Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/01/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Coluna Giro – É GRAVE A CRISE

O hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia passa por crise financeira. Chegou a pedir 40 capotes (vestimenta usada por médicos em salas de cirurgias) emprestados ao HGG.

CAPTAR DOAÇÕES
Ex-secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro assumiu a diretoria técnica da Santa Casa de Goiânia que, além da crise financeira, passa por crise de credibilidade junto aos filantropos.

MAIOR CONCORRÊNCIA
A Secretaria Estadual da Saúde contabilizou economia de R$ 36,7 milhões em compras on-line de insumos e material hospitalar feitas em 2012.

Antonio Faleiros – Secretário estadual da Saúde
Quando o Fundo Estadual de Saúde começará a operar?

Vou receber nesta sexta-feira o estudo que regulamentará o fundo. Vamos envia-lo para avaliação da Casa Civil e da PGE e depois para a sanção do governador. O fundo deverá receber mensalmente 1% da receita estadual, cerca de R$ 1,2 bilhão por ano. Mas estou convicto de que os nossos pacientes recebem hoje atendimento melhor até mesmo do que o de muitos hospitais particulares de Goiás.

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Cartas dos Leitores – Saúde pública
São entristecedoras as notícias sobre a saúde pública. Às vezes, são os hospitais públicos de Goiânia que param devido à ausência de médicos. Em outros municípios, devido às transições de governos, hospitais e postos de saúde deixam de atender por falta de medicamentos, de materiais hospitalares, de médicos, alegando que os cofres municipais estão vazios.
Em Mineiros, parece não ser diferente. A gestão atual fechou as portas do ambulatório municipal, alegando falta de profissionais e estrutura para um melhor atendimento. Dias atrás, ocorreu um acidente envolvendo uma máquina da Prefeitura e um motociclista, e os familiares reclamam da inércia da administração em promover o socorro à vítima.
Além disso, um hospital particular está suspendendo os atendimentos de emergência, ou seja o plantão hospitalar. Os outros hospitais já estão se reunindo com o mesmo objetivo. Se a moda pegar entre os hospitais particulares de nossa cidade, o que faremos? Devemos promover audiências públicas para discutir também a situação das unidades de saúde particulares de nosso município, pois a situação tende a piorar.
MARCELO DO VALE – Vereador de Mineiros – GO

■ Nos últimos dias, tenho acompanhado as diversas matérias deste jornal, o qual realiza um intenso trabalho informativo de qualidade para Goiás. Entre os diversos temas, estão as dificuldades com a saúde administrada pelo Estado e municípios. Então, ao invés de, como médico, ficar criticando o sistema, proponho publicamente a minha contratação no ambulatório de clínica médica.
Sou médico formado há mais de dez anos, especializado em clínica médica pela Sociedade Brasileira de Clinica Médica. Apresentação feita, faço a proposta aos secretários: iniciar os atendimentos em ambulatório às 7 horas de segunda a sexta, quatro horas por dia; para realizar medicina de ponta faz-se necessário períodos de 25 minutos para cada atendimento em consultórios.
Portanto, será possível avaliar 4 pacientes por hora, 16 pacientes por dia, 80 pacientes por semana, 320 pacientes por mês. Número adequado para atender e conhecer os problemas de cada pessoa e não número. Solicito salário de R$ 12,8 mil por mês em regime de CLT. Tenho disponibilidade de iniciar imediatamente.
Para os leitores que, em raciocínio rápido, acharem que estou querendo ganhar muito, explico: se dividirmos o valor que solicitei por 320 atendimentos, estarei recebendo 40 reais por atendimentos, muito abaixo das consultas pagas em consultórios particulares. Então, acho totalmente justo. Logo, o que proponho aqui é início imediato de solução para falta de médicos na rede pública.
Não estou criticando ninguém, nem culpando, apenas desejo trabalhar com dignidade, atender com muito respeito ao paciente e poder falar que Goiás tem um sistema público de saúde invejável.
GUSTAVO SAFATLE BARROS – Goiânia – GO
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O HOJE
Dengue dobra procura por Cais

