Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/04/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Rio Verde tem aumento de 72% no número de casos de Covid

Goiânia continua na lista das cidades brasileiras mais afetadas pela pandemia

Confira dados atualizados da Covis-19 em Goiás

Conass: Brasil registra 1.480 mortes e 35.785 novos casos de covid-19 em 24h

Anvisa avaliará pedido de uso emergencial de coquetel contra covid-19

EUA: coágulos com vacinas da J&J são raros, mas segurança será revisada

Butantan vai rever bula após Goiás e outros Estados questionarem frascos

MP-GO pede inserção imediata on-line dos dados de vacinação em Goiânia

Goiás registra maior média móvel de mortes desde o início da pandemia

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com segunda dose atrasada

TV ANHANGUERA

Rio Verde tem aumento de 72% no número de casos de Covid

https://globoplay.globo.com/v/9432715/?s=0s

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Goiânia continua na lista das cidades brasileiras mais afetadas pela pandemia

https://globoplay.globo.com/v/9432725/?s=0s

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Confira dados atualizados da Covis-19 em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9432707/?s=0s

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AGÊNCIA ESTADO

Conass: Brasil registra 1.480 mortes e 35.785 novos casos de covid-19 em 24h

O Brasil registrou 1.480 óbitos causados pela covid-19 em 24 horas, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta segunda-feira (12/4). Com os registros, 354.617 vidas foram perdidas para a doença.

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 35.785 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 13.517.808 registros desde o início da pandemia. 

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Anvisa avaliará pedido de uso emergencial de coquetel contra covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu no dia 1º de abril o pedido para uso emergencial do coquetel Regen-Cov, testado contra a covid-19, e dará parecer em até 30 dias. Para fazer a avaliação, o órgão federal usará o relatório técnico emitido pela autoridade americana Food and Drug Administration (FDA), que autorizou o uso emergencial do produto em 2020, além dos dados apresentados no processo.

Os resultados da fase 3 de pesquisa desse coquetel foram divulgados nesta segunda-feira, 12, pela empresa americana Regeneron Pharmaceuticals. O medicamento está sendo elaborado em parceria com a farmacêutica suíça Roche com a intenção de reduzir as possibilidade de contrair a covid-19. O estudo utiliza a combinação dos medicamentos (chamados anticorpos monoclonais) casirivimab e imdevimab para evitar casos sintomáticos entre contactantes que moram na mesma residência que pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus.

Segundo o laboratório, uma dose da combinação (chamada Regen-Cov) administrada por injeção subcutânea pode reduzir em 81% o risco de a pessoa desenvolver um caso sintomático da covid. Os demais participantes do estudo tiveram sintomas leves e com permanência menor, por até cerca de uma semana (ante as cerca de três semanas de sintomas identificadas em quem recebeu o placebo).

O coquetel está liberado para uso em caráter emergencial nos Estados Unidos desde novembro passado para pacientes com ao menos 12 anos e 40 quilos, tendo sido utilizado no tratamento do então presidente Donald Trump. No Brasil, a Roche deu entrada com pedido para uso emergencial em 1º de abril, às 21h03.

Por meio de nota, a Roche informou está conversando com representantes da Anvisa e do Ministério da Saúde para conseguir a liberação. Também esclareceu que o medicamento é avaliado como uma opção terapêutica para infectados pelo Sars-CoV-2 que não estão hospitalizados e têm fatores de risco para progressão para a covid-19 grave. Mas que existem estudos em andamento que estão avaliando o potencial do tratamento para prevenir a infecção em pessoas expostas ao vírus, bem como para tratar pessoas hospitalizadas.

A diretora adjunta do Instituto de Microbiologia da UFRJ, Luciana Costa, disse que o medicamento “é mais um reforço para a vacina”. E alertou que, por ser produzido com base em um anticorpo monoclonal, pode gerar também efeitos colaterais no organismo. “Não chega a ser como uma quimioterapia, mas pode dar alergia, que pode se tornar um quadro grave. Vai ser preciso analisar o benefício para os indivíduos.”

Ela considera que o medicamento “será mais um soldado na batalha”, mas não resolverá o problema da pandemia. “Acredito que será usado por aqueles pacientes em maior risco de ter complicações. Talvez seja o caso. É um reforço para esse tipo de indivíduo”, diz Luciana.

A farmacêutica bioquímica e pesquisadora da USP Laura de Freitas disse que é necessário aguardar o resultado consolidado do estudo para tirar conclusões. Mas a expectativa dela é que o medicamento seja inviável financeiramente para controle de uma pandemia. “É um medicamento de anticorpos monoclonais. Ele é feito com o clone de células, sempre em laboratório. Geralmente são medicamentos caros. As informações que encontrei é que custaria cerca de 2 mil euros (R$ 13,6 mil).”

