Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 12/03/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


O POPULAR
Bronzeamento
Clínica clandestina é caso de polícia
Alerta é da superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, que recomenda quem busca se bronzear a utilizar somente estabelecimentos regularizados
Maria José Silva

O funcionamento de clínicas clandestinas de bronzeamento feito com produtos tidos como naturais, instaladas em fundos de quintal, constitui muito mais que um problema de saúde pública. É, antes de tudo, um caso de polícia, passível de ser punido com o indiciamento do responsável pelo procedimento. O alerta é da superintendente de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria Estadual da Saúde (SES), farmacêutica Tânia Vaz. Em um destes estabelecimentos, em Jataí, quatro mulheres sofreram queimaduras de primeiro e segundo graus, depois de terem se submetido no início do mês a sessões de bronzeamento com o uso de óleo de coco e canela.
Tânia Vaz alerta as pessoas que almejam um bronzeado perfeito a procurarem estabelecimentos regularizados nas Secretarias Municipais de Saúde e que utilizam produtos com o registro expedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Orientação semelhante é dada pela presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de Goiás (SBD-GO), Karina Pesquero. Ela aponta a necessidade de as pessoas recorrerem a um bronzeamento saudável, no início da manhã ou fim da tarde, com o uso de filtro solar com fator de proteção 30.
As clínicas de bronzeamento regularizadas desenvolvem atividades caracterizadas como de médio risco. A fiscalização dos estabelecimentos é de competência das Secretarias Municipais de Saúde, tendo em vista que a maioria dos municípios fez pactuação da ação com o Estado. Tânia Vaz acentua que a população está sujeita a riscos sempre que procurar serviços não autorizados.
Karina Pesquero observa que o bronzeamento natural ganhou força a partir de 2010, logo depois de a Anvisa ter proibido a utilização das câmeras que emitem raios ultravioleta para fins estéticos, sobretudo para o bronzeamento artificial. A norma da Anvisa determinou a utilização do equipamento apenas para fins terapêuticos.
Karina Pesquero destaca que, a partir de então, as clínicas clandestinas foram estruturadas em vários municípios goianos. Tais estabelecimentos, conforme a presidente da SBD-GO, utilizam métodos primitivos, e expõem as pessoas, sem qualquer tipo de proteção, ao uso de produtos como parafina, clareador de pelo e óleo de urucum, entre outros.
O uso de tais produtos, acentua a dermatologista, expõe as pessoas ao risco de casos agudos e aos extensos, de queimadura de segundo grau (veja quadro). Ela alerta que as queimaduras podem deixar cicatrizes – manchas brancas, escuras e acastanhadas –, podem causar lesões pré-cancerígenas e o câncer de pele.

Dona de casa ainda aguarda vaga em UTI
A dona de casa Mirian Ferreira Castro, de 33 anos, não esperava que a busca pela pele bronzeada que tanto a atraía poderia deixá-la numa situação vulnerável. Ela recupera-se das lesões sofridas em grande parte do corpo, depois de ter se submetido ao bronzeamento natural, na clínica que frequentava eventualmente há cerca de oito meses, em Jataí.
Miriam Castro está em um box de isolamento, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. João Batista de Sousa, no Jardim Itaipu, na Região Sudoeste da capital. Em entrevista por telefone, ela comentou que está ansiosa com a demora pela liberação de vaga na unidade de terapia intensiva do Pronto-Socorro para Queimaduras. “Estou aqui desde sábado e não aguento mais esperar. O médico havia me dito que eu viria aqui só para ser avaliada.”
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia (SMS) informou que o Pronto-Socorro para Queimaduras dispõe de apenas três vagas pelo Sistema Único de Saúde e que Miriam Castro será transferida assim que surgir uma vaga. A assessoria ressaltou ainda que a UPA Dr. João Batista de Sousa é referência no tratamento de feridas graves.
Miriam Castro informou que a proprietária da clínica de Jataí nunca havia usado nas sessões o óleo de coco com canela, como ocorreu no último procedimento. Pela gravidade das lesões, porém, ela acredita que a mulher tenha feito o uso de óleo de avião, método largamente utilizado na década de 1980, que chegou a causar a morte de algumas pessoas. A dona de casa garante que nunca mais fará o bronzeamento natural.
A outra vítima de queimadura, Monalisa Lombardi, continua internada na UTI do Pronto-Socorro para Queimaduras. De acordo com dados da assessoria de comunicação da SMS, ela teve cerca de 70% do corpo afetado, respira espontaneamente, está hidratada e com quadro estável. A mãe dela, Mônica Lombardi, de 40 anos, destaca que a filha tem reagido bem ao tratamento.
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SAÚDE WEB
AMB lança site que reúne denúncias na saúde
Ideia é reunir em um site denúncias relacionadas a problemas encontrados pela população brasileira na saúde pública e particular. Veja como funciona

