CLIPPING SINDHOESG 12 E 13/10/17

13 de outubro de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ambulância capota e deixa uma pessoas morta na BR-060
Roleta-russa do remédio (Editorial)
Saúde de Goiás dobra leitos de UTI SUS, nos últimos sete anos
SUS passará a distribuir insulina mais eficaz e moderna a crianças
Pesquisa mostra que 26% dos pediatras sofrem atos de violência no trabalho
“Comissão de inquérito não pode ser palanque contra secretária”, diz aliado do Paço
Clécio Alves é eleito presidente da Comissão que vai investigar Secretaria Municipal de Saúde


TV ANHANGUERA/GOIÁS
Ambulância capota e deixa uma pessoas morta na BR-060
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/ambulancia-capota-e-deixa-uma-pessoas-morta-na-br-060/6214690/

…………………………….

O POPULAR
Roleta-russa do remédio (Editorial)

Goianos portadores de câncer enfrentam uma desumana roleta-russa devido à suspensão do fornecimento de um medicamento especial o Ibrutinibe  desde maio.
O alerta feito pelo Hospital das Clínicas da UFG foi revelado em reportagem na edição de ontem. Pelo menos dois pacientes teriam morrido em decorrência da interrupção da terapia.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde explicou que o Ibrutinibe não faz parte da lista de medicamentos especiais estabelecida pelo Ministério da Saúde e que por isso seu fornecimento se dá apenas mediante decisão judicial Trata-se de um problema nacional A despesa total da União com remédios frutos de brigas judiciais chegou a R$1,2 bilhão em 2016 -quase 7% do orçamento previsto pelo governo federa 1 para compras de medicamentos e insumos para toda a rede em 2016. Na lista dos dez medicamentos mais judicializados no ano passado, oito, a exemplo do lbrutinibe, não possuem tratamento correspondente no SUS. Como a maioria desses pacientes têm diagnóstico de doença rara e dependente de remédios de alto custo, é hora de as autoridades públicas promoverem um amplo debate sobre o tema, para não jogar aos tribunais quem precisa da Medicina.
…………………………….

O HOJE

Saúde de Goiás dobra leitos de UTI SUS, nos últimos sete anos

Aumento é superior à média nacional e ocorreu na rede própria da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
Nos últimos sete anos, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) dobrou o número de leitos de Terapia Intensiva, na rede hospitalar própria do Estado. A média de crescimento de leitos de UTI no país, nos últimos sete anos, foi de 33,00% e, no Centro Oeste, esse crescimento foi de apenas 24,14%, menor que a média nacional, mas em Goiás o aumento geral supera em muito a média nacional: 60,48%.
“Goiás tem um percentual de crescimento superior à média nacional e é  destaque nacional como o 6º estado que mais avançou em números percentuais de leitos de UTI”, afirma o secretário Leonardo Vilela.
No entanto, como cerca de 40 leitos são financiados exclusivamente pelo tesouro estadual, esse percentual resulta maior, visto que o CNES só enumera leitos com financiamento do Ministério da Saúde. “Na prática, pela política de expansão da rede estadual de assistência hospitalar e de cofinanciamento de leitos de UTI, estamos operando com mais leitos de UTI do que o cadastro oficial consegue habilitar e mesmo acompanhar", explica.
Em 2010, o Estado tinha 458 leitos de UTI. Hoje, são 735 leitos de UTI SUS funcionando efetivamente (portanto 60,48% de aumento). Contribuíram para esse desempenho, o aumento de leitos no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer), no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), no Hospital Alberto Rassi (HGG) e a inauguração do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O secretário Vilela reforça que esse resultado é fruto de uma política estadual que priorizou duas ações: a reestruturação e ampliação dos hospitais da rede própria e o fomento, por meio de cofinanciamento, dos leitos de UTI. O Governo do Estado, repassa desde 2012 um incentivo financeiro para hospitais particulares que oferecerem leitos SUS.
Atualmente, a SES-GO reserva mais de 37 milhões de reais por ano para cofinanciar 264 leitos de UTI . “Esse aporte quase triplica o valor da diária de leitos de UTI para hospitais privados fornecerem leitos para o SUS, já que a tabela paga pelo Ministério da Saúde está totalmente defasada”, explica Leonardo Vilela.

