Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 16/04/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Idoso morre sob suspeita de dengue após aguardar 2 dias por UTI, em Goiás
• Greve dos servidores da saúde superlota unidades em Senador Canedo
• Greve dos servidores da saúde chega ao terceiro dia em Goiânia
• Jornalista Jackson Abrão comenta a situação do atendimento na rede pública de saúde
• Com greve na capital, pacientes lotam unidades de saúde em Aparecida de Goiânia
• Greve e epidemia fazem vítima
• Médicos do município se juntam aos servidores da saúde em greve
• Mais brasileiros com excesso de peso
• Ministro da Saúde admite ilegalidades no setor de órteses e próteses
• Médicos da Saúde municipal entram em greve
• Operadoras de planos investem mais de R$ 3 bi em ampliações

TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Idoso morre sob suspeita de dengue após aguardar 2 dias por UTI, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/idoso-morre-sob-suspeita-de-dengue-apos-aguardar-2-dias-por-uti-em-goias/4112605/

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Greve dos servidores da saúde superlota unidades em Senador Canedo
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/greve-dos-servidores-da-saude-superlota-unidades-em-senador-canedo/4112615/

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Greve dos servidores da saúde chega ao terceiro dia em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/greve-dos-servidores-da-saude-chega-ao-terceiro-dia-em-goiania/4112654/
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Jornalista Jackson Abrão comenta a situação do atendimento na rede pública de saúde
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/jornalista-jackson-abrao-comenta-a-situacao-do-atendimento-na-rede-publica-de-saude/4111055/

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Com greve na capital, pacientes lotam unidades de saúde em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/com-greve-na-capital-pacientes-lotam-unidades-de-saude-em-aparecida-de-goiania/4111883/
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O POPULAR

Greve e epidemia fazem vítima
Idoso faleceu após peregrinar por unidades de Goiânia e de Aparecida de Goiânia, sem conseguir atendimento

Pedro Nunes
Uma soma fatal: o não atendimento causado pela greve nas unidades da rede municipal de saúde de Goiânia e a epidemia de dengue resultaram em uma morte ontem no Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana.
O operador de máquinas Luciano Alves dos Reis, de 68 anos, faleceu com suspeita de dengue hemorrágica durante o terceiro dia de greve dos servidores da saúde. Como ele não conseguiu atendimento na capital, os familiares do idoso procuraram ajuda médica no município vizinho. Ainda assim esperaram dois dias por um leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem obter sucesso.
A filha de Luciano, Juliana Lopes da Silva, esteve presente durante toda a busca por atendimento. Na última sexta-feira, Luciano não estava se sentindo bem, mas preferiu não buscar ajuda médica. Na manhã da segunda-feira, o idoso passou mal novamente e a filha procurou atendimento primeiramente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Residencial Itaipu, onde moravam. “Ele estava vomitando. Foi aí que a gente correu para o UPA de Goiânia, que estava em greve. Depois fomos para os Cais de Aparecida, que ficam mais próximos. Um deles estava muito cheio e só conseguimos atendimento no Colina Azul.”
Luciano já tinha problemas no coração, o que agravou seu estado. Os familiares ainda tinham esperança de conseguir um leito para o idoso. “O médico que o atendeu nos disse para procurar o Ministério Público e pedir que obrigassem a achar uma UTI”, contou a filha.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia revelou que o idoso deu entrada na unidade “com um quadro de cardiopatia que evoluiu para choque cardiogênico. Foram feitos todos os procedimentos de urgência e emergência e, de imediato, a SMS solicitou à Central de Regulação uma vaga de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para o paciente. Essas transferências dependem da disponibilidade em hospitais do Estado ou hospitais privados, pactuados com o município”.
Ainda segundo a secretaria, o quadro do paciente se agravou após “uma suspeita de dengue hemorrágica e o paciente acabou falecendo”. Luciano Alves faleceu às 11 horas da manhã dessa quarta-feira (15).