A Associação Médica Brasileira (AMB) lançou nesta quarta-feira (12) o projeto Caixa-preta da saúde. A ideia é reunir em um site denúncias relacionadas a problemas encontrados pela população brasileira na saúde pública e particular.
“Nosso interesse maior é mostrar a realidade do que está acontecendo no País. Em postos de saúde, hospitais, UPAs (unidades de Pronto-Atendimento)”, disse o presidente da AMB, Florentino Cardoso. “Queremos possibilitar que a população inteira do País inteiro se manifeste”, completou.
Ao acessar o site, as pessoas vão poder indicar o estado, a cidade e o local onde o problema foi encontrado. Basta clicar no mapa e relatar o ocorrido. É possível enviar ainda fotos e vídeos. Não é preciso se identificar – a denúncia pode ser feita de forma anônima. Uma equipe da AMB ficará responsável por analisar o material e disponibilizá-las no site.
O presidente da AMB lembrou que o objetivo do projeto não é resolver todos os problemas relacionados à saúde brasileira, mas dar voz à população e, em seguida, pressionar o governo para tomar as providências necessárias. “Quando a denúncia se torna pública, os líderes tendem a se manifestar”, destacou Cardoso.
Dados da associação indicam que o Sistema Único de Saúde (SUS) desativou quase 42 mil leitos nos últimos sete anos. O órgão cita ainda pacientes que ficam anos na fila de espera para cirurgias e exames e a falta de infraestrutura, medicamentos e material básico para atendimento à população.
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PORTAL G1/GOIÁS
Menino de 11 anos morre com suspeita de gripe A em Goiânia
Criança morava em Jataí, mas morreu após ser transferida para a capital.
Hospital diz que infecção pelo vírus H1N1 é remota, mas pediu laudo ao IML.