Novos leitos
O governo estadual tem em construção novos hospitais e com eles, a previsão de mais 198 leitos de UTI.  “Vinte leitos de UTI entraram em operação no Hugol no começo de outubro e até dezembro serão mais 20”, esclarece o superintendente de Acesso de Serviços Hospitalares Cleudes Baré, concluindo assim a implantação da unidade.
A SES-GO tem a perspectiva de novos leitos de UTI nos hospitais que estão em construção em diversas cidades de Goiás. Na região Norte, por exemplo, o Hospital de Uruaçu, atualmente com 70% da obra concluídos, o projeto contempla 306 leitos totais, sendo 40 de UTI.
O Ministério da Saúde preconiza que um mínimo de 4% do total de leitos SUS sejam de UTI. Atualmente, o Estado tem 4,74%. Com a abertura plena do Hugol, e inauguração das unidades de Santo  Antônio do Descoberto e Águas Lindas, Goiás alcançará percentagem superior a 6% e com a conclusão dos hospitais e por meio ainda de convênios com hospitais municipais, chegará nos próximos quatro anos a superar o preconizado.
A SES-GO acredita que a prioridade dada pela gestão estadual de garantir os recursos para serviços indispensáveis como este, deve ser também incorporada pelos gestores municipais, e irá propor ferramentas mais céleres e transparentes, a fim de que os recursos repassados pelo Estado cheguem ao destino final e possam, cada vez mais, estar mais associados à qualidade de serviços tão essenciais a população.
………………….

SUS passará a distribuir insulina mais eficaz e moderna a crianças

Medida, anunciada nesta quarta-feira (11) pelo governo federal passará a valer a partir de 2018

O Sistema Único de Saúde (SUS) deve começar a distribuir doses de insulina análoga, um tipo mais eficaz e moderno do medicamento a partir dos primeiros meses de 2018. A medida servirá para 100 mil crianças com diabetes mellitus do tipo 1 e deverá vir em embalagens em formato de caneta, como meios de facilitar seu manuseio.
Após o governo federal ter feito o anúncio, foi informado que o medicamento será fornecido a jovens e crianças entre 10 e 14 anos, idade em que a doença se manifesta de maneira mais agressiva e requer respostas rápidas do corpo. O medicamento poderá ser retirado pelos pacientes em postos de saúde e unidades da Farmácia Popular.
De acordo com o ministro da saúde, Ricardo Barros, a insulina análoga é responsável por trazer uma série de vantagens se comparada a outras comumente utilizadas e já disponíveis no mercado. Distinta à insulina regular e à NPH, aplicadas geralmente entre 30 e 45 minutos antes das refeições e ao dormir, a insulina análoga deverá ser injetada imediatamente antes das refeições.
A ação, considerada mais rápida, leva somente entre 10 e 15 minutos. O investimento do Governo foi de R$ 135 milhões na compra de 8 milhões de unidades do remédio. A partir de agora, cogita-se a ideia de fazer a distribuição a adultos. Dados da SBD mostram que a cada ano, cerca de 440 mil crianças no mundo desenvolvem o diabetes. Entre a população adulta, estima-se que a doença tenha crescido 8,9%.
………………………………..

AGÊNCIA BRASIL

Pesquisa mostra que 26% dos pediatras sofrem atos de violência no trabalho
A violência contra médicos aumentou muito, especialmente nos pronto-atendimentos