Mais de 33 mil casos de dengue na capital desde o começo do ano
Cristiane Lima

A epidemia de dengue em Goiânia alcança altos índices em 2015. Desde o começo do ano, 33.098 casos foram notificados na Capital. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento de 287,5% no número de registros. Em todo ano de 2014 foram registrados pouco mais que 29 mil casos. Somente na primeira quinzena de abril os casos de dengue em Goiânia somavam cerca de 11 mil. Esses números ainda podem ser atualizados. Até essa data, em 2014, duas mortes pela doença haviam sido confirmadas e esse ano já são quatro.
As regiões Noroeste e Norte observaram as maiores taxas de incidência na última semana. Os tipos 1 e 4 do vírus ainda são os prevalentes. Nessa semana, os setores Finsocial, Jardim Liberdade, Parque Tremendão e Estrela Dalva foram os que apresentaram os maiores números de casos. O Finsocial que ocupou a primeira posição na semana, com 37 casos notificados, apresentou 35 notificações na semana anterior. O Jardim Liberdade, o Parque Tremendão e o Estrela Dalva tiveram 18 casos notificados nessa semana, ocupando a segunda posição.

“Só eu presenciei o tanto que ele sofreu”
Entrevista/ Juliana Lopes da Silva

A filha de Luciano Alves dos Reis, Juliana Lopes da Silva, relata a peregrinação para conseguir atendimento na rede pública em Goiânia e posteriormente em Aparecida de Goiânia. Conta ainda a dificuldade para conseguir transferir o pai para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Quando conseguiu um local, já era tarde.

Você procurou ajuda em Goiânia?
Fui na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Itaipu, mas fizeram pouco caso e disseram que a situação dele não era grave. Depois disso eu procurei o Cais Nova Era em Aparecida de Goiânia, mas estava lotado. Só consegui no Cais Colina Azul. Tiveram que amarrar meu pai porque ele não estava conseguindo ficar com a máscara de oxigênio. O peito dele chiava alto de tanta dor que sentia.

Teve mais alguma dificuldade?
Quando perceberam que o caso era realmente muito grave tentaram transferir para hospitais maiores que tinham uma UTI, mas ficaram jogando a responsabilidade de um lado para o outro. Quando enfim conseguiram meu pai já estava muito mal e não conseguiu resistir. Mas tenho a certeza que se tivessem atendido meu pai antes, internado e conseguido a transferência quando ele precisou, ele estaria com a gente hoje.

O que você tem a dizer sobre a situação que vocês passaram?
É um caos. Não tenho nem palavras para descrever a raiva e a tristeza que eu estou sentindo. Foi um total descaso da Prefeitura de Goiânia e também de Aparecida. Além de não ter atendimento nas unidades de saúde, também não conseguiram uma UTI para ele. Só eu presenciei o tanto que ele sofreu nesses dois dias e nessa última noite também. Faltou boa vontade.


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O HOJE

Médicos do município se juntam aos servidores da saúde em greve

Serão mantidos apenas os atendimentos de emergências nos cais da Capital. Categoria começa a paralisação no próximo domingo (19)
Kamylla Rodrigues

Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que necessitam de atendimento em alguma rede de saúde do município tem enfrentado, nos últimos dois dias, um verdadeiro caos. É que os servidores municipais da área cruzaram os braços na última segunda-feira (13), o que provocou superlotação nos Cais da Capital.
Para piorar, os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, que até então estavam atendendo os pacientes, também deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão foi feita em Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP) e anunciada nesta quarta-feira (15). A categoria começa a paralisação no próximo domingo (19). Serão mantidos apenas os atendimentos de emergências.
Em nota enviada a imprensa, o Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) listou as reivindicações:
1- Pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa;
2- Manutenção de todas as gratificações e demais vantagens pecuniárias pagas aos médicos vinculados à Secretaria de Saúde do Município de Goiânia (insalubridade 30% e quinquênios 10%);
3- Transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado (CTD );
4-  Cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em relação à progressão vertical e horizontal;
5- Condições de trabalho;
6- Segurança nas unidades de saúde.
O presidente do SIMEGO, Rafael Cardoso Martinez, afirmou que os médicos vêm tentando negociar com os gestores desde o ano passado. “Não obtivemos avanços significativos. Neste momento não estamos nem mesmo pedindo aumento salarial, mas apenas o cumprimento das leis trabalhistas e a manutenção de nossos direitos adquiridos. Percebemos que a forma como os profissionais médicos estão sendo tratados pela gestão está desestimulando o ingresso e a permanência dos profissionais no serviço de saúde municipal”, analisou.
Nota resposta
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia disse que continua em negociação com os trabalhadores da Saúde. Entre as reivindicações que avançaram, segundo o órgão, está a data-base de 2015, aprovada na Câmara e que já deve ser paga na folha de abril.
Outra reivindicação importante, que diz respeito à manutenção dos 10% do quinquênio deve ser enviada à Câmara ainda esta semana como substitutivo da reforma administrativa, após estudo do impacto financeiro. Ainda de acordo com a secretaria, as demais reivindicações continuam em negociação. 
A SMS Goiânia alertou também que a saúde é um serviço essencial e que se houver omissão de socorro aos pacientes os responsáveis serão punidos administrativa e na judicialmente.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Mais brasileiros com excesso de peso

52,5% no País estão acima do peso, mas número de obesos estabiliza. Dados da pesquisa do Ministério da Saúde mostram também que tem aumentado a procura por um modelo de vida mais saudável, com alimentação menos gordurosa e mais exercícios físicos

Divania Rodrigues Da editoria de Cidades

Cada vez mais brasileiros estão com excesso do peso, de acordo com pesquisa divulgada, ontem, pelo Ministério da Saúde. O número pulou de 43% há nove anos para 52,5% da população adulta do País em 2014. O crescimento representa 23%. Já a taxa de obesidade se manteve estável, atingindo 17,9% das pessoas com mais de 18 anos. Na região Centro-Oeste os números ficam abaixo da média nacional, com o índice de sobrepeso em 51,3% e de obesidade em 17,1%.
Para o diagnóstico em adultos, é utilizado como mais comum o índice de massa corporal (IMC). Este é obtido dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. Conforme o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), se esse resultado for entre 18,5 e 24,9, o peso da pessoa é normal. Entre 25,0 e 29,9, há sobrepeso, acima deste valor, a pessoa é considerada obesa. Já a obesidade mórbida é quando o IMC ultrapassa 40.
Em declaração na divulgação da pesquisa (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico – Vigitel 2014) o ministro da Saúde Arthur Chioro esclareceu que o mais importante para o Brasil – conter crescimento da obesidade – foi conquistado. “Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”. Ele também reforçou que os índices brasileiros estão abaixo de países vizinhos como Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%).
“Estar acima do peso é o mal do mundo moderno”, diz o cardiologista Francisco Marques Guimarães Júnior. Para ele, esses números refletem, em grande parte, a industrialização da comida e a mudança do estilo de vida que houve com a proliferação das grandes áreas urbanas.
A quantidade de quilos a mais pode ser responsável por doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes. Francisco se especializou também em nutrologia ao perceber a relação íntima entre obesidade e doenças no sistema cardiovascular. A pesquisa apontou que em todo o País, 20% dos entrevistados têm colesterol alto. As mulheres são a maioria com 22,2% contra o índice masculino de 17,6%. Quanto mais idade maior o risco: com 55 anos o índice ultrapassa 35%.
Homens e mulheres também diferem quando o assunto é o peso. Enquanto o índice de excesso de peso neles chega a 56,5%, elas alcançam 49,1%. Já quando o assunto é obesidade não há diferença significativa.
As pessoas entre 45 e 64 anos são as que mais estão acima do peso (61%). A taxa de jovens de 18 a 24 anos fica em apenas 38%. Também há uma diferença quanto ao nível de escolaridade. Quanto mais estudo, menos as pessoas estão acima do peso. Entre 0 e 8 anos de estudo o índice chega 58,9%, enquanto quem estudou 12 anos ou mais o número é de 45%.
O Vigitel 2014 pesquisou por meio de inquérito telefônico 40.853 pessoas com mais de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2014. As entrevistas ocorreram nas capitais de todos os Estados do País e do Distrito Federal. A pesquisa é realizada, desde 2006, pelo Ministério da Saúde e tem como objetivo medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira. Os dados servem para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
(Com informações do Ministério da Saúde)