Um menino de 11 anos morreu no sábado (8), no Hospital Materno Infantil (HMI), emGoiânia, com suspeita de infecção pelo vírus H1N1, da gripe A. De acordo com a família, que mora em Jataí, no sudoeste do estado, o garoto começou a passar mal há uma semana, com sintomas de vômito e desmaio. Ele foi encaminhado a um hospital da cidade e, três dias deopis, transferido em estado grave para a capital.
O menino chegou ao HMI no mesmo dia da morte. Segundo a família, ele foi levado para a sala de reanimação, que tem um suporte provisório de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu ao lado de outros cinco pacientes que estavam em estado grave aguardando um leito definitivo.
Desesperado com a situação, o pai, Luciano Pereira, conseguiu um laudo médico que dizia que o menino tinha um quadro de pneumonia, que poderia ser associado ao vírus H1N1 e procurou ajuda no Ministério Público Estadual (MP-GO). “Não é fácil, viu. Para a gente que é pai, é muito dolorido. Ele vivia na fazenda comigo e agora ficou nessa situação”, disse.
Após intervenção do MP-GO, a Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde conseguiu um leito de UTI para o menino no hospital e ele foi levado para uma sala isolada. O pai só pôde ver o filho mais tarde, com roupas e máscaras de proteção. Por volta das 23h30, o menino não resistiu e morreu.
O Serviço de Verificação de Óbito do HMI solicitou necropsia ao Instituto Médico Legal (IML) para confirmar se ele foi vítima do vírus H1N1. Apesar da suspeita, o diretor-técnico do hospital, Ivan Isaac, diz que essa possibilidade é remota. “A história da H1N1 com pneumonia é diferente, começa com febre alta, dispneia, tosse e com quadro evolutivo. Já a história clínica dessa criança, foi de que ela vomitou, aspirou o vômito, fez uma parada cardiorrespiratória, foi reanimada e entubada. E a partir daí não saiu mais do respirador. Ou seja, ela já tinha três dias de evolução de doença e, apesar dos esforços, teve piora do quadro respiratório”, disse.
Sobre o risco de contaminação de outros pacientes, Isaac explica que o menino ficou em um respirador mecânico desde que deu entrada no hospital, sendo assim, de maneira isolada. Contudo, a equipe médica que o atendeu será monitorada. “Todas as pessoas que passaram por ali serão observadas. Mas reforço que, pela história clínica, não há motivos para pensarmos em H1N1”, explicou.
Já sobre o laudo médico, que foi entregue ao pai, o diretor-técnico afirma que foi uma avaliação inicial do médico que atua na enfermaria. “Isso foi pensado pela evolução anterior, mas depois de uma análise foi descartada a possibilidade de infecção por H1N1. Tanto que pensamos em transferi-lo para o HDT [Hospital de Doenças Tropicais], mas achamos melhor mantê-lo no hospital”, concluiu Isaac.
O laudo do IML deve ficar pronto em 90 dias. O corpo do menino será enterrado em Perolândia, no sudoeste de Goiás, onde residem alguns dos familiares.
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Servidora usa guarda-chuva dentro de unidade de saúde alagada em GO

 

Água escorreu de parede e invadiu parte de Cais em Goiânia; veja vídeo.
Secretaria de Saúde diz que reparos serão feitos para resolver o problema.

