o início da tarde desta quinta-feira (6/8), pelo menos 74,6% dos leitos exclusivos de Sars-Cov-2 da rede pública já estavam ocupados por pacientes em estado considerado grave. São unidades com suportes respiratórios e, a depender do caso, de hemodiálise.
No caso dos registros comparados anualmente, o número de usuários brasilienses de convênios também subiu: em abril de 219 eram 89.527 e pulou para 97.165 no mesmo período deste ano.
Alagoas (AL), Amapá (AP) e Mato Grosso (MT) registraram quedas na adesão de cidadãos à iniciativa privada nessa mesma comparação anual (veja tabela abaixo), quando o Brasil ainda registrava um pequeno aumento de beneficiários.
Dados dos beneficiários de planos de saúde referentes a abril/219 a abril de 22Melhora sensível
O diretor-geral do grupo Salutá de Brasília, Samuel Borges, percebeu uma sensível melhora no movimento de beneficiados por planos de saúde. Por administrar clínicas multidisciplinares, o gestor acredita que, embora cautelosas, as pessoas ainda preferem optar por centros clínicos do que os hospitais.
"Sentimos um sensível e gradual aumento na procura por consultas e exames de rotina, mais frequentes em algumas especialidades, como endocrinologia, cardiologia, neurologia e psiquiatria. Esta última teve um aumento ascendente devido ao aumento de casos de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), efeito gerado principalmente pelo isolamento social praticado desde o início da pandemia", avaliou.
Segundo ele, que administra um plano de saúde próprio do grupo empresarial, dois movimentos foram percebidos no período. Primeiro, o de pessoas que decidiram migrar para convênios mais em conta, devido à crise econômica; depois, o aumento gradual de adesão aos planos daqueles que só podiam recorrer ao sistema público. "Na maioria das vezes, percebemos que os pacientes não querem depender totalmente do SUS, que atualmente está sobrecarregado", disse.
"O nosso plano de saúde, por exemplo, cresceu 135% com a pandemia da Covid-19, e, por possuir ampla rede credenciada em todo o DF e Entorno, teve uma aceitação muito grande por toda a população. Obrigamos todas as clínicas credenciadas a adotarem medidas higiênico-sanitárias extremamente rigorosas para garantir a segurança dos nossos clientes, e isso também gerou um feedback muito positivo e certamente contribuiu para esse crescimento", concluiu.
Sobrecarga do SUS
No caso do cenário nacional, se julho repetir o que ocorreu nos meses anteriores e outros 2 mil beneficiários desistirem dos convênios particulares, o resultado poderá acarretar uma possível sobrecarga da rede pública de saúde em várias unidades da Federação.
A confirmação desses números representaria uma queda histórica, considerando um período de apenas dois meses, segundo a própria Agência Nacional de Saúde. Na crise anterior do setor, causada pela então maior recessão registrada no país – entre 215 a 217 -, 3 milhões de beneficiários optaram por deixar ou perderam o direito de acesso aos planos de saúde por falta de pagamento.
Naquele período, a cada mês, em média, 83 mil pessoas foram desligadas dos convênios.
Em 218, o balanço do setor registrou uma pequena estabilidade. Contudo, em 219, houve uma perda de 6,4 mil clientes. O índice negativo sobre o número total de beneficiários acabou motivada pela redução dos chamados planos individuais.
De acordo com dados da ANS, apenas em maio deste ano essa modalidade contava com 8,95 milhões de clientes, quase 1 milhão a menos que o mesmo período do ano passado. Já no caso das modalidades coletivas empresariais, o número de beneficiários também sofreu queda e registrou 31,69 milhões a menos de usuários – diferença de 61 mil pessoas em comparação com 219.
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CAPITÓLIO CONSULTING


Rede D'Or fechou a aquisição de 75% do Hospital São Carlos

A Rede D'Or fechou a aquisição de 75% do Hospital São Carlos, um dos mais conceituados de Fortaleza, por R$ 157 milhões. Com a transação, o maior grupo hospitalar do país entra numa praça com forte presença das operadoras Hapvida e Unimed-Fortaleza que possuem rede própria na capital do Ceará.
Atualmente, o hospital conta com 130 leitos e o objetivo da Rede D'Or é ampliar para 200 unidades de internação.
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YAHOO

Com quase 100 mil mortos, Bolsonaro questiona dados e diz que médicos "pouparam autópsias" com diagnóstico de covid-19

