Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 08/10/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE

• Saúde suplementar doou mais de R$ 8 mi a candidatos
• Como saber se é hora de crescer ou vender?
• Outubro Rosa – Araújo Jorge oferece 750 mamografias
• Artigo – Mamografia, a vida começa aos 40

 

SAÚDE BUSINESS 365

Saúde suplementar doou mais de R$ 8 mi a candidatos

Nas eleições de 2014, cujo primeiro turno ocorreu nesta segunda-feira (6), operadoras e seguradoras da área de saúde suplementar doaram, até setembro, R$ 8,3 milhões para 30 candidatos majoritários e proporcionais, de vários partidos. O levantamento foi feito pelos professores e membros da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Ligia Bahia (da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ) e Mario Scheffer (da Universidade de São Paulo, USP).

Foram considerados dados do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que disponibiliza as informações na internet. As empresas de saúde suplementar foram identificadas por meio de razão social e CNPJ, de acordo com os registros na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em seguida a pesquisa é realizada no site TSE, cruzando informações de receitas e arrecadações disponíveis em três campos: 1) Doador, 2) Candidato e 3) Comitê Financeiro/Direção Partidária.

Até setembro, os planos e seguros de saúde doaram R$ 8.382.850,00 a 30 candidatos, sendo uma candidata a presidente, um candidato a senador, 15 candidatos a deputado federal e 13 candidatos a deputado estadual. Ao todo 19 operadoras de planos de saúde fizeram doações. As que mais doaram foram a Amil (R$ 4.000.000,00), seguida da Bradesco Saúde (R$ R$ 3.125.000,00), e das Unimeds (R$ 688.000,00).

Os maiores beneficiados foram a candidata a presidente Dilma Roussef (PT), que recebeu R$ 4.000.000,00 da Amil, seguida do candidato eleito ao Senado, Ronaldo Caiado (DEM-GO), que recebeu R$ 100.000,00 da Unimed; de Maria do Socorro Jô Moraes (PC do B/MG), candidata a deputada federal também eleita e beneficiada com R$ 100.000,00 doados pela empresa Promed; e de Welington Coimbra (PMDB-ES), candidato a deputado federal também eleito que recebeu R$ 100.000,00 da Unimed.

O levantamento (somatório parcial das doações) integra estudo preliminar dos professores Scheffer e Bahia. Desde as eleições de 2002 os pesquisadores realizam o estudo “Representação política e interesses particulares na saúde: o caso do financiamento de campanhas eleitorais pelas empresas de planos de saúde no Brasil”. O atual levantamento foi feito com base nas duas parciais de prestação de contas das campanhas entregues ao TSE, portanto parcial, pois as prestações de contas finais de todos os candidatos deverão ser enviadas até 30 dias depois das eleições.

Para os estudiosos, os planos de saúde demonstram interesse de aproximação com as políticas públicas em todas as esferas de governo, apoiando candidatos de diversos partidos políticos. E, segundo eles, o lobby das empresas do setor de saúde tem sido bem sucedido, se considerados a presença de representantes do setor em cargos diretivos da ANS e a aprovação, pelo congresso e governo federal, de medidas que beneficiam economicamente as operadoras, entre outros indícios.

Uma versão em pdf do relatório parcial, assinado pelos especialistas, pode ser visualizado no site da Abrasco: http://www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2014/10/Planos-de-Saude-Eleicoes-2014.pdf.
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Como saber se é hora de crescer ou vender?

Visão de contexto interno e externo, transparências nos dados, governança corporativa, estimular pessoas, todos aspectos que devem ser avaliados na hora de vender ou optar por parcerias financeiras

O sonho é o começo de qualquer empresa. O desejo de dar certo, de angariar clientes, de atender necessidades, de ser reconhecido, exemplo a ser seguido, de servir, ditar tendências, ser bem sucedido e assim vai. Muitos são os estímulos para criar uma organização, marca ou serviço. A medida em que o tempo passa e, com ele, a trajetória do negócio, é comum chegar a um novo momento de decisão: crescer ou vender?

