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DESTAQUES
Médicos fazem mutirão no povoado goiano que tem a maior incidência de xeroderma do mundo
Governo vai suspender por cinco anos criação de cursos de medicina no País
Número de pessoas com planos de saúde cresce no Brasil
Hospital Santa Helena, em Goiânia, vai passar a fazer transplantes de rins
Cremego apoia moratória na abertura de novos cursos de medicina
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Médicos fazem mutirão no povoado goiano que tem a maior incidência de xeroderma do mundo
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/medicos-fazem-mutirao-no-povoado-goiano-que-tem-a-maior-incidencia-de-xeroderma-do-mundo/6300255/
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AGÊNCIA ESTADO
Governo vai suspender por cinco anos criação de cursos de medicina no País
São Paulo – O governo federal vai suspender por cinco anos a criação de cursos de Medicina no País. A medida foi sugerida pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao presidente Michel Temer e deverá ser formalizada em dezembro, com a publicação de um decreto. A estratégia é adotada após forte pressão de entidades de classe, contrárias ao expressivo aumento das vagas em graduações da área nos últimos anos, sobretudo depois da Lei do Mais Médicos. A medida foi revelada na sexta-feira (17) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Nos últimos meses, houve ao menos quatro encontros entre o Ministério da Educação (MEC) e associações de classe para debater o assunto. A expansão de vagas de forma desordenada pode colocar em risco a qualidade de ensino , disse Mendonça Filho. Para aumento de escolas, é preciso haver a infraestrutura necessária e um corpo docente com formação adequada. A suspensão sugerida, no entanto, deverá preservar dois editais que estão em andamento.
A estimativa é de que pelo menos 35 escolas deverão ser formadas. De um total de 2.305 vagas previstas em todo o País, 710 em 11 cursos foram liberadas para início das atividades em agosto, em 11 cidades de Paraná, Rio Grande do Sul, Rio e São Paulo. Essa abertura se arrastava desde 2014, após uma série de ações judiciais e representação do Tribunal de Contas da União (TCU) – que suspendeu edital em 2015, sob alegação de irregularidade na seleção. À época, o ministério defendeu os novos cursos, dizendo que havia demanda para criar vagas em cidades do interior e em mais regiões do Brasil, incluindo Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ainda crítico. O ideal era que também esses editais fossem suspensos , defende o vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Diogo Leite Sampaio. Hoje há no País 298 escolas de Medicina.
Um crescimento muito significativo. Em 2010, eram 152 , observa. Para Sampaio, a expansão não seguiu uma série de critérios. Nem todas as escolas contam com hospitais. Alunos têm de ter aulas práticas em unidades de saúde conveniadas, muitas vezes sem assistência de um professor. Contam só com o profissional de saúde que trabalha na unidade , completa. Muitas foram abertas indiscriminadamente para atender mais a benefícios políticos e econômicos locais do que à assistência médica. Presidente em exercício do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro comemora a suspensão, mas também diz que a medida não é suficiente.
É preciso também limitar a expansão de vagas em escolas já existentes. Como exemplo, ele cita uma escola de Maringá, no Paraná. Uma medida recente do governo autorizou que as vagas da faculdade, em torno de 160, fossem ampliadas para 290. Ele também critica a estratégia de se manter os editais já lançados. É impossível se garantir a qualidade quando se tem escolas a granel. Onde se formam esses professores? O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) ainda expõe dúvidas sobre a eficácia da abertura de cursos no interior dos Estados, sob a justificativa de que ela corrigiria o déficit de médicos em algumas regiões. Medicina é uma profissão em que é preciso enraizar o profissional. Para isso, os atrativos são condições de trabalho, plano de carreira. Não é a escola que fixa o médico , afirmou o presidente, Lavínio Camarim.
O ministro adiantou que quer realizar, durante a moratória, uma avaliação sobre o ensino de Medicina no País. O MEC deve convidar para esse estudo representantes de entidades de classe. Não é a primeira vez que o MEC adota medidas do tipo. Entre 2003 e 2004, também suspendeu novos cursos de Medicina, após pressão das entidades. Avaliação. Outra reivindicação das entidades é uma avaliação contínua dos alunos de Medicina para que as falhas possam ser corrigidas antes que os alunos se formem. No entanto, criticam o formato e o método utilizado na Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), criada pelo MEC em 2016 e estabelecida como obrigatória para a obtenção do diploma de Medicina a partir de 2020.
