Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 09/09/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid-19: Brasil acumula 20,92 milhões de casos e 584,4 mil mortes

Ministério da Saúde monitora datas de validade de insumos, diz pasta

Anvisa diz que documentos enviados pelo Butantan sobre lotes interditados de CoronaVac são insatisfatórios

Nove cidades suspendem terceira dose em idosos

Bolsonaro pede a abertura de estradas

Caminhões fecham a Esplanada e tentam invadir acesso ao Supremo

Grupo tenta entrar no Ministério da Saúde atrás de jornalistas
Anvisa aprova remédio para casos leves e moderados de Covid

Especialistas defendem uso da vacina Coronavac na aplicação de dose extra

Depois de ataque hacker, serviço da Anvisa é normalizado

Saúde orienta acompanhamento para quem tomou lotes bloqueados da Coronavac

Fiocruz destaca melhora na ocupação de leitos para Covid-19 em quase todo o país

Covid-19: Goiás registra 518 novos casos e 7 mortes em um dia

Goiânia terá três dias de vacinação contra a Covid-19 sem agendamento

AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil acumula 20,92 milhões de casos e 584,4 mil mortes

As autoridades de saúde no Brasil registraram, desde o início da pandemia, 20.928.008 pessoas infectadas pelo coronavírus. Em 24 horas, foram confirmados 14.430 novos diagnósticos positivos.

Ainda há 376.894 casos em acompanhamento, situação em que houve um diagnóstico confirmado e o paciente está sendo atendido por equipe de saúde ou se recuperando em casa.

As secretarias de saúde também contabilizaram 584.421 pessoas que perderam a vida para a covid-19. Entre ontem e hoje, foram registrados 250 novos óbitos por causa da doença.

Ainda há 3.491 mortes em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido.

A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (8). O balanço da pandemia consolida dados sobre casos e mortes enviados por secretarias estaduais de saúde.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 19.966.693. Isso corresponde a 95,4% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Essa dificuldade também ocorre aos feriados, como ontem. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (146.610), Rio de Janeiro (63.354), Minas Gerais (53.407), Paraná (37.858) e Rio Grande do Sul (34.362). Os estados com menos mortes são Acre (1.815), Roraima (1.958), Amapá (1.960), Tocantins (3.706) e Sergipe (6.001).

Vacinação

Até esta quarta-feira, o painel de vacinação do Ministério da Saúde marcava 203,2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 aplicadas em todo o Brasil, sendo 135,3 milhões como primeira dose e 67,9 milhões como segunda dose. Nas últimas 24 horas, foram aplicadas 452,8 mil doses. Ainda conforme o painel de vacinação, foram distribuídas 253,7 milhões de doses.

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Ministério da Saúde monitora datas de validade de insumos, diz pasta

O Ministério da Saúde monitora constantemente as datas de validade dos insumos, trabalha com a possibilidade de troca desses itens vencidos junto aos fabricantes e com percentuais de perda dentro de margens tecnicamente aceitáveis. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8) durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, que teve a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Um dos temas abordados na audiência foram vacinas e insumos para tratamento de doenças como diabetes, hepatite B, alzheimer, câncer, dentre outras, que venceram e seriam incinerados, segundo matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo no início desta semana.

Queiroga lamentou o vencimento de insumos. ‘Com relação a insumos vencidos, realmente é um problema. Não é que o ministério deixa vencer por negligência. É porque se compra em [grande] quantidade’, disse. Segundo o ministro, dentre os produtos vencidos também estavam itens comprados em governos anteriores. ‘Há insumos adquiridos há dois governos anteriores e que não foram distribuídos’.

Covid-19

O ministro reafirmou que todos os brasileiros serão vacinados contra a covid-19 até o final do ano e comemorou os números de vacinação no país. Segundo os últimos dados divulgados pela pasta, 203,24 milhões de doses foram aplicados no Brasil.

O ministro atribuiu ao ritmo de vacinação a queda no número de casos e mortes pela doença. Segundo ele, nos últimos 60 dias o país teve uma redução de 60% no número de casos e mortes por covid. ‘Nos últimos 15 dias essa redução tem sido sustentada, mesmo com o advento da variante Delta, que já tomou um caráter de propagação comunitária aqui em nosso país. E a explicação para esse maior conforto no cenário epidemiológico é só uma: a nossa campanha de imunização’.

Terceira dose

Questionado sobre a aplicação de uma terceira dose de vacina nos brasileiros, Queiroga afirmou que buscou informações de especialistas, além de observar, com auxílio de uma avaliação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que após seis meses a efetividade da vacina caía, sobretudo entre os mais idosos.

‘Os indivíduos acima de 70 anos tem uma efetividade de vacina muito baixa, sobretudo em relação ao imunizante que tem a tecnologia do vírus inativado. Em nonagenários, a efetividade chega a ser de 30%. Eles não estão protegidos e requerem uma terceira dose’. Ele afirmou que outros países, como Israel e Estados Unidos, além do Reino Unido, adotaram a aplicação de uma dose de reforço.

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PORTAL G1

Anvisa diz que documentos enviados pelo Butantan sobre lotes interditados de CoronaVac são insatisfatórios

Mais de 12 milhões de doses da vacina foram envasadas em fábrica não autorizada pela Anvisa e, por isso, tiveram o uso suspenso. Butantan reitera não ter documentos solicitados e que lotes interditados foram inspecionados por controle de qualidade próprio.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (6) que os documentos apresentados pelo Instituto Butatan até o momento são insuficientes para retirar as dúvidas que a agência tem sobre os 25 lotes da vacina CoronaVac interditados provisoriamente. A decisão da Anvisa ocorreu no sábado (4) após a agência dizer não conhecer ou ter inspecionado a planta onde houve o envase da vacina.

Ao todo, foram interditados 12,1 milhões de doses que foram produzidos pela Sinovac na China, em uma fábrica não inspecionada e aprovada pela Anvisa. Desse total, o estado de São Paulo já aplicou 4 milhões de doses.

Segundo a Anvisa, os “documentos apresentados pelo Butantan não respondem às incertezas sobre o novo local de fabricação” da CoronaVac.

“O Instituto Butantan não apresentou o relatório de inspeção emitido pela autoridade sanitária, essencial para avaliação das condições de aprovação da planta, que podem incluir compromissos e condicionais para permitir a operação no local”, disse em nota a agência.

“O Instituto Butantan não apresentou o relatório de inspeção emitido pela autoridade sanitária, essencial para avaliação das condições de aprovação da planta, que podem incluir compromissos e condicionais para permitir a operação no local”, disse em nota a agência.

“A análise de risco apresentada pelo Instituto Butantan não foi considerada suficiente para garantir a segurança do processo fabril no novo local. Tal análise não substitui uma inspeção de autoridade sanitária ou o relatório de inspeção sanitária. Somente as autoridades sanitárias possuem competência para atestar as BPFs (Boas Práticas de Fabricação) de um local de fabricação”, informou a Anvisa.

“Cabe ao Butantan apresentar a documentação faltante, incluindo o relatório de inspeção emitido por autoridade sanitária para subsidiar a análise da Anvisa ou viabilizar a realização de inspeção presencial pela própria Anvisa”, informou a agência, que salientou já ter acionado o Ministério de Relações Exteriores para buscar contato com as autoridades chinesas sobre o caso.

Em nota, o Butatan reiterou que não possui os documentos solicitados pela Anvisa.

