Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 08 a 10/08/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Quais os riscos do tratamento estético que promete congelar as gorduras?
Irmãos com doença rara conseguem dinheiro para terapia no exterior
Menos dinheiro para cirurgias
Médicos ameaçam entrar na Justiça
Cartas dos leitores – Desafios do SUS
Cartas dos leitores – Síndrome de Münchausen
Artigo – O TOC e o convívio familiar
Mais leitos para queimados


REDE GLOBO/ FANTÁSTICO
Quais os riscos do tratamento estético que promete congelar as gorduras?

http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/quais-os-riscos-do-tratamento-estetico-que-promete-congelar-as-gorduras/4380817/ (09/08/15)

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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Irmãos com doença rara conseguem dinheiro para terapia no exterior
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/irmaos-com-doenca-rara-conseguem-dinheiro-para-terapia-no-exterior/4379540/ (08/08/15)

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O POPULAR

Menos dinheiro para cirurgias
Em vez dos R$ 3,2 milhões por mês, Goiânia receberá valor similar para 10 meses

Malu Longo
Em 2013 e 2014 Goiânia foi campeã nacional de cirurgias eletivas no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), empatando em número de procedimentos com Belo Horizonte, que tem mais habitantes. Essa conquista, que tirou muitos pacientes de longas e angustiantes filas, pode sofrer um retrocesso neste ano. Portaria do Ministério da Saúde (MS) define drástica redução dos valores repassados pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) que alimenta o Programa Nacional de Cirurgias Eletivas (PNCE) do Ministério da Saúde. Mensalmente, Goiânia vinha aplicando R$ 3,2 milhões em procedimentos eletivos de média complexidade. Agora, foi destinado valor similar para um período de dez meses.
No ano passado, de acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), foram realizados 36.949 procedimentos cirúrgicos eletivos na capital goiana, uma média de 15,07 para cada mil habitantes. Considerando os números absolutos do PNCE, Goiânia ficou na terceira posição do ranking de municípios que mais realizaram cirurgias eletivas em 2014, ficando atrás somente de Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP). E os pacientes beneficiados não são apenas da capital. Conforme o Datasus, mais de 40% das cirurgias eletivas pelo PNCE em Goiânia são realizadas em pacientes de outros municípios goianos e de outros Estados do Brasil.
A Portaria 1.034, de 22 de julho de 2015, do MS, destina ao Estado de Goiás R$ 5,1 milhões do FAEC, recursos que vão custear procedimentos realizados entre março e dezembro deste ano. Goiânia, que fica com o maior volume, receberá R$ 3,7 milhões. Secretário de Saúde da capital, Fernando Machado viu a portaria como “um balde de água fria”. Ele conta que Goiânia adotou fortemente o PNCE, reduzindo bastante o tempo de permanência de pacientes na fila por cirurgias eletivas. “Em Goiânia, o tempo máximo para uma cirurgia eletiva até agora era de duas semanas, mas com essa notícia a demanda mensal vai virar uma fila”, afirma.
Conforme o secretário, cerca de 3 mil procedimentos eletivos vinham sendo realizados por mês na capital em 30 estabelecimentos. Os gastos com esse montante eram de R$ 3,2 milhões. “Os recursos definidos pela nova portaria correspondem à nossa necessidade mensal. Como o Município não tem como bancar essa diferença, vamos ter de segurar essas cirurgias até nova posição do MS”, explica Fernando Machado.

"Em Goiânia, o tempo máximo para uma cirurgia eletiva até agora era de duas semanas, mas com essa notícia a demanda mensal vai virar uma fila."
Fernando Machado,secretário de Saúde da capital