Brasileiros estão mais saudáveis
De acordo com a pesquisa, o brasileiro está praticando mais exercícios físicos e comendo alimentos menos gordurosos. Houve aumento de 18% nos últimos seis anos da taxa de praticantes de atividade física.
Em 2009, o índice era de 29,9% e, em 2014, passou para 35,3% de pessoas que praticam 150 minutos de exercícios por semana. Nesse caso, o número de homens é maior que o de mulheres, 41,6% e 30% respectivamente. Os jovens e os com mais anos de estudo também são os mais ativos.
O índice da população fisicamente inativa ficou em 15,4%, o que é considerado crítico já que para Organização Mundial de Saúde (OMS) este é o quarto maior fator de risco de mortalidade global. Os não suficientemente ativos somam 48,7% dos pesquisados.
A alimentação dos brasileiros também tem mudado. Dos entrevistados, 36,5% disseram consumir frutas e hortaliças cinco ou mais dias da semana, mas apenas 24,1% consomem cinco ou mais porções diárias (400 gramas), que é o indicado pela OMS.
O consumo de carnes, com excesso de gordura, caiu entre 2007 e 2014, de 32,3% para 29,4%. Refrigerantes e doces também estão sendo menos consumidos. Em 2014, 20,8% dos entrevistados tomou refrigerante cinco vezes ou mais na semana, índice que em 2007 era de 30,9%. Quando o assunto é doce a taxa ficou em 18,1% – mulheres 20,3% e homens 15,8%.
Sal
Considerado por muitos como vilão, o sal ainda é muito consumido pelos brasileiros. A taxa de adultos, que consideram seu consumo de sal muito alto ou alto, foi de 15,6. Esse percentual cai com a idade, mas aumenta com os anos de escolaridade. A média nacional é de 12 gramas enquanto o recomendado pela OMS é de 5 gramas diárias.
Melhor alimentação
A pesquisa mostra que as mulheres estão se alimentando melhor que os homens. Elas consomem mais frutas e verduras (28,2%), enquanto os homens são apenas 19,3%. Eles consomem mais alimentos gordurosos com 38,4% – contra 21,7% feminino – e mais sal, com 17,4%.