-"Não é uma regra isso, mas, em alguns casos, o médico poupa uma autópsia", disse o presidente, sem esclarecer a origem da dúvida
-Presidente diz que vacina contra a pandemia deverá estar disponível em janeiro de 2021: "essa é uma boa aposta"
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) utilizou sua live semanal nas redes sociais, nesta quinta-feira (6), para falar sobre o trabalho do governo federal para o enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Ao lado do ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello, Bolsonaro falou sobre a vacina que será financiada pelo governo federal, defendeu o uso de hidroxicloroquina e questionou o número de mortos do país – que superou a taxa de 98 mil nesta quinta.
Pazuello afirmou que, no início da pandemia, o Ministério da Saúde utilizava um protocolo que "tirou do médico a sua soberania de fazer o diagnóstico do vírus". "Quando não há o diagnóstico desde o início, não temos como saber nem que sim e nem que não [se o paciente realmente tem o vírus]. Isso faz com que os dados se tornem difíceis", disse o ministro.
Na sequência, Bolsonaro disse que as estatísticas mostrariam "menos pessoas morrendo de determinadas doenças" porque elas estão sendo classificadas como mortas pela covid-19, e afirmou que isso pode estar ligado a médicos querendo "poupar autópsias". Ele não explicou a origem dessa dúvida e disse ter recebido essa informação de fontes que não podem ser chamadas de "confiáveis".
"Não é uma regra isso, mas, em alguns casos, o médico poupa uma autópsia. É isso ou não?", questionou Bolsonaro a Pazuello – o ministro não respondeu, fazendo apenas uma expressão de dúvida em relação à fala do presidente. "Tem chegado ao conhecimento da gente. Não vou dizer que são fontes confiáveis, mas chegam essas informações, de que se poupa uma autópsia", voltou a dizer.
O presidente, então, falou que existe uma diferença entre "morrer de covid e morrer com covid", repetindo seu questionamento habitual de que muitos pacientes infectados com o coronavírus que têm outras doenças morrem pela ação das outras doenças, e não do vírus.
Na live de hoje, Bolsonaro também assistiu à defesa de Pazuello da possibilidade de os médicos receitarem hidroxicloroquina. "O diagnóstico é soberano do médico. Essa é a orientação número 1 do Ministério da Saúde", disse Pazuello.
O presidente, por sua vez, atacou governadores e prefeitos que proibiram o uso de cloroquina. "A negação de um medicamento a quem está doente não pode ser por um decreto de um governador ou prefeito. Que negócio é esse? Quem decide é o médico", afirmou Bolsonaro.
"Se isso [cloroquina] se comprovar [cientificamente] mais tarde, essas pessoas que o proibiram na mão grande, o cara que virou ditador do estado ou do município, vai ter que responder por que ele proibiu, baseado em quê", declarou o presidente, acrescentando que "mortes poderiam ter sido evitadas" com o uso de cloroquina.
Vacina
Horas depois de assinar uma medida provisória que liberou quase R$ 2 bilhões para fabricar uma vacina contra a pandemia do coronavírus, o presidente afirmou, no início da transmissão, que é "uma boa aposta" que ela esteja disponível em janeiro de 2021. Segundo o governo federal, serão 100 milhões de doses oferecidas inicialmente, com a capacidade de vacinar metade da população brasileira.
A vacina escolhida pelo governo foi feita a partir de um estudo da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca – no Brasil, quem lidera a pesquisa com a vacina é a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
"Essa vacina que a gente prospectou é a mais promissora até o momento, e deve ficar em condições de ser usada pela população a partir de janeiro. Dezembro, janeiro", disse o ministro na transmissão.
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AGÊNCIA BRASIL

Bolsonaro assina MP para viabilizar vacina contra Covid-19

Vacina foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e está sendo testada no Brasil por meio de uma parceria com a Fiocruz
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta (6), no Palácio do Planalto, uma medida provisória destinando crédito extraordinário de R$ 1,99 bilhão para viabilizar a fabricação de vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no país.
A vacina contra a covid-19 foi desenvolvida pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e está sendo testada no Brasil por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Secretário adianta pontos da estratégia de vacinação para o novo coronavírus
As primeiras 30,4 milhões de doses vão chegar em dois lotes: metade, 15,2 milhões, em dezembro e a mesma quantidade em janeiro.
'Com o avanço da ciência, acreditamos que, em dezembro, talvez, já passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões brasileiros vacinados para covid-19 e possamos juntos construir essa nova história da saúde pública do nosso país', disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia.
Além desses dois lotes, mais 70 milhões de unidades da vacina serão disponibilizadas gradativamente, a partir de março de 2021.
O medicamento está sendo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em conjunto com a Universidade de Oxford, e já se encontra em fase de testes clínicos em vários países, incluindo o Brasil.
Vacina de Oxford pode ser distribuída este ano, diz AstraZeneca
A vacina contra o covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, com testes no Brasil, poderá ficar disponível à população ainda este ano.
A afirmação foi feita por Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo farmacêutico AstraZeneca. O grupo anglo-sueco participa das pesquisas da universidade inglesa em parceria com Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
'Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro', disse Bernardini.
Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período.
'Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos', acrescentou, destacando que os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.
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CONGRESSO EM FOCO