“O órgão sanitário chinês (NMPA) não concede o relatório de inspeção diretamente ao instituto por questões internas, motivo pelo qual o Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que peça o documento junto ao órgão. O relatório já possui aprovação da planta pela autoridade sanitária local que mostram que a linha de envase tem plenas condições de operação”, disse o Butantan.

“O órgão sanitário chinês (NMPA) não concede o relatório de inspeção diretamente ao instituto por questões internas, motivo pelo qual o Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que peça o documento junto ao órgão. O relatório já possui aprovação da planta pela autoridade sanitária local que mostram que a linha de envase tem plenas condições de operação”, disse o Butantan.

O instituto salientou que o lote de imunizantes que está sob embargo da Anvisa “é proveniente do sítio fabril da biofarmacêutica chinesa Sinovac, parceira do Butantan e que possui todas as credenciais sanitárias internacionais necessárias para a fabricação da CoronaVac”.

Força-tarefa para desbloquear as doses

O Butantan disse ter criado “uma força tarefa para atender todas as demandas e esclarecer dúvidas” da Anvisa.

“Todas as questões solicitadas pela Agência serão atendidas pelo Instituto, com a celeridade que a situação exige. Vale ressaltar que antes da distribuição para a população, as 4 milhões de doses disponibilizadas na rede de saúde estadual passaram por rigoroso controle de qualidade e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS), órgão da Fiocruz do Governo Federal, responsável pela avaliação da qualidade de todos os imunizantes distribuídos no Brasil. As vacinas foram validadas e, portanto, tiveram a qualidade garantida para a utilização na população”, defende o Butanta.

Na segunda-feira (6), o Ministério da Saúde anunciou o bloqueio no sistema das doses sob investigação e declarou ainda que as vacinas interditadas que já foram distribuídas ou aplicadas “estão sendo rastreadas pelas equipes técnicas responsáveis e serão monitoradas e controladas até a decisão final da Anvisa”.

Além disso, a pasta orientou que as autoridades de saúde registrem as doses administradas nos sistemas de informação do SUS.

As Secretarias de Saúde de pelo menos 13 estados e do Distrito Federal confirmaram que receberam vacinas desses lotes e que estão entrando em contato com os municípios para suspender a aplicação a partir da orientação.

Quatro desses estados (Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo) confirmaram que já aplicaram na população parte das doses recebidas desses lotes.

Suspensão de lotes

De acordo com o diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, os estados e municípios não devem usar as vacinas desses lotes. Além disso, quem recebeu doses que foram alvo da suspensão deverá ser acompanhado pelas autoridades de saúde, disse o diretor da Anvisa no sábado.

“A primeira providência é não usar. Aquelas [doses] que eventualmente já tenham sido utilizadas, as pessoas que já tenham sido vacinadas, essas pessoas serão monitoradas”, disse Barra Torres em entrevista à GloboNews.

“A primeira providência é não usar. Aquelas [doses] que eventualmente já tenham sido utilizadas, as pessoas que já tenham sido vacinadas, essas pessoas serão monitoradas”, disse Barra Torres em entrevista à GloboNews.

O porta-voz da Anvisa disse ainda que, além do monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, haverá um acompanhamento por parte da própria agência.

“Existe a monitorização feita pelo próprio Ministério da Saúde, existe a monitorização feita pela Anvisa, e pelas vigilâncias locais. Então são pessoas que serão observadas e, obviamente, qualquer necessidade de ajuste vacinal para o futuro, ele será feito”, disse Barra Torres.

Butantan atesta qualidade

Segundo a chefe de assuntos regulatórios e de qualidade do Instituto Butantan, as vacinas envasadas em fábrica não certificada não oferecem riscos à população. Ela ressaltou ainda que essas doses passaram pelo processo de controle de qualidade do Butantan.

“Todos esses lotes que vêm da China, que vêm da Sinovac pro Butantan, eles são analisados pelo nosso time de qualidade, não só documentalmente, mas, também, a gente analisa o produto, e a gente não teve nenhum indício de problema de qualidade”, explicou Patrícia Meneguello, do Butantan.

A suspensão das doses produzidas na fábrica não certificada tem o prazo de 90 dias. Durante esse período, a Anvisa vai trabalhar na avaliação das condições de boas práticas de fabricação da unidade não inspecionada para saber se a qualidade, a segurança e a eficácia da vacina estão comprometidas, e qual o impacto para a população vacinada com essas doses.

“Não cabia outra decisão a não ser promover a interdição cautelar. Interdição cautelar é preventiva de qualquer eventual problema. Nesse meio tempo, uma vez instalada a interdição, prosseguem as tratativas, os diálogos com o instituto para que os documentos necessários sejam apresentados”, disse Barra Torres.

Em nota, o Instituto Butantan disse que “a medida da Anvisa não deve causar alarmismo”, declarou que foi o próprio instituto que alertou a Anvisa por “extrema precaução” e que “convida a cúpula da Anvisa para voltar a conhecer as instalações das fábricas da Sinovac” na China.

“Todos os lotes liberados pelo instituto estão de posse do Ministério da Saúde, como firmado em contrato. Reafirmamos, no entanto, que todas as doses que saíram da unidade fabril estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan”, disse o instituto em nota.

“Todos os lotes liberados pelo instituto estão de posse do Ministério da Saúde, como firmado em contrato. Reafirmamos, no entanto, que todas as doses que saíram da unidade fabril estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan”, disse o instituto em nota.

O Instituto disse ainda que encaminhou à Anvisa, há 15 dias, a documentação necessária para a certificação do processo de produção em que foram feitas as doses agora banidas.

Reunião

Em reunião realizada nesta segunda-feira (6) com a Anvisa, o Instituto Butantan apresentou uma análise dos lotes bloqueados. “O objetivo era subsidiar a liberação dos lotes o mais rapidamente possível, considerando a urgência dentro do contexto pandêmico. Apesar do instituto ter concluído que não há indícios de desvios que possam oferecer riscos de qualidade e segurança, a documentação não foi aceita pelo órgão regulatório”, diz nota do Butantan.

“Um dos documentos solicitados pela Anvisa, para excepcionalidade de uso dos lotes da vacina, é o relatório de inspeção da autoridade sanitária chinesa (NMPA) que, por questões internas do órgão internacional, não podem ser disponibilizadas diretamente ao instituto. Por isso, o Butantan solicitou que a Anvisa requisite diretamente o documento ao NMPA.

O Butantan enviará, ainda hoje, os relatórios de não conformidade detectados durante a inspeção do órgão regulatório sanitário chinês na nova linha de envase. Além disso, o documento com o plano de ação para ajustar essas não conformidades está em tradução e será entregue até o final dessa semana à Anvisa. Vale reiterar que a fábrica chinesa tem certificação que segue boas práticas internacionais, a GMP.

Voluntariamente, o IB enviará uma análise de risco dos lotes já distribuídos ao PNI. Vale ressaltar que a CoronaVac é um imunizante seguro à disposição da população brasileira e todos os lotes do imunizante foram atestados pelo rigoroso controle de qualidade do instituto.

O Butantan reforça que, neste momento, é importante reunir esforços para que a avaliação de risco x benefício dos lotes bloqueados seja feita o mais breve possível, tendo sempre em vista o compromisso com a saúde pública”, diz nota.

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O ESTADO DE S.PAULO

Nove cidades suspendem terceira dose em idosos

Motivo, para prefeitos paulistas, é o impasse entre Estado e ministério sobre a Coronavac

Ítalo Lo Re Felipe Resk

Ao menos nove cidades de São Paulo decidiram suspender a aplicação da terceira dose em idosos, que começou na segunda-feira no Estado. Como principal justificativa, os municípios citam o impasse entre o governo estadual e o Ministério da Saúde sobre qual vacina deve ser utilizada como dose adicional.