O peso e a mente
O livro As Diretrizes Brasileiras de Obesidade, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, infere que “há aumento significativo da prevalência da obesidade em diversas populações do mundo, incluindo o Brasil”. De acordo com as informações presentes nessas diretrizes, o principal estímulo do crescimento dessa doença é o ambiente moderno. É descrito que a “diminuição dos níveis de atividade física e o aumento da ingestão calórica são os fatores determinantes ambientais mais fortes”, na atualidade que geraram essa mudança.
A obesidade tem, conforme as diretrizes, forte influência genética, o que não indica que é inevitável. Ela também não é classificada como um transtorno psiquiátrico. Porém, o livro ressalta que os “sintomas de estresse, tais como ansiedade, depressão, nervosismo e o hábito de se alimentar quando problemas emocionais estão presentes são comuns em pacientes com sobrepeso ou obesidade, sugerindo relação entre estresse e obesidade”.
Sendo o estresse caracterizado como uma “consequência da obesidade devido a fatores sociais, à discriminação e, alternativamente, a causa da obesidade”. O tratamento recomendado por especialistas inclui entre atividades físicas, mudanças na alimentação e estímulo a hábitos saudáveis, entre outros.
Para o nutrólogo Francisco Marques Guimarães Júnior, a obesidade é uma causa e uma consequência da depressão: “Um indivíduo depressivo está propenso à obesidade e o obeso está propenso a agravar o quadro de depressão”, explica.
As modificações no comportamento alimentar necessitam, conforme a Sbem, de um suporte social. “Os familiares e amigos são também importantes no sentido de auxiliar o paciente a se comportar em situações difíceis como festas, jantares onde há necessidade de dizer “não” para os alimentos oferecidos muitas vezes de forma insistente”, informa a entidade em seu site.
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AGÊNCIA CÂMARA
Ministro da Saúde admite ilegalidades no setor de órteses e próteses

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reconheceu nesta quarta-feira (15), em audiência na Câmara dos Deputados, a existência de ilegalidades no setor de dispositivos médicos implantáveis no Brasil.

Durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Órteses e Próteses, Ademar Chioro afirmou que certas práticas afrontam princípios éticos e legais.
As fraudes no setor foram denunciadas no início do ano em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo. Segundo o programa, a máfia das próteses foi constatada em cinco estados, onde médicos obrigam pacientes a comprar próteses, muitas vezes sem necessidade. Os profissionais receberiam dos fabricantes entre 15% e 50% do valor dos produtos.
Polícia investiga
De acordo com Ademar Chioro, o Ministério da Saúde encaminha os casos de irregularidades para a Polícia Federal, uma vez que a pasta não tem o poder de polícia. Ele disse que foi criado um grupo de trabalho, que deverá apresentar, no segundo semestre, sugestões para resolver as dificuldades enfrentadas pelo setor.
"Estamos trabalhando, o governo federal com outros órgãos, de forma muito contundente para fazer uma reestruturação, porque se trata de um problema bastante complexo. Todos os países do mundo hoje têm dificuldade que envolve a nomenclatura, o registro, como é produzido, como é distribuído, as indicações que são feitas pelos especialistas”, disse Chioro.
“Já produzimos um amplo diagnóstico, estamos trabalhando com uma série de ações corretivas que vão ensejar a melhoria do processo regulatório aqui no Congresso Nacional, mas também vamos precisar de medidas no âmbito do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)", acrescentou o ministro.
Problemas
Entre os problemas citados pelo ministro estão a situação do paciente e das famílias que não têm poder de escolha quanto aos procedimentos; não há padrão de nomenclatura e um banco de preços confiável; e a falta de padronização da produção de órteses e próteses no país.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) destacou uma das dificuldades levantadas pelo ministro: a judicialização da saúde no Brasil: "Isto é, os juízes decidindo que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve pagar órteses, próteses, medicamentos e procedimentos que, às vezes, são caros e que o Brasil já dispunha de outros procedimentos ou medicamentos ou mesmo aparelhos com menor preço e a mesma efetividade. É o chamado juízo de compaixão. A pessoa chega lá, diz que precisa e que a demora pode causar um dano irreversível à saúde, e o juiz dá autorização".
Para o deputado, a CPI deverá indicar parâmetros para que essas decisões judiciais possam ser balizadas, uma vez que o sistema de saúde não comporta tais gastos. Só no ano passado, segundo o Ministério da Saúde, as despesas com órteses e próteses do SUS alcançaram um bilhão e 900 mil reais.
Fraudes recorrentes
Relator da CPI, o deputado André Fufuca (PEN-MA) avaliou positivamente os esclarecimentos do ministro. "Ele deu, aos nossos olhos, uma dimensão que não tínhamos. Uma dimensão só vista por aqueles que estão dentro da máquina que direciona a saúde do nosso País", destacou.
Conforme ressaltou o relator, a CPI tem o papel de minimizar e sanar as fraudes recorrentes no setor de órteses e próteses. Para ajudar na tarefa, ele apresentou requerimento, ainda não votado, para que membros da CPI visitem o Rio Grande do Sul, considerado o estado mais avançado em termos de investigações de irregularidades na área.
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JORNAL OPÇÃO
Médicos da Saúde municipal entram em greve
Por Sarah Teófilo

Simego garante que médicos têm tentado negociar com a gestão desde o ano passado, mas não obtiveram avanços significativos

Em assembleia geral, categoria decidiu pela greve. Dentre as reivindicações, está o pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa / Foto: site do Simego
Os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia deflagraram greve por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (15/4). A decisão, feita em Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP), estabeleceu que a paralisação tem início no próximo domingo (19/4). Os atendimentos de emergência serão mantidos.
Dentre as reivindicações, as principais são: o pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa; a manutenção de todas as gratificações e demais vantagens, como insalubridade (30%) e quinquênios (10%), que apresentarão mudanças caso a reforma administrativa da Prefeitura seja aprovada.
Além disso, a categoria também reivindica a transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado (CTD); o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em relação à progressão vertical e horizontal; melhores condições de trabalho e segurança nas unidades de saúde.
O presidente do Simego, Rafael Cardoso Martinez, garante que os médicos têm tentado negociar com os gestores desde  o ano passado, mas não obtiveram avanços significativos. “Não estamos nem mesmo pedindo aumento salarial, mas apenas o cumprimento das leis  trabalhistas e a manutenção de nossos direitos adquiridos”, pontuou Rafael.

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SAÚDE BUSINESS 365

Operadoras de planos investem mais de R$ 3 bi em ampliações

Apesar das margens apertadas, as operadoras de planos de saúde investiram R$ 3,2 bilhões em ampliação de estruturas e serviços entre 2013 e setembro de 2014, segundo estimativas da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo). A ampliação do número de leitos e da rede de atendimento, incluindo benfeitorias em clínicas e hospitais, tecnologia da informação e equipamentos foram os principais investimentos das operadoras.
Comparado com os últimos 12 meses, o investimento dos planos foi de cerca de R$1,1 bilhão, enquanto em 2013 chegou a R$ 2,1 bilhões, ou seja, inferiores aos atuais. Os valores foram apurados pela Abramge a partir de informações das demonstrações contábeis das operadoras de planos de saúde divulgadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O investimento em leitos hospitalares, por exemplo, alcançou R$ 905 milhões em 2014, o equivalente a 2.600 novos leitos privados, um aumento de 4,3% se comparado ao ano anterior. De acordo com Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor Executivo da Abramge, o resultado é reflexo da expansão realizada pelas redes próprias das operadoras, assim como pelos hospitais privados independentes.
“O montante é relevante, principalmente quando considerado o momento econômico, que é de estagnação. Temos que ponderar o baixo crescimento, de apenas 0,1% em 2014, aliada à redução de investimentos – queda de 4%, de 20,5% do PIB para 19,7% e aumento da inflação”,
ressaltou Abbatepaolo em comunicado ao mercado.
Podemos perceber o impacto do atual cenário econômico nos planos pelo menor índice de aumento de beneficiários desde 2003, de 2,5%. Apesar do cenário adverso, os investimentos realizados, tanto por operadoras de planos de saúde quanto prestadores de serviços de saúde, credenciam a geração de empregos pelo setor. Em 2014 o setor de saúde gerou 99.915 novos postos de trabalho, se confirmando como o segundo maior gerador de empregos em todo o país. “Em 2015, os desafios serão ainda maiores, uma vez que o mercado de trabalho começa a emitir sinais de enfraquecimento, com aumento da taxa de desemprego e queda na renda média do trabalhador”, concluiu Abbatepaolo.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

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