ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Após reportagem, idosa consegue passar por cirurgia vascular em Goiânia
Goiano internado com cirrose hepática em Londres diz que enfrenta problemas no tratamento
Hospital faz ação para explicar às mães como cuidar de bebês prematuros, em Goiânia
Vítimas de AVC sofrem para ter acesso a medicamento
Riscos evitáveis na saúde (Editorial)
Levantamento da Anvisa aponta erros médicos que matam e deixam sequelas
Curso sobre Reforma Trabalhista com ênfase na área da saúde será ministrado no dia 14
Pacientes começam a ser operados na Campanha “Cirurgia Plástica, Anestesiologia e Hospitais Solidários”
Hospital Lúcio Rebelo: disputa vai para a justiça
Cremego alerta sobre riscos em partos domiciliares
Com prisões de médicos, MPF recomenda que Estado garanta hemodinâmica do HGP
Cateterismos e angioplastias estão garantidos no HGP após chegada de cardiologista
Em meio a caos financeiro, credenciados ao Imas ameaçam paralisar serviço
Em meio ao caos na Saúde, vereadores dão ultimato a Iris
Conselho Regional de Medicina alerta sobre riscos em partos domiciliares
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Após reportagem, idosa consegue passar por cirurgia vascular em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/apos-reportagem-idosa-consegue-passar-por-cirurgia-vascular-em-goiania/6284290/
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Goiano internado com cirrose hepática em Londres diz que enfrenta problemas no tratamento
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/goiano-internado-com-cirrose-hepatica-em-londres-diz-que-enfrenta-problemas-no-tratamento/6284499/
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Hospital faz ação para explicar às mães como cuidar de bebês prematuros, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/hospital-faz-acao-para-explicar-as-maes-como-cuidar-de-bebes-prematuros-em-goiania/6284311/
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O POPULAR
Vítimas de AVC sofrem para ter acesso a medicamento
Actilyse precisa ser dado a pacientes nas primeiras 4 horas e me após detecção de sintomas, mas estrutura da rede pública não é eficiente
Todos os meses cerca de 380 pessoas dão entrada nos hospitais da rede pública de Goiás vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), seja ele isquêmico ou hemorrágico. A condição é grave e se não Lratada de imediato podem deixar sequelas irreversíveis. No entanto, o medicamento ofertado pelo Ministério da Saúde que reduz as chances de sequelas não chega à maioria das vítimas no período determinante para sua eficácia, segundo representantes da área. A falta de alinhamento de protocolo seria a motivação.
O medicamento Aetilyse, oferecido gratuitamente, deve ser usado nas primeiras 4 horas e meia da detecção dos sintomas, porém não há um padrão entre os primeiros socorros e o atendimento hospitalar, responsabilidades da rede municipal e estadual, respectivamente.
Na prática o paciente é levado para uma unidade 24 h em seu primeiro atendimento com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"O padrão é ir para o Cais ou UFA mais próximo e só depois de todo o atendimento levar pros hospitais", afirmou o coordenador-geral do Samu, André Braga.
Dessa forma o acesso ao remédio ficaria restrito a poucos, já que na maioria dos casos o contato ocorreria tarde demais para sua aplicação, segundo o neurologista da Sociedade Brasileira de Doenças Cérebro vasculares (SBDCV) em Goiás, Marco Túlio Araújo Pedatella.
"Tem o medicamento, mas falta uma logística para que o paciente chegue rápido e receba. A portaria da gratuidade existe desde 2012 e até hoje não criaram uma estrutura padronizada. É algo possível de ser feito porque o medicamento é decisivo, quanto mais rápido tomar, melhor", denuncia ele.
MOMENTO ADEQUADO
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou que o medicamento é fornecido por 169 hospitais de urgências espalhadas pelo Estado. "A maioria das pessoas não chega no momento adequado por fatores como falta de informação. O quanto antes chegar, melhor, tem mais chances de salvar o tecido e reverter o dano neurológico", disse o supervisor da neurocirurgia do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), Francisco Azeredo.
De acordo com Braga, o Samu estaria desenvolvendo um protocolo e capacitação para os casos de AVC.
A SES não divulgou o número de acessos ao medicamento nos Últimos anos.
