Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 10/04/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Vacina anti-HPV
11 escolas ficam fora de campanha
Argumentos utilizados vão desde linha religiosa à falta de espaço no calendário pedagógico
Gabriela Lima
Termina hoje a campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV, na sigla em inglês) e Goiânia pode não atingir a meta de 80% de cobertura de meninas entre 11 e 13 anos de idade. Mas enquanto as mulheres a partir de 14 anos precisam pagar para se proteger do principal causador do câncer de colo de útero, 11 escolas particulares de Goiânia se recusaram a participar da etapa de imunização. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as instituições de ensino alegaram diferentes motivos, como o tumulto no calendário escolar, posicionamento religioso até recusa dos pais.
O HPV é uma doença sexualmente transmissível. “Alguns colégios católicos não aderiram à campanha por achar que a vacinação incentiva o início da atividade sexual precoce. O que é um equívoco, porque o objetivo do Ministério é vacinar justamente as meninas que não iniciaram a atividade sexual”, explica Grécia Pessoni, chefe da Divisão de Imunização da SMS.
Estudos apontam o vírus como responsável por 90% dos casos de câncer do colo de útero, segundo com maior número de mortes por neoplasias entre mulheres no Brasil. Por determinação do Ministério da Saúde, a vacinação contra o HPV deveria ser realizada em todas as escolas com alunas na faixa etária da campanha. Na capital, a SMS acionou 432 instituições, entre públicas e particulares.
Colégio católico tradicional em Goiânia, o Externato São José é um dos 11 colégios que não aderiram à campanha. Mas a diretora da unidade, Darlei Dário Padilha, nega motivação religiosa. Segundo ela, a opção se deu porque a escola está com o calendário pedagógico intenso neste primeiro semestre para assumir a mobilização.
“Concordamos com a importância da vacina, tanto que os professores de ciências trataram o assunto em sala de aula. Mas nós temos um público com nível cultural suficiente para assumir a responsabilidade da prevenção das filhas”, disse a educadora.
O POPULAR apurou que, além do Externato São José, também se recusaram a participar da campanha: Colégio Bilíngue, Colégio Einstein, Colégio Salesiano Atheneu Dom Bosco, Colégio Santa Clara, Colégio Agostiniano, Sesi Canaã, Instituto Ânima, Escola Integral, Colégio Jaó Junior e Escola Recanto do Saber.
Para o vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Goiânia, Alexandre Umbelino, as instituições têm a liberdade de optar por ficar de fora. “Quando fomos comunicados pela secretaria, nós divulgamos e incentivamos a campanha. Mas entendemos que cada escola é autônoma para aderir ou não.”
Vacinação
Veja quem pode participar da campanha de vacinação contra o HPV e o custo da vacina na rede privada:
Quem deve tomar?
Mulheres a partir de 9 anos
Benefícios
Prevenção do câncer de colo de útero
Custo na rede privada
De R$ 320 a R$ 350
Gratuidade na rede pública
Meninas de 11 a 13 anos
Cobertura da vacinação chega a 74% na capital
A campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV, na sigla em inglês) deveria imunizar 24.374 meninas com idade entre 11 e 13 anos em Goiânia. Até ontem, a cobertura na capital havia sido de 74%. A meta do Ministério da Saúde é de 80%.
Como a campanha termina hoje, a chefe da Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Grécia Pessoni, admite a possibilidade de a capital não atingir a meta. Ela acredita que o fato de 11 escolas terem ficado de fora da mobilização contribuiu para o desempenho abaixo do estimado. “São escolas grandes, com número considerável de alunas. Se tivessem aderido, já teríamos fechado a meta.”
Grécia pede que pais de estudantes das escolas onde não houve vacinação levem as filhas aos postos de vacinação, distribuídos em 73 centros de saúde municipais da capital. Segundo ela, mesmo após o fim da campanha a vacina ficará disponível nas unidades básicas de saúde, gratuitamente, para meninas na faixa etária prioritária.
Mulheres acima de 14 anos interessadas na prevenção contra o vírus precisam procurar a rede particular. O preço da vacina varia entre R$ 320 e R$ 350.
Iniciada no mês passado, a campanha é apenas a primeira etapa de uma vacina com três doses. A segunda dose está programada para o mês de setembro de 2014 e a terceira dose só em março de 2016, dois anos depois da primeira.
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Projeto Canguruzar
Oficina ensinará terapia humanizada para bebês
Iniciativa, aberta ao público em geral, será realizada na Maternidade Dona Iris
Malu Longo
O Projeto Canguruzar, que será realizado amanhã, numa área livre do Hospital e Maternidade Dona Iris (HDMI), na Vila Redenção, em Goiânia, vai marcar o encerramento do 1º Encontro Multiprofissional da Unidade Neonatal de Alto Risco da unidade, que começou na segunda-feira. A partir das 8 horas, mães, pais, bebês, acadêmicos da área de Saúde e profissionais que atuam na área são aguardados para uma grande oficina sobre o Método Canguru, terapia humanizada direcionada para bebês de baixo peso que desde 2000 foi adotada como programa oficial pelo Ministério da Saúde (MS). No HDMI, o método passa a ser estendido a todas as crianças de colo. O projeto é aberto à comunidade em geral.
Tutora do Método Canguru em Goiás, a médica neonatologista, Maria Bárbara Franco Gomes, explica que o encontro visa fortalecer e estender a prática não apenas nas unidades de saúde, mas também no ambiente familiar. “O bebê tem o direito de ser atendido por essa metodologia”, enfatiza ela, que atua tanto no HMDI quanto no Hospital Materno Infantil (HMI), unidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Para isso, o HDMI se aliou à organização não governamental (ONG) Projeto Bebê Canguru, que defende o método não apenas para prematuros, mas também para bebês que nascem com nove meses de gestação e até os seis primeiros seis meses de vida.
A Oficina Canguruzar servirá de lançamento para o Projeto Canguru Ladu (criança de colo na linguagem indígena) que será alicerçado pela ONG Projeto Bebê Canguru. Uma de suas idealizadoras é a psicanalista Luciene Godoy, que escreve a coluna Divã do POPULAR. Ela faz um estudo comparativo entre três culturas: uma que recebe o bebê colado ao corpo materno (os esquimós Netsilik), uma que recebe o bebê de forma bruta e agressiva (os Mundugumor de Nova Guiné) e a nossa própria cultura. Seu objetivo é demonstrar o vínculo entre a angústia, o sofrimento intenso, persistente e generalizado na cultura ocidental com a perda do corpo da mãe.
Viviane Moraes Batista de Paula, assessora da SMS na gestão compartilhada da maternidade, ressalta que com o apoio da ONG, mães e demais familiares, profissionais e gestores de saúde poderão conhecer os benefícios para a estabilidade emocional futura da criança e as várias formas de utilizar a faixa que segura o bebê (sling), como dar banho no balde, fazer escalda-pés, entre outras atividades que integram o método de humanização.
“Posso fazer tudo e ele fica sempre comigo”
A Unidade de Neonatalogia de Alto Risco do HMDI, inaugurada em abril de 2013, conta com dez unidades de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin) e 15 Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin), cinco dessas voltadas ao Método Canguru. Por ser muito recente, ainda não foi certificada pelo MS, embora seja a única unidade que tenha nascido com as três etapas plantadas. O HMI adotou o método há seis anos e está em fase de análise pelo MS para ganhar a certificação. A assessora técnica do MS, Luiza Geaquinto disse que a proposta do órgão federal é ampliar cada vez mais a prática em todo o território nacional. “Isso exige mudança de paradigma e de comportamento”.
A dona de casa Renata Quésia Barreto Marques, 22 anos, deu à luz há uma semana a Pietro, seu terceiro filho. Com problemas na gestação, ela foi internada no HMDI há 25 dias e o bebê nasceu com 32 semanas e 1,5 quilo. Enquanto aguarda Pietro se fortalecer, Renata passa os dias na maternidade com o garoto preso ao corpo. “É ótimo, superconfortável, acolhedor”, resume. Segundo ela, se soubesse do método ao dar à luz aos outros filhos, que também nasceram prematuros, teria adotado. “Eu não canso, posso fazer tudoe ele fica sempre comigo”.
Método surgiu na Colômbia em 1979 e chegou ao Brasil em 1990
Originário da Colômbia, onde nasceu em 1979 com o nome de Mãe-Canguru, o método ganhou força no Brasil no início dos anos 1990 e foi ampliado envolvendo a presença paterna. A primeira unidade a adotá-lo foi o Hospital Guilherme Álvaro, de Santos (SP), seguida pelo o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Em 1997 o IMIP foi premiado pelo programa Gestão Pública e Cidadania promovido pelas Fundações Getúlio Vargas e Ford, chamando a atenção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a importância do método. Este foi o fator determinante que levou o MS a adotá-lo como política de saúde.
Lidando com a falta de incubadoras, o alto índice de infecções cruzadas e a alta mortalidade no Instituto Materno-Infantil de Bogotá, os médicos Edgar Rey Sanabria e Hector Martinez buscaram uma alternativa para dar alta precoce aos recém-nascidos de baixo peso. Na unidade colombiana era também crítico o índice de abandono de bebês e o desmame precoce. Nascia assim a assistência neonatal cuja característica é o contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido. A posição canguru consiste em manter o bebê de baixo peso, com pouca roupa, na posição vertical, contra o peito do pai ou da mãe. No Brasil, a iniciativa ganhou o nome de Método Canguru.
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O HOJE

Onze escolas não aderem à campanha de vacinação contra o HPV
Campanha encerra amanhã, 10, e imunizou, até o momento, 71% do público-alvo

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que onze das 432 escolas de Goiânia se recusaram a participar da campanha de vacinação contra o HPV. As onze escolas são particulares e alegaram diferentes motivos. A chefe da Divisão de Imunização da SMS, Grécia Pessoni, afirma que essas são escolas com grande números de alunos.
“Fazemos um apelo à população para que as meninas dessas escolas que tiverem interesse em receber a vacina, que procurem a unidade de saúde mais próxima para se imunizar. A vacina é muito importante para a prevenção do câncer de colo do útero”, informa Grécia.
Até o momento, foram vacinadas 21.574 meninas, entre 11 e 13 anos, contra o HPV na capital. Esse número corresponde a uma cobertura de 71%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% das adolescentes. Faltam ainda cerca de 2.800 meninas. A campanha está programada para terminar amanhã, 10, e está sendo realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME).
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DIÁRIO DA MANHÃ
ACCG faz prestação de contas na Assembleia
Associação de Combate ao Câncer em Goiás prestou contas à sociedade sobre a real situação financeira da unidade de saúde

Marcelo Mendes
A Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) fez a prestação de contas referente ao ano de 2013, na manhã de ontem, no Auditório Sólon Amaral, localizado na Assembleia Legislativa. A audiência pública foi presidida pelo deputado estadual, Júlio da Retífica (PSDB), que é presidente da Comissão de Tributação Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa. A reunião contou com a participação do presidente da ACCG, Alexandre Meneghini, e do gerente financeiro da associação, Marcelo Brandão. Estavam presentes no auditório, autoridades diversas, colaboradores, voluntários e pacientes.
O primeiro momento da reunião contou com a explanação por parte do presidente da associação, Alexandre Meneghini, que começou definindo o principal objetivo da prestação de contas. “A associação por ser de interesse público, tem a obrigação de mostrar seus números para o poder público e principalmente para o povo goiano.” No seu discurso, afirmou que as doações têm aumentado lentamente, porém, estão trabalhando na conquista da confiança que foi perdida ao longo dos anos pelas administrações anteriores.
Mais atendimento
Durante seu discurso, Meneghini disse que houve um aumento de 25%, em números globais, em relação aos atendimentos feitos pela unidade hospitalar. E que atualmente são feitos cerca de três mil procedimentos por dia, sendo, mais de um procedimento no mesmo paciente. O que totaliza, ao final do dia, uma média de mil pessoas assistidas pela associação. Quando questionado sobre o principal objetivo da atual administração, o presidente enfatizou que irá dedicar-se nas melhorias dos fluxos de pacientes e em aumentar o conforto das acomodações. Além de continuar a revitalização da parte tecnológica do hospital que é de fundamental importância.
Na segunda parte da reunião de prestação de contas, a explicação sobre os valores de investimentos, capital ativo e passivo da ACCG, foram comentados pelo gerente financeiro, Marcelo Brandão. Conforme os dados apresentados pelo gerente, a situação financeira atual melhorou, porém ainda não pode ser considerada confortável. Pois ainda existem cerca de R$ 50 milhões em dívidas que estão planejadas para serem quitadas em até seis anos.
Quando questionado sobre o papel exercido pelo Estado nessa reestruturação da ACCG, Marcelo Brandão afirmou que é de extrema importância. “Total importância, pois nesses últimos anos tivemos um apoio do governo com medicamentos quimioterápicos. O que tem ajudado muito a reduzir as filas nos tratamentos quimioterápicos. Isso está sendo possível graças ao apoio do nosso Estado.” Brandão ainda concluiu que “Com a conquista de novos parceiros, juntamente com o apoio do Estado, será possível a aquisição de equipamentos modernos e melhorias nas instalações. O que vai proporcionar a expansão no atendimento disponibilizado pela unidade hospitalar.”
saiba mais

Confira o destino dos recursos do ACCG

R$ 3 milhões de reais, em recursos próprios
1 Digitalizador de Imagens – CR
1 Acelerador Linear
1 Mesa Cirúrgica Elétrica
10 Ventiladores Pulmonares
4 Bisturis Cirúrgicos
1 Oftalmoscópio
6 Monitores Multiparamétricos
4 Carrinhos de Anestesia
1 Central de Monitorização (UTI)
2 Focos Cirúrgicos
2 Cardioversores
1 Compressor de Ar Medicinal

Mobiliário da nova área do Setor de Quimioterapia
Outros
R$ 1,5 milhão de reais, em recursos públicos
1 Tomógrafo Computadorizado
1 Digitalizador de Imagens CR
4 Focos Cirúrgicos
4 Mesas Cirúrgicas
2 Camas Fawler
1 Capela de Fluxo Laminar
100 Esfigmomanômetros
100 Estetoscópios, e outros

Melhorias e benefícios
Construção do Setor de Diluição de Antineoplásicos
Troca do telhado do Hospital Araújo Jorge
Reforma e ampliação do Setor de Pronto Atendimento
Reforma do Setor de Quimioterapia
Ampliação da UTI
R$ 211,666,16 para pagamento de dívida antiga com fornecedores

principais Problemas
Gerenciar a dívida acumulada
Desembaraçar e custear o armazenamento dos aceleradores lineares
Captar recursos para construir os dois bunkers para os aceleradores lineares
Fazer melhorias, reformas e adequações estruturais
Gerenciar a necessidade de crescimento e a escassez de espaço físico em várias áreas
Necessidade de investir em equipamentos mobiliários
Evoluir com a revisão de processos: quimioterapia, radioterapia e cirurgia
Manter os trabalhadores motivados.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

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