Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 11 A 13/12/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Reforço de vacina da Pfizer funciona contra ômicron, diz estudo de Israel

Brasil tem 65,32% da população com esquema vacinal completo contra covid-19

Conselho de Medicina de Goiás emite alerta contra o “chip da beleza”

Aparecida de Goiânia confirma 2 primeiros casos da variante Ômicron em Goiás

Prefeitura afirma que não há casos suspeitos da Ômicron em Goiânia

Estudos reforçam eficácia do Canabidiol no tratamento de complicações da Covid-19

“Chip da beleza” pode repor qualidade de vida, mas não é para todo mundo, explicam médicos

Falha em dados expõe subnotificação de mortes por Covid nas prisões

Médico que fez parto de bebê que nasceu empelicada disse que ela foi a primeira que ele viu romper a bolsa com a própria mão: ‘Raro’

FOLHA DE S.PAULO

Reforço de vacina da Pfizer funciona contra ômicron, diz estudo de Israel

Anúncio é o terceiro a sugerir que 3 doses podem ajudar a proteger contra variante

Pesquisadores israelenses disseram neste sábado (11) que a aplicação de três doses da vacina da Pfizer contra a Covid oferece proteção significativa contra a ômicron. Trata-se do terceiro anúncio feito nos últimos sugerindo que o reforço vacional pode ajudar a combater a variante do novo coronavírus.

O estudo, realizado pelo centro médico Sheba e pelo Laboratório Central de Virologia do Ministério da Saúde, comparou o sangue de 20 pessoas que receberam duas doses de 5 a 6 meses atrás com o sangue do mesmo número de indivíduos imunizados com a dose de reforço há um mês.

“As pessoas que receberam a segunda dose 5 ou 6 meses atrás não têm nenhuma capacidade de neutralização contra a ômicron, embora tenham contra a delta”, disse Gili Regev-Yochay, diretora da unidade de doenças infecciosas do Sheba.

Segundo Gili, a terceira dose aumenta a proteção contra a ômicron, porém ainda abaixo da capacidade do reforço em relação à variante delta.

A equipe israelense disse que trabalhou com o vírus real, enquanto outras análises recorrem ao que é conhecido como um pseudovírus, projetado para ter as características das mutações da ômicron.

Na última quarta (8), a Pfizer e a BioNTech também disseram que três doses de sua vacina se mostram capazes de neutralizar a nova cepa, com base em teste de laboratório.

“A primeira linha de defesa, com duas doses de vacina, talvez fique comprometida [com a variante] e três doses são necessárias para restaurar a proteção”, afirmou a médica Ozlem Tureci, da BioNTec. Segundo a empresa, duas doses ainda protegem contra casos graves.

“Garantir que o maior número possível de pessoas esteja totalmente vacinado com as duas primeiras doses e com a de reforço continua sendo a melhor forma para prevenir a disseminação do Covid-19”, disse o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla.

No dia anterior a esse anúncio, o laboratório do Instituto Africano de Pesquisa em Saúde, na África do Sul, divulgou dados preliminares de testes efetuados com o sangue de 12 pessoas imunizadas com o produto das duas empresas.

A análise indicou que a nova variante do coronavírus pode escapar parcialmente da proteção oferecida por duas doses e que a terceira poderia ajudar a frear a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, adotou cautela diante das informações iniciais acerca da eficácia das vacinas no enfrentamento à ômicron. Para a entidade, ainda não é possível ter certeza de que três doses neutralizam a variante.

Segundo a entidade, existe a expectativa de ter melhores evidências sobre a eficácia do reforço vacinal nas próximas semanas com o desenvolvimento de novas pesquisas.

A existência da nova cepa, detectada inicialmente na África do Sul, foi reportada à OMS em 24 de novembro. Nos dias seguintes, espalhou-se por países dos cinco continentes. Até o último dia 8, havia o registro de infectados em 57 nações.