Problemas também atingem rede particular na região metropolitana
A falta de protocolo no atendimento dos pacientes com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico agudo não é um problema exclusivo da rede pública de saúde. "Infelizmente a grande maioria desconhece sobre o remédio e acaba indo para um hospital de confiança, onde costuma ser atendido. Mas nesses lugares não há um atendimento específico e equipe qualificada para tratar o AVC", explica o neurologista Rodrigo Castro, médico do Hospital Santa Helena, único entre os privados com protocolo já estabelecido para o atendimento.
Outros dois hospitais privados (o Instituto Neurológico de Goiânia e Encore, em Aparecida de Goiânia) oferecem uma unidade especializada na doença. Porém, essas sofreriam do mesmo problema que os hospitais de urgência da rede pública, a falta de padronização do Samu.
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Riscos evitáveis na saúde (Editorial)
A cada duas horas, em média, um goiano recebe atendimento nos hospitais públicos do Estado, vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Tanto faz se isquêmico ou hemorrágico, trata-se de uma condição delicada, cujas primeiras horas de atendimento são cruciais não só para a sobrevivência do paciente, quanto pela qualidade de vida que terá dali em diante. É por esta razão que são inadmissíveis os entraves burocráticos que retardam a chegada do medicamento ofertado pelo Ministério da Saúde, que reduz as chances de sequelas.
Reportagem nesta edição mostra que o medicamento Actily se, oferecido pelo Sistema Único de Saúde, deixa de ser fornecido por desencontros de padrão entre os primeiros-socorros, de responsabilidade das prefeituras, e o atendimento hospitalar, prestado pelo Estado. Como o Samu leva o paciente a um serviço de atendimento 24 horas, que estabiliza e transfere ao hospital, por vezes perde-se a janela de quatro horas, quando o remédio é mais eficiente. Como o Actily se está disponível nos 169 hospitais de urgência do Estado, é urgente que se ajuste o protocolo e a logística de socorro ao AVC para que o cidadão não se exponha a riscos evitáveis.
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O DIA (RJ)
Levantamento da Anvisa aponta erros médicos que matam e deixam sequelas
Rio – Em determinados momentos, a impressão é que a coisa menos importante dentro de um hospital é o doente. A cada hora, pelo menos três pacientes sofrem algum incidente em unidades de saúde do Brasil. São vítimas de erros grotescos, verdadeiras trapalhadas, que, muitas vezes, são fatais. Episódios que beiram o absurdo, como o misterioso desaparecimento do corpo de um bebê em um hospital do Méier, fazem parte da série de aberrações. Essas falhas, que poderiam ser evitadas, são classificadas como Eventos Adversos (EA) e Never Events (NE), erros graves que nunca deveriam ocorrer em serviços de saúde. Casos bizarros, como esquecer material hospitalar dentro do paciente após a cirurgia, operar o lado errado do corpo ou até o paciente errado, constam na lista de EA e NE da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O mais recente levantamento da Anvisa, com base nas notificações feitas pelos 1.372 Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) do país, relata 796 NE, com 16 óbitos, em 2015. Os EA atingiram 31.774 casos nos serviços de saúde pública e privada do Brasil. Os números assombrosos da Anvisa estão longe de retratar a realidade, que é muito mais grave, já que a praxe é ocultar os casos.
Os EA que ocorrem a nível ambulatorial, em relação ao uso inadequado de medicamentos, são raramente notificados, principalmente, quando não há um sistema de saúde integrado (ambulatório e hospitais de referência) , apontou o médico Alfredo Guarischi, membro da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo ele, um dos motivos da subnotificação é a possibilidade de judicialização. Existem situações em que pode ter ocorrido imperícia, imprudência ou negligência, mas há também a indústria do erro , com a busca de ganho financeiro diante um EA .