A forte chuva que caiu em Goiânia na manhã desta quarta-feira (12) alagou parte do Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Jardim Guanabara, região norte da capital. Na ocasião, uma funcionária precisou usar um guarda-chuva dentro da unidade para se proteger (veja vídeo ao lado).
A água escorria de uma parede que fica na emergência e se espalhou pela farmácia, almoxarifado, sala da direção e corredores do Cais. Servidores que fazem a limpeza do local tiveram que trabalhar durante horas para retirar a água do local.
Alguns funcionários informaram que o problema é recorrente e ocorre por causa de algumas telhas quebradas. Apesar do transtorno, o atendimento não foi paralisado, pois os consultórios não foram atingidos pelo alagamento.
Mesmo assim, alguns pacientes ficaram indignados com o problema. "É constrangedor. A gente chegar e ver essa situação", reclama a funcionária pública Karlla Katielle Batista. "Eu acho uma vergonha para a população, porque as pessoas chegam aqui para ser bem atendidas", complementou a diarista Leyde Francisca da Silva.
Respostas
O diretor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Luiz Henrique de Lima, negou que os problemas sejam relacionados a telhas quebradas. "Nossa equipe de engenharia já esteve lá e informou que a calha é que saiu do lugar e já está sendo providenciado [o conserto] junto com a equipe da Comurg [Companhia de Urbanização de Goiânia], que está nos auxiliando", destaca.
Diferentemente do que disseram alguns funcionários, Lima disse que o problema ocorreu só nesta manhã e que a unidade segue funcionando normalmente, inclusive o setor de emergência. Ele culpou a chuva pelos transtornos e ponderou que os problemas são "comuns".
"As chuvas torrenciais que têm caído em Goiânia causam problemas em todos os lugares, na minha casa, na sua, em outras entidades, nós sabemos disso. Em dezembro [de 2013], nós firmamos um Termo de Ajuste de Conduta [TAC] com o Ministério Público e com a Comurg. Essa é uma das unidades que vai ser transformada em UPA [Unidade de Pronto Atendimento]. Providências estão sendo tomadas", salienta.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Alberto Rassi zera fila
Ao completar um ano, Programa de Tratamento de Deformidades Faciais (Proface) registrou 178 procedimentos cirúrgicos. Balanço foi apresentado ontem
O Hospital Alberto Rassi – HGG conseguiu zerar a fila de espera por cirurgias na face ao completar um ano do Programa de Tratamento de Deformidades Faciais (Proface). Desde março de 2013, foram realizados 178 procedimentos cirúrgicos, o que significa um aumento de 394%, comparado ao mesmo período do ano anterior. Ontem, às 9 horas foi apresentado o balanço do Proface e os caminhos para que os usuários sejam atendidos pelo hospital.
O Proface foi implantado no HGG no dia 8 de março de 2013 com a proposta de aumentar as vagas para tratamento facial, como a correção de lábios leporinos e de deformidades nos maxilares. O programa é fruto de um termo de cooperação assinado por representantes do Ministério Público, Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (IDTECH) – organização social responsável pelo HGG – e Associação de Combate às Deformidades Faciais (Reface).
carência de informações
De março de 2013 a março de 2014, foram realizadas 178 cirurgias. Número bem acima do mesmo período do ano anterior, quando apenas 36 pessoas foram operadas. De acordo com o coordenador do Proface, Fernando Almas, os interessados no atendimento do programa devem ir até uma unidade básica de saúde, consultar-se com um profissional e, se necessário for, ser encaminhado ao HGG. “Com muito empenho, conseguimos zerar a demanda por estes procedimentos e tratar pessoas que aguardavam até dez anos por atendimento”, disse.
O coordenador ressalta que ainda há uma carência de informações destinadas aos profissionais da unidade básica. “Aqui no HGG estamos aptos a tratar qualquer deformidade facial, tanto em nível ambulatorial, quanto hospitalar, de média e alta complexidade em pessoas com mais de 11 anos”, reforça. A meta agora é trazer mais pacientes com deformidades faciais ao hospital.
Uma das atendidas pelo Proface é a confeiteira Sônia Maria Marques, de 48 anos, nasceu com hiperplasia mandibular (grande crescimento das mandíbulas). Ela conta que já estava conformada com a aparência e achava que sua situação não tinha mais solução. “Eu tentava sempre manter a cabeça erguida para levar a vida, porque é assim que todo deficiente tenta fazer”, conta emocionada.
caminhar no deserto
Outro caso de destaque é o de Benedita Aparecida do Nascimento, que sofreu um acidente quando brincava aos oito anos de idade e acabou deslocando a mandíbula. “É como caminhar no deserto sem sapatos. É complicado. Às vezes nem dá vontade de comer, porque é tão difícil mastigar”, lamenta. Após mais de duas décadas de sofrimento, chegou a vez dela ser operarada. O procedimento, de acordo com o cirurgião Fernando Almas, deve ser feito dentro de três semanas.
No entanto, o olhar das pessoas a incomodavam e ela evitava, muitas vezes, sair de casa. “As pessoas estavam sempre fazendo questão de te lembrar, através do olhar, porque elas procuram o ângulo da deformidade. Ninguém te ajuda a esquecer. A própria deformidade não deixa”, diz. Sônia está na metade do tratamento e há fez uma cirurgia ortognática. Atendida por uma equipe de multiprofissionais – Odontologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia – a expectativa é de que até o final do primeiro semestre a segunda parte do processo seja finalizada.
saiba mais
Período
Março de 2013 a fevereiro de 2014
Março de 2011 a fevereiro de 2013
Principais procedimentos:
• Cirurgia ortognática
• Tratamento cirúrgico da articulação temporomandibular (ATM)
• Sequelas de trauma de face
• Palatoplastia
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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