Epidemia faz com que situação na rede pública de saúde piore significativamente. Reportagem percorreu hospitais e expõe situação
CAMILA CECÍLIO

Se antes os bancos e filas de espera de Centros de Atendimento Integrado a Saúde (Cais) de Goiânia já eram relativamente cheios, a tendência é que a situação piore. Isso porque a capital vive, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), uma epidemia de dengue, fazendo com que a procura por tratamento dobre nas unidades de saúde. Para se ter ideia, nas duas primeiras semanas deste ano foram 3.490 pessoas infectadas, sendo que o órgão estima que, semanalmente, dois mil novos casos deverão ser registrados nas próximas semanas.
A reportagem de O HOJE visitou três Cais situados em regiões diferentes para saber como estava a demanda por atendimento. A constatação de que o número de pacientes atendidos diariamente aumentou veio de imediato. Nos pontos onde há maior índice de infestação do Aedes aegypti, é nítida a movimentação, principalmente nos períodos da manhã e da noite. A quantidade de pessoas nos corredores à espera de atendimento também chama atenção – e há quem garanta: “é disso para pior”.
Um levantamento feito pela SMS revela que o Distrito Leste é o que mais possui focos do mosquito transmissor da doença – conforme divulgado na edição de ontem. Os bairros Recanto das Minas Gerais e Parque Atheneu são os mais afetados, sendo que juntos somam 4,64% do índice de infestação. Lélia Faleiro, supervisora técnica do Cais Amendoeiras, uma das unidades que atendem a região, conta que foi necessário fazer um remanejamento interno de profissionais para ajudar na emergência. “Houve aumento de toda a demanda, desde profissionais a medicamentos”, diz.
Em dias considerados normais, mais de 200 pacientes passam por ali. Com a epidemia, a média diária subiu para mais de 400 pessoas. A supervisora afirma que o aumento foi “bastante significativo” e que, para atender melhor, a unidade possui novas poltronas para que os doentes possam tomar soro. Mesmo assim, quem está sofrendo os sintomas da dengue não aprova por completo o atendimento do Cais Amendoeiras, já que são apenas quatro clínicos gerais e dois pediatras divididos em dois turnos para atender a população.
O vendedor Ricardo da Silva, 31, tomava soro em uma maca em uma das salas de emergência. A situação parecia sob controle, mas bastou ser questionado sobre a saúde pública para que o trabalhador mudasse de feição. “Atendimento aqui é péssimo. Cheguei às 10h da manhã e fui atendido às 17h, ou seja, foram sete horas de espera”, desabafa. Ele garante, ainda, que enquanto aguardava na fila da triagem outras pessoas também apresentavam os sintomas da enfermidade. “É muita gente infectada”, reforça.
85 casos em apenas um Cais
O Distrito Norte também está na mira das ações de combate ao mosquito da dengue. É nesta localidade, principalmente nos setores Jaó e Santa Genoveva, que o índice de infestação atingiu a marca de 3,98%. O Cais Jardim Guanabara é a unidade mais procurada pelos moradores dali, no entanto, a supervisora técnica Nathalia Ataídes Ramos conta que os pacientes também podem procurar os Postos de Saúde da Família (PSF) da região para serem atendidos.
De acordo com ela, não está havendo congestionamento, mas a demanda dobrou nas últimas semanas passando da média de 50 atendimentos diários para mais de 100 consultas. Do dia 30 de dezembro de 2012 ao último dia 12 foram notificados 85 casos apenas neste Cais. Ali também são dois médicos e um pediatra em cada turno. Ramos garante que o número de profissionais tem sido suficiente. “Só lota quando não há médicos em outros Cais e as pessoas procuram aqui”, comenta.
A diretora de vigilância em saúde da SMS, Flúvia Amorim, confirma o crescimento da demanda e acrescenta que o aumento corresponde de 200 a 300% em todas as unidades da capital.
“Palestras-relâmpagos”
O cenário da dengue não é muito diferente do resto no Distrito Noroeste, onde o índice de infestação é de 3,61%. Nos bairros Estrela Dalva e Vila Finsocial a preocupação é grande. A diretora-geral do Cais Vila Finsocial, Maria Patrocínia Pereira Santos, conta que uma das medidas tomadas foi a de se trabalhar a conscientização. Para isso, os médicos que atuam ali apostam, desde a última segunda-feira (14), em “palestras-relâmpagos”.
A intenção é tirar dúvidas da população sobre a dengue e aproveitar o breve momento para tratar de questões como mitos e verdades sobre o vírus, os sintomas, a importância de ações combativas para eliminar recipientes com água parada, dentre outros.
Outra medida foi disponibilizar um litro de soro na recepção do Cais. O líquido foi colocado em um garrafão de 20 litros de um bebedouro e está à disposição de todos. Maria Patrocínia afirma que o objetivo da unidade é que o paciente sob suspeita já comece a ser hidratado antes mesmo de passar pelo médico. Por ali os atendimentos saltaram de 130, em média, para 220 por dia.
As primas Nathany do Nascimento, 16, e Kamilla Pereira dos Nascimento, 24, passaram a tarde de ontem deitadas enquanto eram medicadas com soro. Apesar de morar a uma quadra de distância uma da outra, as duas foram picadas por um mosquito contaminado pelo vírus da dengue. Essa já é a quarta vez que Kamilla tem a doença. “Tomara que essa seja a última vez porque já tive todas”, lamenta a dona de casa.

Criança de 12 anos é medicada em banco de madeira

Com pouca estrutura para receber pacientes, o Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro Real Conquista deixa a desejar quando o assunto é dar conforto ao paciente. Exemplo disso é o caso do menino Alex Bisbo da Silva, de 12 anos. Depois de quatro horas esperando para ser consultado pelo médico, o garoto tomava soro deitado em um banco de madeira.
Para a mãe dele, a empregada doméstica Sônia da Silva, 31, as condições do posto são lamentáveis. Ela diz que o atendimento por parte dos profissionais foi bom, mas a falta de estrutura causa indignação. “Reclamei, mas os funcionários não podem fazer nada. Foi desconfortável para mim que acompanhava meu filho e para ele, que está doente”, frisa. Hoje ela e Alex devem voltar ao PSF, mas dessa vez vai preparada: “Vou levar um travesseiro”.

Hidratação
Sobre a carência de estrutura física dos PSF, Flúvia Amorim ressalta que o que mais importa neste momento é hidratar o paciente. Por essa razão, ela afirma que “mesmo que tome soro em pé, a nossa prioridade é a hidratação de quem está com a dengue”. A diretora reforça que várias unidades estão atendendo em caráter de urgência, sem a necessidade de marcar antes – como normalmente acontece nos postos.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Médicos de Alagoas denunciam ao TJ situação de caos na saúde pública

Representantes do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed) entregaram um relatório com denuncias à situação caótica da saúde no Estado ao presidente do Tribunal de Justiça (TJ/AL).
Segundo os médicos, o documento foi elaborado a partir de um levantamento que toma como base dados  da saúde pública desde 2009 e conta com relatos e imagens que apontam a situação precária dos serviços oferecidos pelo Estado.
No material, que também foi entregue ao Ministério Público Estadual e enviado ao Ministério da Saúde, consta a carência de médicos, a falta de leitos, de estrutura física e de manutenção nos equipamentos, entre outros problemas.
No encontro, os sindicalistas também pediram um apoio do TJ com relação à greve da categoria, que já dura 35 dias. Os médicos reivindicam um reajuste de 100% do piso atual, com parcelamento até 2014. Eles cobram ainda a realização de concurso público e a implantação do Plano de Cargos e Carreira (PCCs).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação
SINDHOESG

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