Na opinião dela, se confirmada a eficácia, poderá ser utilizado em contextos específicos. “Por exemplo, há um caso de uma pessoa contaminada em uma empresa. A empresa tem dinheiro e paga o medicamento para quem está exposto.”

O coquetel também só foi testado no controle pós-contato. “Não dá para afirmar que a pessoa vai tomar e poder sair na rua. Não tem poder de substituir a vacina. Ele é eliminado do corpo, não fica como proteção duradoura. Ele poderá ser usado em alguns contextos.”

Esse não é o único coquetel que está em fase de análise pela Anvisa. A agência analisa desde o último dia 30 o pedido de uso emergencial de medicamento para tratar covid da empresa Eli Lilly do Brasil Ltda. O coquetel tem função semelhante e é uma combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe.

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EUA: coágulos com vacinas da J&J são raros, mas segurança será revisada

Autoridades da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, pela sigla em inglês) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos concederam entrevista coletiva nesta terça-feira, na qual voltaram a enfatizar que os casos de coágulos em pessoas que receberam a vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson (J&J) são raros.

De qualquer modo, disseram que a pausa determinada mais cedo na aplicação do imunizante permitirá uma revisão sobre sua segurança. “Os casos de coágulos com as vacinas da J&J são muito raros, mas temos de ter cautela”, afirmou Peter Marks, diretor do Centro para Avaliação e Pesquisa Biológica do FDA.

Segundo as autoridades, deve haver uma atualização sobre o caso nos próximos dias, a depender do que a revisão encontre, mas não foi estabelecido um prazo exato para isso. Houve seis casos de coágulos, em mais de 6,8 milhões de doses já aplicadas da vacina da companhia.

Segundo as autoridades da saúde, aparentemente houve uma resposta imune muito rara nesses casos, para gerar esses coágulos. Elas também compararam o episódio ao ocorrido com alguns pacientes que receberam o imunizante contra a covid-19 da AstraZeneca. Nem todas as pessoas que tiveram coágulos tinham alguma doença pré-existente, comentaram também.

A vice-diretora do CDC, Anne Schuchat, enfatizou a importância de que as pessoas que estão programadas para receber as demais vacinas contra o vírus aplicadas nos EUA mantenham seus cronogramas.

Segundo o FDA, a pausa no uso da vacina da J&J não deve afetar cronograma de vacinação geral do país, com “pouco ou nenhum” impacto – a Casa Branca tampouco previu grandes problemas por isso. Questionado, o FDA lembrou que foi feita uma recomendação, mas que ainda assim fornecedores de saúde locais e pacientes podem conversar e optar por usar a vacina da J&J, nesse período até a atualização sobre o caso.

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A REDAÇÃO

Butantan vai rever bula após Goiás e outros Estados questionarem frascos

O Instituto Butantan vai rever a bula da vacina contra a covid-19 CoronaVac após prefeitos de Goiás e de mais 11 Estados declararem ter recebido menos doses que o prometido. O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Goiás (Cosems) relatou problemas pelo menos nas duas últimas remessas do Ministério da Saúde e questionam se cada frasco contém realmente 10 doses.
 
Segundo reportagem do Jornal Nacional, o instituto declara que pode haver perda de doses no processo de aspiração do líquido dentro do frasco ou através do uso de agulhas e seringas inadequadas.
 
A bula revisada deverá trazer especificações em relação ao equipamento de aplicação e ao processo de imunização. Apenas em Goiânia, cerca de 4 mil doses já foram perdidas.

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MP-GO pede inserção imediata on-line dos dados de vacinação em Goiânia

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), via Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e Ministério Público Federal (MPF) emitiram um documento destinado à Prefeitura de Goiânia que recomenda a inserção imediata, atualizada em tempo real, no sistema do Ministério da Saúde, dos dados relativos à execução da vacinação da população da capital. A Recomendação prevê que o Município adote todas as providências necessárias e adequadas, inclusive incremento de recursos humanos. É dado prazo de cinco dias úteis para a resposta aos gestores municipais.
 
A Recomendação Conjunta nº 02/2021 foi publicada nesta segunda-feira (12/04), e destaca que, segundo consta do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o registro das doses aplicadas deve ser realizado de forma nominal e individualizada, mediante inserção do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cartão Nacional de Saúde.
 
O objetivo é possibilitar o acompanhamento e evitar possíveis falhas ou fraudes.  O registro deve ser feito no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI – on-line). Os dados devem ser inseridos no SIPNI no prazo máximo de 48 horas.
 
