Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/10/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE

• ANS debate campanha para reduzir cesarianas desnecessárias
• ANS quer reduzir cesarianas na saúde suplementar
• Hugo 2 – Adiada inauguração de hospital
• Ebola – Epidemia deve evoluir mais


AGÊNCIA BRASIL

ANS debate campanha para reduzir cesarianas desnecessárias

Brasília – A partir desta quarta-feira (15/10), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) coloca em consulta pública duas resoluções que visam a reduzir o número de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar brasileira.

As medidas preveem, por exemplo, que as beneficiárias de planos de saúde possam solicitar taxas de cesárea e partos normais por estabelecimento e por médico, independentemente de estarem grávidas.

Além da transparência de informações, as resoluções incluem a apresentação do partograma, que deverá conter anotações do desenvolvimento do trabalho de parto e das condições de saúde maternas e fetais. O documento será parte integrante do processo para pagamento do parto pelas operadoras.

Outra novidade é a distribuição, pelos planos de saúde, do Cartão da Gestante e da Carta de Informação à Gestante para registro de consultas de pré-natal, com orientações e dados de acompanhamento da gestação.

As novas normas estarão disponíveis para análise da população no site da ANS (www.ans.gov.br). O envio das contribuições poderá ser feito de 24 de outubro a 23 de novembro em formulário também disponível no portal da agência. A expectativa do governo é que as mudanças entrem em vigor em dezembro.

Riscos desnecessários
A gerente de Atenção à Saúde da ANS, Carla Coelho, lembrou que a cesariana, quando não há indicação médica, provoca riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, uma vez que aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe.

"A cesariana também é um procedimento que salva vidas. Ninguém está demonizando a cesariana. É um procedimento importante e, muitas vezes, tem que ser feito. Mas existem indicações específicas", disse. Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar.

Para o diretor-presidente da ANS, André Longo, o número de cesarianas desnecessárias no país é um problema complexo e que existe há bastante tempo. "É uma problemática que temos vivenciado, mas temos o firme propósito de tentar mudar essa realidade", disse. "Não exitaremos em tomar todas as medidas necessárias", completou.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou que é preciso enfrentar a dimensão cultural do parto cesáreo. Ele fez um comparativo com a situação enfrentada na década de 1970, quando o aleitamento materno era visto como inadequado e substituído pelo artificial.

"Com muito esforço, conseguimos fazer a inversão dessa realidade", explicou. "Entendemos que [essa transição] passa também por mudanças significativas no modelo de atenção à saúde, de remuneração aos serviços. Passa pela formação médica, pelo envolvimento dos profissionais de enfermagem. E passa por um estigma, um mito de que o parto normal é um parto com dor e sofrimento", concluiu. (Agência Brasil)
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SAÚDE WEB 365

ANS quer reduzir cesarianas na saúde suplementar

Percentual de partos cesáreos chega a 84% na rede privada brasileira. Consultas públicas incluem possibilidade de parturientes solicitarem taxas de cesáreas e partos normais por médico e estabelecimento

A partir de quarta-feira (15), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) coloca em consulta pública duas resoluções que visam reduzir o número de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar brasileira. As medidas preveem, por exemplo, que as beneficiárias de planos de saúde possam solicitar taxas de cesárea e partos normais por estabelecimento e por médico, independentemente de estarem grávidas.

Além da transparência de informações, as resoluções incluem a apresentação do partograma, que deverá conter anotações do desenvolvimento do trabalho de parto e das condições de saúde maternas e fetais. O documento será parte integrante do processo para pagamento do parto pelas operadoras.

Outra novidade é a distribuição, pelos planos de saúde, do Cartão da Gestante e da Carta de Informação à Gestante para registro de consultas de pré-natal, com orientações e dados de acompanhamento da gestação.

As novas normas estarão disponíveis para análise da população no site da ANS. O envio das contribuições poderá ser feito de 24 de outubro a 23 de novembro em formulário também disponível no portal da agência. A expectativa do governo é que as mudanças entrem em vigor em dezembro.

A gerente de Atenção à Saúde da ANS, Carla Coelho, lembrou que a cesariana, quando não há indicação médica, provoca riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, uma vez que aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios paara o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe.