A indagação pede uma decisão e para que ela seja acertada, considerando as infinitas possibilidades de situação de cada companhia, um debate no Saúde Business Forum 2014 se propôs a apontar um norte aos gestores para quando este momento chegar.

Para isso, três executivos que se depararam com tal circunstância e um consultor experiente em analisar caminhos para que as empresas atinjam seu objetivo de valor participaram da discussão.

Foram eles: Delfin Gonzalez, sócio fundador do grupo de diagnóstico Delfin Imagem, que recebeu no final de 2012 aporte financeiro da Kinea, gestora de fundos alternativos do banco Itaú; Jair Monaci, representante da Latin Finance e ex-vice-presidente da Lincx Sistemas de Saúde, comprada pela Amil em 2011; George Schahin, presidente do Hospital Santa Paula, que em outubro de 2005 vendeu a maior parte de suas ações ao grupo ESHO, coligado da Amil; e Marcos Simões, sócio- diretor da Jequitibá Investimentos e ex-CFO do Hospital São Luiz, adquirido em 2010 pela rede carioca D´Or.

Para decidir, é preciso ter visão
Olhar o contexto do setor, mais especificamente da área de atuação em jogo, como andam os processos e valores internos, assim como as relações e a situação financeira, são pontos importantes a serem analisados.

Na visão de Monaci, ex-Lincx, ser atrativo aos investidores, seja com o intuito de crescer ou vender a operação, é um atributo construído ao longo do tempo. “Ninguém começa uma empresa pensando em vender. O preparo [para crescer ou vender] vai sendo feito desde a concepção de abrir uma companhia”, disse.

Como o grande diferencial da Lincx era o relacionamento conquistado com a classe médica e ser referência no atendimento voltado para a classe A, segundo Monaci, o mais difícil foi fazer a transição da filosofia. Por isso, o fundador da Lincx, Silvio Corrêa da Fonseca, continuou à frente da operadora, que acabou se juntando a One Health, plano de saúde premium criado pela Amil.

Ter uma governança corporativa estruturada certamente é um aspecto importante para o sucesso da negociação, mas nem sempre primordial. No caso do Hospital Santa Paula, por exemplo, a governança veio depois do controle da Amil. “Não havia governança antes, nem Conselho, auditoria, nada. Passou a ter depois”, contou Schain, que ainda detém 20% do capital do Santa
Paula e participa de outros conselhos administrativos de hospitais pertencentes ao Edson Bueno. “Tenho que trocar o chapéu para o bem do Santa Paula, para não ficar isolado, senão perderia as sinergias de pertencer a um grupo”.

Para Schain, a imagem foi o valor mais importante no caso do Santa Paula e, em segundo lugar, a rentabilidade. “Com uma volta no corredor do hospital dá para saber quanto que está o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da instituição. Atualmente o Santa
Paula possui 200 leitos e projeta faturar em 2014 R$ 262 milhões.
 
No caso da rede de clínicas Delfin, referência no nordeste brasileiro, Gonzalez destacou a transparência nos dados para receber o aporte de R$ 70 milhões do Kinea Investimentos juntamente com a promessa de triplicar a empresa. “É preciso fazer com que todos entendam que o acionista minoritário é igual ao majoritário. O departamento financeiro tem dificuldade de entender que 0,5% e 51% é a mesma coisa e as informações devem ser compartilhadas para todos os sócios da mesma maneira”, ressaltou.

O consultor Simões, da Jequitibá Investimentos, lembrou que o prestador de saúde tem que pensar em qual investidor está interessado e se a sociedade será apenas com fins financeiros ou de gestão. “Quando o melhor que a empresa tem está do lado de fora, a imagem e o mercado, a troca de pessoas pode ser substancial”, disse. Entretanto, das oito transações (entre compra e venda) do setor de saúde que Simões acompanhou nos últimos quatro anos, cinco mantiveram o gestor no cargo de liderança. “Há muitos contratos de compra e venda em que a manutenção dos fundadores é obrigatória, haja vista a United com a Amil”.