Por mês, HGG realiza 400 procedimentos

O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) é um dos estabelecimentos que mais realiza cirurgias eletivas – uma média de 400 por mês. Em uma ação concentrada em junho, para reduzir a demanda reprimida da especialidade otorrinolaringologia, 10 pacientes foram atendidos. A babá Francisca Vitória Rocha, de 20 anos, que tem indicação cirúrgica para correção de desvio do septo nasal não estava entre os contemplados nem sabe quando será beneficiada. Além de deixar sua fala fanhosa, o problema provoca roncos e falta de ar. “Ela sofre muito”, conta a mãe, a costureira Francisca Divina. Ela protocolou o pedido de cirurgia para a filha no fim de julho, mas até agora não recebeu retorno.
Situação semelhante vive a dona de casa Luma Andrade do Prado, de 27 anos, que há dois passou por uma gestação gemelar. “Quando tiro a roupa vejo o quanto minha barriga está feia”, lamenta. Segundo ela, o corte da cesariana ficou torto e mal feito, deixando sua barriga deformada. “Entrei com pedido de cirurgia estética reparadora há um ano e ainda não fui chamada.” Os gêmeos são os primeiros filhos de Luma.
O diretor de Regulação da SMS, Sandro Rodrigues, explica que existem mais de 400 códigos de cirurgias eletivas. As mais requisitadas são de catarata, vesícula, ortopédicas, otorrinolaringológicas e ginecológicas, entretanto há casos em que as cirurgias podem demorar mais pela carência de prestadores, como as destinadas a solucionar problemas de varizes. Para Sandro Rodrigues, como o SUS vem sendo cada vez mais procurado, a demanda deve ficar ainda mais reprimida.

Pouco recurso, muita demanda

A Portaria 1.034/2015 prevê o fim do repasse por componentes. Pelas regras anteriores, o gestor local só poderia receber novos recursos para cirurgias eletivas se tivesse gasto todo o montante passado a cada um deles. Para o MS, a nova portaria normatiza o processo e permite que os gestores locais remunerem de forma diferenciada os prestadores de serviços para estimular procedimentos cirúrgicos de média complexidade. A expectativa do MS é que os gestores utilizem fundamentalmente o limite financeiro de média e alta complexidade (Teto MAC), dinheiro enviado mensalmente pelo órgão aos estados e municípios que também pode ser usado para cirurgias eletivas. No ano passado, conforme o MS, Goiânia recebeu R$ 590,2 milhões do Teto MAC e este ano, até agora, R$ 388,2 milhões.
“Há muito tempo o dinheiro do Teto MAC não cobre a produção executada. Precisamos de dinheiro extra para prosseguir com o PNCE”, afirma Fernando Machado. Segundo ele, para utilizar os recursos do Teto MAC seria necessário reduzir serviços como ressonância magnética, tomografia, exames gerais e até mesmo internação. Em Goiânia, os procedimentos são avaliados e autorizados pela diretoria de Regulação, Avaliação e Controle da SMS. À frente da diretoria, Sandro Rodrigues enfatiza que, embora anunciados e programados, os recursos do FAEC ainda não estão na conta.
A Assessoria de Comunicação do MS informou ao POPULAR que a Portaria 1.034/2015 visa disciplinar o uso dos recursos do FAEC, que é um incentivo ao aumento de cirurgias eletivas, mas o dinheiro vinha sendo utilizado para outras finalidades.
A partir de agora, conforme a assessoria, Estados e Municípios terão de comprovar a realização dessas cirurgias. “Isso não acontece em Goiânia, tudo é auditado. Até porque, se não for assim, não recebemos pelos procedimentos”, explica Sandro Rodrigues.

"Entrei com pedido de cirurgia estética reparadora há um ano e ainda não fui chamada."
Luma Andrade do Prado, dona de casa (08/08/15)

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Médicos ameaçam entrar na Justiça

