Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 08/03/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


PORTAL G1 (clique no título para conferir o vídeo da matéria)

Planos de saúde voltam a liderar reclamações dos consumidores
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/planos-de-saude-voltam-a-liderar-reclamacoes-dos-consumidores/2446871/

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Cais de Goiânia ficam lotados de pacientes com suspeita de dengue
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/cais-de-goiania-ficam-lotados-de-pacientes-com-suspeita-de-dengue/2445301/

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PORTAL GOIÁS AGORA
Governo aumenta diárias de UTI e amplia a oferta de leitos
O governador Marconi Perillo e o secretário da Saúde, Antônio Faleiros, assinam nesta sexta-feira, dia 8, no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), o  Termo de Complementação de Valores do Serviço de UTI com a rede conveniada, que será representada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás. Além da complementação do valor pago aos hospitais, o Termo também vai significar a ampliação do número de leitos de UTI oferecidos à população.

Atualmente, os hospitais privados que integram a rede conveniada recebem do Ministério da Saúde  diária de R$ 478,72 por cada leito de UTI disponibilizado para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a complementação, passarão a receber até R$ 1.100  por dia, repasse que será feito pelo Estado. O Termo tem validade de um ano e poderá ser prorrogado por mais um ano.

A complementação custará R$ 1.273.463,10  mensais aos cofres estaduais. Ao todo, os hospitais privados disponibilizam para o SUS 139 leitos de UTI em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Atualmente 751 leitos de UTI estão cadastrados pelo SUS no Estado, incluindo os leitos dos hospitais públicos e os leitos dos hospitais particulares / conveniados.

O Termo que será assinado nesta sexta-feira, dia 8, além da complementação do valor pago, também vai significar a ampliação da oferta. O Estado de Goiás vai financiar, integralmente, mais 55 leitos de UTI, também nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. A diária irá variar entre R$ 300 e R$ 1.100, dependendo do perfil do leito, e a regulação continuará sendo feita pelas prefeituras. O gasto estimado é de R$ 1.656.187,50  mensais.

A complementação e o financiamento integral custarão aos cofres estaduais R$ 2.929.650,60 mensais. O custo anual será de R$ 35.155.807,20. Também serão financiados sessões de hemodiálise, para até 40% das diárias de UTI, podendo alcançar um limite de R$ 637.290 ao mês, o que significa  R$ 7.647.480 ao ano.

Baixo valor
A possibilidade de complementação do valor pago e também a ampliação da oferta do número de leitos de UTI começaram a ser discutidas no fim do ano passado, quando a Ahpaceg solicitou uma audiência com o secretário Antonio Faleiros. À época, Faleiros reconheceu que o valor pago pelo Ministério da Saúde  era baixo e ressaltou que, embora não fosse responsabilidade do Estado, tentaria resolver a questão.

Como a gestão dos leitos de UTI é bipartite (Estado e municípios) e cabe aos municípios estabelecer a relação contratual e fazer a regulação, os secretários de saúde das cidades interessadas também tomaram ciência da reivindicação dos hospitais privados que, não raro, se recusam a receber pacientes em estado grave.

O Estado de Goiás, por meio da Secretaria  da Saúde, irá manter, integralmente, os 55 novos leitos de UTI enquanto os hospitais providenciam os contratos com os municípios e estes, as habilitações junto à União / MS. Os trâmites costumam demorar de seis a 12 meses.

Sem déficit
Goiás, segundo o Ministério da Saúde, não tem déficit de leitos de UTI. O que há, diz o secretário Faleiros, é uma “divergência entre o perfil e a necessidade”, com um oferta satisfatória de leitos para adultos e um número reduzido de leitos para crianças, por exemplo. Outra dificuldade é a concentração da oferta em grandes cidades.

O Plano de Fortalecimento da Atenção Hospitalar Regionalizada, implantando em junho de 2011, está sendo executado com o propósito de sanar essas dificuldades. Em dois anos a SES abriu 121 novos leitos de UTI no Estado. Em 2012 foram 10 leitos em Rio Verde, 06 em Jataí, 16 Nerópolis, 09 Itumbiara, 16 Goiás, 10 Anápolis e 14 em Goiânia, no Hugo.
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Central de Laudos da Saúde será administrada pela Agir
A Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir) assume a partir desta sexta-feira, dia 08, a gestão da Central de Laudos Dona Gercina Borges Teixeira, da Secretaria  da Saúde. O documento será assinado pelo Governo do Estado às 10 horas, no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

A Agir, organização social que administra o Crer há mais de dez anos, venceu o processo licitatório para gerir a Central no fim de fevereiro. O contrato tem a vigência de 12 meses, podendo ser renovado dentro da previsão legal. Desde janeiro de 2012, o serviço era prestado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem.

Segundo o gerente da Comissão Permanente de Licitação da SES, Ademar Rodrigues, a meta inicial é de que sejam realizados 23 mil exames por mês – sendo 14 mil de raio-x, 4 mil de tomografia, mil de mamografia, 3 mil de ultrassonografia e mil de ressonância magnética. “Apesar da meta inicial ser de 23 mil exames mensais, esse número pode ser ultrapassado, de acordo com a demanda”, ressalta Ademar Rodrigues.

Mais rapidez
A Central de Laudos foi implantada em março de 2012, e funciona no 10º andar do Edifício Absolut, na Avenida T-4, Setor Bueno. A unidade é responsável por realizar exames dos hospitais da Rede Estadual de Saúde. A unidade funciona 24 horas, com médicos de plantão para emitir laudos num sistema sofisticado, interligado com os hospitais onde os pacientes realizam os exames. Essa metodologia facilita o acesso aos especialistas, permitindo que o diagnóstico da doença seja feito em até uma hora, possibilitando um tratamento mais exitoso.
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Governo repassa R$ 5,5 milhões à Vila São Cotolengo

O governador Marconi Perillo assinou hoje contrato de parceria entre o Governo do Estado e a Vila São Cotolengo, por meio da Secretaria de Saúde, no valor de R$ 5,5 milhões. A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) também repassará à Vila São Cotolengo R$ 10 mil mensais durante 12 meses. O governador comemorou seu aniversário durante almoço  realizado hoje com os internos e colaboradores da instituição, onde foi recebido com apresentações da Banda Luar, recebeu presentes e bolo de aniversário. Marconi Perillo disse que pretende continuar levando benefícios para a entidade, mesmo quando deixar o Governo do Estado e auxiliar como voluntário.
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A REDAÇÃO

Vítimas de deformidades faciais terão programa de tratamento gratuito
Goiânia – Para criação do Programa de Tratamento de Deformidades Faciais (Proface), um termo será assinado, nesta sexta-feira (8/3), por representantes do Ministério Público do Estado de Goiás, da Associação de Combate às Deformidades Faciais (Reface) e do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech).

O programa atenderá de forma multidisciplinar pacientes encaminhados pelo SUS. De acordo com o que está previsto, o termo será assinado às 15h, no auditório do Hospital Alberto Rassi (HGG), na capital goiana. A cerimônia contará com a presença do secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros.

A meta inicial é de realizar 25 cirurgias mensais, número que pode dobrar com a evolução dos atendimentos. Os procedimentos serão realizadas no HGG.

Em Goiás, existe uma demanda reprimida de cerca de 200 pacientes com deformidades faciais. Em 2011, foram apenas cinco cirurgias realizadas durante todo o ano. Em 2012, foram 39.  “Com o Proface, poderemos fechar 2013 com mais de 300 cirurgias realizadas, quase oito vezes mais do que no ano passado”, disse o coordenador de Regulação Assistencial do Idtech, Rafael Nakamura.

Cirurgias
O programa inclui cirurgias de correção de deformidades dos maxilares, traumas e sequelas da face (provocados por acidentes automobilísticos, por exemplo). A correção do lábio leporino, como é conhecida popularmente a fissura labiopalatina, é um desses procedimentos.

Trata-se de uma deformidade que compromete o lábio superior, a arcada dentária e o céu da boca, dificultando diversos aspectos funcionais, como a respiração e a mastigação.

Criação do Programa de Tratamento de Deformidades Faciais – Proface
Quando: Sexta-feira (8/3)
Horário: 15h
Onde: Auditório do Hospital Alberto Rassi – HGG, Avenida Anhanguera, 3.479, Setor Oeste
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS
Grávida de seis semanas consegue autorização de aborto para fazer quimioterapia
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) autorizou, por unanimidade de votos, a realização do aborto terapêutico de Jéssica da Mata Silva, portadora de câncer.
O pedido havia sido negado em primeira instância, mas a relatora do processo, desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro Lemos, se manifestou pela concessão do Habeas Corpus preventivo. Para a desembargadora, o direito à vida, abrangendo a vida intra-uterina, é inviolável e assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal. No entanto, ela ressaltou, “nenhum direito é absoluto, mesmo aquele do nascituro, quando de outro lado encontra-se a própria vida da gestante, sua sanidade psicológica e a dignidade da pessoa humana”. Em 1º de novembro do ano passado, Jéssica fez uma cirurgia para a retirada do tumor e teve a indicação para a realização imediata de tratamento complementar de radioterapia e quimioterapia, devido à grande chance de recidiva da doença.
Ocorre que ela está grávida de aproximadamente seis semanas e os procedimentos são contraindicados para gestantes, uma vez que podem causar aborto ou alterações congênitas graves no feto. Se a gravidez for levada adiante, Jéssica corre risco de morte pois não poderia fazer o tratamento, o que inviabilizaria também a sobrevida do bebê. "Independentemente de minhas convicções religiosas e morais, mas atenta a princípios fundamentais expressos na Constituição Federal e ao fato de que a manuteção da gravidez implica em risco de morte ou de sérias complicações para a gestante e para a criança, a autorização do aborto é medida imperiosa", disse a magistrada. A ação foi promovida pela Defensoria Pública do Estado de Goiás.
A ementa recebeu a seguinte redação: “Habeas Corpus Preventivo. Interrupção de Gravidez. Necessidade de Submissão a Tratamento Incompatível com a Gestação. Risco de Morte para a Paciente. É sabido que o direito à vida, abrangendo a vida uterina, assegurado pelo caput do artigo 5º, do Texto Constitucional, é inviolável. Todavia, também é certo que nenhum direito é absoluto, nem mesmo o direito à vida do nascituro, quando de outro lado encontra-se a própria vida da gestante, a sua sanidade psicológica e a dignidade da pessoa humana, sendo a autorização do aborto terapêutico medida impositiva, por ser a única chance de conservação da vida e saúde da paciente. Ordem Concedida.” (Processo nº 201390694321)
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O POPULAR

Coluna Giro – Caos no Cais
O dia ontem foi de longas filas no Cais da Chácara do Governador. Infelizmente, algo comum em quase todos os postos de saúde da capital. Como mostrado pelo Serpes, a maior bronca da população com a Prefeitura e com o Estado é exatamente na área da saúde.
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Artigo – Derrotados por um mosquito
Do alto de sua genialidade, o homem cria as mais impensáveis engenhocas, cada vez mais eficientes, práticas, mágicas. Mas, mesmo com toda sua inventividade, não consegue se livrar das ameaças de um pernilongo. É fragorosamente derrotado por um mosquitinho magrelo e frágil, de aspecto inocente, que faz cada vez mais estragos por onde passa. Aproximadamente de 50 a 100 milhões de casos novos de dengue surgem por ano em mais de cem países, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A incidência da doença aumentou mais de 30 vezes nos últimos 50 anos e teme-se que aconteça uma pandemia.
Só em Goiânia já foram mais de 27 mil pessoas nocauteadas em pouco mais de dois meses. A capital tem o segundo maior número de casos do País em 2013 – só perde para Campo Grande. Uma epidemia que abarrota os corredores de hospitais, abala a economia, desfalca os postos de trabalho, combale a indústria de turismo e, o que é pior, causa complicações e morte. Nessa loteria de picadas, quem conseguiu escapar até agora pode comemorar – talvez não por muito tempo. Os demais, para seu azar, já descobriram o poder desse mosquito. Sentiram na pele e nos ossos os efeitos de uma doença cujo nome traduz bem o que a vítima encontrará pela frente.
Nos Estados Unidos, a dengue também já recebeu a designação de febre quebra-ossos e uma das versões sobre a origem do termo aponta que ele seria derivado da frase swahili (língua bantu da costa leste africana) “ka dinga pepo”, que significa “cãibras de início súbito”, revela o médico Joffre Marcondes de Rezende, em seu livro Linguagem Médica.
A definição de doença democrática, que não discrimina pobres e ricos, é uma meia-verdade. A dengue é resultado de uma série de variáveis, mas especialmente das condições de organização do espaço urbano. Sua disseminação é um atestado de incompetência para as administrações públicas. Ela escancara deficiências de infraestrutura como coleta de lixo, serviços de água e esgoto.
Isso ficou evidente em estudo que avaliou duas cidades vizinhas, com clima idêntico, na fronteira entre México e Estados Unidos, conta o coordenador geral do Programa Nacional de Combate à Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho. Uma delas, a que ficava no território mexicano, enfrentou na época uma epidemia de dengue. Não por coincidência, sofria com o lixo acumulado e problemas de abastecimento. Do outro lado da fronteira, a cidade norte-americana (onde os serviços públicos eram eficientes e a população vivia em ambientes telados) registrou pouquíssimos casos.
“A dengue é um problema socioambiental”, diz Giovanini Coelho. Isso explica por que as cidades ficam mais vulneráveis nos períodos eleitorais, quando administradores descuidam da infraestrutura para cortar gastos e conseguir fechar as contas. A negligência do vizinho pode ser fatal, e por isso nunca é demais insistir nas campanhas educativas. Mas sem a contrapartida eficiente de quem recolhe impostos para oferecer serviços (a política do faça como eu digo, mas não faça como eu faço), de muito pouco valerá cobrar da população. O mosquitinho vai continuar vencendo e a bala do canhão necessária para derrotá-lo terá de ser cada vez mais poderosa e cara.
• Silvana Bittencourt
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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