Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/09/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE

• Nova regra prevê internação de pacientes em até 24h após primeiro atendimento, em Goiânia
• Polícia investiga duas mortes de pacientes na rede pública de saúde de Goiânia
• Obras de unidades de saúde estão paradas em três cidades de Goiás
• Caso Bruno Henrique – Ministério vai investigar morte
• Vida – Diabete aumenta risco de demência

 

TV ANHANGUERA (CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR A MATÉRIA)
Nova regra prevê internação de pacientes em até 24h após primeiro atendimento, em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/nova-regra-preve-internacao-de-pacientes-em-ate-24h-apos-primeiro-atendimento-em-goiania/3636618/

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Polícia investiga duas mortes de pacientes na rede pública de saúde de Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/policia-investiga-duas-mortes-de-pacientes-na-rede-publica-de-saude-de-goiania/3635497/
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Obras de unidades de saúde estão paradas em três cidades de Goiás
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/obras-de-unidades-de-saude-estao-paradas-em-tres-cidades-de-goias/3634803/

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O POPULAR
Caso Bruno Henrique
Ministério vai investigar morte
Comissão deve chegar a Goiânia amanhã para verificar o que ocorreu durante procura por atendimento
Gabriela Lima

O Ministério da Saúde decidiu enviar uma comissão a Goiás para apurar a morte do entregador Bruno Henrique Mendonça Rodrigues Viana, de 17 anos, morto há uma semana no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), após dar entrada na unidade com uma fratura na coxa. Conforme o POPULAR confirmou no órgão federal, amanhã virão a Goiânia o supervisor do programa SOS Emergência, do qual o Hugo faz parte, e uma funcionária do ministério que é apoiadora da Rede de Urgência e Emergência (RUE) em Goiás.
A visita da comissão foi informada ontem pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, durante entrevista coletiva. Na ocasião ele informou que, de acordo com levantamentos preliminares da auditoria do município, a morte de Bruno não teria relação com os atendimentos feitos no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Campinas, no Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof) e no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
“A princípio, é uma leviandade afirmar que houve nexo causal entre qualquer tipo de atendimento e a morte do Bruno. O paciente, ao que tudo indica, foi vítima de uma doença que é secundária ao trauma, que é a embolia pulmonar.”
Apesar de reconhecer que há casos em que se pode fazer a prevenção da embolia, Machado ressalta que cada situação é única e que a doença pode aparecer horas, dias depois do trauma ou até durante uma cirurgia.
Para o secretário municipal, a falta de técnicos de raios X no Cais Campinas, a suposta demora na transferência para o Crof e o tempo de espera no Hugo não podem ter agravado ou determinado a situação do Bruno Henrique. Machado defendeu a conduta do hospital estadual de referência, administrado por uma organização social (OS). “Preliminarmente, de acordo com o que estamos apurando, o Hugo agiu de acordo com as normas que são preconizadas no caso de embolia.”
A imagem de Bruno Henrique, ainda vivo, deitado em uma maca no corredor do Cais estampou a capa do POPULAR no último dia 12. Quando conversou com a reportagem, na tarde do dia anterior, por conta de uma reportagem sobre falta de raios-X na rede municipal, o rapaz aparentava estar bem. Ele aguardava há horas em um corredor do Cais Campinas, onde não havia técnico radiologistas. Morreu na madrugada seguinte, no Hugo.
Questionado sobre o caso durante visita à cidade de Aparecida de Goiânia, na última terça-feira, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que não poderia comentar, pois não tinha conhecimento do caso. Mas afirmou que iria se inteirar do assunto.
Ontem, o secretário municipal confirmou que a visita da comissão se deve à repercussão nacional do caso. “O ministério virá para a gente discutir todo o protocolo que é utilizado no município e também, especificamente, esse caso do Bruno. Será feita uma avaliação de todo o atendimento que foi dado ao rapaz.

Familiares participam de missa de 7º dia
Amigos e familiares do entregador Bruno Henrique Mendonça Viana, de 17 anos, participaram ontem da missa de sétimo dia da morte do rapaz, ocorrida no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), por suspeita de embolia pulmonar. A celebração foi realizada na Paróquia Santo Antônio, no Setor Pedro Ludovico.
“Nunca tive uma semana tão triste em toda minha vida. Eu fico andando pela casa, com a sensação de que a qualquer hora ele vai chegar. É muito dolorido”, disse a mãe do rapaz, a comerciante Cleia Carneiro de Mendonça, de 55.
Após a morte, a família registrou um boletim de ocorrência no 8º Distrito Policial (Setor Pedro Ludovico). Para Cleia, a perda do filho se deve a uma sequência de falhas. Segundo ela, além de esperar durante horas e perambular por três unidades de saúde, Bruno Henrique ficou na enfermaria do Hugo sem ser visto por um médico.
A direção do Hugo afirma que o paciente foi devidamente acolhido na unidade, onde a equipe fez tudo o que podia ser feito por ele, inclusive a aplicação de anticoagulante, medicamento indicado para a prevenção da embolia.
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Vida
Diabete aumenta risco de demência
São Paulo – A diabete pode aumentar o risco de Alzheimer e outros tipos de demência em até 50%, aponta relatório sobre a doença divulgado ontem, pela Alzheimers Disease International (ADI), organização internacional que reúne associações atuantes no tema. O informe, lançado por ocasião do Dia Mundial do Alzheimer, que será celebrado no domingo, ressalta a importância do controle dos fatores de risco evitáveis, geralmente associados aos hábitos de vida. Segundo o documento, não são apenas a genética, o envelhecimento e o nível de atividade intelectual que contribuem para o aparecimento da doença. O relatório diz que “o controle da diabete e da hipertensão arterial, assim como medidas que promovam o fim do tabagismo e a redução do risco cardiovascular, têm potencial para reduzir o risco de demência”.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Romaria de pacientes para Goiânia
A Capital do Estado tem sido o principal destino de enfermos goianos e também de outras regiões do País
ELPIDES CARVALHO

Corredores lotados, falta de medicamentos básicos, descaso e ausência de profissionais são apenas alguns dos dramas de uma vasta lista que o contribuinte brasileiro enfrenta nas unidades de saúde de suas cidades. Pelo excesso de burocracia, até quem paga caro por um convênio de saúde não se sente totalmente seguro. Em Goiânia, o número de ambulâncias, carros oficiais, fretados e até particulares vindos dos municípios goianos e Estados do Brasil em busca de atendimento é preocupante. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de janeiro a junho deste ano, revelam que de 93.589 mil pacientes internados na Capital, quase 40 mil são regulados do interior de Goiás, inclusive de outras unidades federativas.
A secretaria contabiliza seis milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) cadastrados em seu banco de dados. A Capital goiana, com uma população de mais de 1 milhão e 300 mil habitantes, tem sua estrutura de saúde sobrecarregada, ainda mais quando destes cadastrados, 4,5 milhões comprovam residência fixa em Goiânia, para garantir atendimento. Deduzindo que a outra parcela de pacientes não vivem na cidade ou são regulados de outras localidades. Os dados não garantem que todos os beneficiários registrados residem aqui. A SMS convive com a falta da veracidade da informação de moradia do usuário do SUS, o que aumenta a demanda por atendimento de pessoas de outros municípios. São realizados 1,5 milhão de serviços médicos todos os meses, conforme a secretaria.
Maranhense
O aposentado Vicente de Paula de Oliveira, 64 anos, é um desses brasileiros que engrossam as estatísticas da SMS e enfrentam problemas com o sistema de saúde oferecido na cidade onde habita. Ele é morador da cidade de Imperatriz, no Maranhão, e reclama das condições estruturais e do atendimento precário dos hospitais do seu Estado. “Vim para cá porque na minha cidade a saúde está abandonada. Faltam muitos médicos. As pessoas dormem no chão dos hospitais. O atendimento dos funcionários de saúde é péssimo. Os equipamentos das unidades estão quebrados. Não tem maca”, desabafa o desassistido contribuinte. O idoso recebe tratamento, em Goiânia, contra a doença erisipela – infecção bacteriana que atinge as camadas mais profundas da pele.
O Estado do Maranhão, conforme dados do Ministério da Saúde, apresenta a mais baixa proporção de médicos por mil habitantes no País, correspondendo a um terço da média nacional. Enquanto a média é de 1,8 médicos a cada mil habitantes, no Maranhão a proporção é 0,58. A população dos Estados do Mato Grosso, Tocantins e de Rondônia estão sendo, dentro da margem do primeiro semestre, os maiores beneficiados com a medicina goiana, de acordo com estatísticas da SMS. Se somados os atendimentos aos pacientes das demais Unidades da Federação, já alcança cerca de 1.000 serviços médicos prestados, de janeiro a junho de 2014.
Saiba Mais
Muito satisfeito            8,1
Satisfeito                  56,5
Insatisfeito                20,8
Muito insatisfeito          8,1
Não opinou                  0,6
Saiba Mais
Hospitais estaduais
Muito satisfeito         32,5
Satisfeito               58,2
Insatisfeito              6,2
Muito insatisfeito        2,6
Não opinou                0,4
Lista
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) – 97,7%
Hospital de Urgência da Região Sudoeste (Hurso) – 96,6%
Hospital Alberto Rassi (HGG) – 93,2%
Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) – 92%
Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) – 92%
Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa) – 90,9%
Hospital Materno Infantil (HMI) – 85,2%
Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) – 78,4%
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

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