Brasília – Após causar forte reação dos profissionais de saúde contra o programa Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff (PT) pode enfrentar novo embate com a categoria: entidades ameaçam entrar na Justiça contra decreto assinado nesta semana que criou o cadastro nacional de especialistas.
Em nota divulgada ontem, sete entidades – entre elas o Conselho Federal de Medicina(CFM) e a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) – afirmam que o texto abre brechas para uma mudança nos critérios de formação de especialistas, o que poderia resultar em um profissional de menor qualidade.
O documento prevê um prazo de três meses para o Conselho Nacional de Educação (CNE) “regulamentar” um “modelo de equivalência” entre as formações hoje disponíveis.
Além disso, o grupo faz ressalvas à previsão de que o Ministério da Saúde passe a centralizar informações de um cadastro nacional de especialistas e, a partir disso, “propor a reordenação de vagas para residência médica” e “registrar os profissionais médicos habilitados para atuar como especialistas no SUS”.
“AI5 da Medicina”
Setores da oposição ao governo já manifestaram posição semelhante à categoria. O DEM afirmou que irá apresentar na Câmara um projeto de decreto legislativo para sustar a medida do governo. “É o AI-5 da medicina”, disse o líder da bancada, Mendonça Filho (PE), citando o Ato Institucional símbolo do período mais duro da ditadura militar (1964-1985).
“É mais uma medida autoritária de um governo que se inspira no bolivarianismo latino-americano, o intervencionismo petista.”
Na nota publicada pelas entidades, o governo é acusado de fazer uma “interferência autoritária” na formação de especialistas sem dialogar com os médicos. “Uma análise rigorosa dessas normas está em curso com o objetivo de identificar possíveis rumos a serem adotados na esfera judicial, com base em suas fragilidades e inconsistências”, diz trecho da nota.
Diretor de comunicação da Associação Médica Brasileira(AMB), Diogo Sampaio afirma que o decreto “compromete a formação futura dos médicos no País”. “Novamente (o governo adota uma) campanha publicitária ao invés de discutir seriamente a qualidade do atendimento.”

Ministério diz que há desinformação
O Ministério da Saúde reagiu às críticas dos médicos e dos líderes da oposição ao governo: o secretário de Gestão do Trabalho e Educação da pasta, Heider Pinto, lamentou a reação da categoria e afirmou que o posicionamento é resultado de “desinformação” dos profissionais. O objetivo, segundo o Ministério da Saúde, é melhorar o planejamento para distribuição de especialistas pelo País.
“O decreto não retira nem muda nenhuma das prerrogativas das entidades médicas. O que ele faz é unificar as informações”, disse Heider à reportagem. O secretário argumentou ainda que um grupo de trabalho foi criado, em 2013, para discutir o tema, mas que as entidades médicas abandonaram o diálogo com a criação do programa Mais Médicos naquele mesmo ano.
“Algumas entidades médicas entraram na lógica de oposição ao governo. Isso ficou muito claro na eleição e parece que estão no terceiro turno”, afirmou. (08/08/15)

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Cartas dos leitores – Desafios do SUS

Os avanços na saúde nos remetem a indicadores de saúde e qualidade de vida cada vez melhores, mas o cenário atual nos impõe desafios cada vez maiores também. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um sistema ainda em construção compartilhada entre as três esferas de governo: municipal, estadual e federal. Cada uma com suas responsabilidades e atribuições. Como um sistema cada vez mais abrangente e inclusivo, a garantia da saúde como direito constitucional nos compele a esforços também gigantescos e específicos.
A gestão e o financiamento do SUS para atender às demandas de uma região metropolitana são bem diferentes da gestão e financiamento em pequenos municípios, distantes dos centros com desenvolvimento sócio-econômico-cultural mais acelerado. O custeio dos mais diversos serviços e ações em saúde precisa ser incrementado e garantido. A gestão deve ser sempre exercida de forma profissional e majoritariamente por profissionais de carreira nas várias instâncias governamentais.
Precisamos urgentemente de uma pauta com nossos representantes das instâncias legislativas para discutirmos mecanismos que garantam a agilidade e a transparência nos gastos públicos em saúde para que os entraves burocráticos existentes não sejam desculpa para abrirmos mão de uma gestão realmente pública e de qualidade, optando pela terceirização.
Que a vontade mobilizadora que impulsionou a reforma sanitária seja a mesma que nos fortaleça na busca de caminhos possíveis para vencer cada um destes desafios.
Cristina Laval
Médica sanitarista e servidora pública municipal (08/08/15)

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Cartas dos leitores – Síndrome de Münchausen

A Síndrome de Münchausen por procuração ou transferida é relativamente rara, de difícil diagnóstico e classificada como forma grave de violência contra a criança. Nessa síndrome, a mãe “fabrica” sinais e sintomas clínicos. Nesse breve comentário procuro chamar a atenção dos pediatras e dos profissionais de saúde, para o extremo sofrimento perpetrado ao nosso pequeno paciente, visto que a taxa de mortalidade estimada na literatura gira em torno de 9%.
Critérios de alarme para o diagnóstico da SMPP: mãe super atenciosa que não se separa de seu filho; mãe muito cooperativa com a equipe médica e com reação inapropriada à gravidade ou queixa de que se está fazendo muito pouco para diagnosticar a doença do filho; doença persistente ou recidivas sem explicação; os sintomas e sinais não ocorrem quando a mãe está ausente e as “convulsões” não respondem aos anticonvulsivantes usuais; mãe com história própria de síndrome de Münchausen e com conhecimentos paramédicos. Ausência de pai.