Mesmo com as subnotificações, o número é 278% maior em 2015 do que o comunicado em 2014, quando foram registrados 8.400 incidentes. Por causa dessas barbeiragens , 232 pessoas morreram. Apesar de a pesquisa abranger todos as unidades de saúde, é nos hospitais onde ocorrem a grande maioria dos casos: 93%. Os pacientes mais vitimados são os da faixa etária entre 56 e 85 anos, com 46% dos casos. Mas, os bebês também são machucados: 1.531 crianças, entre 29 dias e um ano, sofreram alguma lesão por causa de erros tolos. Os eventos adversos acontecem todos os dias, desde a recepção até o atendimento médico , garantiu o presidente da Associação de Vítimas de Erros Médicos de São Paulo (Advitem), Luiz Carlos Soares da Silveira, que recebe 15 denúncias por mês. É muito triste. Quando a pessoa procura o socorro é porque está sofrendo e deposita as esperanças nas mãos dos profissionais de saúde. Mas, acaba sendo punida por confiar , lamentou Silveira.
Em outubro, a estudante Crislayne Scala dos Santos, de 16 anos, alegou ter tido os ossos da bacia fraturados durante o nascimento do filho numa maternidade da Baixada Fluminense. Segundo Guarischi, os mecanismos que levam a um erro sem danos é o mesmo que leva a tragédias. A imensa maioria decorre de falhas múltiplas, por falta de rotinas e treinamento de toda a equipe. A transparência em discutir o por que e como ocorreu o fato é fundamental para prevenção de futuros eventos , ensinou. Para Jorge Darze, presidente da Federação Nacional dos Médicos, a formação dos profissionais de saúde é um dos ingredientes que contribui para o quadro. O governo autoriza a proliferação de escolas das mais variadas carreiras de saúde, sem a devida fiscalização. Estamos formando profissionais que nem sempre estão qualificados , disse. Darze apontou ainda outras causas, como a falência da política de recursos humanos, atraso no pagamento de salários e deficiência numérica de profissionais nas unidades de saúde.
Sopa na veia e queda de janela matam pacientes
Um dos casos mais bizarros de falha no serviço de saúde aconteceu em Barra Mansa, Sul do Rio, em 2012. A paciente Ilda Vitor Maciel, de 88 anos, morreu após uma técnica de enfermagem da Santa Casa de Misericórdia, injetar sopa no cateter venoso da idosa ao invés de soro. Em setembro deste ano, um paciente morreu após cair da janela do corredor de circulação do Hospital Getúlio Vargas, na Penha. A família do diarista Jorge Rangel Gonçalves, 66, processou o hospital. Meu pai foi vítima de negligência. Como um homem dopado de remédios consegue sair do leito, andar pelo hospital, quebrar o vidro da janela e cair sem que nenhum funcionário visse? , questionou, inconformado, o filho do paciente, o vigilante Bruno César Alves Rangel, 30 anos. Gonçalves havia se internado no HGV, três dias antes de morrer, com sintomas de arritmia cardíaca e suspeita de infecção pulmonar. O estranho é que foi o segundo caso de paciente do HGV que morreu ao despencar da janela, em 2017. Em janeiro, Luiz Antonio dos Santos, 53 anos, também caiu misteriosamente do terceiro andar e faleceu. A polícia investiga os dois casos.
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GAZETA DE GOIÁS
Curso sobre Reforma Trabalhista com ênfase na área da saúde será ministrado no dia 14
O Instituto Francisco Ludovico (IFL), com o apoio do Sindicato e da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg e Fehoesg), vai ministrar no dia 14 de novembro, das 14h30 às 17h30, o curso “Reforma trabalhista com ênfase na área da saúde”. O objetivo é atualizar os alunos sobre as mudanças na legislação que passarão a vigorar com a Lei 13.467/2017.
O curso é aberto a profissionais das áreas de administração, departamento de pessoal, recursos humanos, advogados, auditores, gerentes, diretores e demais responsáveis pelas contratações, gestores e profissionais de outros setores, como contábil, financeiro e outros que necessitem de atualização sobre esse tema de grande impacto para as empresas em geral.
O palestrante será o advogado Rafael Lara Martins, sócio do Lara Martins Advogados, mestrando em Relações Sociais e Trabalhista, especialista em Direito do Trabalho, Direito Civil e Direito Processual Civil, diretor-geral da Escola Superior da Advocacia (ESA-GO), conselheiro seccional da OAB-GO nas gestões 2013/2015 e 2016/2018, ex-presidente do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT 2011-2015) e professor de Direito e Processo do Trabalho.
