Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/12/12

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Casa de Eurípedes
Polícia investiga mais um caso de maus tratos
Bárbara Daher

Mais uma família acusa o Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, a Casa de Eurípedes, por maus tratos a um paciente. A denúncia veio a público depois que O POPULAR relatou, na edição do dia 11 de dezembro, a morte de Rubens Mendes Ferreira, de 51 anos, que sofreu traumatismo craniano e veio a óbito dentro da clínica. Cremilda Rodrigues Reis, de 54 anos, deu entrada em estado grave em março no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Ela estava internada na Casa de Eurípedes para tratar de problemas psiquiátricos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O sobrinho de Cremilda, Wagner Silva, foi informado pela direção da clínica que a tia havia sofrido uma queda, mas afirma que os ferimentos dela são consistentes com os de uma pessoa que sofreu agressões físicas. “Ela tinha um corte muito profundo na sobrancelha e estava com o olho inchado. Além disso estava com traumatismo craniano”.
O acidente ocorreu no dia 10 de março, quando a paciente foi atendida por um corte na testa no Hugo e liberada logo em seguida. Somente dois dias depois é que Cremilda Reis foi encaminhada, já inconsciente, para o Centro Integrado de Assistência Médica Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, onde foi diagnosticada com traumatismo craniano. Ela voltou para o Hugo, onde ficou quase dois meses, em coma. Quando acordou, recebeu alta, mas já com sequelas. “Ela não fala e não anda mais”, relata o sobrinho.
Wagner prestou queixa no posto policial do Hugo, e o caso foi encaminhado para o 15º Distrito Policial. O delegado responsável, Ediovaldo de Sousa, explicou que a investigação ainda está em andamento, mas que, por enquanto, não há provas ou testemunhas da suposta agressão. “É muito difícil falar com as pessoas lá, pois o corpo de funcionários é trocado quase diariamente. Quem trabalhava lá em março não trabalha mais”, declarou o delegado.
Ediovaldo de Sousa disse que a Polícia Civil recebeu uma recomendação do Ministério Público para que cuidasse deste caso com atenção, mas não soube informar quem foi o promotor responsável por essa recomendação.
A assistente social da Casa de Eurípedes, Meiriane de Oliveira Martins, que responde em nome da clínica, está de férias e a reportagem foi informada de que ninguém poderia falar no lugar dela.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Apesar de reduzir mortalidade infantil, Brasil ainda está distante de países desenvolvidos
Diário da Manhã
O Brasil reduziu a mortalidade infantil, mas ainda está em um patamar distante dos países desenvolvidos. Pelos dados das “Estatísticas do Registro Civil”, divulgadas pelo IBGE, os chamados óbitos de neonatais (precoces e tardias, somados) atingiu, em 2011, 68,3% do total de mortes de menores de 1 ano.
Em países desenvolvidos, 90% dos óbitos concentra-se na faixa neonatal precoce, com até seis dias de vidas. O neonatal tardia tem até 27 dias após o nascimento. Em 2011, apenas 51,8% dos óbitos infantis registrados foram neonatais precoces.
Segundo o IBGE, até 1980 a maior parte das morte era de pós-neonatal (de 27 dias a um ano). A situação se inverteu a partir de então. “Os estudos relacionados com a mortalidade infantil mostram que à medida que o País tem avanços nas questões estruturais relacionados com as áreas de saneamento e acesso à saúde, a tendência é dos óbitos infantis se concentrarem na componente neonatal precoce”, diz o IBGE.
Subnotificação
Apesar do declínio da subnoticação de óbitos no País nos últimos anos, em 2011, 6,2% das pessoas que morriam não tinham a certidão de óbito expedida, segundo o IBGE. Esse percentual era de 16,3% em 2001, declinando para 11,8% em 2006.
Nas regiões Norte e Nordeste, a subnotificação era maior, atingindo 20,6% para ambas, em 2011. As regiões Sudeste e Sul tinham cobertura total e no Centro-Oeste, a subnotificação era baixa (3,9%).
Num recorte por Estados, os destaques negativos, em 2011, ficaram com Maranhão (44,3%) e Roraima (40,1%).
Mortes violentas
As mortes por causas externas são, no Brasil, o terceiro principal grupo de causa de óbitos na população em geral e a primeira entre os jovens de 15 a 24 anos. Em 2011, foram registrados nos Cartórios do Brasil 111.546 óbitos violentos, o que significa um crescimento de 1,3% em relação ao ano de 2010. Por regiões, o aumento dos registros de óbitos violentos ocorreu no Nordeste (5,5%) e Centro-Oeste (6,9%).
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SAÚDE BUSINESS WEB
 

Hospital Paulistano investe em tablets para administrar remédios à beira leito
 

Há cerca de um ano o Hospital Paulistano, na capital de São Paulo, focado nos padrões da Joint Commission Internation em garantir a administração correta dos medicamentos dentro da instituição, optou por adquirir tablets para gerir o uso e preparação de remédios à beira leito.
Mesmo com um controle de rastreamento já adotado, a instituição ainda não confiava 100% de sucesso, fato que a levou para o caminho da mobilidade. “Garantir o medicamento certo, para o paciente certo, na hora certa não é fácil. Devemos fazer o máximo para evitar erros, que são bem possíveis de acontecer e a solução móvel propicia uma garantia, pois o medicamento é preparado dentro do quarto, com a prescrição móvel já inserida no tablet”, explica Roneide Cursino, gerente administrativo e financeiro do Hospital Paulistano.
De acordo com a executiva, o código de barras, tanto da pulseira do doente quanto do remédio, também é conferido no próprio dispositivo móvel. E somente após conferencia o uso da medicação é liberado.
O grande objetivo aqui é garantir maior segurança e qualidade ao paciente, que normalmente tem o medicamento preparado longe de seus olhos, no posto de enfermagem. “A diferença é que tudo é feito na frente do paciente e com a verificação eletrônica do processo”, avalia.
Antes de decidir pelo uso de tablets, o Hospital Paulistano testou outras soluções possíveis de evitar erros. Foram avaliadas ferramentas como um desktop em cada leito; e notebooks, com experimento na mão de enfermeiros e em carrinhos de corredor. Destas, Roneide destaca o motivo da escolha: “Chegamos ao tablet pela facilidade e praticidade, por ser menor, ocupar menos espaço, ser leve de carregar e, principalmente, pela aprovação dos próprios colaboradores.”

O aparelho

É claro que os tablets adquiridos não são comuns se comparados aos de uso pessoal. O aparelho tem certa resistência considerável. Não sofrerá danos com uma simples queda, nem apresentará problemas na parte elétrica eletrônica se a sua tela entrar em contato com líquidos.
“Tudo foi testado e aprovado pelo hospital. Além disso, passamos por um período de adaptação não só do hardware, mas também da infraestrutura do hospital”, diz a executiva, referindo-se à rede Wi-Fi com velocidade necessária para trafegar todos os dados precisos.
Hoje o projeto está na etapa final, com previsão de conclusão para novembro deste ano. O hospital faz quase 100% uso do tablet, o último setor a contar com a mobilidade é o Pronto Socorro. “Por ser em Box [a área do PS] e considerado um espaço bastante cheio, com maior concentração de pessoas, especificamente aqui adotamos o All in One, que acaba fazendo o mesmo trabalho do tablet. A diferença é que fica fixo dentro de cada um dos Boxes”, conta.

Próximo passo
Assim que o projeto ser finalizado no Paulistano, a ideia é entrar, ainda este ano, com o mesmo conceito no Hospital Vitória. Para Roneide, essa realidade também será implantada no próximo ano em outras duas unidades: Alvorada Moema e Total Core.
“Vamos trabalhar para que os médicos, no futuro, utilizem tablets não apenas para administração de medicamentos, mas também para fazer uma prescrição, evolução de um paciente, entre outras atividades que facilitem seu dia a dia”.
E ainda, com um ano de experiência a executiva acredita evoluir bastante no uso do dispositivo, passando a abranger a evolução médica.
“Tecnologia sempre vai ao inicio de tudo esbarrar em uma coisa normal do ser humano, que é a resistência. Toda novidade envolve mudança cultural, resistência natural e comum. Por isso, investimos bastante em treinamento e procuramos mostrar o ganho que os usuários teriam”, diz Roneide.
Hoje nas auditorias, o Paulistano tem adesão de mais de 90%, sem opção de papel.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

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