No Brasil, já houve a confirmação de ao menos sete casos, sendo quatro deles no estado de São Paulo, dois no no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul.

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil tem 65,32% da população com esquema vacinal completo contra covid-19

A quantidade de vacinados no Brasil com duas doses ou dose única de imunizantes contra covid-19 chegou neste domingo, 12, a 139.339.569, o equivalente a 65,32% da população. Enquanto isso, aqueles que receberam ao menos uma dose da vacina são 159.839.190, ou 74,93% do total.

O número de pessoas com esquema vacinal parcial é inferior ao da véspera por possíveis problemas na alimentação de dados na Bahia e no Distrito Federal. Desde sexta-feira (10/12), os indicadores de alguns Estados estão sofrendo o impacto do ataque hacker à base de dados do Ministério da Saúde. Neste domingo (12/12), o ministério informou que o processo de recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a covid-19 no País, contidos na plataforma Conecte SUS, foi concluído.

Não houve, contudo, divulgação da data prevista para o restabelecimento, tampouco a especificação dos sistemas que seguem violados. Nas últimas 24 horas, os registros da aplicação de vacinas contra covid-19 País ficaram negativados: -261.168. Foram contabilizadas -379.095 primeiras doses, 27.997 segundas doses, 884 doses únicas e 89.046 doses de reforço.

Ao todo, 20.469.025 pessoas já receberam a terceira dose, apontam dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a 26 secretarias estaduais e Distrito Federal. Em termos proporcionais, São Paulo é o Estado que mais vacinou tanto com primeira dose, com 81,79% dos habitantes parcialmente imunizados, quanto com segundas aplicações ou doses únicas, com 77,12% das pessoas com esquema vacinal completo.

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A REDAÇÃO

Conselho de Medicina de Goiás emite alerta contra o “chip da beleza”

Através das suas redes sociais, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu um alerta para médicos e para a população sobre o chamado “chip da beleza”, cujo uso é proibido.

O uso de implantes hormonais e da chamada “modulação hormonal” com fins estéticos, são vendidos como soluções milagrosas para emagrecer, retardar o envelhecimento ou ganhar músculos. O conselho alerta, porém, que “não há evidências científicas de benefícios e dos riscos e malefícios desta prática à saúde dos pacientes”.

O alerta é da Câmara Técnica de Ginecologia e reforça pareceres e determinações de outras entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. O Cremego enfatiza, ainda, que “a divulgação do uso deste método para fins estéticos é vedada aos médicos e fere o Código de Ética Médica”.

Portanto, médicos não podem prescrever nem divulgar tal técnica e a população também deve ficar atenta a essa proibição para “não ser enganada nem colocar sua saúde em risco”.

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Aparecida de Goiânia confirma 2 primeiros casos da variante Ômicron em Goiás

Goiânia – Aparecida de Goiânia confirmou na manhã deste domingo (12/12) os dois primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus. O prefeito Gustavo Mendanha (sem partido) usou as redes sociais para informar à população que um casal que teve contato com missionários que vieram de Luanda, em Angola, estão com a doença covid-19 causada pela Ômicron.

“Um casal de missionários vindo de Luanda, Angola, na África, desembarcou em Guarulhos (SP) no dia 3 de dezembro. Eles fizeram o teste RT-PCR, que apresentou resultado negativo. Esse casal de missionários esteve em algumas cidades no Brasil, inclusive em Aparecida de Goiânia. Ficaram do dia 3 ao dia 5 de dezembro”, detalhou Mendanha.

De acordo com o prefeito de Aparecida, depois que o casal foi embora do Brasil, duas pessoas que tiveram contato com os missionários apresentaram resultado positivo no teste para covid-19 entre quarta (8/12) e quinta-feira (9/12). “Embora o casal [de missionários] tivesse tido resultado negativo, como tiveram contato, nós, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, resolvemos fazer o contingenciamento genético dessas duas pessoas que foram positivadas.”

O sequenciamento genético identificou que a variante do coronavírus no organismo das duas pessoas em Aparecida de Goiânia é mesmo a Ômicron. Neste final de semana, São Paulo confirmou o quarto caso de Ômicron, o primeiro sem histórico de viagem para fora do País.

“São duas mulheres, uma de idade de 46 e outra de 20 anos”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha. Ele disse que os sintomas manifestados nas duas pessoas, até o momento, são leves e lembrou do alto poder de contaminação da variante. “Vocês não precisam entrar em pânico, até porque essa variante é bem mais leve”, declarou Mendanha.

O que dizem os estudos sobre a Ômicron

Os estudos mais recentes com a variante Ômicron do coronavírus apontam indícios de que ela pode ter surgido da fusão do coronavírus com um vírus da gripe, que geralmente tem transmissão mais rápida e facilitada. Mas a gravidade da doença só foi testata, até o momento, em laboratório, nas pesquisas in vitro (fora do organismo humano). Nessa fase preliminar, a Ômicron seria mais leve, mas é preciso aguardar pesquisas com dados coledos em grupos observados de pessoas para verificar os possíveis sintomas e o nível de gravidade, internações e mortes pela nova variante.

O prefeito Gustavo Mendanha defendeu a vacinação e pediu para as pessoas que estão com a imunização contra a covid-19 atrasada que procurem os postos de saúde para receber a primeira, segunda ou terceira doses e se cuidem.

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Prefeitura afirma que não há casos suspeitos da Ômicron em Goiânia

Goiânia –  Após dois casos confirmados da variante Ômicron em Goiás, a Prefeitura de Goiânia emitiu uma nota, na tarde deste domingo (12/12), informando que ainda não há casos suspeitos da nova cepa no município. Os primeiros casos foram divulgados ainda pela manhã, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), em média, são analisadas 50 amostras por semana no município e, até o momento, não houve a identificação da variante ômicron circulando na cidade. A pasta ressaltou ainda, a realização da testagem ampliada da covid-19 diariamente em diversos postos da cidade.

Além disso, a SMS começa, nesta segunda-feira (13/12), a testar os passageiros que desembarcarem no Aeroporto Internacional Santa Genoveva. A testagem, no entanto, não será obrigatória. “É mais uma medida de segurança contra a circulação de novas cepas na cidade”, destacou a pasta em nota emitida à imprensa.

Confira nota na íntegra:

“A Secretaria de Saúde de Goiânia esclarece que faz o monitoramento das variantes que  circulam  no município de forma rotineira. São analisadas uma média de 50 amostras por semana e, até o momento, não houve identificação da Ômicron circulando na cidade. Além do sequencianto das variantes, Goiânia realiza testagem ampliada da população diariamente em postos diferentes da cidade. Nesta segunda-feira (13/12), equipes da Secretaria Municipal de  Saúde (SMS) começam a testar os passageiros que desembarcarem no aeroporto Internacional Santa Genoveva. É mais uma medida de segurança contra a circulação de novas cepas na cidade.

Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia”

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JORNAL OPÇÃO

Estudos reforçam eficácia do Canabidiol no tratamento de complicações da Covid-19

Por Aline Carlêto

Descobertas recentes demonstram que substância derivada da maconha pode ser eficaz para melhorar qualidade de vida de pacientes sequelados pela doença

Uma pesquisa demonstrou que o Canabidiol (CBD), substância derivada da maconha, reduziu as proteínas responsáveis pela entrada do coronavírus no organismo e inibiu a replicação do vírus. O levantamento foi realizado em fevereiro de 2021 e divulgado pelo International Journal of Molecular Sciences.

A substância revelou, ainda, efeitos terapêuticos eficazes para melhorar a qualidade de vida de pacientes sequelados pela Covid-19. Assim, os sintomas de estresse pós-traumático são limitados na pessoa que faz o tratamento.

Outro estudo publicado na mesma revista reforçou que o CBD pode ser uma nova opção terapêutica para o tratamento de casos de estresse pós-traumático relacionados à Covid. Este levantamento foi liderado por cientistas por cientistas dos Estados Unidos (Artelo Biosciences), Reino Unido (University of Nottingham) e Canadá (University of Western Ontario).

Benefícios:

Os principais benefícios identificados na pesquisa foram aumento da duração e da qualidade do sono e redução de pesadelos. Além disso, a substância pode ser usada para tratamento de depressão e de ansiedade, comorbidades frequentes pós-covid.

A especialista em medicina canabinóide, Maria Teresa Jacob a substância tem se mostrado eficaz no tratamento das patologias de forma segura. “O CBD e outras substâncias presentes na planta poderiam ser uma nova opção farmacológica para o quadro pulmonar e, também, para o tratamento das doenças de saúde mental relacionadas ao Covid-19”, apontou a médica.

Jacob defende que são necessários estudos clínicos profundos sobre a questão.

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“Chip da beleza” pode repor qualidade de vida, mas não é para todo mundo, explicam médicos

Por Gabriela Macedo

Especialistas explicam que dispositivo é implantado para reposição hormonal; no entanto, implantação é realizada somente quando constatada necessidade do paciente

Apesar de ter apenas cerca de três centímetros, a cápsula utilizada para implantes hormonais, popularmente chamada de “chip da beleza” têm se tornado cada vez mais conhecida. Amada por uns, rejeitada por outros, ainda há divergência de opinião entre os profissionais da Medicina sobre sua recomendação. Isso, porque em diversos casos, pessoas têm procurado médicos que realizam o implante com a demanda de “melhorias estéticas”. Seu uso, no entanto, se mostra benéfico e é defendido por diversos profissionais quando o assunto é a reposição hormonal para melhorar a qualidade de vida de pacientes que, por algum motivo – seja idade ou fatores genéticos – tiveram reduzida a produção hormonal.

O nome “chip da beleza”, inclusive, apesar de popular, é rejeitado por grande parte dos profissionais – inclusive, todos os entrevistados pelo Jornal Opção, uma vez que essa reposição hormonal, de acordo com os profissionais, deve ser realizada de acordo com a necessidade que o organismo de cada paciente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, em prol da saúde. Não por fins estéticos. Lanna Gomes, que é endocrinologista e metabologista, explica que esse é um termo equivocado para o material, e que a rejeição de seu uso está atrelada com a história do medicamento.

 “O “chip da beleza” começou a ser utilizado por uma atleta, nos Estados Unidos. Quando ela teve melhora em sua performance, isso gerou abuso de uso e os EUA passaram a considerar o hormônio que ela usava, que era a gestrinona, como doping”, explica. No entanto, segundo Lanna, ainda que existam profissionais que indicam de forma equivocada a utilização dos implantes – assim como de diversos outros medicamentos, como remédios para emagrecer, os implantes de reposição hormonal costumam ser indicados para mulheres que possuem endometriose, que menstruam demais, que tenham miomatose uterina, síndrome pré-menstrual ou que estejam na menopausa.

“Essa questão de melhorar a composição corporal, diminuir a gordura corporal e aumentar a libido, quando ocorre, é um bônus. Ainda que algumas pacientes me procurem unicamente com esse fim, esse não pode ser o motivo da implantação”, diz Lanna. Ela explica, inclusive, que diversas mulheres que a procuraram acabaram saindo do consultório com uma resposta diferente do que esperavam, uma vez que, através de exames, não demonstraram ter real necessidade da reposição desses hormônios.

Ela explicou, inclusive, que é um mito dizer que todo implante hormonal emagrece e citou a gestrinona como exemplo. “Eu não indico a gestrinona para pacientes que estejam muito acima do peso, porque ela não emagrece. Isso é um mito”, declarou. Ela exemplificou isso com o caso de uma de suas pacientes, que com sobrepeso, a procurou com a intenção de implantar o “chip da beleza” para emagrecer. No entanto, a recomendação de Lanna foi a dieta balanceada em conjunto com os exercícios físicos, vista a não necessidade do implante naquele momento. Posteriormente, após perder peso, a paciente acabou realizando o implante, mas por necessidade de seu organismo.

Roberta Roriz é outra profissional que realiza esse tipo de implantes em Goiânia, mas ela é clara ao explicar que “jamais utiliza implantes hormonais com fins de emagrecimento ou melhora de performance, somente para reposição hormonal no climatério ou menopausa”. “Sempre peço para esse tipo de paciente ir atrás de nutricionistas e educadores físicos pois sou ginecologista e não me especializei em emagrecimento, trato de mulheres na menopausa”, ressalta.

Leila de Castro, que é empreendedora no ramo de bicicletas, foi uma das mulheres a realizarem o implante em razão da menopausa. Há sete anos na menopausa, ela conta que colocou o implante na primeira semana de dezembro. Apesar de ainda recente, Leila explica que buscou um endócrinologista da capital com a intenção de buscar uma solução às ondas de calor, também conhecidas como fogachos, que passou a sentir nesse momento. A solução sugerida pelo profissional consultado foi o implante.

Com as expectativas altas, Leila afirma esperar que sua qualidade de vida possa retornar ao que era quando se trata dos “fogachos”. Por outro lado, Gleyce e Gláucia Gundim, que são irmãs e pacientes da Dra. Roberta, colocaram o implante esse ano, há três e um mês, respectivamente, e contam que foi uma escolha acertada quando se trata de melhorar a saúde de seus organismos.

 “O climatério e a menopausa são fases que sempre temi, sempre soube que não seria fácil. No entanto, eu que não usava anticoncepcional, por ter endometriose, comecei a desenvolver uma enxaqueca com aura. Também comecei a ficar entristecida, desanimada e isolada de todos. Sentia calores excessivos, pouca libido e minha pele começou a ficar extremamente seca”, conta Gleyce. A enxaqueca com aura, segundo ela, começou a afetar sua fala, causar adormecimento em seu dedo e pensamentos desordenados. Em meio a uma crise, ela chegou a acreditar que poderia estar em meio a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o que foi descartado ao passar por exames neurológicos.

“Quando tive uma hemorragia, comecei a tomar anticoncepcional por conta da anemia. Isso desencadeou novas crises e isso me impediu de poder fazer a reposição hormonal via oral”, pontua Gleyce. Ainda que só tenha realizado o implante há três meses, ela relata ter sentido melhora significativa em todas as suas queixas anteriores, especialmente na própria disposição do corpo e no grande desânimo que sentia. “Minha qualidade de vida melhorou demais, porque eu estava muito mal. Penso muito em como mulheres de antigamente sofriam, quando esse tipo de reposição. Não sei como viviam, pois minha melhora foi grande”, explica. Do mesmo modo, Gláucia também teve detectado em seus exames uma redução significativa em seus hormônios, que foi recuperada a partir da reposição.

Corretora de imóveis, Fabrine Mesquita também fez a implantação hormonal. Apesar de sua intenção inicial, ao procurar seu nutrólogo, ter sido o emagrecimento, ela explica que esse não foi o motivo pelo qual seu médico concordou em colocar o “chip”. “Quando fiz meus exames, meu nível de testosterona estava extremamente baixo. Como eu usava anticoncepcional há muitos anos, o que poderia me dar alguns problemas, optamos por fazer o implante”, explica. Ainda que tenha perdido peso, cerca de 11 quilos desde a implantação, ela deixa claro que o chip não foi o responsável por sua perca de gordura.

“Ele até pode ter dado um benefício a mais de ter ajudado a manter a massa magra, mas não foi o implante que me fez emagrecer. “Chip” nenhum faz milagre, eu tenho uma dieta balanceada e malho pelo menos cinco vezes por semana”, conta. Fabrine ainda revela que duas de suas amigas chegaram a procurar o mesmo médico, com a intenção de repor hormônios com propósito de emagrecimento, mas não obtiveram sucesso. “Ele não quis colocar, já que elas fizeram o exame e ele constatou que elas não precisavam de reposição hormonal”, exemplifica a corretora de imóveis.

Mesmo que Gláucia e Gleyce tenham sentido dores semelhantes a cólicas menstruais na região pélvica, nos primeiros dez dias, Fabrine diz não ter tido dores. Como efeitos colaterais, ela percebeu aumento de acne e queda de cabelo. No entanto, segundo ela, “não chegou nem perto dos benefícios que obteve”. Gleyce, inclusive, teve melhora em seu ciclo do sono, uma vez que antes da reposição sofria com longas noites de insônia.

Apesar de profissionais que realizam esse tipo de implante explicarem que geralmente essa reposição hormonal costuma ser realizada em mulheres acima de 35 anos, que é quando a produção hormonal costuma ser reduzida, Lanna menciona o caso de uma paciente de 20 anos que irá colocar o “chip” nos próximos dias. Caso raro, a jovem já realizada reposição hormonal em gel, por nunca ter menstruado, mesmo com a idade que tem. “Ela tem um problema genético, não desenvolveu mamas e não tem a liberação de hormônios na hipófise, então entramos com a progesterona o estradiol e com um pouco de testosterona, na dosagem que a mulher pode tomar”, menciona.

Ainda que a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) tenham desaprovado o uso dos implantes (especialmente o de gestrinona), e que o “chip da beleza” não seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), médicos que trabalham com a realização dos implantes se mostram criteriosos avaliação de quem pode ou não utilizá-los.

A ginecologista Roberta Roriz, explica que antes de uma paciente colocar os implantes, ela precisa passar por um protocolo de exames de sangue e de imagem, além de consultas que duram mais de uma hora para que seja possível entender todo o histórico e a necessidade que a paciente apresenta. “A reposição hormonal é justamente repor hormônios que a mulher não possui mais. Através de doses ajustadas, o implante devolve a ela toda a qualidade de vida que ela já não mais estava tendo em razão da menopausa”, detalha a médica.

Ela ainda ressalta que não existe uma “receita de bolo” para os implantes, uma vez que cada um tem uma dosagem diferente. “A terapia hormonal é individualizada, cada paciente tem um peso, altura e queixas completamente diferente das outras. Então há necessidade de fazer exames assim obter uma dosagem individualizada para cada uma delas.Temos que ter critério para indicar e contra indicar”, complementa.

Fabrine, que faz a reposição há quase um ano, explica, inclusive, que há muito preconceito, especialmente pela falta de informação quanto ao implante. “Acham que o chip faz milagre e que não é nada demais, mas todas as doses são reguladas, porque se o hormônio for dado em altas doses, pode causar alterações no corpo, então a dose hormonal é dada de acordo com a demanda do próprio organismo”, pontua.

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Falha em dados expõe subnotificação de mortes por Covid nas prisões

Por Aline Carlêto

A análise ressalta que cinco estados brasileiros não registraram óbitos dentro de 381 dias de monitoramento

Uma pesquisa do Projeto Infovírus demonstrou inconsistência em dados oficiais sobre mortes por Covid-19 em prisões brasileiras. Após denúncia de familiares de detentos, o projeto passou a acompanhar informações do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) referentes à situação dos presídios durante a pandemia.

Os estados de Alagoas, Amapá, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins não notificaram óbitos no período de 381 dias de monitoramento entre 2020 e 2021. O Paraná apresentou uma alta de 62,5% de mortes de um dia para o outro e retornou aos dados iniciais um dia depois.