As vagas são limitadas. O curso será ministrado na sede do Sindhoesg – Rua 24, 202, Centro (em frente à Delegacia da Mulher). Para mais informações e inscrições, entre em contato com o IFL pelo e-mail iflcursos@iflcursos.com.br ou acesse http://www.iflcursos.com.br/cursos/2/126.
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Pacientes começam a ser operados na Campanha “Cirurgia Plástica, Anestesiologia e Hospitais Solidários”
A segunda edição da campanha “Cirurgia Plástica, Anestesiologia e Hospitais Solidários” entrou em sua última etapa. A fase agora é de operação dos pacientes selecionados entre os mais de 7 mil inscritos na campanha organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO).
Nos últimos dias, cerca de 60 pacientes já foram operados e aproximadamente outros de 40 ainda devem passar por esse procedimento nas próximas semanas. São homens, mulheres e crianças que foram selecionados entre os inscritos e foram aprovados nas triagens socioeconômica e clínica realizadas nos dias 30 de setembro e 7 de outubro.
Dentre os 300 pacientes selecionados para as triagens, foram escolhidos os que mais se enquadravam nos critérios da campanha, que é uma grande ação social que oferece cirurgias plásticas reparadoras a pessoas que necessitam do procedimento e não podem arcar com os custos totais da operação.
Estão sendo realizados procedimentos, como cirurgias de redução de mama, abdominoplastia, reparadoras pós-bariátrica para a retirada de excesso de pele, correção de “orelha de abano”, de cicatrizes e de sequelas de queimaduras.
Na campanha, os cirurgiões plásticos e os anestesiologistas doam integralmente seu trabalho, abrindo mão de 100% dos honorários. Os hospitais parceiros cobram apenas o custo básico, o que possibilita que o paciente arque com menos de 30 a 40% do valor normal do procedimento.
Além da participação dos médicos e dos hospitais parceiros, a campanha, que acontece pelo segundo ano consecutivo, contou também com o apoio o e trabalho voluntário de assistentes sociais, da equipe e diretores da SBCP-GO, de acadêmicos de medicina das Ligas de Cirurgia Plástica da Universidade Federal de Goiás e PUC-Goiás e da Associação Médica de Goiás.
Na primeira edição, realizada em maio e junho do ano passado, a campanha recebeu cerca de 2 mil inscrições. Neste ano, o número de inscritos no começo de setembro mais do que triplicou. Além do foco de solidariedade com os mais carentes, a campanha também chamou a atenção para a importância da segurança e o cuidado com a vida, bem maior a ser preservado nas cirurgias plásticas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Hospital Lúcio Rebelo: disputa vai para a justiça
http://impresso.dm.com.br/edicao/20171111/pagina/2
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CREMEGO
Cremego alerta sobre riscos em partos domiciliares
Em nota divulgada nesta segunda-feira, 13, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) faz uma alerta à sociedade e à classe médica sobre os riscos dos partos domiciliares e desaconselha essa prática por não oferecer segurança nem à gestante nem ao bebê. Confira a nota do Cremego sobre o assunto:
Partos domiciliares: alerta
Nos últimos anos em todo o País, vem crescendo a procura por partos domiciliares assistidos por médicos ou por profissionais não médicos. Esse aumento, incentivado pela busca do parto natural e da humanização do atendimento, tem sido registrado também em Goiânia e no interior goiano, o que muito preocupa o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
Ressaltamos que o Cremego é totalmente contrário a essa prática, pois entendemos e estudos comprovam que a realização do parto fora do ambiente hospitalar representa um risco desnecessário para a vida e o bem-estar da mãe e do filho. Mesmo que a paciente tenha tido um bom acompanhamento pré-natal e condições básicas de assistência sejam adotadas, intercorrências podem acontecer a qualquer momento: antes, durante e após o parto, comprometendo a segurança da atenção à mãe e ao recém-nascido de forma decisiva para a vida de ambos.
No caso de uma complicação, a opção pelo parto domiciliar pode inviabilizar o socorro adequado e no tempo necessário e o médico envolvido neste procedimento poderá responder pelo seu ato com base nos Artigos 1º, que veda ao médico “causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência”, e 32 do Código de Ética Médica, que proíbe o profissional de “deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.
