Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11/06/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Psiquiatra fala sobre condição de acumuladores em Goiânia
• Família busca doador de medula para filha com anemia rara em Catalão, GO
• Anvisa nega liberação para nova fase de vacina
• 27 casos em Goiás neste ano
• Descarte incorreto de remédio é problema sério
• Trabalhadores paralisam atendimento no Hospital das Clínicas
• ANS proíbe operadoras de recusar clientes por causa de idade ou doença
• Rigor de higiene para combater bactéria multirresistente
• Goiás é o Estado com maior incidência de dengue do País

TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Psiquiatra fala sobre condição de acumuladores em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/psiquiatra-fala-sobre-condicao-de-acumuladores-em-goiania/4243545/

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Família busca doador de medula para filha com anemia rara em Catalão, GO
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/familia-busca-doador-de-medula-para-filha-com-anemia-rara-em-catalao-go/4244525/
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O POPULAR
Anvisa nega liberação para nova fase de vacina

Brasília – O pedido para a liberação da fase 3 da vacina contra dengue produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o National Institutes of Health não foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A análise, que foi feita em caráter emergencial, a pedido do instituto, foi concluída há alguns dias. A equipe técnica da Anvisa identificou algumas pendências que precisam ser resolvidas pelo instituto. Enquanto as informações não forem fornecidas, a autorização não será concedida.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que, num cenário otimista, a vacina do Butantã estará disponível somente em 2018. “Temos o maior interesse de que o produto esteja disponível rapidamente, mas temos de ser francos”, disse ontem durante audiência pública realizada no Senado.
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27 casos em Goiás neste ano
Estado nunca sofreu com surto de casos, mas autoridades monitoram endemia no Distrito Federal.
Gabriela Lima

Um inimigo invisível e perigoso. Assim são as bactérias multirresistentes aos antibióticos, popularmente chamadas superbactérias. Goiás registrou este ano 27 casos de infecção por microrganismos superresistentes. Apesar do Estado nunca ter vivido um surto, a endemia enfrentada atualmente pelo Distrito Federal, com quatro mortes e mais de 100 pessoas infectadas, alerta para a necessidade de monitoramento, prevenção e combate à resistência bacteriana.
De acordo com a infectologista Christiane Kobal, todos os hospitais de Goiânia que fazem coletas de amostras em seus pacientes com infecção já se depararam com alguma bactéria resistente a antibióticos importantes. Apesar de pelo nove superbactérias serem monitoradas atualmente no Brasil (veja quadro), a especialista afirma que o grande problema enfrentado atualmente em Goiás, no Brasil e no mundo são as enterobactérias produtoras de carbapenemase, enzima que destrói um grupo de antibióticos chamados carbapems, muito utilizados em infecções graves. Entre ela está a Klebsiella pneumoniae resistente a carbapenêmicos (KPC).
Maioria em Goiânia
Os departamentos de vigilância das secretarias de Saúde de Goiás e de Goiânia afirmam que o monitoramento dos microrganismos resistentes a importantes grupos de antibióticos começou em 2010, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas alegam não ser possível divulgar dados sobre as mortes de pacientes infectados por superbactérias.
Para a coordenadora de Segurança do Paciente e Controle de Infecção Hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Taísa Duarte Bastos, não se pode identificar a multirresistência bacteriana como causa única das mortes ocorridas até o momento. Segundo ela, o que se pode é associar diversos outros fatores, principalmente relacionados ao sistema imunológico já deficiente e doenças de base. A coordenadora também preferiu não informar as cidades onde foram registrados os 27 casos este ano. Disse apenas que 90% das ocorrências são de Goiânia.
Diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Flúvia Amorim, admite que há registro de mortes. “Óbitos a gente tem, mas existe um protocolo da Anvisa que foi implantado este ano e eles pediram que todos os óbitos só fossem confirmados ou descartados com base nessa nova forma de investigação.”
Flúvia explicou que não há dados consolidados sobre o número de infectados este ano nos hospitais da capital, mas informou que, no ano passado, Goiânia teve 39 casos de pacientes infectados por bactérias multirresistentes.
Questionada sobre as infecções registradas em Goiás, a Anvisa respondeu, por meio de nota, que dados de infecção hospitalar são de difícil apuração. “É complicado identificar quando um paciente chega ao serviço de saúde com a infecção já iniciada e, eventualmente, é agravada ou se a infecção se instalou após algum procedimento clínico ou ambulatorial. A agência possui orientações sobre a infecção, mas não há dados nacionais precisos sobre isso”, argumentou.

"A resistência ocorre por conta da evolução natural das microbiota, as bactérias querem sobreviver e vão criando mecanismos para que elas possam resistir aos antibióticos ingeridos.”
Christiane Kobal, infectologista.

"As UTIs são consideradas locais críticos, porque possuem pacientes com sistema imunológico debilitado, ficando mais susceptíveis ao risco de infecçã.”
Flúvia Amorim, diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia.