"A cesariana também é um procedimento que salva vidas. Ninguém está demonizando a cesariana. É um procedimento importante e, muitas vezes, tem que ser feito. Mas existem indicações específicas", disse. Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar.

Para o diretor-presidente da ANS, André Longo, o número de cesarianas desnecessárias no país é um problema complexo e que existe há bastante tempo. "É uma problemática que temos vivenciado, mas temos o firme propósito de tentar mudar essa realidade", disse. "Não exitaremos em tomar todas as medidas necessárias", completou.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou que é preciso enfrentar a dimensão cultural do parto cesáreo. Ele fez um comparativo com a situação enfrentada na década de 70, quando o aleitamento materno era visto como inadequado e substituído pelo artificial.

"Com muito esforço, conseguimos fazer a inversão dessa realidade", explicou. "Entendemos que [essa transição] passa também por mudanças significativas no modelo de atenção à saúde, de remuneração aos serviços. Passa pela formação médica, pelo envolvimento dos profissionais de enfermagem. E passa por um estigma, um mito de que o parto normal é um parto com dor e sofrimento", concluiu.
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O POPULAR

Hugo 2
Adiada inauguração de hospital
OS responsável pela unidade argumentou atraso em instalação e teste de equipamentos
Galtiery Rodrigues

O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2) não será mais inaugurado no dia do aniversário de Goiânia, 24 de outubro, como chegou a anunciar o governo do Estado. Alegando um atraso na instalação e nos testes dos equipamentos que comprometeu o cronograma previsto para antes da inauguração, a Agir, organização social (OS) responsável pela gestão da unidade, prorrogou o prazo, sem sem precisar data. O superintendente executivo da Agir, Sérgio Daher, disse que será “o mais rapidamente possível”.
A notícia veio à tona, ontem, quando parte dos profissionais aprovados no processo seletivo do hospital compareceu ao Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer), conforme o combinado, para assinar o contrato de trabalho. Eles foram surpreendidos com a notícia de que teriam de esperar um pouco mais, porque os equipamentos ainda não estavam completamente instalados e isso inviabiliza a parte seguinte do cronograma, que é a fase de treinamento dos funcionários. Segundo Daher, é preciso pelo menos duas semanas de capacitação antes de colocar o hospital em funcionamento.
Como 24 de outubro já é na próxima semana, é praticamente impossível conseguir cumprir todas as fases até lá. “Essa data nunca foi divulgada por nós. A inauguração deverá ocorrer depois que o hospital tiver pronto para funcionar. Existe um desejo do governador de colocar em funcionamento o mais rapidamente possível, mas dia 24 não é possível. Eu até preferia não estipular data, mas chega num ponto que a ansiedade é grande”, afirma o superintendente.
A notícia de que os contratos de trabalho não seriam assinados ontem pegou muitos dos aprovados de surpresa. Alguns até já pediram demissão em seus respectivos empregos para assumirem as vagas no Hugo 2. O marido de uma enfermeira, que pediu para não ser identificado, contou à reportagem que ela já está cumprindo aviso prévio e só está empregada até o dia 30 deste mês. “Ela confiou no cumprimento do cronograma”, relatou.
Sérgio Daher expôs que o problema na instalação dos equipamentos é normal em se tratando de um hospital de grande porte. “Unidade hospitalar exige uma complexidade muito grande de equipamentos. Por mais que você compre e eles cheguem na data certa, tem de instalar, testar, às vezes é preciso retirar para fazer algum ajuste. É normal”, disse. Em relação aos contratos, o superintendente esclareceu que todos os aprovados serão convocados e que eles não precisam temer. Os que deveriam ter assinado ontem, segundo ele, devem ser chamados novamente até o final deste mês.