José Antônio Carlos da Mota
Santa Helena de Goiás – GO (08/08/15)

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Artigo – O TOC e o convívio familiar

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é caracterizado por pensamentos intrusos e dolorosos e por compulsões repetitivas que podem ser ações ou pensamentos que usualmente são realizados na tentativa de anular ou neutralizar as obsessões. A prevalência de TOC ao longo da vida é de 2,5% na população e de acordo com a Organização Mundial da Saúde de 1% a 2% da população mundial tem TOC.
No Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas sofrem com este distúrbio psiquiátrico. O indivíduo que sofre de TOC apresenta um padrão de pensamentos e comportamentos repetitivos, desprovidos de sentido e perturbadores muito difíceis de superar. O grau da doença pode variar de brando a severo e pode incapacitar o paciente para as atividades profissionais, escolares, e até mesmo domésticas.
O TOC é muito mais comum do que outras doenças mentais e atinge pessoas de todos os grupos étnicos e homens e mulheres são igualmente afetados. É considerada debilitante em 40% dos pacientes e resistente em 10% dos portadores. São comuns o medo persistente de que algum mal possa acontecer a ele, preocupações infundadas em ser contaminado ou a necessidade premente de fazer tudo de forma absolutamente correta e perfeita. Tais pensamentos geram um alto grau de ansiedade.
Em consequência das obsessões, a maioria das pessoas com TOC incorre em comportamentos repetitivos, denominados “compulsões”. A mais comum delas é a mania de se lavar ou de checar tudo. Outros comportamentos compulsivos podem incluir: mania de contar , a repetição, esconder dinheiro ou objetos de valor e reorganizar incessantemente os objetos de modo a mantê-los em perfeito alinhamento uns com os outros. Desordens mentais, como repetir determinadas frases, enumerar ou conferir algo mentalmente, são sintomas bastante comuns.
É comum o desgaste emocional entre os que fazem parte do convívio da pessoa com TOC. Entre os casais é frequente a sobrecarga do cônjuge que assume mais tarefas domésticas, como limpar toda a casa, pagar contas, educar os filhos e eventualmente assumir a responsabilidade financeira. Outro aspecto é o social. Muitos pacientes com TOC não gostam do convívio com outras pessoas. Não participam de festas ou reuniões e acabam se isolando; e junto com ele, seu parceiro.
Inicia-se um ciclo vicioso que envolve toda a família com a doença. Para se evitar grande parte dos problemas relatados acima é importante realizar tratamento precocemente. Ele é feito com administração de medicamentos e através de terapia comportamental e terapia cognitiva-comportamental. Nos pacientes com TOC grave, que são refratários ao tratamento clínico pode-se, recorrer ao tratamento cirúrgico através da estimulação cerebral profunda.
Ledismar José da Silva é neurocirurgião e professor da PUC-GO (08/08/15)

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Mais leitos para queimados
Em 30 dias, Unidade de Queimados atendeu 37 pacientes e deve ter novas vagas ainda em agosto