Em nota técnica, o Ministério da Saúde prevê que pessoas acima de 70 anos devem ser vacinadas preferencialmente com Pfizer ou, de forma alternativa, com AstraZeneca ou Janssen. O governo paulista, no entanto, antecipou o início da aplicação para esta semana, valendo-se da Coronavac, além de Pfizer e AstraZeneca – ao menos até o início do calendário nacional da terceira dose, a começar dia 15.

A medida tem levado a críticas de especialistas, que mencionam estudos apontando uma eficácia menor da vacina chinesa entre os mais idosos. Para justificar sua decisão, o governador João Doria (PSDB) convocou ontem cientistas e integrantes de seu governo para defender o uso da Coronavac na terceira dose dos idosos. A medida, argumentou, permitiria reservar outros imunizantes para avançar a vacinação de outros adultos, jovens e crianças.

Em nota, a prefeitura de Taboão da Serra informou que, em conjunto com outras sete cidades que compõem o colegiado de municípios – Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Cotia e Vargem Grande Paulista -, decidiu suspender temporariamente a aplicação da terceira dose.

Sem falar em nova data, as autoridades locais ainda estão definindo se a aplicação da dose de reforço ficará suspensa até o dia 15 de setembro, data em que está prevista a entrega de mais doses da Pfizer pelo Ministério. Caso isso não ocorra até dia 15, a Secretaria Municipal de Saúde de Taboão da Serra disse que seguirá a orientação do governo estadual, aplicando a vacina disponível. Medida semelhante foi tomada em Araras, onde já se anunciou que a vacinação com a terceira dose será atrasada.

Críticas. A decisão de priorizar a Coronavac no reforço para idosos tem encontrado resistência de parte do público e é criticada por especialistas. A razão principal é que essa vacina cria menos proteção ao grupo, embora siga recomendada para as demais faixas etárias.

Doria, no entanto, voltou a defender seu uso. ‘O governo de São Paulo reforça a eficácia da Coronavac como dose de reforço. É um esclarecimento importante diante de notícias díspares’, afirmou, ressaltando que ‘é preciso repor de maneira clara a informação’. Até o momento, a Coronavac corresponde a 99% dos cerca de 16 mil reforços aplicados, de acordo com a Secretaria da Saúde.

‘Todas as vacinas dadas na segunda e terceira dose incrementam a chamada memória imunológica’, enfatizou o secretário Estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, em apoio à Coronavac. Para os cientistas da equipe de Doria, não haveria evidência científica suficiente para associar a Coronavac, em si, com a perda de proteção contra a covid ao passar do tempo. Segundo eles, esse comportamento também seria observado em grupos mais vulneráveis para os demais tipos de vacina.

Para a diretora clínica do HC, a médica Eloisa Bonfá, ‘vale a pena fazer com a vacina disponível, que já se mostrou efetiva. É um time que está ganhando’. ‘A falta de evidência não pode ser usada como evidência a favor ou contra. ‘ Ela pondera que a Coronavac ‘ reduziu 88% das internações e 86% das mortes por covid em estudo com 10, 2 milhões de pessoas, segundo o New England Journal of Medicine, de Londres.

E João Gabbardo, coordenador do Comitê Científico do governo, advertiu que ‘quem tomou AstraZeneca ou Pfizer aguarda há meses pela 2. º dose e não está protegido para a variante Delta’. ‘Quando colocamos a Coronavac como dose adicional, o objetivo é ter mais vacinas específicas para acelerar para quem está aguardando. ‘

‘Notícias díspares’

‘O governo reforça a eficácia da Coronavac. E um esclarecimento importante diante das notícias díspares. É preciso repor de maneira clara a informação. ‘

João Doria

GOVERNADOR

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CORREIO BRAZILIENSE

Bolsonaro pede a abertura de estradas

Setores da categoria decidem estrangular o país em apoio ao governo e para tentar forçar a mudança antidemocrática, que prevê fechamento do Congresso e do Supremo. Mas áudio remetido pelo presidente lembra dos efeitos que as barreiras podem ter na economia

FABIO GRECCHI TAINÁ ANDRADE

Depois de várias horas com grupos de caminhoneiros apoiadores de Jair Bolsonaro fechando estradas em diversos estados, o presidente pediu, ontem à noite, que os radicais liberem o tráfego para que não haja impactos na economia. Os primeiros bloqueios foram erguidos depois dos atos do 7 de setembro, quando representantes da categoria acreditavam que seria dada a ordem para que o Congresso e o Supremo Tribunal Federal fossem tomados, e parlamentares e ministros da Corte destituídos a força.

Por meio de uma mensagem de áudio, Bolsonaro diz que o estrangulamento do trânsito causará impactos na economia – que vem apresentando vários problemas, agravados pelos discursos antidemocráticos do presidente no Dia da Independência, cujos reflexos imediatos foram a acentuada queda do Ibovespa (-3, 78%) e a disparada do dólar (que fechou a R$ 5, 32, uma alta de 2, 89%). Segundo relatos que chegaram ao Palácio do Planalto, os bloqueios das estradas provocaram desabastecimento de alimentos e combustíveis em pequenos municípios do interior.

‘Fala para os caminhoneiros que são nossos aliados. Mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Então, dá um toque nos caras, se for possível, para liberar. Para a gente seguir a normalidade’, pediu Bolsonaro no áudio, confirmado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Um dos chefes do movimento, Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão – que está com prisão preventiva decretada e foragido desde 3 de setembro -, divulgou vídeos que circularam entre os caminhoneiros. Em um, orientava que estava ‘autorizada a passagem de ambulâncias, impedindo a livre circulação de veículos de passeio, transporte de gêneros alimentícios, combustíveis e até o escoamento da produção agropecuária’,

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), uma das representantes da categoria, informou que ‘a pauta (fechamento das estradas) não está sendo discutida pelos caminhoneiros’ e advertiu para a falta de liderança do movimento. ‘Mudamos a política de debate para algo mais técnico. Atualmente, temos várias pautas dentro do Congresso, dentro do próprio governo. Quem são esses que se dizem caminhoneiros?’, questionou.

Já a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) repudiou as barreiras e afirmou que as paralisações poderão causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio.

O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, avalia que o movimento tem participação de empresários de transporte e não de transportadores autônomos. ‘Os caminhoneiros estão sendo usados como massa de manobra. Existe um movimento com interesse de empresas e do agronegócio atrás do financiamento desses atos’, disse.

De acordo com dados da Polícia Federal Rodoviária (PRF), foram 173 pontos de concentração de manifestações e 53 de bloqueio em rodovias federais no Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Em Goiás, Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins foram atos pontuais (veja infografia ao lado).

No Congresso, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados federais Rigoni (PSBES) e Tabata Amaral (sem partido-SP) questionaram, em ofício ao Ministério da Justiça, sobre as ações tomadas pela PRF para o desbloqueio das estradas.

O Ministério de Infraestrutura informou que os agentes rodoviários atuaram para desmobilizar bloqueios em oito estados. AÀ previsão, segundo a pasta, é garantir o livre fluxo nas rodovias, com a tendência de fim das mobilizações até a manhã de hoje.