“O maior valor de uma empresa de sucesso sempre são seus colaboradores. Quanto mais o estimularem, mas resultados e atratividade terão”, defendeu Gonzalez, do Delfin.

Apesar de um conjunto de fatores ser determinante para a decisão de vender a companhia, estabelecer uma sociedade, buscar investidores etc., o consenso entre os executivos é de que não há vencedores ou vencidos, apenas um propósito: o de manter a chama do sonho acesa, nem que para isso seja preciso readequar-se, mudar pessoas e estratégias.
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O POPULAR

Outubro Rosa
Araújo Jorge oferece 750 mamografias
A Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), por meio do Hospital Araújo Jorge, oferece neste mês cerca de 750 mamografias a toda a população feminina como ação em prol da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, objetivo da campanha Outubro Rosa.
De acordo com a assessoria da ACCG, o diferencial dessa iniciativa é reduzir a burocracia para requisição do exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o processo normal no Araújo Jorge é o encaminhamento apenas das pacientes que já foram diagnosticadas com câncer de mama. Com a Campanha, basta que a mulher interessada vá até um Cais de Goiânia e peça para ser encaminhada, por um médico ou uma enfermeira, para fazer o exame dentro do Setor de Imagem do Hospital Araújo Jorge.
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Artigo – Mamografia, a vida começa aos 40

Estamos no mês de outubro e, com isso, a maior necessidade de chamarmos a atenção para a realidade do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. É o mês em que celebramos oficialmente a conscientização e prevenção do câncer de mama, o Outubro Rosa. Os mastologistas têm o dever de disseminar os cuidados para evitar a doença e dar apoio às pacientes.
Outubro é marcado, em todo o mundo, por um reforço nas ações de combate ao câncer de mama. É, sim, o momento para lembrarmos a importância do diagnóstico precoce, como ainda alertar sobre os fatores de risco que podem desencadear a doença.
As mudanças nos hábitos de vida são fundamentais para prevenirmos esta doença que ainda vitima milhares de mulheres diariamente. No Brasil, estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam cerca de 57 mil novos casos de câncer de mama até o fim deste ano.
A incidência desta doença vem aumentando em todas as idades e, dentre as principais razões, está o fato de as mulheres engravidarem mais tarde e amamentarem menos. Além disso, tendem a ter maior índice de obesidade, ingerem mais bebida alcoólica e consomem mais alimentos industrializados, além de fumarem mais e fazerem menos exercícios físicos.
A campanha Outubro Rosa chegou ao Brasil em 2008, baseada em outro movimento surgido antes, nos Estados Unidos, igualmente empenhados em conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce. Para prevenção e inclusive diagnóstico precoce é essencial que a mulher acima dos 40 anos mantenha o hábito de realizar mamografia anualmente.
O lema da campanha da Sociedade Brasileira de Mastologia este ano é Mamografia – a vida começa aos 40. O objetivo é relembrar que a prevenção é essencial e pode elevar as chances de cura para 95%. A repetição da informação é necessária até que haja uma maior conscientização das mulheres e da sociedade em geral.
Por isso, mais uma vez, neste Outubro Rosa, cada um de nós tem a obrigação de tentar propagar, mais e mais, a conscientização sobre prevenção do câncer de mama. A campanha nacional Eu amo meus peitos, lançada há pouco mais de um ano, tem justamente como principal objetivo levar informações sobre o tema para a sociedade, esclarecer que pode haver muita vida após o câncer de mama e que a prevenção e o diagnóstico precoce são os melhores caminhos para vencer a doença.
A Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Goiás incentiva as mulheres a fazerem a mamografia anualmente, a partir dos 40 anos, por ser o método eficaz para se detectar de forma precoce o câncer de mama.
Antônio Eduardo Rezende de Carvalho é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Goiás
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação 

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