Em reunião ocorrida com a Superintendência de Vigilância em Saúde do Município de Goiânia, foi pontuado que os dados referentes à efetivação da vacinação na capital não têm sido atempadamente inseridos no sistema de informação oficial do Ministério da Saúde. Na ocasião, suscitou-se a insuficiência de recursos humanos para a devida alimentação desses dados.
 
DPE-GO, MP-GO e MPF argumentam que a insuficiência de quadro de pessoal não é justificativa legítima para a inexecução das ações de registro da vacinação contra a Covid-19, sendo que o artigo 2º da Lei Municipal nº 8.546/07 autoriza a contratação de pessoal por tempo determinado para atendimento de excepcional interesse público em razão da situação de calamidade pública decretada no Município de Goiânia.

Além disso, a persistência da irregularidade na gestão do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização pela Secretaria Municipal de Saúde revela grave omissão estatal comprometedora da consecução dos objetivos do Plano Nacional de Imunização, e, ainda, da eficiência na atuação dos órgãos de fiscalização e controle, por ofensa aos princípios da publicidade e da transparência.
 
Assinam o documento o defensor público Philipe Arapian (coordenador do NUDH/DPE-GO), o procurador da República Ailton Benedito de Souza, a promotora de justiça Marlene Nunes Freitas Bueno e o promotor de justiça Marcus Antônio Ferreira Alves.

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Goiás registra maior média móvel de mortes desde o início da pandemia

Goiânia – A média móvel de mortes por covid-19 em Goiás atingiu patamar recorde, segundo consórcio da imprensa que monitora dados referentes ao novo coronavírus. De acordo com os indicadores atualizados nesta terça-feira (13/4), a média chegou a 166 mortes por dia no território goiano.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), apenas nas últimas 24 horas foram notificados mais 3,6 mil casos e 132 mortes pela doença.

Até o momento, o estado já registrou 513.496 infectados e 13.063 óbitos em decorrência da covid-19. A maior média móvel calculada até então havia sido de 149 mortes por dia. A média de casos confirmados, no entanto, está em um patamar abaixo do maior já registrado, de 3,3 mil casos por dia. Conforme o consórcio, Goiás registra 2.779 contaminações por dia.

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AGÊNCIA BRASIL

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com segunda dose atrasada

Ministro da Saúde orienta que não deixem de ir a um posto de vacinação |

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. O dado foi trazido nesta terça-feira (13/4) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante um café da manhã com jornalistas, em Brasília. Segundo ministro, a pasta vai divulgar uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada. 

A complementação do esquema vacinal, ressaltou, será feito com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Aos que estão com a segunda dose atrasada, o Ministério da Saúde, orienta que não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.

Intervalos

Desde que começou a vacinação da população contra a covid-19, duas vacinas são aplicadas no Brasil: a da farmacêutica CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. No caso da CoronaVac, estudos apontam melhor eficiência quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias. Já a vacina da AstraZeneca, deve ter a segunda dose aplicada em intervalo maior, três meses.

Medida Provisória

Ainda no café da manhã com os jornalistas, ao dizer que o programa de vacinação é a prioridade número um do ministério, Queiroga adiantou que o governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a covid-19. A atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, da pasta, Franciele Francinato deverá comandar a nova secretaria.

Transporte

No encontro com os jornalistas, o ministro da Saúde cobrou disciplina e uso de máscaras pelos usuários de transporte público como forma de evitar ainda mais a disseminação do novo coronavírus. Queiroga adiantou que haverá uma campanha nacional para prevenir a contaminação, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas lembrou que cabe às prefeituras disciplinar regras para trens e ônibus. Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, uma portaria conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Regional deverá ser apresentada na próxima quinta-feira (15/4).

Lockdown

Sobre um possível lockdown nacional, o ministro da Saúde descartou a hipótese e disse que “uma medida homogênea para o país inteiro não vai funcionar”. Ele acrescentou que tomará medidas “para evitar que o país chegue a cenários extremos”.

Vacinas

Sobre vacinas, Queiroga disse que falou ontem com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a previsão é manter o calendário de vacinação. “Quando a Fiocruz e o Instituto Butantan receberem mais matéria-prima para fabricarem vacinas, a situação vai melhorar “, garantiu. O ministro lembrou que o governo brasileiro investiu R$ 150 milhões no consórcio Covax Facility para receber vacinas e admitiu que esperava mais doses. “Temos buscado com o diálogo. Estou procurando diminuir a temperatura da fogueira para avançar”, disse.

Ao falar da aprovação de imunizantes e medicamentos que possam ajudar no tratamento do novo coronavírus, Queiroga avaliou que a Anvisa tem feito o trabalho dela “de maneira apropriada”. O ministro garantiu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não vai faltar dinheiro para a saúde. 

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

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