Gabriela Lima

A grande demanda por atendimentos a queimaduras graves, no primeiro mês de funcionamento do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), surpreendeu as autoridades de saúde em Goiás. Nos primeiros 30 dias, a Unidade de Queimados atendeu 37 pacientes e deverá receber a primeira das ampliações previstas para o complexo.
O Hugol entrou em operação com um terço da capacidade total, disponibilizando 173 dos 510 leitos previstos. A meta é abrir as vagas gradativamente, até o fim do ano, de acordo com a necessidade.
Ontem a Unidade de Queimados estava lotada e demanda extrapolava a capacidade de 13 leitos, sendo 7 de UTIs e 6 de enfermaria de cuidados semi-intensivos. Para abrir vagas a pacientes mais graves, quatro crianças tiveram de ser transferidas para a enfermaria pediátrica.
“Autorizei a abertura de mais quatro leitos de cuidados semi-intensivos. A procura é grande e as novas vagas serão diponibilizadas ainda em agosto”, informou o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela. Segundo o secretário, a maioria dos pacientes vítimas de queimaduras é do interior.
O superintendente de Regulação e Políticas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Sandro Rodrigues, também diz que a procura superou as expectativas do sistema regulador. Para ela, a Unidade de Queimados é um componente importante para a rede de urgência e emergência. “A gente tinha muito problema com casos de queimaduras graves. Era um espaço que não tinha cobertura e isso deixou de existir.”
Além da surpresa com o número de vítimas de queimaduras, o diretor geral do Hugol, Hélio Ponciano, também relata que foi grande a procura por neurocirurgia. “Só de aneurismas, fizemos seis cirurgias”, conta. Mas, no geral, a principal procura é de pacientes politraumatizados, como era esperado pela direção. “Esse é o nosso perfil, por isso acredito que conseguimos, neste primeiro mês, cumprir nosso papel na rede.”
Em função dos traumas de alta gravidade, ontem o hospital também estava com os 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva para adultos ocupados. Dois pacientes aguardavam na emergência, entubados, à espera de vaga na UTI. Segundo Ponciano, eles deveriam ser encaminhados para outras unidades da rede de urgência e emergência.
Segundo o diretor-geral do Hugol, está em fase de estudos a implantação dos leitos de UTI e da emergência.
O secretário Leonardo Vilela informou que está autorizada a abertura de mais 9 leitos de UTI para adultos. As vagas deverão ser implantados até o fim de agosto. “Já há espaço e estrutura prevista no local.”

Falhas no sistema de regulação

Manter o perfil de uma unidade de alta complexidade é, atualmente, o maior desafio do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). Essa é a avaliação do diretor geral, Hélio Ponciano. “O balanço do primeiro mês é positivo, mas tivemos alguns problemas de porta, com atendimento de doentes que deveriam ter ido para os Centros de Atendimento Integrado à Saúde (Cais)”, disse.
Segundo o diretor, os pacientes com quadros de menor gravidade não deixaram de ser atendidos. Ponciano diz que nem todos os pacientes fora do perfil chegaram por demanda espontânea. Alguns foram encaminhados pelo próprio sistema regulador. “Mas estamos conseguindo manter um diálogo bom e acredito que logo isso será sanado.”
O superintendente de Regulação e Políticas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Sandro Rodrigues, admite situações de menor gravidade que passaram despercebidas pela regulação. Segundo ele, os pacientes foram encaminhados de acordo com as informações repassadas por médicos de unidade do interior. “Estamos trabalhando para aprimorar o sistema de regulação para evitar o encaminhamento de pacientes fora do perfil do Hugol”, afirmou. Mas, segundo ele, a maior parte dos pacientes regulados estão dentro do perfil.
É o caso do aposentado Alcides Gomes Braz, de 74 anos. Morador de Nova Xavantina (MT). Ele visitava Goiânia quando passou mal e foi socorrido em um Cais. Vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC), foi transferido ao Hugol, onde passou cinco dias internado. “Fiquei muito satisfeito, principalmente porque a equipe é muito carinhosa”, avaliou ontem, ao receber alta.

Balanço do 1º mês
Veja como foram os atendimentos no Hugol entre 6 de julho e 5 de agosto
Números gerais
2263 pacientes atendidos
581 internações
Procedência
1308 de Goiânia
935 do interior do interior
20 atendimentos de outros Estados
Principais bairros
Setor Santos Dumont 101
Setor Central 62
Jardim Curitiva 53
Jardim Nova Esperança 39
Vila Finsocial 32
Setor Urias Magalhães 29
Setor Morada do Sol 28
Capuava 28
Vila Mutirão I 26
Principas cidades
Trindade 138
Goianira 92
Inhumas 72
Aparecida de Goiânia 66
Itaberaí 38
Anicuns 28
Goiás 26
Iporá 23
Palmeiras de Goiás 22
Jussara 20
Cirurgias realizadas
Ortopedia/Traumatologia 245
Plástica/Queimados 137
Geral 99
Urologia 44
Vascular 29
Neurocirurgia 32
Bucomaxilo 12
Torácica 9
Total 607 (08/08/15)

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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