Dois em cada dez pediatras no Brasil têm sido submetidos frequentemente a atos de violência em seu ambiente de trabalho. O dado está presente em uma pesquisa elaborada pelo Instituto Datafolha, sob encomenda da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que captou, em janeiro, a percepção de 1.211 pediatras de todos os estados. O resultado foi apresentado nesta quarta-feira (11/10), no 38º Congresso Brasileiro de Pediatria, em Fortaleza.
Em estruturas da rede pública de saúde, a incidência de tais casos aproxima-se de 30%, atingindo 26% do universo de médicos dessa especialidade. Em hospitais e consultórios privados, o indicador é de 12%. Outra revelação do levantamento é que 53% dos profissionais dividem o tempo entre expedientes das duas esferas.
Para a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, a lastimável situação é uma realidade que não fica restrita somente aos pediatras brasileiros, constituindo-se na vida da maioria dos médicos. Para que esse quadro seja desenredado, ela diz que os órgãos representativos da categoria precisam se mobilizar.
“Nós vemos que a sociedade se encontra em um momento delicado, porque a violência começa a fazer parte de nossos dias. A situação de trabalho também é muito estressante para os médicos e, além disso, há um volume muito grande de pacientes. Há vários fatores na determinação dessa violência”, afirma Luciana. A médica destaca que as mulheres pediatras estão, “como sempre”, mais vulneráveis.
Curta nossa página no Facebook!
Os números corroboram a opinião de Luciana, já que, enquanto 17% dos pediatras consultados declaram enfrentar agressões, 24% das profissionais mulheres sofrem com isso. Quando consideradas ocorrências dos últimos 12 meses anteriores à entrevista, a percentagem de mulheres atacadas sobe para 26%. Além disso, o nível de estresse ocasionado pelas condições de trabalho é o maior registrado entre as médicas nos últimos cinco anos: 66%.
O presidente da Sociedade Espírito-Santense de Pediatria, Rodrigo Aboudib, lembra um feminicídio ocorrido em 14 de setembro, em Vitória, que deixou a comunidade da capital consternada. A médica oncologista pediátrica Milena Gottardi foi morta com três tiros na cabeça, quando saía do Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes. Seu companheiro é suspeito de ser o mandante do crime. “Chama a atenção o fato de ser assassinada no ambiente de trabalho, porque a falta de iluminação e de segurança propiciou que fosse o local escolhido para a execução”, destaca Aboudib.
“A violência contra médicos aumentou muito, especialmente nos pronto-atendimentos, onde as pessoas buscam ser socorridas rapidamente. A falta de condição de trabalho e o exacerbamento da carga de trabalho acabam provocando reações impensadas”, acrescenta.
Soluções
A atual diretora-geral do Hospital Geral Doutor Waldemar Alcântara, da rede estadual do Ceará, Fernanda Colares Borba Netto, conta que, embora tenha escolhido a profissão por seus ideais humanitários, já amargou a violência que atinge grande parte de sua categoria. Após deixar para trás um cargo público no Rio de Janeiro, seu estado de origem, a médica desenvolve atualmente, no hospital que comanda no Ceará, atividades de prevenção à violência, que vão de oficinas com acompanhantes dos doentes crônicos lá tratados a sessões de cinema e de terapia em grupo com a equipe de psicólogos do quadro.
Diferentemente do que observa Rodrigo Aboudib, Fernanda ressalta que o hospital gerido por ela não atende casos emergenciais, mas que, mesmo assim, assiste a conflitos nas internações. A maioria das agressões, destaca a médica, é cometida por mulheres, porque são elas que respondem formalmente pelos pacientes, isto é, prevalecem entre os acompanhantes.
“A gente sabe que a maioria das agressões ocorre por falha na comunicação, a gente tenta entender. No SUS [Sistema Único de Saúde], principalmente com a população mais carente, podemos trazer um pouco de alento, porque sabemos que ela sofre, além da doença, com todo um contexto social. Tem famílias com contraventores e ilegalidade no seu interior, e é nosso dever atender sem discriminação”, diz a médica.
Mencionada por Fernanda como “uma falta de confiança que vem por falta de vinculo”, capaz de descambar para conflitos diretos, Aboudib, por sua vez, acrescenta: “Esses desencontros também refletem um pouco o modelo da nossa sociedade, onde se busca tudo na hora e não se favorece a relação médico-paciente construída no consultório e no ambulatório, que é onde está o melhor que podemos ofertar às crianças”.
………………………

JORNAL OPÇÃO

“Comissão de inquérito não pode ser palanque contra secretária”, diz aliado do Paço

Por Alexandre Parrode

Paulo Daher garantiu que agirá de forma independente, porém fez alerta aos colegas que atacam titular da Saúde de Iris Rezende