Secretaria descarta morte por superbactéria de idoso em maio

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia descartou a infecção por superbactéria como causa da morte de um idoso, no início de maio deste ano.
O homem de 92 anos morreu no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do bairro Chácara do Governador, com suspeita de contaminação por Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC).
“O resultado dos exames mostrou que era uma Klebsiella, mas era a bactéria comum, existente no organismo, e não a que é resistente aos antibióticos carbapenêmicos, não sendo considerada uma superbactéria”, disse a coordenadora municipal de controle de infecção da SMS, Zilah Cândida Pereira das Neves.
Por conta da suspeita de contaminação pela KPC, o Cais chegou a ser interditado para desinfecção. Segundo Zilah, a higienização da unidade de saúde é procedimento padrão em casos de supeita de infecção por microrganismos multirresistentes a antibióticos.
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O HOJE
Descarte incorreto de remédio é problema sério
Lei diz que fabricantes e distribuidoras devem manter esquema de recolhimento, o que não ocorre na prática

Deivid Souza

Embalagem gigante, no Parque Vaca Brava, faz parte de campanha para conscientizar população sobre descarte correto de remédios (Selma Cândida)
Assim como acontece com as pilhas e baterias, os medicamentos ainda não têm redes suficientes para coleta de produtos impróprios para o consumo ou vencidos. Apesar da exigência da estruturação de serviços de recolhimento de produtos que representem prejuízos ao meio ambiente ou à saúde imposta pela Lei 12.305 de 2010, que Instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, esta ainda é uma realidade muito distante. Todos os anos, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dezenas de milhares de toneladas de remédios são descartadas. A grande maioria de maneira inadequada.
Por lei, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de medicamentos são obrigados a montarem esquemas de logística reversa, destinados a recolherem e dar fim adequado a seus produtos. No entanto a exigência só existe no papel. Em Goiânia, a grande maioria das drogarias e farmácias, assim como do país, não têm coletores para tal.
Quando colocados no lixo comum ou dispensados no vaso sanitário os medicamentos podem contaminar o solo e o lençol freático. Desta forma eles podem trazer prejuízos à saúde humana e ao solo como explica o farmacêutico e presidente do Grupo Artesanal, Evandro Tokarski. “Essas substâncias caem no lençol freático e mesmo que a água seja tratada, esse processo não é capaz de fazer a separação e filtragem desses possíveis produtos que estejam contaminando o lençol freático”, ressalta.
A Anvisa estima que são jogados no lixo entre 10 mil e 28 mil toneladas de medicamentos por ano, pelos consumidores. Outro levantamento, este elaborado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Bioquímicas, Oswaldo Cruz, que ouviu mais de mil pessoas, na cidade de São Paulo e mostrou que 75,32% das pessoas ouvidas descartavam a medicação no lixo doméstico e 6,34% jogam na pia ou no vaso sanitário. Apenas 2,7% dos entrevistados já haviam recebido alguma orientação sobre descarte de medicamentos vencidos. A falta de informação tem muitas causas, o assunto não é mencionado nem mesmo nos rótulos dos remédios.

Campanha
Para conscientizar a população sobre o problema, a rede de farmácia administrada por Evandro promove mais uma edição da campanha Descarte Inteligente. Iniciada em 2011, a iniciativa já retirou de circulação aproximadamente 5 toneladas de medicamentos que foram incinerados sem gerar contaminação. Um frasco gigante vai circular nos parques de Goiânia nas próximas semanas com informações sobre a campanha, a fim de chamar a atenção das pessoas para a questão.
A falta de fiscalização sobre a implantação da logística reversa é um fator que deixa a vontade as empresas que deveriam criar mecanismos de coleta. “Não tem fiscalização. É dever, mas ninguém faz”, critica Evandro.
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Trabalhadores paralisam atendimento no Hospital das Clínicas
Decisão foi tomada em assembleia geral. Ato terá início às 6h30


A assembleia dos técnico-administrativos em educação (TAEs) aprovou, nesta quarta-feira (10), a paralisação do atendimento do Hospital das Clínicas (HC) por uma hora. O ato terá início às 6h30 e faz parte das atividades da greve da categoria, iniciada no último dia 28 de maio.
“Os atendimentos ambulatoriais serão atrasados, com isso, queremos mostrar para a população enfrentado pelos TAEs. E só questão de tempo para o HC aderir a greve nacional da categoria”, explicou ao Jornal o Hoje o diretor do SINT-IFESgo, Fernando Mota.
A reclamação dos trabalhadores é que faltam materiais e condições físicas adequadas para o funcionamento dos ambulatórios e clínica médica.
Greve
A greve da categoria já dura 13 dias e atinge, além da Universidade Federal de Goiás (UFG) e alguns campus do Instituto Federal Goiano. Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o reajuste de 27,3%a do salário, o aprimoramento da carreira, a implementação de turnos contínuos sem redução salarial e a democratização da gestão nas instituições federais de ensino superior.
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DIÁRIO DA MANHÃ
ANS proíbe operadoras de recusar clientes por causa de idade ou doença