No Ceará, houve um apagão de 17 dias entre 7 e 23 de abril de 2021. Os dados do painel foram totalmente zerados. Depois desse período, os dados retornaram aos valores que apareciam antes. Segundo o Infovírus, falta qualidade nos dados divulgados e inconstância de informações.

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PORTAL G1

Médico que fez parto de bebê que nasceu empelicada disse que ela foi a primeira que ele viu romper a bolsa com a própria mão: ‘Raro’

Ginecologista e obstetra, Tadeu Batista diz que em 30 anos de profissão só fez 3 partos desta forma. Pequena Elis, de 15 dias, veio ao mundo um minuto após a irmã gêmea Isis.

O médico que fez o parto da bebê que nasceu empelicada em Goiânia disse que ela foi a primeira que ele viu rompendo a bolsa amniótica com a própria mão. Em 30 anos de profissão, o ginecologista e obstetra Tadeu Batista disse que só fez outros dois partos de bebês desta forma antes da pequena Elis, de apenas 15 dias de vida, que nasceu um minuto após a irmã gêmea idêntica Isis.

 “Nesse caso, o próprio bebê que rompeu a bolsa, o que é mais raro ainda. Quando eles nascem empelicados, a bolsa é mais resistente do que o normal, então, nós [médicos] que rompemos”, disse o médico.

Um vídeo feito pela fotógrafa Luciana Leandro registrou o momento em que a bebê rompeu a bolsa amniótica com as mãozinhas logo após o parto (assista acima). Mãe das gêmeas, Rosângela Maria Sousa Soares diz que foi um “momento mágico”.

“Tive gêmeas univitelinas, que nasceram em bolsas separadas. A segunda bebê nasceu empelicada. Ela mesma rompeu com a mãozinha a bolsa. Foi um momento mágico”, disse a mãe.

Isis nasceu 21h01 do dia 26 de novembro em uma maternidade em Goiânia. Um minuto depois, nasceu Elis. Quando a primeira gêmea nasceu, a bolsa já estava rompida. Segundo o médico, as irmãs se desenvolveram em uma única placenta, com bolsas separadas.

“Na maioria das vezes, os bebês gêmeos ficam em bolsas separadas. Pode ser uma placenta e uma bolsa, mas não foi o caso dela. Ela [Rosângela] tinha uma placenta e duas bolsas, eram gêmeas idênticas. Quando são duas placentas, não são idênticos. Quando os bebês estão em só uma bolsa, é uma gravidez de risco”, disse Tadeu.

Segundo médico, o nascimento de bebês empelicados é raro. Ele, que acredita já ter feito cerca de 10 mil partos em 30 anos de profissão, disse que só fez três partos de bebês que nasceram sem o rompimento do saco gestacional, contando com este.

“Eu fiz um parto normal e uma cesárea, antes desta. É raro. O bebê pode romper a própria bolsa, mas não é comum. Foi uma emoção, porque é algo que acontece por acaso, a gente não esperava, não tem como prever”, contou o obstetra.

Nascimento

As gêmeas vieram ao mundo após 36 semanas de gestação e saudáveis, há 15 dias. A Elis nasceu pesando 2,3 kg e a Isis, 2,2 kg. Apesar de o nascimento ter sido na capital goiana, a família vive em Crixás, no norte goiano. Rosângela é casada e, além das gêmeas, tem uma filha de 19 anos e um filho de 3 anos.

“Nem precisaram de incubadora, graças a Deus. Dois dias depois do parto, nós já viemos para casa”, disse a mãe.

“Na hora que o médico tirou a Isis, foi bem rapidinho. Quando ele foi tirar a Elis, ele falou: ‘Parece que ela vai vir empelicada’. Nisso, a fotógrafa já começou a filmar e conseguiu registrar o momento. Foi muito emocionante”, lembra Rosângela.

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Assessoria de Comunicação

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