Queiroga: reforço será com a Pfizer

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, ontem, que a terceira dose contra a covid-19 será preferencialmente com a vacina da Pfizer. Conforme observou, a pasta não vai recomendar o uso da CoronaVac para a aplicação da dose de reforço. Na última semana, o ministro anunciou que não recomendaria o uso da CoronaVac para a terceira dose enquanto não houvesse o registro definitivo do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – São Paulo vem oferecendo o fármaco do Instituto Butantan como reforço. Por enquanto, as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são as únicas com esse tipo de autorização do órgão regulador brasileiro. O ministro voltou a pedir que os estados e municípios sigam as orientações federais sobre a aplicação das vacinas contra covid-19 e criticou aqueles que seguem ritmos de imunização diferentes do previsto pela pasta. Segundo ele, se cada um fizer o próprio plano, o ministério não consegue garantir a entrega dos imunizantes.

Anvisa aprova novo remédio contra covid

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, ontem, o uso emergencial do Sotrovimabe, um anticorpo monoclonal contra o novo coronavírus. A autarquia aprovou cinco medicamentos para tratamento da covid-19, sendo quatro em uso emergencial. Para o fármaco ser incorporado ao rol dos que podem ser usados contra a doença, a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) ainda depende da avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). O remédio destinase a pacientes com quadros Leves ou moderados de covid-19, com risco de evoluir para formas graves. À droga é indicada para idosos, imunossuprimidos ou pessoas com doenças como asma e diabetes. Assim como outros anticorpos monoclonais, o Sotrovimabe é de uso exclusivo hospitalar, sem autorização para a comercialização em farmácias – é administrado de forma intravenosa.

Mapa das mobilizações dos caminhoneiros em todo o Brasil

MATOGROSSO

RONDONÓPOLIS – BR-364 KM 202 – manifestantes fazem bloqueio para veículos de carga seca com veículos estacionados na via e sobre o canteiro central.

CONFRESA – BR-158 interdição total e posteriormente parcial.

LUCAS DO RIO VERDE BR-163 KM 689 – veículos de carga não passam no sentido crescente.

NOVA MUTUM – BR-163 KM 598 – interdição nos dois sentidos.

PEDRA PRETA – BR-364 KM 177 – sem interdição.

MATUPÁ – BR-163 KM 1040 manifestantes bloqueiam rodovia.

M. GROSSO DO SUL

SÃO GABRIEL DO OESTE BR-163 KM 614 – 200 manifestantes produtores rurais, empresários, caminhoneiros e muitas famílias.

DOURADINA – BR-163 KM 290 – 250 manifestantes caminhoneiros e agricultores com estrutura de tendas e alimentação, caminhões e máquinas agrícolas à margem da rodovia.

GOIÁS e SANTA RITA DO ARAGUAIA BR-364 KM 380 – PRF presente para garantir o fluxo da rodovia.

BRASÍLIA/DF – tentativa de fechamento da BR-040, km 10/GO, em LUZIÂNIA/GO “Acampa Brasil” – 400 manifestantes – Esplanada dos Ministérios.

MARANHÃO

BALSAS – BR-230 KM 470 não há interdição, mas populares vem impedindo a passagem de veículos de carga.

BAHIA

ITAMARAJU – BR-101 KM 808 – permanecem aglomerados no local no sentido crescente e decrescente, via foi totalmente fechada nos dois sentidos com pneus.

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – BR 020 KM 205 + BR-242 KM 900 e KM 874 – bloqueio parcial.

MINAS GERAIS

BURITIZEIRO – BR 365 KM 168 – 80 manifestantes entre moradores, cidadãos e transportadores locais usam tocos de madeira.

MURIAÉ – BR-116 KM 701 fluxo lento com manifestantes.

ESPIRITO SANTOS

LINHARES/ES, na BR-101, Km 137, cerca de 300 manifestantes e 200 veículos.

RIO DE JANEIRO

NOVA IGUAÇU – BR-465 KM 19 + KM 204 – queima de pneus, situação rapidamente controlada.

PARANÁ

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA – BR-153 – tentativa de novo bloqueio. Equipe local negocia com manifestantes mais de 400 caminhões nos pátios.

MEDIANEIRA – interdição para caminhões.

SANTA CATARINA

GUARUVA – BR-101 KM 09 + KM 10 – só veículos leves conseguiam seguir viagem.

BARRA VELHA – BR-101 KM 85 – caminhões retidos, veículos leves passam, liberada desde ontem.

JOINVILLE – BR-101 KM 25 manifestantes param caminhões e liberam veículos leves – veículos pesados enfileirados no sentido norte.

ARAQUARI – BR-101 KM 72 interdição para caminhões.

SÃO JOÃO DO SUL – BR-101 KM 451 – interdição para caminhões.

MARACAJÁ – BR-101 KM 402 – interdição para caminhões.

MAFRA – BR-116 KM 7 – 8km de veículos estacionados nos acostamentos em ambos os sentidos.

SANTA CECÍLIA – BR-116 KM 138 – interdição para caminhões.

SÃO FRANCISCO DO SUL BR-280 KM 1, 5 – interdição para caminhões.

GUARAMIRIM – BR-280 KM 54 + KM 55- interdição para caminhões.

SÃO BENTO DO SUL BR-280 KM 121 – interdição para caminhões.

CANOINHA – BR-280 KM 230 – interdição para caminhões.

CAMPOS NOVOS – BR-282 KM 342 – interdição para caminhões.

TUBARÃO – BR-101 KM 340 interdição para caminhões.

SÃO JOSÉ – BR-101 KM 199 via liberada no momento.

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FOLHA DE S.PAULO

Caminhões fecham a Esplanada e tentam invadir acesso ao Supremo

Clima era de hostilidade em movimento que tinha dedo de empresas do agronegócio de GO, SCe SP

Vinicius Sassine

BRASÍLIA – O movimento de viés golpista do presidente Jair Bolsonaro seguiu vivo fisicamente em Brasília após a manifestação do 7 de Setembro.

Mais de cem caminhões tomavam nesta quarta-feira (8) a Esplanada dos Ministérios, pressionando pela derrubada do bloqueio no acesso ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso Nacional.

O movimento tem o dedo de empresas do agronegócio de Goiás, Santa Catarina e São Paulo. A maioria dos caminhões estacionados no canteiro central e na Esplanada trazia a identificação delas.

O trânsito seguia bloqueado e, até o começo da noite, havia grande quantidade de manifestantes bolsonaristas em frente aos ministérios.

O clima era de hostilidade a jornalistas e aos policiais militares que faziam a barreira que impedia o acesso ao STF e ao Congresso.

A quarta-feira foi dia útil para o STF. Os ministros retomaram a votação sobre a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A tese, que altera diretamente os critérios para demarcação, com prejuízos a populações tradicionais, é encampada pelo governo Bolsonaro e pela bancada ruralista no Congresso. A sessão foi suspensa, e o assunto voltará ao plenário nesta quinta (9), com o voto do relator, ministro Edson Fachin.

O STF é o principal alvo de Bolsonaro e dos seus apoiadores que compareceram às manifestações em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Os manifestantes que seguiam em Brasília, a bordo de caminhões, falavam abertamente em invasão ao STF, fechamento da Corte e prisão dos ministros, seguindo o discurso golpista de Bolsonaro.

Na noite de segunda (6), caminhões e ônibus derrubaram duas barreiras montadas pela PM e invadiram a Esplanada. Nos últimos dois dias, houve forte pressão de caminhoneiros e manifestantes para derrubar a última barreira existente, na altura do Itamaraty.

Com os veículos ligados e buzinaço, os bolsonaristas tentavam avançar pela via de acesso ao STF e ao Congresso, mas a PM vinha conseguindo conter a invasão.

A presença dos caminhões virou um problema de segurança pública de difícil solução. Integrantes da Secretaria de Segurança Pública do DF fizeram reuniões ao longo do dia para tentar encontrar solução para a desocupação da Esplanada.

Não havia previsão de uso de força para retirada dos caminhões, segundo o comando da PM. Eles diziam aguardar o fim do ato, que não tem previsão, para tentar nova negociação de retirada dos veículos.

Funcionários da secretaria ouvidos pela Folha relatam que havia quatro movimentos bolsonaristas cadastrados para a manifestação na Esplanada até o fim da tarde desta quarta.

Mas as autoridades de segurança não estavam conseguindo contato com os representantes para tratar da retirada dos caminhões.

Já ficou claro para essas autoridades que a maioria dos caminhões e ônibus não tem relação com os movimentos cadastrados. Muitos tinham estrutura para permanência na via, com barracas, material de cozinha e comida.

A Folha contou 101 caminhões estacionados no canteiro ou nas duas vias paralelas da Esplanada. E havia um padrão nas frotas: vários veículos comas mesmas características e que pertencem a grupos econômicos, como consta na plotagem feita nos carros.

Pelo menos quatro caminhões grandes na Esplanada carregavam as inscrições do Grupo Brasil Novo, de Florianópolis. A empresa é especializada em transporte rodoviário, com parte dos serviços voltada ao agronegócio.

Outros 17 caminhões tinham a identificação ‘Arroz e Feijão Grão Dourado’, uma empresa sediada em Piracanjuba, no interior de Goiás.

Outros três caminhões pertenceriam a duas empresas no nome dos mesmos empresários: Irmãos Chiari Agropecuária e Dez Alimentos.

Além das empresas ligadas ao agronegócio, dez caminhões colocados em frente ao Congresso, antes da grade de isolamento, tinham a inscrição da empresa Pro Tork, do Paraná, que fabrica capacetes para motociclistas. Um dos capacetes é feito para ‘patriotas’ e os caminhões reproduzem essa linha de produto.

A reportagem não conseguiu contato com as empresas. E, pelo clima de hostilidade com a imprensa, decidiu não abordar os responsáveis pelos caminhões.

Uma fileira de caminhões foi disposta rente à grade que isola o Congresso de ponta a ponta. Buzinaços eram feitos o tempo todo.

Em comparação com o 7 de Setembro, havia menos policiais e menos carros do Batalhão de Choque da PM na blindagem da via.

No fim da tarde desta quarta, três autoridades da Secretaria de Segurança foram até o bloqueio tentar negociação.

O prazo para a permanência de movimentos bolsonaristas na Esplanada acabou no fim da tarde, segundo acordo prévio, mas os manifestantes e os caminhões ficaram lá.

Os integrantes da pasta pediram a retirada dos veículos, como condição para abertura das grades. Os manifestantes, assim, poderiam seguir na via que leva ao STF e ao Congresso, escoltados pela polícia.

Mas não houve acordo. À conversa durou menos de meia hora, e os integrantes da secretaria deixaram o local.

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Grupo tenta entrar no Ministério da Saúde atrás de jornalistas

BRASÍLIA – Um grupo de apoiadores de Bolsonaro tentou invadir a sede do Ministério da Saúde, em Brasília, na manhã desta quarta (8). A ação se deu no dia seguinte aos atos de raiz golpista promovidos pelo presidente no 7 de Setembro.

Segundo um integrante da pasta que viu a confusão, os manifestantes agrediram um homem que criticava o movimento e, em seguida, foram para cima de equipes da imprensa. Os jornalistas e o homem buscaram abrigo no ministério.

Os manifestantes hostilizaram e ameaçaram a equipe da TV Record. Um cinegrafista deixou a câmera para trás ao fugir do grupo. O equipamento foi devolvido mais tarde, segundo um servidor da Saúde.

Imagens do portal Metrópoles mostram o grupo avançando sobre a porta e os vidros do ministério. A entrada havia sido fechada às pressas com grades para evitar a invasão.

O servidor aposentado Anamim Lopes Silva relatou nas redes sociais que foi agredido pelo grupo. Em vídeo, disse que discutiu com apoiadores e criticou o presidente. ‘Aí o piquete da morte veio pra cima de mim’.

O Ministério, em nota, confirmou a tentativa de invasão. ‘A situação foi rapidamente contida pelos seguranças do prédio. Cabe esclarecer que não houve feridos. ‘

Em discursos na terça (7) em Brasília e São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF, exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência. Apesar de o ato em Brasília ter se dispersado após sua fala, alguns apoiadores seguiam acampados na Esplanada dos Ministérios e avenidas ficaram fechadas para carros nesta quarta.

Faixas de bolsonaristas levadas ao protesto de terça afirmavam que os grupos só deixariam Brasília após a destituição de ministros do STF.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do DF não se manifestou até a publicação deste texto.

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Anvisa aprova remédio para casos leves e moderados de Covid

Raquel Lopes

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (8), por unanimidade, o pedido de uso emergencial de um novo medicamento, chamado sotrovimabe, para pacientes com Covid-19.

O pedido foi apresentado pela fabricante GlaxoSmithKline Brasil, em julho deste ano. O medicamento é indicado para pacientes com casos leves e moderados da doença, mas que apresentem alto risco de progressão da Covid-19.

Entre os fatores de alto risco apontados pela Anvisa estão idade avançada, obesidade, doença cardiovascdar, incluindo hipertensão, doença pulmonar crônica. Além de asma, diabete, doença renal crônica, incluindo aqueles em diálise, doença hepática crônica e imunossuprimidos.

O tratamento só pode ser iniciado em pessoas a partir de 12 anos e com no mínimo 40 kg. O uso é feito em dose única e deve começar em até 5 dias desde o início dos sintomas. A aplicação é restrita a hospitais.

O tratamento não é indicado para pessoas que necessitam da suplementação de oxigênio. Isso porque ele pode estar associado a piora no desfecho clínico quando o paciente estiver nessa situação.

Meiruze de Sousa Freitas, relatora do pedido de uso emergencial do medicamento, explicou que o remédio consiste em tratamento com anticorpo monoclonal que previne a entrada viral na célula e, consequentemente, a infecção.

‘É um anticorpo monoclonal feito em laboratório que imita a capacidade do sistema imunológico de combater o vírus. Ele atua contra a proteína spike do Sars-Cov-2 e é projetado para bloquear a ligação do vírus e a sua entrada nas células humanas’

Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, explicou que os estudos clínicos mostraram redução do risco de progressão da doença em 79% dos casos.

‘É um resultado que tem uma relevância importante. Um dado e um desfecho significativo em termo de estudo clínico que mostra o desempenho favorável na redução do risco de hospitalização e morte’.

Ele acrescentou que há incertezas quanto à real eficácia do produto frente às variantes do vírus. No entanto, estudo in vitro não indicam perda de eficácia.

Além disso, o uso em mulheres grávidas deve ser feito com cautela, uma vez que há dados limitados do uso do produto nessa população.

Esse é o quinto tratamento contra a Covid aprovado pela Anvisa. O primeiro foi o Remdesivir, que obteve registro na agência em março. O outro é o Regen-cov, o qual consiste em uma associação de anticorpos monoclonais, aprovada para uso emergencial.

Em maio deste ano, a agência aprovou o uso emergencial do medicamento desenvolvido pela empresa Eli Lilly. O tratamento é uma combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe.

Já em agosto, foi o medicamento regdanvimabe, da empresa Celltrion Healthcare, indicado para tratamento leve e moderado em adultos.

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Especialistas defendem uso da vacina Coronavac na aplicação de dose extra

João Doria escalou uma equipe para rebater críticas ao imunizante fabricado pelo Butantan

Artur Rodrigues

SÃO PAULO – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), transformou uma entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (8) num evento em defesa da Coronavac. O imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac esteve na berlinda nos últimos dias, especialmente devido ao seu uso na terceira dose de vacina contra Covid-19 em idosos.

Como a Folha mostrou no sábado (4), diversos especialistas afirmam que não há base científica para usar a Coronavac da forma como vem sendo defendida pelo governo paulista. De acordo com eles, aplicar uma dose adicional dessa vacina não é suficiente para gerar a proteção necessária nos mais velhos.

Nesta quarta, no Palácio dos Bandeirantes, Doria rebateu os questionamentos. ‘Não quero com isso fazer nenhuma acusação a nenhum cientista, médico, mas é preciso repor de maneira clara a informação’, disse o governador durante tradicional encontro com a imprensa no qual costuma falar sobre medidas de combate ao coronavírus.

Para defender o uso da Coronavac, Doria escalou o seu time de especialistas. O assunto é sensível porque a vacina fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan é a principal vitrine do tucano em seu projeto para disputar a Presidência em 2022.

Além disso, o Ministério da Saúde deixou a Coronavac de fora de sua lista de imunizantes a serem usados como terceira dose em pessoas com mais de 70 anos ou pacientes imunossuprimidos. Para o governo federal, o reforço vacinal deve ser feito preferencialmente com a Pfizer.

‘Temos que incluir todas as vacinas para a aplicação da terceira dose tanto de idosos quanto de imunossuprimidos’, afirmou o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

‘Nós não podemos hoje escolher imunizantes porque temos uma resposta de proteção extremamente importante’, disse Gorinchteyn, num apelo ao Ministério da Saúde. ‘É assim que se fará no estado de São Paulo, utilizaremos todas as vacinas que estiverem disponíveis para proteger a nossa população’

O médico João Gabbardo, membro do comitê científico que auxilia Doria, reforçou o ponto. ‘Estamos mantendo o discurso que já tínhamos no início da vacinação, de que as pessoas devem tomar a vacina que está disponível, porque todas elas são seguras e têm a sua eficácia comprovada’

De acordo com ele, ‘não existe nenhuma justificativa para dizer que uma plataforma ou fabricante tem vantagem em relação a outro’.

Eloísa Bonfá, diretora clínica do Hospital das Clínicas, afirmou que ainda não existem evidências de qualidade que ajudem a definir se a terceira dose deve ser dada com a mesma vacina ou com outra.

‘Vale a pena fazer com a vacina disponível, que já se mostrou efetiva e continua sendo efetiva. É um time que está ganhando’, disse Bonfá. ‘A falta de evidência não pode ser utilizada como evidência a favor ou contra [o uso dos imunizantes]’

O nefrologista José Medina seguiu na mesma linha. ‘A proposta da terceira dose é uma proposta recente.

Então, se deve ser utilizada a mesma plataforma de vacina na terceira dose ou se deve ser misturado ainda é um assunto que não tem comprovação científica bem sedimentada’, disse.

Medina afirmou que tem sido feito estudo em grupo de pacientes transplantados com alto índice de mortalidade por coronavírus. Nesses casos, mesmo após a terceira dose, não houve resultados satisfatórios, o que leva os profissionais a estudar a aplicação de uma quarta dose.

Na entrevista coletiva, Doria também tratou da recente decisão da Anvisa de barrar 12 milhões de doses de Coronavac envasadas em fábrica sem autorização. São 25 lotes do imunizante que estão nessa situação.

A medida é cautelar e proíbe a distribuição e o uso desses lotes porque eles foram envasados em uma planta não aprovada pela Anvisa na avaliação de uso emergencial da vacina. A decisão tem validade de godias.

Segundo a Anvisa, os lotes foram envasados em uma unidade da empresa chinesa Sinovac, parceira do Instituto Butantan, que não passou por inspeção ou análise da agência.

‘A qualidade da vacina Coronavac é incontestável, a própria Anvisa já se manifestou neste sentido’, disse Doria. Segundo ele, não houve nenhuma ocorrência com pessoas que tomaram os lotes.

O secretário Jean Gorinchteyn também defendeu a vacina. ‘Todas as doses passaram por um rígido controle de qualidade, seja pelo Instituto Butantan e pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade, vinculado à Fiocruz’.

O Butantan afirmou que a mudança no local de fabricação foi detectado, e a Anvisa, notificada. Em meio ao aumento da capacidade produtiva da Sinovac, os lotes interditados foram feitos em uma nova linha de envase do complexo da empresa.

‘Toda essa nova linha de envase foi certificada pela NMPA (National Medicaf Products Administration) da China. Essa inspeção está sendo encaminhada para a Anvisa, para que a Anvisa reconheça que foi feito o controle de qualidade como deveria ser’, disse Rui Curi, diretor do Instituto Butantan.

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PODER 360

Depois de ataque hacker, serviço da Anvisa é normalizado

O site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sofreu, nesta 4ª feira (8.set.2021), ataque hacker em área que consta o formulário DSV (Declaração de Saúde do Viajante) -de preenchimento obrigatório para as pessoas que pretendem entrar no Brasil. Segundo o órgão, o serviço já foi restabelecido.

Antes disso, na área do formulário, era possível ver uma bandeira da Argentina com a frase: ‘Não ficamos de quarenta [sic] para passear pelos seus servidores. Vamos ser expulsos também?’.

Segundo a Anvisa, o ataque cibernético foi do tipo defacement, quando ocorre apenas a modificação de estética da página web. Ou seja, não houve alteração de dados e impacto nos demais sistemas da agência.

Órgãos de segurança do governo federal foram acionados logo que o ataque foi percebido pela área de segurança digital da Anvisa.

No domingo (5.set.2021), agentes da Anvisa interromperam uma partida entre as seleções de futebol do Brasil e da Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo. A partida era realizada na Arena Neo Química, em São Paulo, conhecida como ‘Itaquerão’.

A agência afirmou que jogadores da seleção argentina teriam prestado informações falsas sobre viagem à Inglaterra e deixado de cumprir quarentena de 14 dias antes da partida. O jogo teve menos de 10 minutos de duração e terminou suspenso por decisão do árbitro, segundo a Conmenbol.

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CNN BRASIL

Saúde orienta acompanhamento para quem tomou lotes bloqueados da Coronavac

Segundo o Ministério da Saúde, os lotes interditados pela Anvisa terão a distribuição suspensa até conclusão da investigação por parte da agência

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (8) que os cidadãos que se imunizaram contra a Covid-19 com algum dos lotes bloqueados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da vacina Coronavac devem ser acompanhados durante 30 dias.

‘Os cidadãos que receberam a vacina deverão ser acompanhados pelos gestores locais, durante 30 dias, para avaliação de possíveis eventos adversos. Os lotes já distribuídos e/ou aplicados estão sendo rastreados pelas equipes técnicas responsáveis e serão monitorados e controlados até definição final da Anvisa’, disse em nota enviada à CNN Brasil.

Ao todo, foram interditadas 12,1 milhões de doses produzidas pela Sinovac, na China, em uma fábrica não inspecionada e aprovada pela Anvisa. O estado de São Paulo, por exemplo, já aplicou 4 milhões dessas doses.