Senado aprova projeto que determina Revalida emergencial em até três meses

O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (5), por votação simbólica, o PL 3716/2020, que trata da revalidação dos diplomas expedidos por instituições de educação superior estrangeiras, o chamado Revalida. Além de estipular a realização de exames semestrais, o texto prevê um Revalida emergencial em até três meses (a contar a partir da publicação da lei) a fim de atender as necessidades de atendimento médico geradas pela pandemia de covid-19. O projeto segue agora para análise da Câmara. Se referendado por aquela Casa, irá a sanção presidencial.
O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), pontuou que, com o advento da pandemia de covid-19, a ausência de médicos nas localidades mais distantes e carentes do país tornou-se crítica. Braga modificou o texto original para simplificar as normas de realização do exame e prever um Revalida emergencial, a ser aplicado dentro de um prazo de 90 dias, ou seja, ainda em 2020. Poderão participar do exame emergencial os portadores de diplomas médicos expedidos por instituição de educação superior estrangeira, exigindo-se a residência legal no Brasil, no caso dos estrangeiros.
A última edição do Revalida foi realizada em 2017 e os senadores pressionavam pela aplicação de um edição extraordinária para ampliar a oferta de médicos no país e ajudar no combate à covid-19. A construção do texto se deu após entendimento com o Ministério da Educação (MEC) e com o Ministério da Saúde.
Em caráter excepcional, a publicação do edital poderá ocorrer no prazo de até quinze dias antes da realização do exame escrito. Os aprovados neste Revalida emergencial atuarão, prioritariamente, em ações de combate à covid-19 no país.
O exame tradicional ocorrerá duas vezes por ano, em duas etapas: a primeira teórica e a segunda de habilidades clínicas. O candidato reprovado na segunda etapa do Revalida permanece habilitado à realização do exame nas duas edições seguintes, sem necessidade de submeter-se à primeira etapa. A não realização do exame constitui ato de improbidade.
Haverá acompanhamento pelo Conselho Federal de Medicina, facultada a participação, na segunda etapa do exame, de instituições de educação superior públicas e privadas que tenham curso de Medicina com avaliação 4 e 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
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O POPULAR

Após reunião com defensores do ozônio retal, Ministério da Saúde não recomenda tratamento

O Ministério da Saúde informou na quarta-feira (5), por nota, que o efeito da ozonioterapia – tratamento com inserção retal de ozônio – em pessoas infectadas pelo novo coronavírus ainda é desconhecido e não deve ser recomendado como prática clínica ou fora do contexto de estudos clínicos. A informação é baseada em uma nota técnica publicada em abril.
O assuntou ganhou destaque na segunda-feira (3) quando o prefeito de Itajaí, em Santa Catarina, Volnei Morastoni (MDB), disse em uma live no Facebook que inscreveu o município em um estudo da Aboz (Associação Brasileira de Ozonioterapia) para uso do ozônio no tratamento da covid-19. O MPSC (Ministério público de Santa Catarina) enviou uma recomendação para o prefeito não incluir o tratamento na rede pública do município.
Também na 2ª feira (3), o ministro Eduardo Pazuello recebeu um grupo de pessoas defensoras do tratamento, entre elas, a presidente da Sobom (Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica), Maria Emília Serra. A prática já é usada em três hospitais do sul do país.
Segundo o Ministério da Saúde, Pazuello 'recebe todo mundo' e não pensa em adotar a administração do ozônio por via retal. A posição está de acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), que não recomenda o uso laboratorial da ozonioterapia.
Em postagem no Facebook, o deputado Giovani Cherini (PL-RS), que também participou da visita, disse que o projeto de pesquisa que teve sinal verde por parte do ministério.
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O ESTADO DE S.PAULO