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve publicar amanhã (11), noDiário Oficial da União, nova súmula reforçando que as operadoras estão proibidas de recusar clientes em função de condição de saúde ou idade. A nova regra alerta que as operadoras também não podem excluir beneficiários usando estes motivos.
A norma vale tanto para planos individuais e familiares quanto para planos coletivos empresariais ou por adesão. A agência reguladora explica que nas contratações de planos coletivos, a proibição se aplica tanto à totalidade do grupo como para um indivíduo ou parte dos membros.
Segundo nota da agência, essa determinação já está na Lei 9.656, de 1998, que dispõe sobre a regulação das operadoras de planos de saúde no Brasil, e a norma vem reforçar o entendimento de que essas discriminações são proibidas.
Ao todo, no Brasil, mais de 50 milhões de pessoas são clientes de planos de assistência médica, e 21,4 milhões em planos exclusivamente odontológicos.

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Rigor de higiene para combater bactéria multirresistente
Documento divulgado pelo governo do Distrito Federal prevê medidas como uso racional de antibióticos e isolamento de infectados

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) apresentou o Plano de Enfrentamento da Resistência Bacteriana nas Áreas Críticas dos Hospitais Públicos do governo do Distrito Federal para conter a proliferação de bactérias multirresistentes. O documento prevê medidas como o aumento do rigor na higiene dentro de hospitais públicos e uso racional de antibióticos.
“Precisamos trabalhar firmemente nas questões que visem ao uso racional de antibióticos, à garantia de insumos de limpeza, ao controle de limpeza das mãos, a evitar o contato com pacientes infectados, [que] precisam ficar isolados”, disse o secretário de Saúde, João Batista de Sousa.
O secretário admitiu que a rede pública do DF passou por um desabastecimento de produtos de limpeza, mas nega que isso tenha contribuído para a situação enfrentada nos hospitais, uma vez que, segundo ele, não houve aumento do número de casos de infecção nos últimos anos. Com relação às quatro mortes no DF, o secretário ressaltou que não é possível dizer que foram decorrentes de bactérias multirresistentes. “Essas pessoas que faleceram eram idosas, inclusive pacientes com doença respiratória grave, doença cardíaca. Elas tinham a presença da bactéria, mas nenhum dado indica que morreram em decorrência da bactéria”, destacou.
Em abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez reunião com a secretaria e, desde então, a equipe vem trabalhando no plano. A equipe detectou inicialmente que algumas medidas tinham sido “afrouxadas”. Por isso, é preciso apertar com relação à prevenção e controle, disse Sousa.
Outra ação prevista diz respeito à presença de farmacêuticos nas equipes. Segundo o secretário, colocar os farmacêuticos clínicos nas enfermarias é muito importante para o uso correto de produtos antimicrobianos, a diluição e as dosagens corretas, além da aplicação no momento correto.
A partir de agora serão feitos exames de rotina em unidades de tratamento intensivo e áreas críticas para identificar pacientes colonizados – que estão com as bactérias, mas não apresentam sintomas. O secretário admitiu que faltam alguns antibióticos na rede pública, entre eles alguns tipos de penicilina, mas revelou que os medicamentos estão em processo de compra. “Posso dizer que faltam antibióticos, mas posso dizer que faltaram esses antibióticos em outras épocas, e é linear. Não houve aumento. Não estamos com a situação agravada em relação ao que vem ocorrendo nos últimos quatro anos.”

ENDEMIA
O secretário disse que o DF passa por uma endemia e que não há motivo para a população temer ir aos hospitais públicos. Hoje, sete pacientes estão isolados em quatro hospitais regionais: em Taguatinga, noo Guará, em Santa Maria e em Sobradinho.
As bactérias multirresistentes, popularmente conhecidas como superbactérias, são organismos resistentes à maioria dos grupos de antibióticos disponíveis no mercado. O corpo humano tem várias bactérias, mas, com a ingestão de antibióticos, algumas se tornam resistentes e se multiplicam, provocando infecções. Dessa forma, o uso indiscriminado de antibióticos é uma das causas do surgimento das superbactérias.
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JORNAL OPÇÃO

Goiás é o Estado com maior incidência de dengue do País

Por Marcelo Gouveia

Ministério da Saúde registrou 1.365 casos por 100 mil habitantes, totalizando 89.076 infecções
Novo balanço divulgado nesta quarta-feira (10/6) pelo Ministério da Saúde mostra que Goiás é o Estado brasileiro com maior incidência de dengue. A pasta registrou 1.365 casos por 100 mil habitantes, totalizando 89.076 infecções. O número é quase cinco vezes maior do que a marca necessária para a doença ser declarada epidêmica: 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Conforme os dados, o número de casos de dengue no Estado subiu quase 40% em relação a 2014. O balanço também mostra que 34 mortes já foram confirmadas por dengue no Estado neste ano. Outros 539 registros da doença foram considerados “com sinais de alarme” pelo ministério e mais 82 como “grave”.
São Paulo aparece em segundo lugar no ranking dos Estados com maior incidência da doença, com 1.125 casos a cada 100 mil habitantes. Acre, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul também registraram epidemia de dengue em 2015.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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