Segundo o Ministério da Saúde, os lotes interditados pela Anvisa terão a distribuição suspensa até conclusão da investigação por parte da agência.

‘As doses que já foram administradas deverão ser devidamente registradas pelos estados e municípios nos sistemas de informação da rede nacional, como orientado para todas as doses aplicadas na população’, concluiu.

A Anvisa determinou a interdição cautelar de lotes da vacina Coronavac, no último sábado (4), proibindo a distribuição e o uso das doses de lotes envasados em planta não aprovada pela agência.

Na segunda-feira (6), o Ministério da Saúde bloqueou os 25 lotes de vacinas da Coronavac que tiveram o uso suspenso pela Anvisa.

O Instituto Butantan, que produz as doses no país, disse que avisou a Anvisa sobre o recebimento das doses envazadas em fábricas não inspecionadas pela agência e que, portanto, ‘a medida não deve causar alarmismo’.

Anvisa diz que Butantan não respondeu às incertezas sobre lotes

Também na última segunda-feira, o Instituto Butantan e a Anvisa se reuniram para discutir a situação. O Butantan informou que apresentou à agência uma análise de risco dos lotes que somam 12 milhões de doses, com o objetivo de subsidiar a liberação das vacinas.

De acordo com o instituto, não há indícios que as doses possam oferecer riscos de qualidade e segurança e todos os lotes do imunizante foram atestados pelo controle de qualidade interno.

No entanto, a Anvisa concluiu que o instituto ‘não respondeu satisfatoriamente todas as incertezas sobre o novo local de fabricação’, após a análise dos documentos apresentados;

‘O Instituto Butantan não apresentou o relatório de inspeção emitido pela autoridade sanitária, essencial para avaliação das condições de aprovação da planta, que podem incluir compromissos e condicionais para permitir a operação no local’, disse.

Em comunicado, após a análise dos documentos, a agência ressaltou que os lotes interditados ‘não correspondem ao produto aprovado pela Anvisa nos termos da Autorização de Uso Emergencial (AUE)’.

‘Por não possuírem a identificação da autoridade emissora e a identificação de cargos dos signatários, a Anvisa, por meio da sua Assessoria Internacional, já acionou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para que essas informações sejam solicitadas à autoridade reguladora chines’.

Vacina Coronavac contra a Covid-19 / Walterson Rosa/MS Veja quais lotes foram interditados Lotes ja? distribui?dos (12.113.934 doses)

IB: 202107101H, 202107102H, 202107103H, 202107104H, 202108108H, 202108109H, 202108110H, 202108111H, 202108112H, 202108113H, 202108114H, 202108115H, 202108116H e L202106038.

SES/SP: J202106025, J202106029, J202106030, J202106031, J202106032, J202106033, H202106042, H202106043, H202106044, J202106039, L202106048.

Lotes em tramitac?a?o de envio e liberac?a?o ao Brasil (9 milhões doses)

IB: 202108116H, 202108117H, 202108125H, 202108126H, 202108127H, 202108128H, 202108129H, 202108168H, 202108169H, 202108170H, 2021081701K, 202108130H, 202108131H, 202108171K, 202108132H, 202108133H, 202108134H

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Fiocruz destaca melhora na ocupação de leitos para Covid-19 em quase todo o país

Pesquisadores da fundação alertam, no entanto, que o alto índice de casos positivos evidencia a intensa transmissão do vírus no Brasil

O Boletim Observatório Covid-19, publicado na noite desta quarta-feira (8) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ressalta que a melhora na taxa de ocupação de leitos de UTI se mantém em mais de 90% dos estados brasileiros.

O cenário das vagas intensivas para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) também se repete em cerca de 85% das capitais do país.

A edição, que analisa a semana entre os dias 29 de agosto a 4 de setembro, mostra que Roraima é o único estado na zona crítica, com ocupação acima de 80%. Contudo, a região é um caso específico, porque conta atualmente com apenas 50 leitos disponíveis.

Já o estado do Rio de Janeiro apresentou queda de 72% para 66%, sendo a única unidade federativa na zona de alerta intermediário.

Nas últimas cinco semanas, o território fluminense vinha preocupando os especialistas por estar na contramão dos outros locais, apresentando crescimento no indicador.

Os outros estados e o Distrito Federal estão fora da zona de alerta, com a maioria das taxas inferior a 50%.

Avanço da vacinação

De acordo com os pesquisadores da Fundação, a situação atual tem relação direta com o avanço da vacinação contra o novo coronavírus.

‘A redução simultânea e proporcional desses indicadores demonstra que a campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos, que é a redução do impacto da doença, reduzindo casos graves, internações e óbitos’, diz um trecho do boletim.

No período analisado, o número de mortes teve uma queda de 1,3% por dia, apresentando uma média diária de 680 óbitos. Já a média diária de casos confirmados está na faixa de 24,6 mil contaminados por dia, com ritmo de redução de 1,9% do número de infecções.

Transmissão intensa

Os especialistas que fazem parte do Observatório alertam, no entanto, que o alto índice de casos positivos para a doença evidencia que ainda há uma intensa transmissão do vírus em todo o país.

É destacado que diversos casos assintomáticos ou não confirmados podem estar ocorrendo, sem registro no sistema do Ministério da Saúde. Dessa forma, a pandemia ainda não está sob controle.

Tendo em vista que a transmissão segue em patamar elevado, o boletim reforça a importância das medidas de proteção, como uso de máscara, distanciamento social e álcool em gel.

Além disso, é orientado que seja concluído, o mais rápido possível, o esquema vacinal de todos os adultos, a imunização de crianças a partir de 12 anos e a aplicação das doses de reforço nos idosos.

‘O país só estará protegido adequadamente se todos caminharem juntos, debatendo as alternativas e seguindo as orientações e o cronograma do PNI (Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde)’, afirmam os pesquisadores.

Também nesta quarta-feira (8), a Fiocruz divulgou o Boletim InfoGripe, que aponta, pela segunda semana consecutiva, que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil apresentam sinal de interrupção na queda.

No momento, a tendência é de estabilização dos casos, com patamar ainda elevado, similar a outubro de 2020.

Os dados têm como base os registros no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SivepGripe), do Ministério da Saúde.

Nesta atualização, a tendência de crescimento dos casos foi interrompida no estado e capital do Rio de Janeiro, epicentro da variante Delta no país.

À CNN, o pesquisador e coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, afirma que é difícil precisar um motivo para que o território fluminense tenha apresentado melhora.

‘Podemos especular que essa interrupção esteja associada a uma combinação de fatores, como o fato de termos tido picos significativos há relativamente pouco tempo e a boa adesão à campanha de vacinação, principalmente nos grupos com maior risco de agravamento. Nesses grupos já temos uma cobertura vacinal muito expressiva’, afirmou o pesquisador.

‘Além disso, o fato de termos tido alguns recuos como o retorno às aulas remotas na rede pública estadual e municipal em parte do estado, na primeira quinzena de agosto, também pode ter ajudado a segurar de alguma forma.’

O estudo mostra que Bahia, Espírito Santo, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rondônia são as seis das 27 unidades federativas que apresentaram sinal de crescimento.

Já em relação às capitais brasileiras, a alta foi observada em Brasília, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís e Vitória.

Transmissão comunitária

Todas as 27 unidades federativas têm ao menos uma macrorregião de saúde com nível de transmissão comunitária de vírus respiratórios alto ou mais elevado.

De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, essas macrorregiões representam os conjuntos de municípios que compartilham parte da infraestrutura do SUS, principalmente quando se refere à média e alta complexidade.

Apesar do cenário, a quantidade total de macrorregiões em nível de transmissão muito elevado ou extremamente elevado vem diminuindo de forma gradativa.

Em 2021, 890.182 casos de SRAG foram registrados no painel do Ministério da Saúde, sendo que 71,6% deles apresentaram resultado positivo para algum vírus respiratório. Entre eles, 96,6% eram por contaminação da Covid-19.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 518 novos casos e 7 mortes em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia – Goiás registrou 518 novos casos da covid-19 e sete mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (8/9). Com as atualizações, o Estado chega a 829.866 casos e 22.710 óbitos confirmados.

Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás soma 797.136 pessoas recuperadas.  No Estado, há 597.048 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 313.906 casos.
 

Além dos 22.710 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,74%, há 487 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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JORNAL OPÇÃO

Goiânia terá três dias de vacinação contra a Covid-19 sem agendamento

Por Luiza Lopes

Para a vacinação, são exigidos documento original com foto, CPF e comprovante de endereço de Goiânia

A prefeitura de Goiânia anunciou que irá disponibilizar a vacinação contra a Covid-19 sem agendamento prévio aos moradores da Capital com idade acima de 18 anos, que ainda não receberam a primeira dose do imunizante, nos próximos três dias, quinta-feira, 09, sexta-feira, 10, e sábado, 11.

Serão 19 postos de vacinação disponíveis pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O drive-thru do shopping Passeio das Águas também continua aplicando a primeira dose sem agendamento, com a capacidade de atendimento para 2 mil senhas e início de atendimento ás 8h.

Para a vacinação, são exigidos documento original com foto, CPF e comprovante de endereço de Goiânia.

No caso das gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), o atendimento continua no Centro Municipal de Vacinação, que também está disponível para a imunização de idosos com o reforço vacinal em atraso.

Confira os locais de vacinação

1ª dose – modalidade drive-thru – sem agendamento

Horário de funcionamento a partir das 8h, com a disponibilização de 2 mil senhas

– Drive-thru do shopping Passeio das Águas: Avenida Perimetral Norte, 8303, Vila Jardim São Judas Tadeu

1ª dose – modalidade pedestre – sem agendamento

Horário de funcionamento das 8h às 17h, com a disponibilização de senhas

– CS Parque Amazônia: Praça José Rodrigues de Morais Neto, s/n, Parque Amazônia

– CS Cidade Jardim Michelle Muniz do Carmo: Praça Abel Coimbra, s/n, Cidade Jardim

– CS Parque Industrial João Braz: Rua Rodrigues Alves, Qd. 52 Lt. 14/15, Pq. Industrial João Braz

– Ciams Novo Horizonte: Rua, Av. Eng. José Martins Filho, s/n, Novo Horizonte

– USF Residencial Itaipu: Rua RI-8 com RI-31, Qd. 107 Lt. 19/20, Residencial Itaipu

– USF Condomínio das Esmeraldas: Rua 17, Qd. 39 Lt. 4, s/n, Condomínio das Esmeraldas I

– USF Vila Mutirão: Avenida do Povo, Q. D, Vila Mutirão

– USF Jardim Curitiba: Rua JC-22, Área Verde, Jardim Curitiba II

– USF Boa Vista: Avenida dos Ipês, Qd.2 Lt. Área, Bairro Boa Vista

– USF Leste Universitário: Rua 218, Qd. A-2 Lt. 10, Setor Leste Universitário

– USF Criméia Oeste: Avenida Goiás Norte, Setor Criméia Oeste

– USF Vera Cruz II: Av. Leopoldo de Bulhões, s/n, Conj. Vera Cruz II

– USF Cerrado IV: Rua das Paineiras, APM-6, Qd. 21, Jardins do Cerrado IV

– USF Recanto das Minas Gerais Militão R. de Araújo: Rua Sienna, APM-1, Jardim Maria Helena

– UPA Novo Mundo: Av. New York, 667-569 – Jardim Novo Mundo

– UPA Dr. Paulo de Siqueira Garcia: Rua DF-02 c/ Rua DF-18, Lt 14, Chácara do Governador

– Sest/ Senat: Av. Castelo Branco, s/n, São Francisco

1ª e 2ª doses às gestantes e puérperas – sem agendamento

O atendimento às duas doses para gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto) continua no Centro Municipal de Vacinação (CMV), localizado no setor Pedro Ludovico. O funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.

– Centro Municipal de Vacinação: Av. Edmundo Pinheiro de Abreu, Qd. 216-A Lt. 05, Setor Pedro Ludovico

2ª dose da Astrazeneca – sem agendamento

Modalidade pedestre às pessoas que estão com datas previstas no cartão de vacinação para o dia 9 setembro ou em atraso, com horário de atendimento das 8h às 17h e conforme as iniciais dos nomes, sendo que no período matutino para iniciais de A a L, e no período vespertino para iniciais de M a Z. Na Área I da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) o atendimento é até às 16h.

– USF São Francisco: Av. das Palmeiras, s/n, Bairro São Francisco

– Área I da PUC: Rua 235, 722, Setor Leste Universitário

– Clube da Caixa Econômica/APCEF-GO: Av. T-1, 1155, Qd. 53, Setor Bueno

– Centro Social Imaculada Conceição: Praça Washington, s/n, Qd. 176 Lt. 15, Jd. Novo Mundo

– Igreja de Cristo em Células: Rua FN-02, Área 2, Setor Fonte Nova

– Núcleo Socioambiental do Puama: Rua D-1, 49, Novo Horizonte

– Salão Comunitário Jesus Bom Pastor: Rua Porto Alegre (ao lado do CSF Guanabara I)

2ª dose da Coronavac – sem agendamento

Modalidade pedestre às pessoas que estão com datas previstas no cartão de vacinação para até o dia 9 de setembro ou em atraso, com horário de atendimento das 8h às 17h e conforme as iniciais dos nomes, sendo que no período matutino para iniciais de A a L, e no período vespertino para iniciais de M a Z.

– Salão Comunitário Jesus Bom Pastor: Rua Porto Alegre (ao lado do CSF Guanabara I)

– Centro Social Imaculada Conceição: Praça Washington, s/n, Qd. 176 Lt. 15, Jd. Novo Mundo

– Clube da Caixa Econômica/APCEF-GO: Av. T-1, 1155, Qd. 53, Setor Bueno

2ª dose da Pfizer – sem agendamento

Modalidade pedestre às pessoas que estão com datas previstas no cartão de vacinação para até o dia 9 de setembro ou em atraso, com horário de atendimento das 8h às 17h e conforme as iniciais dos nomes, sendo que no período matutino para iniciais de A a L, e no período vespertino para iniciais de M a Z. Na Área I da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) o atendimento é até às 16h.

– Área I da PUC: Rua 235, 722, Setor Leste Universitário

– Ciams Urias Magalhães: Entre as ruas Guajajara, Caritos Madeiras e Paranaíba, s/n, Setor Urias Magalhães

– USF São Francisco: Av. das Palmeiras, s/n, Bairro São Francisco

– USF Santa Rita: Av. Americano do Brasil, s/n, Parque Santa Rita

– Centro Social Imaculada Conceição: Praça Washington, s/n, Qd. 176 Lt. 15, Jd. Novo Mundo

– Igreja de Cristo em Células: Rua FN-02, Área 2, Setor Fonte Nova

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Assessoria de Comunicação

O Sindicato:

Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás
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