O vereador Paulo Daher (DEM), que foi eleito vice-presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigará a situação da Saúde em Goiânia, afirmou, em entrevista ao Jornal Opção nesta quinta-feira (12/10), que a comissão não pode servir de “palanque” contra a secretária Fátima Mrué.
Alvo de críticas de diversos vereadores, incluindo da base aliada ao prefeito Iris Rezende (PMDB), a titular da Saúde é um dos motivos para a instalação da investigação na Câmara Municipal, que será conduzida pelo desafeto Clécio Alves (PMDB).
“Veja bem, o prefeito tem investido 20% na Saúde, dos 15% que são obrigatórios. A CEI é para tentar entender o porquê, se tem investimento, porque está tendo tanta reclamação, o que está acontecendo, se médicos estão indo trabalhar, fazer diagnóstico preciso e vir com soluções”, argumentou.
A CEI da Saúde, que começa os trabalhos oficialmente na próxima semana, tem como objeto o caos no sistema municipal desde 2010 — quando o atual e então prefeito, Iris Rezende, deixou o cargo para disputar o governo de Goiás.
Mesmo sendo aliado número um do Paço, Paulo Daher garante que não será “conivente com nenhum tipo de irregularidade”, mesmo que seja constatada alguma na atual administração. “CEI vai caminhar de maneira independente doa a quem doer. Não vou fechar olhos a nenhum tipo de ilegalidade. Não é porque sou aliado que passarei por cima de nada”, completou.
O democrata evitou criticar a gestão da secretária, por quem diz ter sido sempre recebido e bem tratado, mas sugeriu que “se a sociedade não reconhece o trabalho prestado”, aí é preciso “ajuda-la”.
Questionado sobre a falta de abertura e de diálogo de Fátima Mrué, Paulo Daher negou que haja qualquer dificuldade. “Olha, ela quer que o Sistema Único de Saúde funcione para todos e não só para os vereadores de bairros que eventualmente ficaram chateados por alguma decisão”, disse.
Segundo ele, a crise se deu porque  alguns vereadores acabaram “prejudicados” com as mudanças propostas pela nova gestão. Tinham cargos de indicação em unidades de Saúde, como diretores, que acabaram sendo exonerados.
“Então, há desconfortos seletivos por parte de alguns vereadores. Se atendesse um ou outro vereador, tenho certeza que não estariam fazendo barulho. Isso não acontece comigo, pois não pedi cargo pro prefeito, não indiquei ninguém. Quero ajudar a secretária e honrar os votos que recebi”, arrematou.
……………………………….

Clécio Alves é eleito presidente da Comissão que vai investigar Secretaria Municipal de Saúde
Por Bruna Aidar

Paulo Daher (DEM) será eleito vice-presidente e Elias Vaz (PSB) para será o relator das investigações referentes às gestões Iris Rezende (PMDB) e Paulo Garcia (PT)

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, que vai investigar a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi oficialmente instalada nesta quarta-feira (11/10) e, em votação, o vereador Clécio Alves (PMDB) foi eleito seu presidente. Mesmo sendo aliado de Iris, Clécio foi o propositor da comissão.
Relacionados
Além dele, também foram eleitos o vereador Paulo Daher (DEM) para a vice-presidência e Elias Vaz (PSB) para a relatoria. Completam a comissão Dra. Cristina Lopes (PSDB), Carlin Café (PPS), Kleybe Morais (PSDC) e Jorge Kajuru (PRP).
Segundo o pedido de abertura da CEI, o objetivo é “apurar atos e ações irregulares praticados no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a partir do mês de abril de 2010 até a data de instalação da comissão especial”. Assim, serão investigadas tanto a gestão do ex-prefeito Paulo Garcia (PT) e do atual, Iris Rezende (PMDB).
Na atual gestão, vereadores têm problemas com a secretária Fátima Mrué desde o início do ano. Ela é acusada de não recebê-los em audiências e de menosprezar as demandas que eles colhem junto da população. Fátima já teria inclusive xingado os parlamentares, mas nega as alegações.
………………………………………


Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação