Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/04/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Frente Parlamentar do Cooperativismo será reinstalada na Câmara de Goiânia

Covid-19: Goiás registra 3,1 novos casos e 145 mortes em 24 horas

Campanha Respira Goiás arrecada 135 cilindros de oxigênio em Goiânia

Defensoria pede que SES-GO divulgue informações sobre fila de espera por leitos

Vereadores aprovam lei com multa de R$ 37 mil para quem furar fila da vacina da Covid-19

Taxas de ocupação de UTIs para Covid no Brasil seguem muito críticas, diz Fiocruz

Ministério da Saúde cometeu ‘erro gravíssimo’ ao confiscar insumos para kit intubação, diz Doria

Câmara, Senado e Ministério da Saúde anunciam antecipação de 1 milhão de doses da Pfizer em abril

Consórcio de prefeitos negociam compra de 30 milhões de doses da vacina Sputnik V

A REDAÇÃO

Frente Parlamentar do Cooperativismo será reinstalada na Câmara de Goiânia

Por iniciativa do presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo, será reinstalada nos próximos dias na Casa de Leis a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop Goiânia). O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, afirma que será importante para o cooperativismo goiano convergir suas demandas, a exemplo da criação de uma política municipal de cooperativismo, além de reivindicações pontuais de interesse das cooperativas que atuam na capital. “Por meio da frente parlamentar municipal, podemos propor também projetos de parceria com os municípios que visem o benefício da comunidade”, afirma.

O vereador Anselmo Pereira (MDB) será o presidente da Frencoop Goiânia, que terá a participação efetiva de seis vereadores da Câmara Municipal. A partir de sua ampla experiência no Legislativo Municipal, o parlamentar ressalta que a Frente é fundamental para atender as demandas das cooperativas, fortalecendo o setor e favorecendo a geração de novos investimentos, empregos e renda para a população da capital. “A nossa Frente será aprovada e constituída na Câmara em aproximadamente dez dias, para que possamos colocar os vereadores em sintonia permanente com as propostas do cooperativismo, liderado pela OCB/GO, que, ao longo do tempo, tem procurado dar incentivos, desenvolver e aprimorar atividades econômicas desse setor em Goiânia,” afirma.

A Frente Parlamentar do Cooperativismo desempenhou importantes serviços à sociedade goiana e ao cooperativismo na legislatura passada e será reinstalada para dar continuidade a esse trabalho. A Câmara Municipal, destaca o presidente do Sistema OCB/GO, desempenha papel fundamental na organização social, geração de emprego e renda e crescimento econômico de Goiânia e sua força produtiva. “Uma sociedade mais justa e desenvolvida tem relação direta com a própria capacidade associativa, em que o cooperativismo vem se firmando como relação social transformadora, fortalecendo e dando sustentabilidade à economia”, destaca.

A reinstalação da Frencoop Goiânia recebeu, de pronto, a manifestação de apoio e adesão prévia por parte dos vereadores Anselmo Pereira (MDB), Aava Santiago (PSDB), Geverson Abel (Avante), Henrique Alves (MDB), Isaias Ribeiro (Republicanos) e Leandro Sena (Republicanos). Entre as metas, está a atuação institucional ou individual para a organização de cadeias produtivas, nichos econômicos, grupos laborais e forças sociais propícias à organização cooperativa, como forma de desenvolvimento econômico e fortalecimento social em bairros e regiões de Goiânia.

Além disso, também visa apoiar e defender os ideais do Sistema Cooperativista Brasileiro, representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB/GO), pelas organizações das cooperativas associadas e unidades cooperativas individuais; acompanhar, subsidiar, fortalecer e dar celeridade aos aspectos legislativos de interesse do cooperativismo, bem como subsidiar, com informações fundamentadas e oportunas, as iniciativas legislativas de interesse do Sistema Cooperativista.

A Frencoop Goiânia tem ainda como objetivos defender as demandas políticas do Sistema Cooperativista goianiense; acompanhar os assuntos de interesse no Executivo e no Judiciário, visando apoiar, politicamente, as posições do Sistema. Também pretende liderar e difundir, em especial, às cooperativas da capital (em potencial, em formação ou estruturadas), a importância do apoio político para a consecução dos objetivos do Sistema junto aos órgãos governamentais e promover a integração harmoniosa entre a Câmara de Vereadores de Goiânia e o sistema cooperativista, construindo um ambiente favorável à disseminação, incentivo e fortalecimento da cultura cooperativista.

Luís Alberto Pereira ressalta que a união de esforços é a essência de um mundo mais solidário e justo. “Promover e cuidar para que esta união permaneça é uma das mais nobres causas que os líderes políticos e sociais podem e devem abraçar. Cooperativismo é justiça, igualdade, oportunidade e crescimento econômico para todos”, frisa.

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Covid-19: Goiás registra 3,1 novos casos e 145 mortes em 24 horas

Goiás registrou 3.196 novos casos da covid-19 e 145 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta quarta-feira (14/4). Com a atualização, o Estado chega a 516.692 casos e 13.208 óbitos confirmados.

De acordo com a SES-GO, Goiás soma 491.660 pessoas recuperadas da doença. No Estado, há 427.252 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 255.504 casos. 

Além dos 13.208 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,56%, há 329 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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Campanha Respira Goiás arrecada 135 cilindros de oxigênio em Goiânia

A Campanha Respira Goiás, lançada pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) em março deste ano, conseguiu arrecadar 135 cilindros de oxigênio para auxiliar no combate à covid-19.
 
A ação mobilizou indústrias goianas, que cederam, em regime de comodato, os cilindros de oxigênio, que serão entregues pelo presidente da Fieg e do Conselho Regional do Senai, Sandro Mabel, nesta quinta-feira (15/4), às 8h, na Escola Senai Vila Canaã.
 
“Sabemos que cada paciente intubado consome de dois a três cilindros de oxigênio por dia e já começam a circular notícias sobre sua falta nos serviços de saúde. Não é falta do gás, mas falha na logística e na falta de tanques e cilindros para envasar. Nosso propósito é salvar vidas! Estamos mobilizando as indústrias para que emprestem seus cilindros de oxigênio neste momento crítico da pandemia”, reforça o presidente.
 
As empresas interessadas em aderir à campanha podem entrar em contato com a Fieg pelos números: 0800 642 1313 ou 4002-6213.

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TV ANHANGUERA

Defensoria pede que SES-GO divulgue informações sobre fila de espera por leitos

globoplay.globo.com/v/9436536/

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Vereadores aprovam lei com multa de R$ 37 mil para quem furar fila da vacina da Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9436742/?s=0s

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UOL

Taxas de ocupação de UTIs para Covid no Brasil seguem muito críticas, diz Fiocruz

As taxas de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinadas ao tratamento de Covid-19 no Brasil se mantiveram muito elevadas entre os dias 5 e 12 de abril, embora em patamar estável na comparação com a semana anterior, disse a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira.

Segundo boletim publicado pela entidade, 16 Estados e o Distrito Federal possuem taxas de ocupação superiores a 90%, com destaque para Mato Grosso do Sul, onde os leitos para Covid-19 atingiram ocupação total (100%) no período analisado.

Seis unidades da Federação –Pará, Amapá, Alagoas, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul– permaneceram com índices entre 80% e 89%, informou a Fiocruz, cuja classificação de risco aponta para “alerta crítico” quando as taxas superam o limiar de 80%.

Há ainda três Estados (Amazonas, Maranhão e Paraíba) em zona de alerta médio, com ocupações inferiores a 80%, mas superiores a 70%, e apenas um na zona de risco baixa –Roraima, que possui ocupação de 44%.

“As taxas de ocupação de leitos de UTI permanecem muito críticas, mas parece se consolidar lentamente a tendência de melhoria do quadro na Região Norte e em alguns Estados como Maranhão, Paraíba, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul”, disseram os pesquisadores da Fiocruz.

Segundo a fundação, a alta proporção de testes com resultados positivos na última semana revela que o vírus permanece em circulação intensa em todo o país, embora possa ser verificada uma tendência de desaceleração.

“O número de casos aumentou a uma taxa de 0,9% ao dia, enquanto o número de óbitos por Covid-19 aumentou 1,1% ao dia, isto é, ligeiramente mais lento que o verificado na semana anterior (1,5%), mostrando uma tendência de desaceleração, mas ainda não de contenção da epidemia”, afirmou o boletim.

As restrições impostas por diversas prefeituras e Estados recentemente, acrescentou a entidade, estão produzindo êxitos localizados e podem resultar na redução dos casos graves da doença nas próximas semanas.

A Fiocruz alertou, porém, que a flexibilização dessas medidas podem ter impacto negativo já no curto prazo, com uma nova aceleração do ritmo de transmissão do coronavírus no país.

O Brasil já contabilizou 13.599.994 casos e 358.425 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, conforme dados do Ministério da Saúde, o que o coloca como o segundo país com maior número de vítimas fatais da doença, atrás apenas dos Estados Unidos.

Atualmente, porém, o Brasil lidera o mundo no número médio diário de novas mortes, sendo responsável por uma em cada quatro vítimas da doença no globo a cada dia, segundo levantamento da Reuters.

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BBC

Ministério da Saúde cometeu ‘erro gravíssimo’ ao confiscar insumos para kit intubação, diz Doria


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou como um “erro gravíssimo” a decisão do Ministério da Saúde de centralizar a compra e a distribuição dos medicamentos para o kit intubação de pacientes com covid-19
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (14/04), Doria reforçou e ampliou um protesto feito horas antes pelo secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, que revelou ter enviado nove ofícios ao Governo Federal pedindo auxílio na compra de remédios como anestésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares.

Esses fármacos são essenciais para os casos graves de covid-19, em que o paciente precisa ser intubado.

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Sem eles, não é possível realizar de forma satisfatória o procedimento que garante a chegada de oxigênio aos pulmões nos quadros mais críticos da doença.

“O Ministério da Saúde cometeu um erro gravíssimo ao confiscar os insumos que as empresas produzem. Isso foi realizado na gestão do ministro anterior, Eduardo Pazuello, mas ainda não foi suspenso”, disse Doria.

“Nenhum governo estadual, municipal ou instituições privadas pode adquirir esses insumos porque as empresas receberam um confisco, um sequestro do Governo Federal. Gostaríamos de saber por que o Ministério da Saúde não faz a distribuição desse material aos Estados, que podem levar até a ponta, nos hospitais”, completou.

De acordo com os cálculos de Gorinchteyn, o Estado paulista precisa receber essas medicações em até 24 horas para conseguir abastecer 643 hospitais pelos próximos dez dias.

Nas palavras do secretário, a situação é “gravíssima” e o sistema de saúde está na “iminência do colapso” por causa da escassez desses medicamentos.

Entenda o imbróglio

Quando a pandemia começou a ficar ainda mais grave, no início de março de 2021, o Ministério da Saúde tomou uma série de medidas administrativas para centralizar a compra dos remédios do chamado kit intubação.

Com isso, todo o excedente de produção dos laboratórios farmacêuticos que fabricam esses anestésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares foi encaminhado para o Governo Federal, que ficou responsável por realizar a distribuição para os Estados por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

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Mas, de acordo com Gorinchteyn, o número de doses enviadas até o momento é “ínfima”.

O secretário de Saúde de São Paulo revelou que nos últimos 40 dias já encaminhou nove ofícios ao Ministério da Saúde sobre a situação e a redução contínua dos estoques.

Porém, segundo o relato dele, não foi enviada nenhuma resposta.

“À medida que o Governo Federal fez essa requisição emergencial, nós perdemos a possibilidade de adquirir esses produtos. Nós atendemos os nossos hospitais estaduais, mas os municípios também estão pedindo ajuda e nós precisamos acolhê-los”, afirmou Gorinchteyn, durante a entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira no Palácio dos Bandeirantes.

“Precisamos que o governo nos responda, mas de forma ativa. É necessário que o país tenha um estoque desses medicamentos por muito mais tempo, pois estamos num momento muito dramático”, completou.

Já o governador João Doria fez um apelo direto ao novo ministro da saSúde. “O ministro Marcelo Queiroga tem mostrado boa vontade e sensibilidade na defesa da ciência. Que ele se sinta compelido pela situação e resolva o envio dos insumos”.

E não é só São Paulo que levantou preocupações sobre a disponibilidade do kit intubação.

Nos últimos dias, representantes de Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Bahia e outros Estados também fizeram manifestações e alertas sobre a escassez dessas medicações.

‘Situação desesperadora’

Um levantamento da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) indica que 160 unidades de saúde que fazem atendimento dos casos graves de covid-19 tem estoque para, no máximo, os próximos três a cinco dias.

“Monitoramos a situação por meio de um grupo online com mais de 200 hospitais e a cada dia a situação é mais desesperadora. Mesmo os hospitais que apontam entre 8 e 10 dias de estoque, a situação é delicada, pois são instituições maiores, que também recebem grande volume de novas internações a cada dia e, dependendo da região, o estoque cai bruscamente de um dia para o outro”, explica Edson Rogatti, diretor-presidente da Fehosp, por meio de nota enviada à imprensa.

No estado paulista, cidades como Matão, Guarujá, Votuporanga e Fernandópolis só possuem uma quantia suficiente para dois ou três dias.

Rogatti declara também que os gestores hospitalares não têm conseguido encontrar fornecedores para realizar as compras.

“A Secretaria estadual tem ajudado, mas também não está conseguindo grandes volumes. Estamos batalhando por importações que estão sendo lideradas pela Confederação das Santas Casas, mas os estoques no exterior também não estão disponíveis e tememos pelo pior. Se o volume de internação não cair rapidamente, não conseguiremos repor os estoques e será uma situação trágica”, alerta.

Outro levantamento feito pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) no dia 7 de abril já antecipava para uma possível falta dos remédios de kit intubação, oxigênio e anestésicos.

Na pesquisa feita com 88 instituições, 75% delas disseram que só teriam estoque para mais uma semana.

“Os associados da Anahp, em um esforço emergencial, definiram a estratégia de acesso e estão realizando importações extraordinárias dos produtos em falta, com total apoio e agilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que alterou procedimentos administrativos de modo a permitir as importações no menor tempo possível”, relatou a diretoria da entidade em nota.

A resposta do governo

A reportagem da BBC News Brasil entrou em contato com a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde, que nos respondeu por meio de uma nota enviada por e-mail.

O texto informa que o ministério “já distribuiu aos estados e municípios mais de 8 milhões de medicamentos para intubação de pacientes ao longo da pandemia. Nesta semana, um grupo de empresas vai doar mais de 3,4 milhões de medicamentos, que serão distribuídos imediatamente aos entes federativos. Além disso, está em andamento dois pregões e uma compra direta via OPAS [Organização Pan-Americana de Saúde]”.

“A pasta esclarece que todos os acordos feitos para aquisição de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) respeitam a realidade de cada fabricante, os contratos fechados anteriormente e a necessidade do Brasil, contemplando hospitais públicos e privados nas regiões com maior risco de desabastecimento”, finaliza a nota.

Durante a coletiva, Doria também anunciou que 2,2 milhões de paulistas com idade entre 60 e 64 anos serão vacinados entre o final de abril e o começo de maio.

“A vacinação dependerá da entrega da vacina de Astrazeneca/Oxford pela Fiocruz. A Fiocruz informou o Governo do Estado de São Paulo, os governadores e o Ministério da Saúde sobre a entrega da vacina. Essas pessoas nessas faixas etárias serão vacinadas majoritariamente com a vacina da Fiocruz, mas também com a vacina do Butantan.”

Com os idosos de todas as faixas etárias imunizados, a próxima etapa da campanha de vacinação deve focar em indivíduos portadores de doenças crônicas que apresentam maior risco de agravamento da covid-19.

“Seguindo o planejamento do Programa Nacional de Imunizações, o PNI, assim que finalizarmos a proteção das pessoas com 60 anos ou mais, vamos começar a trabalhar com os indivíduos com comorbidades”, anunciou Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI) de São Paulo.

A especialista, porém, demonstrou certa preocupação com os seguidos atrasos nas entregas das vacinas de AstraZeneca/Oxford pela Fiocruz.

“A expectativa era que o Estado de São Paulo recebesse em abril 720 mil doses, mas só chegaram 510 mil. Temos que acompanhar o quantitativo total e precisamos de mais doses”, vislumbra.

Sobre a CoronaVac, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que os resultados de um estudo clínico divulgados recentemente não alterarão em nada as campanhas de vacinação que já estão em curso.

No último domingo (11/04), novos dados sobre o imunizante desenvolvido por Sinovac e Instituto Butantan revelaram que esperar um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose aumenta a taxa de eficácia contra o coronavírus.

Até o momento, as autoridades orientavam aguardar de 14 a 28 dias entre as duas aplicações.

“Essa descoberta não impacta o nosso cronograma e a orientação segue para que as pessoas respeitem esse intervalo de até 28 dias. Isso permitirá um aumento da eficácia da vacina, como aponta o nosso estudo clínico”, explicou.

Por fim, Doria disse não ver problemas na instauração da CPI da pandemia no Senado e na possível investigação não só do Governo Federal, mas também de estados e municípios.

“Quem não deve, não teme. Apoio meu partido sobre a CPI que está sendo instalada e discutida no Senado para avaliar aquilo que o Governo Federal deixou de fazer”, declarou.

O governador aproveitou também para tecer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Acabo de ver que Bolsonaro fez um pronunciamento onde afirmou a apoiadores, que são malucos como ele, que espera alguma sinalização para tomar providências. O que ele deveria fazer é ter compaixão e proteção à população de seu país”, comentou.

“Com o negacionismo, o senhor [Bolsonaro] é responsável por uma parcela considerável de mortes por covid-19 no país. O senhor deveria ter dado vacina, e não cloroquina, aos brasileiros”, completou.

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AGÊNCIA CÂMARA

Câmara, Senado e Ministério da Saúde anunciam antecipação de 1 milhão de doses da Pfizer em abril

Deputado Dr. Luizinho também anunciou que a Câmara deve votar na próxima semana projeto que que cria a carteira da vacinação on-line

Representantes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Ministério da Saúde anunciaram nesta quarta-feira (14) diversas ações de combate à pandemia de Covid-19, como a antecipação do recebimento de doses da Pfizer para ampliar a vacinação dos brasileiros. Segundo o anúncio, cerca de 15,5 milhões de doses devem chegar a partir de abril. A previsão é que 1 milhão de doses já esteja no País no final deste mês. A previsão anterior do governo era de 14 milhões de doses até junho.

Em agosto de 2020, o governo federal recusou acordo com a farmacêutica para receber 70 milhões de doses, que já poderiam estar sendo aplicadas desde dezembro do ano passado. No início deste ano, o Executivo acabou fechando contrato para o fornecimento de 100 milhões de doses. No entanto, a maioria dessas doses está prevista para chegar apenas no segundo semestre.

Participaram da segunda reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Pandemia o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG); e o deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ) , representando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) .

‘Muito importante a antecipação das doses da Pfizer. Somente a vacinação nos ajudará a superar esse momento’, disse Teixeira Jr., que é o atual presidente da Comissão de Seguridade Social e Família e foi o coordenador da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19.

Cartão de vacinação virtual

O deputado também anunciou que a Câmara deve votar na próxima semana projeto que que cria a carteira da vacinação on-line. Segundo Teixeira Jr., a proposta vai permitir que haja transparência na informação sobre o número de doses enviadas e o número de vacinas aplicadas nos estados e municípios.

O parlamentar destacou ainda que a carteira de vacinação on-line vai gerar o chamado passaporte verde para garantir a entrada de brasileiros já vacinados contra a Covid-19 em vários países do mundo que exigem o documento.

‘No Brasil, infelizmente, 50 mil crianças e adolescentes ficaram órfãos em razão da Covid-19. Precisamos criar um programa efetivo de acolhimento a essas crianças e adolescentes que perderam pais e avós. Precisamos de um planejamento porque em 20 anos vamos continuar sofrendo as sequelas da Covid’, afirmou.

Parlamentares pedem plano de acolhimento para órfãos da Covid-19

Ampliação da vacinação

Rodrigo Pacheco voltou a defender a compra de vacinas por empresas privadas para ampliar a vacinação no País, mas reconheceu que a proposta enfrenta resistência no Senado. O texto foi aprovado pela Câmara na última semana.

Pacheco lembrou que o Brasil já garantiu 520 milhões de doses e ainda aguarda o contrato com outros laboratórios para a imunização em massa da população. Ele destacou ainda outros projetos que devem ser apreciados pelo Congresso, como a PEC que dá imunidade tributária à produção da vacinas.

‘Fizemos a súplica ao senhor ministro da Saúde para que possa tratar da identificação das formas de antecipar o cronograma para que tenhamos a população toda vacinada em 2021 da forma mais breve possível’, cobrou o senador.

‘Exige-se a união da política e dos poderes em torno desse problema gravíssimo. Esse comitê veio em um momento agudo na segunda onda para alinhar ideias’, destacou Pacheco.

Kit intubação

Marcelo Queiroga informou que o governo está atento à falta nos hospitais do chamado ‘kit intubação’, medicamentos sedativos e bloqueadores neuromusculares usados nos pacientes intubados. Segundo ele, em dez dias o estoque desses medicamentos já estará regulado. Queiroga também anunciou que será feito um pregão internacional para a compra do kit.

‘O governo federal, através de iniciativa conjunta com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), vai fazer uma compra direta, já fez uma compra direta, e esperamos que nos próximos dez dias nós tenhamos um estoque regulador fortalecido para acabar com essa luta do dia a dia de dar suporte às secretarias estaduais e municipais’, disse o ministro.

Queiroga também anunciou a criação da Secretaria Extraordinária de Combate à Pandemia para concentrar esforços do Executivo para superação da crise sanitária. O órgão será comandado por Franciele Fontana, responsável pelo Plano Nacional de Imunização no Ministério da Saúde.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Consórcio de prefeitos negociam compra de 30 milhões de doses da vacina Sputnik V

Jailson Sena

O Consórcio Nacional das Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), do qual se incluiu 31 cidades de Goiás, irá se reunir nesta quinta-feira (15/04), com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar da compra da vacina contra a Covid-19 fabricada na Rússia, denominada Sputnik V. 

Serão debatidos questões como o apoio logístico do governo federal para transportar as doses ao Brasil e a distribuição das vacinas, vez que o Ministério da Saúde precisa ainda regulamentar a Lei 14.124/2021, que autoriza a aquisição de imunizantes por estados e municípios

Nesta terça-feira (13/04),houve uma reunião das cidades integrantes ara dar continuidade às tratativas com o Fundo Soberano Russo para compra de 30 milhões de doses da vacina. Caso seja concretizada a venda, as remessas iniciais da vacina podem chegar ao país já em maio, totalizando 5 milhões de doses até junho deste ano. 

A Sputnik V aguarda aprovação da Anvisa e a estimativa é que seja autorizado ainda neste mês o uso da vacina no Brasil. Além desta frente, os gestores municipais também estão em tratativa com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para conseguir doses excedentes adquiridas pelos Estados Unidos.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

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