Secretário defende prudência
O secretário estadual de Saúde, Halim Antônio Girade, se diz, acima de tudo, à favor da segurança do paciente e que, para isso, um hospital só deve ser inaugurado quando estiver pronto realmente. Questionado sobre o atraso da obra e o interesse do governo em inaugurar o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2) no dia do aniversário de Goiânia, disse que num hospital dessa magnitude é normal que, nos testes dos equipamentos, sejam feitas alterações no cronograma.
“Prefiro garantir que as coisas estejam sendo colocadas adequadamente do que fazer uma inauguração apressada. Está gostoso de ver como o processo está adiantado”, diz.
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Ebola
Epidemia deve evoluir mais
Segundo Organização, vírus pode chegar a 10 mil novos casos por semana dentro de dois meses

Gênova – A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ontem que a epidemia de ebola pode evoluir para um número de dez mil novos casos por semana, dentro de um espectro de dois meses. O diretor-geral assistente da entidade, Bruce Aylward, também disse que a taxa de mortalidade da doença aumentou para 70%, ante estimativa anterior de 50%.
Aylward caracterizou o ebola como uma “doença de alta mortalidade” em qualquer circunstância e disse que a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) ainda está focada em tentar isolar as pessoas contaminadas e prover tratamento aos doentes o mais cedo possível. “Seria horrivelmente antiético dizer que estamos apenas isolando pessoas”, disse.
Ele disse ainda que se a resposta à crise do ebola não se intensificar em 60 dias, “muito mais pessoas morrerão” e haverá a necessidade de lidar com um número crescente de novos casos. A OMS aumentou sua contagem de mortos na epidemia do ebola para um total de 4.447, sendo quase todos no oeste da África. A entidade divulgou também que o número de casos prováveis ou suspeitos da doença aumentou para 8.914.
Serra Leoa, Guiné e Libéria são os países mais atingidos pela crise. Aylward disse que a OMS está muito preocupada com a propagação da doença em suas capitais.
MORTES
A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras contabiliza 16 membros infectados por ebola, dos quais nove já morreram, informou a chefe da entidade na África do Sul, Sharon Ekambaram. Segundo ela, profissionais de saúde que estão atuando no combate à doença não têm recebido a assistência adequada da comunidade internacional. Enquanto muitas promessas de ajuda são divulgadas na mídia, a situação não melhorou nos países afetados, disse Ekambaram.
Na Alemanha, um funcionário da ONU infectado pelo vírus na Libéria morreu durante o tratamento, realizado em um hospital de Leipzig. “Apesar das medidas médicas intensivas tomadas e dos grandes esforços da nossa equipe, o funcionário da ONU, de 56 anos, sucumbiu à séria doença infecciosa”, informou o St. Georg hospital em comunicado ontem.
MEDIDAS
Nos EUA, funcionários de alfândega e agentes de saúde dos aeroportos de Washington (Dulles), Chicago (O’Hare), Atlanta (Hartsfield-Jckson) e Newark (Liberty) vão começar amanhã a medir a temperatura de todos os passageiros de voos oriundos de países do oeste da África. Na segunda-feira à noite, cinco passageiros de um voo com origem em Dubai que pousou no Aeroporto Internacional Logan, em Boston, foram retirados do voo e transportados a hospitais locais.
Ainda ontem, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua mulher, Priscilla Chan, doaram US$ 25 milhões para o Centro para Controle e Prevenções de Doenças (CDC, na sigla em inglês) para o combate ao vírus ebola. A quantia será retirada de um fundo que Zuckerberg e Chan possuem, da Fundação Silicon Valley Community.

EUA vão pôr equipe de plantão
Washington – O governo americano vai enviar uma equipe de rápida resposta para qualquer hospital no país que identificar outro caso de ebola. A intenção é garantir que agentes locais de saúde possa tratar pacientes de uma forma segura.
Especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) estão implementando mudanças para proteger profissionais de saúde no Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas. De acordo com o diretor do CDC, Tom Frieden, a equipe de plantão é composta por alguns dos maiores especialistas em como tratar o ebola e evitar o contágio de agentes de saúde.
Nesse mesmo hospital, está internada a auxiliar de enfermagem americana infectada com ebola, Nina Pham, de 26 anos. Ontem ela afirmou em comunicado que está “indo bem” no seu tratamento. O comunicado diz ainda que médicos e enfermeiros estão trabalhando muito e “incansavelmente” para ajudá-la nessa “corajosa batalha”. O quadro de Nina é estável.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

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