Dúvidas sobre teste sorológico dividem os especialistas

A maior oferta do testes para o novo coronavírus trouxe dúvidas para pessoas que deparam com um resultado falso positivo ou falso negativo – situação que se evidenciou a partir da disseminação dos testes sorológicos, que podem ser encontrados em diferentes laboratórios e até em farmácias.
Parte dos especialistas considera que esse tipo de exame apresenta imprecisões, mas entidades das áreas de patologia clínica e medicina laboratorial afirmam que, atualmente, os testes evoluíram e têm mais sensibilidade e especificidade para detectar 0 vírus. Alertam ainda que a indicação do exame deve ser feita por um médico, assim como a leitura do resultado, e que os testes devem ser realizados de acordo com a fase da doença.
“O RT-PCR é indicado para a fase aguda da doença, de dois a cinco dias após o aparecimento dos sintomas, e no sorológico, que identifica a presença de anticorpos, no oitavo dia após o aparecimento dos sintomas. Se faz o sorológico nos primeiros dias, a chance de um falso negativo é muito alta, mas não significa que não esteja contaminado”, explica Priscilla Franklin Martins, diretora executiva da Associação Brasileira de Medicina Diagnostica (ABramed).
O falso positivo pode ocorrer, segundo ela, por diferenças de métodos usados no primeiro exame e na contraprova, que pode acabar detectando o vírus.
Segundo Priscilla, além de procurar laboratórios de confiança para fazer o exame, as pessoas devem conversar com o médico para definir qual tipo de teste será escolhido. “As pessoas têm o hábito de ver o resultado dos exames, mas quem interpreta o resultado e define o que será feito depois é o médico.”
Coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia e colunista do Estadão, Sérgio Cimerman diz que testes para verificar a imunidade ainda não são tão eficazes. “As pessoas estão com curiosidade para saber se já têm o anticorpo, se já podem se reunir, ver os pais, mas, para saber se tem imunidade, os testes são falhos. Vão chegar testes com acurácia melhor.”
Em nota, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) informou que testes com baixa acurácia chegaram inicialmente no mercado, mas que com o passar do tempo eles evoluíram. “Esses testes melhoraram bastante ao longo dos meses de pandemia. Seu desempenho evoluiu bastante e hoje dispomos de testes sorológicos com elevada acurácia (acima de 98 % de sensibilidade e especificidade) realizados em laboratórios clínicos pelo País.” Segundo a ABramed, uma força-tarefa foi realizada para validar os testes.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (A-brafarma) diz que os testes seguem padrões internacionais e que os kits têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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TV ANHANGUERA

Pacientes que esperam por cirurgias eletivas sofrem com procedimentos suspensos em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/8758078/programa/
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Goiás ultrapassa 80 mil casos confirmados de coronavírus e soma 1.924 mortes, diz governo
https://globoplay.globo.com/v/8758033/programa/

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JORNAL OPÇÃO

OS investigada pela Polícia Federal foi desclassificada em disputa por gestão da Policlínica de Posse
Por Felipe Cardoso

Governo do Estado explicou que a OS alvo da Operação Dardanários deflagrada nesta quinta-feira, 6, sequer poderia participar da disputa devido aos problemas enfrentados junto ao TCE

A organização social Pró-Saúde — que se encontra sob investigação da Polícia Federal (PF) — atua como uma associação beneficente de assistência social e hospitalar e disputou, no início deste ano, a gestão da policlínica de Posse, no nordeste goiano.
No entanto, a OS terminou desclassificada ainda na primeira fase do certame. Ao Jornal Opção o governo do Estado explicou que a OS sequer poderia participar da disputa devido aos problemas enfrentados junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO).
O imbróglio é referente a prestação de contas em gestões anteriores. Vale lembrar que a entidade foi gestora do Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso) entre os anos de 2010 a 2017, durante os mandatos dos ex-governadores Alcides Rodrigues e Marconi Perillo.
À época, tal contrato de prestação de serviço terminou suspenso por uma recomendação do próprio TCE que desconfiava de irregularidades na gestão da entidade. Atualmente, a OS ainda mantém alguns contratos no Estado, firmados com o Hospital de Caridade São Pedro d’Alcântara, na cidade de Goiás, e com o Pio X, em Ceres.
A Polícia Federal investiga, agora, os contratos firmados entre a OS e o Hurso, bem como a Junta Comercial Goiana (Juceg) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).
Apuração
As autoridades chegaram aos alvos a partir de uma delação feita por ex-diretores da Pró-Saúde. O Ministério Público Federal (MPF) diz que a propina era repassada na intenção de que os receptores pudessem usar suas influências para interceder em prol da entidade e realizar o direcionamento de contratos.
Os procuradores sustentam que gestores da OS instituíram um esquema de geração de “caixa 2” na sede da Pró-Saúde. Os suspeitos deram então continuidade ao esquema intermediando os interesses dos ex-diretores da entidade.
A investigação da PF culminou na prisão do ex-ministro e secretário de Transportes do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy (PP); do ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa (PSDB); e um pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto.
Baldy, especificamente, é suspeito de participar do esquema antes de assumir a secretaria do governador João Doria, quando era deputado federal por Goiás.
  
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação 

 

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