Por isso, consideramos ser imprescindível que esse atendimento seja realizado em um ambiente hospitalar e seguro e desaconselhamos os partos domiciliares. Enfatizamos que a chamada humanização do parto deve estar presente em toda a relação entre o médico, sua equipe e a parturiente e que o parto domiciliar não torna esse atendimento mais humano e, sim, mais inseguro.
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
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PORTAL G1/TOCANTINS
Com prisões de médicos, MPF recomenda que Estado garanta hemodinâmica do HGP
Conforme recomendação do MPF, os serviços de cardiologia do HGP que seriam realizados pelos médicos Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Gustavo Sánchez Esteva deverão ser mantidos
O Ministério Público Federal expediu recomendação nesta quinta-feira, 9, para que o governo do Estado providencie a regularização imediata dos serviços de hemodinâmica do Hospital Geral de Palmas, em razão dos médicos Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Gustavo Sánchez Esteva, investigados pela Operação Marcapasso, terem suas prisões prorrogadas pela Justiça Federal e serem os profissionais escalados para realizar os serviços de hemodinâmica e cardiologia intervencionista do HGP, neste mês de novembro.
O MPF informou que teve acesso a documentos demonstrando que esses dois médicos são os responsáveis pela realização de cateterismos cardíacos e angioplastias no setor de Urgência e Emergência do Serviço de Hemodinâmica do HGP. Na recomendação, o MPF defende a alteração das escalas ou, até mesmo, a contratação emergencial de médicos. "A Secretaria da Saúde deve instalar uma Comissão para identificar as alternativas para regularização do serviço de hemodinâmica do HGP e encaminhar as atas de reuniões para o MPF, para fins de conhecimento e acompanhamento", informou o órgão.
CRM se posiciona
O Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) emitiu nota nesta sexta-feira, 10, externando "preocupação" pelo fato do serviço de hemodinâmica no momento estar com dificuldade de funcionamento por falta de médicos especialistas, gerando risco à população, nas áreas de cirurgia cardíaca e hemodinâmica.
A entidade informou que medidas de alerta já foram tomadas para minimizar eventual desassistência, entre estas, o pedido para que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) oriente todos os médicos dos hospitais públicos sobre o uso de medicação específica para casos de urgência e emergência cardiovascular, além de reenviar os protocolos assistenciais da emergência cardiovascular para os consultórios médicos dos hospitais.
"Caso a (Sesau) providencie a contratação de médicos de outras localidades o CRM-TO providenciará imediatamente o registro provisório dos mesmos, conforme previsto em lei. A situação enfrentada no momento requer atenção, empenho e agilidade dos poderes, porque a saúde da população tocantinense tende a ficar ainda mais comprometida com a falta de especialistas nessas áreas", pontuou o CRM.
Decisão da Justiça Federal
Sobre o atendimento médico nos hospitais, em sua decisão de manter a prisão dos Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Gustavo Sánchez Esteva, o juiz federal João Paulo Abe, sugere que os médicos que foram soltos mediante fiança sejam escalados para realizar os serviços. "A despeito, portanto, da grave situação narrada pelos investigados, que pretenderam especializar suas atividades a ponto de tornar concretamente inviável a sua prisão (em uma evidente imunidade não comportada pela legislação), cumpre destacar que os procedimentos por eles realizados podem ser concretamente executados pelos médicos cardiologistas Genildo Ferreira Nunes, Fábio D ayala Valva e Carlos Alberto Figueiredo Novo".
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T1 NOTÍCIAS/TOCANTINS
Cateterismos e angioplastias estão garantidos no HGP após chegada de cardiologista
Os atendimentos são realizados por Marcello Senna, cardiologista e staff do Instituto Nacional de Cardiologia do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro
Em nota enviada à imprensa na noite deste sábado, 11, a Secretaria de Estado da Saúde informou que já está em condições de realizar cateterismos e angioplastias de emergência na Hemodinâmica do Hospital Geral de Palmas. Os atendimentos haviam sido comprometidos após a prisão dos médicos cardiologistas Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Sanchez Esteva , investigados pela Polícia Federal na Operação Marcapasso, que permanecem na Casa de Prisão Provisória de Palmas, por decisão da Justiça Federal.
Uma recomendação havia sido emitida ao governo do Tocantins , na sexta-feira, 10, pelo Ministério Público Federal e pelo Conselho Regional de Medicina, para que o serviço de cateterismo fosse regularizado no HGP.
Conforme a Secretaria de Saúde, os atendimentos são realizados por Marcello Senna, cardiologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista e da Solaci – Sociedade Latino Americana de Cardiologia Intervencionista, além de staff do Instituto Nacional de Cardiologia do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. "Ele realizará atendimentos de urgência e emergência após avaliação clínica junto às equipes do HGP", afirmou a pasta.
Ainda segundo o Estado, a equipe da Secretaria de Saúde e Marcello Senna realizaram neste sábado, 11, vistoria no HGP para assegurar que o aparelho de hemodinâmica, matérias-primas e os equipamentos estejam em perfeito funcionamento para oferecer aos usuários do SUS. "A SES – TO informa ainda que continua empenhada em busca destes profissionais em todo o país para ofertar o atendimento digno e humanizado aos usuários do SUS", finaliza a nota.
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JORNAL OPÇÃO
Em meio a caos financeiro, credenciados ao Imas ameaçam paralisar serviço
Por Alexandre Parrode
Pelo menos duas categorias alegam falta de pagamento e condições precárias de trabalho. Gestão Iris fala em “atrasos pontuais”
O caos nos serviços públicos oferecidos pela Prefeitura de Goiânia parece não ter fim. Na última semana, psicólogos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) denunciaram atrasos de até dez meses no pagamento.
Desta vez, outra categoria relata um drama semelhante: odontólogos, por meio do Sindicato dos Odontologista no Estado de Goiás (Soego), anunciaram ao Jornal Opção que vão realizar uma manifestação na próxima terça-feira (14/11) na porta do Imas contra a precarização do serviço.
Segundo o presidente da entidade, José Augusto Milhomem, há casos de profissionais que não recebem desde julho e a paralisação no atendimento é iminente.
“Já cruzamos os braços no mês passado e nada mudou. Agora, teremos essa nova manifestação. Esperamos que o prefeito Iris Rezende ou Sebastião Peixoto [presidente do Imas] nos dê um posicionamento”, explicou.
À reportagem, o responsável pelo instituto minimizou as críticas e disse que os atrasos são “pontuais”. “O pagamento está normal, há alguns casos de atraso, mas a partir de dezembro a situação será normalizada”, garantiu.
Geanini Lucas Vieira, presidente da Associação dos Psicólogos de Goiás (Apsigo), é peremptória ao discordar de Peixoto: “Muitos profissionais estão se descredenciando do Imas e buscando outras rendas pela falta de pagamento. A realidade é preocupante.”
O protesto contra a gestão Iris, marcado para a terça (14) terá adesão de diversas categorias.
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Em meio ao caos na Saúde, vereadores dão ultimato a Iris
Por Alexandre Parrode
Integrantes da comissão que investiga área se reúnem com prefeito para avisá-lo dos supostos crimes e esperam ação. Caso contrário, terá de aguentar consequências
Os vereadores que compõem a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga o caos na Saúde pública de Goiânia, a CEI da Saúde, vão se reunir com o prefeito Iris Rezende (PMDB) para dar um ultimato sobre a gestão da secretária Fátima Mrué à frente da pasta.
Na terça-feira (14/11), os parlamentares apresentarão provas de supostos crimes cometidos pela auxiliar, que estaria utilizando recursos carimbados do Fundo Nacional de Saúde para outras finalidades. Com isso, hospitais particulares conveniados estão reduzindo a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois não recebem o valor complementar que deveria ser repassado pela Secretaria Municipal de Saúde.
“Convocamos o secretário de Finanças [Alessandro Melo] para prestar esclarecimentos sobre a situação e exigiremos os dados de todos os repasses efetuados deste janeiro deste ano. Temos informação de que apenas 50% do valor tem sido pago e isso é gravíssimo, é crime de responsabilidade”, explicou ao Jornal Opção o presidente da CEI, Clécio Alves (PMDB).
Segundo o peemedebista, que é aliado de primeira hora de Iris Rezende, a reunião desta segunda-feira (13), que ouvirá o responsável pelas contas do município, não será encerrada, apenas suspensa. Na terça (14), será reaberta no gabinete do prefeito, no Paço Municipal.
“Vamos avisá-lo dos crimes que essa secretária, a secretária da morte, tem cometido. Ele decide o que vai fazer. Queremos que a lei seja cumprida, apenas isso. Se isso não acontecer, aí haverá consequências graves e irreversíveis para ele. O prefeito precisa saber. Não vamos esperar daqui seis meses para tomar providências. Se não fizermos, quem estará cometendo crimes somos nós, prevaricando”, garantiu.
Questionado sobre quais “providências” ele espera que Iris tome, o vereador se mostrou descrente, mas não acredita na demissão de Fátima Mrué. “Próprio prefeito, em várias oportunidades, diz que secretária é o maior achado da vida dele, uma joia rara, um diamante, a melhor pessoa do mundo, mais preparada, mais confiável, mais profissional”, ironizou.
Mesmo assim, o vereador fez questão de dizer o prefeito não sabe da situação — que poderia culminar em uma suspensão dos repasses do Fundo Nacional de Saúde e até mesmo um processo de cassação por improbidade administrativa — daí a importância da reunião. “Me recuso a acreditar que Iris não vá tomar uma posição, sou amigo e o conheço a vários anos, tenho certeza que jamais se submeteria a omissão ou faria de conta que nada está acontecendo diante dos fatos tão graves”, arrematou.
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Conselho Regional de Medicina alerta sobre riscos em partos domiciliares
Por Marcelo Gouveia
Em nota, Cremego desaconselha prática “por não oferecer segurança nem à gestante nem ao bebê”
Em nota divulgada nesta segunda-feira (13/11) o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) faz uma alerta à sociedade e à classe médica sobre os riscos dos partos domiciliares e desaconselha essa prática por não oferecer segurança nem à gestante nem ao bebê. Confira a nota do Cremego sobre o assunto:
Partos domiciliares: alerta
Nos últimos anos em todo o País, vem crescendo a procura por partos domiciliares assistidos por médicos ou por profissionais não médicos. Esse aumento, incentivado pela busca do parto natural e da humanização do atendimento, tem sido registrado também em Goiânia e no interior goiano, o que muito preocupa o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
Ressaltamos que o Cremego é totalmente contrário a essa prática, pois entendemos e estudos comprovam que a realização do parto fora do ambiente hospitalar representa um risco desnecessário para a vida e o bem-estar da mãe e do filho. Mesmo que a paciente tenha tido um bom acompanhamento pré-natal e condições básicas de assistência sejam adotadas, intercorrências podem acontecer a qualquer momento: antes, durante e após o parto, comprometendo a segurança da atenção à mãe e ao recém-nascido de forma decisiva para a vida de ambos.
No caso de uma complicação, a opção pelo parto domiciliar pode inviabilizar o socorro adequado e no tempo necessário e o médico envolvido neste procedimento poderá responder pelo seu ato com base nos Artigos 1º, que veda ao médico “causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência”, e 32 do Código de Ética Médica, que proíbe o profissional de “deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.
Por isso, consideramos ser imprescindível que esse atendimento seja realizado em um ambiente hospitalar e seguro e desaconselhamos os partos domiciliares. Enfatizamos que a chamada humanização do parto deve estar presente em toda a relação entre o médico, sua equipe e a parturiente e que o parto domiciliar não torna esse atendimento mais humano e, sim, mais inseguro.
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
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A REDAÇÃO
Centro Clínico da Unimed Goiânia passa a oferecer atendimento em oncologia
Goiânia – O Centro Clínico Unimed passou a oferecer, desde a última quarta-feira (8/11), atendimento na especialidade de oncologia clínica, realizado pela médica cooperada Renata Paiva.
O espaço também oferece outras especialidades como cardiologia, clínica médica, cirurgia geral, dermatologia, ginecologia e obstetrícia, neurologia, nutrologia, pediatria, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria e urologia.
De acordo com o plano de saúde, beneficiários das redes UniFácil, Padrão e de Intercâmbio podem ser atendidos por meio de consultas médicas marcadas pelo Agendamento On-line. Outra opção é a Central de Agendamento, que atente no telefone 3216-8600, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 13h.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação