Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/03/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Unimed Brasil economiza R$ 419,4 milhões com avaliação de OPMEs
• 5 operadoras que mais produzem valor no Brasil
• Cais: insegurança assusta usuários e funcionários
• Médico e advogado se agridem
• Unidades buscam desafogar atendimento
• Médico é condenado a pagar indenização para mulher que sofreu queimaduras durante tratamento estético

SAÚDE BUSINESS 365

Unimed Brasil economiza R$ 419,4 milhões com avaliação de OPMEs
Conhecido como um grave problema para o setor de saúde, o superfaturamento de OPME´s (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) ultrapassou os corredores e portas de hospitais e empresas e se tornou conhecido também por pacientes, principalmente depois das reportagens sobre a máfia das próteses no começo deste ano.

Os pacientes são os principais prejudicados pelo conflito, que envolve não apenas fabricantes e médicos, mas também planos de saúde e as instituições hospitalares, ou seja, trata-se de mais um desafio setorial no qual todos os elos têm sua responsabilidade.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), por exemplo, divulgou uma medida para combater as más práticas de OPME´s, na qual “corresponsabiliza os diretores técnicos e clínicos dos hospitais quanto à normatização dos fluxos da correta utilização desses materiais especiais”. A Resolução nº 273/2015, publicada no dia 5 de fevereiro de 2015, no Diário Oficial, passa a vigorar em 60 dias a partir desta data.

Outro exemplo de ação de combate ao superfaturamento e más práticas na área de OPME´s vem da Unimed Brasil, que representa 352 cooperativas em todo o País. Em 2009, a cooperativa criou o Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos (CNTPM), com o objetivo de padronizar tecnicamente produtos de qualidade comprovada e negociar os valores máximos na aquisição de materiais que atendam todas as cooperativas do Sistema.

Em reuniões mensais com equipes técnicas de seis Unimeds (a Unimed Brasil não divulga os nomes) – na maioria federações que representam Unimeds de determinados estados e também algumas singulares escolhidas devido ao porte e volume de negociações -, é estabelecido um teto máximo para os produtos e como adquire em grande quantidade, consegue negociar os preços.

“Antes [da fundação do Comitê] aconteciam disparidades muito grandes. Foi quando a Unimed Brasil centralizou para ‘dar moralidade aos preços’ ”, explica o diretor de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil, Valdemário Rodrigues Júnior.

De 2009 a 2013, a Unimed do Brasil estima economia de R$ 419,4 milhões, o que representa uma redução de 45% nos custos com esses produtos ao considerar o valor inicial proposto e o negociado. “Ganhamos escala, racionalizamos custos e economizamos, pois foram combatidas disparidades absurdas”, conta o executivo, que acrescenta que cuidar de OPME é responsabilidade da cooperativa. “A prática médica é para os médicos, eles devem ser limitados aos procedimentos; a compra e o pagamento é função da cooperativa”.

Além do Comitê, a Unimed do Brasil tem uma Comissão Estratégica para Assuntos de OPME, idealizada por Rodrigues Junior. Nela são pensadas diretrizes para coibir os abusos de preços praticados em todas as Unimeds, ações que serão executadas pelo Comitê e também campanhas de esclarecimento e orientação para os profissionais e a sociedade.
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5 operadoras que mais produzem valor no Brasil
Produzir valor é a razão de existir de qualquer empresa, mas nem sempre elas têm clareza do que isso significa e de como realizar o feito. Para tentar mensurar exatamente o valor reconhecido das segurados e operadoras de saúde, a consultoria brasileira Dom Strategy Partners desenvolveu o estudo “Mais Valor Produzido MVP 2014 – Seguradoras e Operadores de Saúde”.
De acordo com o estudo, as mais valorizadas por seus stakeholders no último ano foram Bradesco Seguros, Porto Seguro, BBMapfre, Odontoprev e Amil. Para se chegar neste ranking, avaliou-se a capacidade de gerar e manter o valor de empresas para clientes, consumidores, acionistas, funcionários e sociedade, além de si própria.
Foram considerados itens como eficácia da estratégia corporativa, crescimento, valor de marca, relacionamento com clientes, governança corporativa, sustentabilidade, gestão de talentos, inovação e uso de tecnologias digitais.
Quatro pontos se destacam no mapeamento do valor corporativo da empresa: resultados, reputação (credibilidade e imagem), competitividade e riscos. Após serem pesquisados os principais ativos, os públicos de interesse, a interação da empresa com os stakeholders e seus resultados, o levantamento ficou da seguinte maneira: Bradresco Seguros, liderando a pesquisa com a nota 7,96; Porto Seguros, 7,94; BBMapfre, 7,91; Odontoprev, 7,64 e fechando a lista está a Amil, com 7,41.
A mesma pesquisa é feita com outros setores chaves da economia e a Saúde está cada vez mais em voga, muito impulsionada pelo aumento da renda dos brasileiros nos últimos anos e a consequente contração de planos de saúde.
“Com isso, houve um entendimento das empresas em medir os seus resultados financeiros, o desempenho da companhia com os seus públicos e a reputação da marca em ações tangíveis e intangíveis, como credibilidade e imagem conquistadas, relacionamento com o cliente e novas maneiras de se trabalhar”, explicou o CEO da Dum Strategy Partners, Daniel Domeneghetti.
Seguradoras e Operadoras de Saúde Nota
Bradesco Seguros 7,96
Porto Seguro 7,94
BBMapfre 7,91
Odontoprev 7,64
Amil 7,41

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O HOJE
Cais: insegurança assusta usuários e funcionários
Ocorrências em unidades de saúde da Capital são frequentes. Em 2014, foram 29 casos

Jéssica Torres

Só no último ano, a Guarda Municipal de Goiânia, registrou 29 ocorrências nas unidades de saúde (Cais, Caps, UABSF, UPA). São 13 casos de danos ao patrimônio, dois casos de tentativas de furto, e 14 de furtos consumados. Além destes casos de insegurança nas unidades, estão fora às ocorrências por agressão, que é considerado recorrente, como o caso do médico agredido na madrugada de domingo, no Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Setor Cândida de Morais.
Com imagens gravadas foi possível ver o momento em que o advogado, tio da adolescente embriagada, agride o médico Robson Lemes Guimarães, após o profissional empurrar o lixo para que a paciente não vomitasse no chão. A agressão levanta questão quanto à segurança dos profissionais de saúde nas unidades de Goiânia.
Em nota, o comando da Guarda Civil Metropolitana (GCM) informou que todos os postos e unidades de saúde e Cais contam com a presença efetiva de guardas civis, e que sobre a ocorrência da madrugada de domingo, havia três guardas. Porém, no momento da ocorrência, a equipe estava fazendo uma última varredura no local, antes de passar o plantão à outra equipe. A GCM ainda relatou que logo ao ser informado sobre o acontecimento na portaria, a equipe foi até o local onde mediou o conflito.

Frequência
Em 2013, uma funcionária da limpeza foi violentada dentro do Cais do Jardim América quando levava o lixo nos fundos da unidade, o que levou até ao fechamento do local na época. No ano passado, o Posto de Saúde do Vera Cruz I, foi invadido por vândalos e nesse mesmo Cais, uma médica foi transferida de unidade por ter sido ameaçada.
Em dezembro do último ano, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), se reuniu com representantes da GCM e do Comando Geral da PM, para tratar da melhoria na segurança das unidades de saúde de Goiânia. Ficou definido na ocasião o reforço do patrulhamento respectivamente, no interior e entorno dos centros de saúde. Porém, as denúncias continuam acontecendo.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores SindSaúde/GO, Flaviana Barbosa, a partir de hoje, haverá paralisações pontuais na busca por melhorias diante desta dificuldade. “A falta de equipamentos, de medicamentos e de estrutura é um dos motivos que também geram frustração das pessoas e é um dos motivos de agressões que ocorrem em médicos e enfermeiros, além de danos aos locais”, declara. Segundo a presidente do SindSaúde, 90% das unidades de saúde de Goiânia não têm condições necessárias de trabalho. “É uma preocupação recorrente a falta de proteção e de assistência que os profissionais da saúde enfrentam”, acrescenta.
O diretor do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO), doutor Robson Azevedo, também reforça a dificuldade dessa classe trabalhadora. “Casos de agressões a funcionários da saúde é uma situação antiga, mas é a primeira vez que há registro, assim, com o vídeo fica claro e escancarado” afirma. Segundo o diretor agora está documentado a dificuldade de gestão e a falta de atenção aos médicos, que são vítimas do sistema. Sobre este último caso, o sindicato alega já ter colocado a disposição do médico, a sua assessoria jurídica e dar apoio. O diretor conta que hoje a diretoria do sindicato vai se reunir para tratar do problema.
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O POPULAR
Médico e advogado se agridem

Cristiane Lima

Boletim de ocorrência registrado como vias de fato entre um advogado e um médico no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Setor Cândida de Morais no domingo será apurado pela Comissão de Direito e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO). Caso seja confirmada alguma ação ilegal por parte do profissional, a ordem poderá adotar medidas de punição. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) trata o caso como agressão ao médico.
A agressão foi registrada por câmeras de segurança da unidade. O advogado dá um tapa no rosto do médico, que revida com um chute. A confusão começa quando o médico, que não está de jaleco ou outra identificação profissional, empurra com o pé um cesto de lixo para perto da jovem que está sentada em um banco da unidade. O médico disse que fez isso para evitar que adolescente vomitasse no chão. Neste momento, o advogado, que se apresentou como tio da jovem, discute com o médico e dá um tapa no rosto dele. A briga só termina quando funcionários do Cais separam os dois. A troca de agressões teria sido motivada pela falta de atendimento à adolescente que estaria embriagada. A unidade de saúde não confirma a causa do atendimento, mas informa que a jovem foi medicada.
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Unidades buscam desafogar atendimento
Janda Nayara

Com o crescente número de casos de dengue na capital – mais de 15 mil até a nona semana epidemiológica de 2015 -, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deu início à terceira fase do plano de contingência da doença, criando ações para o atendimento às vítimas do mosquito Aedes aegypti. Desde ontem, duas unidades-polo, montadas nos postos de Saúde da Família (PSF) dos setores Ville de France e Balneário Meia Ponte, já funcionam efetivamente para tentar desafogar o atendimento nos Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais) dos Setores Chácara do Governador, Guanabara 3 e Cândida de Morais. Os Setores Guanabara 1, 2 e 3 estão entre os dez bairros com maior número de notificações de novos casos da doença na última semana epidemiológica divulgada pela pasta.
Somente em um dia, uma destas unidades registrou 62 pacientes. O diretor de Atenção à Saúde da SMS, Sandro Rodrigues, explica que os locais não funcionam com portas-abertas. O paciente será encaminhado de outras unidades que estiverem sobrecarregadas. “O paciente passa pela triagem, faz exame e, nos casos menos graves, daremos a opção para que seja levado, através de veículo da secretaria, até uma destas unidades-polo, onde terá equipe para o atendimento”, conta.
Ainda nesta semana, outras duas unidades-polo, que atenderão as Regiões Oeste e Central entram em funcionamento. “Estão previstas até 12 unidades de apoio, que são acionadas dependendo do número de casos da doença. A prioridade nos Cais é para casos mais urgentes e, muitas vezes, o paciente menos grave aguarda muito tempo para fazer uma hidratação ou ser medicado para combater alguns dos sintomas”, exemplifica.
De acordo com Rodrigues, a pulverização do atendimento para outras unidades, priorizando a agilidade, deve evitar possíveis complicações da dengue, que podem até levar ao óbito. “Os Centros de Saúde e Centros de Saúde da Família também possuem pessoal treinado. O correto é procurar a unidade mais próxima.”
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DIÁRIO DA MANHÃ

Médico é condenado a pagar indenização para mulher que sofreu queimaduras durante tratamento estético

Um médico foi condenado a pagar indenização para sua paciente que sofreu queimaduras durante tratamento estético. A decisão é do juiz Enyon Fleury de Lemos, da 18ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia. Ele determinou que Sílvio Delfino de Souza deve pagar R$ 9 mil para Débora de Brito.

Ela sofreu queimaduras durante um tratamento para amenizar manchas na pele, que foram causadas durante a gravidez. O procedimento foi feito com Laser Facionado CO2.

Segundo Débora, a queimadura ocorreu porque o médico teria errado a voltagem do laser. Ele acabou devolvendo o dinheiro que havia sido pago pelo tratamento. De acordo com o Tribunal de Justiça do estado de Goiás, a Polícia Técnica Científica confirmou que a lesão física foi provocada aparelho.

Segundo o juiz, o profissional deve ser responsável pelo uso do equipamento e quando ocorre erro, ele deve ser responsabilizado. “A utilização do equipamento se confunde com a tarefa executada pelo médico no seu exercício, de modo que a utilização inadequada de uma aparelhagem ou, até mesmo, a escolha errônea do equipamento fará com que seja responsabilizado pelos prejuízos causados”, afirmou.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação


 

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