As provas serão aplicadas em caráter pedagógico a alunos de 2.º, 4.º e 6.º ano. Na 1.ª edição, 91,2% dos alunos tiveram desempenho considerado adequado. Resultado muito estranho, que mostra que a prova não serve como critério para avaliar a qualidade dos cursos. O exame do Cremesp, de 2016, reprovou 56,4% dos recém-formados, índice que segue tendência histórica , diz Lavínio Camarim. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
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DIÁRIO DA MANHÃ
Número de pessoas com planos de saúde cresce no Brasil
O número de pessoas com planos de saúde no Brasil cresceu em outubro, atingindo 47.399.495 de usuários. Segundo dados divulgados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) nesta sexta-feira (17), houve aumento de 84,09 mil beneficiários em relação a setembro.
Os dados mostram que os planos odontológicos também aumentaram em outubro, um acréscimo de 129,06 usuários em relação ao mês anterior, chegando a mais de 22,9 milhões de clientes. As informações são da Agência Brasil.
O levantamento da ANS mostrou também que, em comparação com outubro do ano passado, 13 estados registraram aumento do número de beneficiários em planos de assistência médica: Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
O Ceará foi o estado que registrou o maior crescimento, com 40,29 mil pessoas com planos de saúde. Em segundo lugar, está o Amazonas e, em terceiro, o Distrito Federal.
O estado com o maior número de beneficiários ainda é São Paulo, com 17,3 milhões de usuários, seguido do Rio de Janeiro, com 5,4 milhões, e de Minas Gerais, com 5 milhões.
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A REDAÇÃO
Hospital Santa Helena, em Goiânia, vai passar a fazer transplantes de rins
Goiânia – O Hospital Santa Helena (HSH), em Goiânia, está apto a realizar transplantes de rins com órgãos de doadores vivos e cadáveres. O serviço estará disponível para pacientes de convênios e particulares. A realização dos transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi autorizada após a avaliação do hospital pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora depende da pactuação junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia para ter início, o que a diretoria do hospital espera que aconteça ainda neste ano.
O novo serviço prestado pelo Santa Helena, que comemora 60 anos de fundação em 2017, chega para beneficiar pessoas que necessitam do procedimento e vai contribuir para a redução da lista de espera pelo transplante de rim em Goiás, que atualmente tem cerca de 300 pacientes. Em todo o Estado, entre janeiro e junho, foram realizados 47 transplantes de rins, número que poderá crescer com o início dos trabalhos no HSH.
“Hoje não temos restrições de leitos nem de vagas em UTI, por isso temos condições de atender todos os pedidos de transplantes que surgirem”, explica o médico Bráulio Ludovico Martins, responsável pelo serviço. Segundo ele, o HSH será uma alternativa para a população interessada em fazer o transplante por convênios ou mesmo para quem puder pagar pelo serviço.
Doações abaixo do ideal
Um problema que tem limitado os transplantes de órgãos em Goiás, de acordo com Bráulio Ludovico, é o baixo número de doações. “Goiás deveria ter entre 25 a 30 doações por milhão da população, mas hoje este número está entre 8 a 9 doadores por milhão de habitantes”, esclarece.
O médico Carlos Duarte, do HSH, defende um maior esclarecimento da população sobre a importância de se doar e também para conscientizar a família em relação à doação. “Em muitos casos a pessoa é doadora, mas na hora da captação há um impedimento por parte da família”, pontuou.
O médico avalia que ainda faltam no Brasil campanhas mais efetivas de esclarecimento junto à população sobre os transplantes de órgãos. E considera que são poucos os recursos governamentais para estas campanhas e que meios de comunicação, como a televisão, ainda tem uma efetividade muito grande para tratar o assunto devido à grande penetração da TV em todas as camadas sociais.
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Cremego apoia moratória na abertura de novos cursos de medicina
Prazo de pausa seria de 5 anos
Goiânia – O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) apoia a proposta do Governo Federal, divulgada pelo Ministério da Educação, de suspender por cinco anos a abertura de novos cursos de medicina no Brasil. O Cremego entende que a atual oferta de vagas em faculdades de medicina é mais do que suficiente para suprir a demanda de médicos no País e que falhas na distribuição territorial destes profissionais devem ser sanadas de outra forma e a simples graduação de mais médicos não é uma delas.
Segundo o Cremego, muitas escolas médicas abertas nos últimos anos não oferecem a estrutura física e didático-pedagógica necessária para a formação de profissionais qualificados para o atendimento da população. Em muitas localidades, houve uma metastização dos cursos sem qualquer preocupação com a qualidade dos mesmos.
Defendemos a melhoria do ensino médico e não a abertura desenfreada de novas faculdades. Para contribuir com essa avaliação e o aperfeiçoamento do ensino, o Cremego vai realizar seu primeiro exame para formandos e recém-formados em medicina. A primeira prova será aplicada no dia 16 de dezembro e o resultado poderá ser usado pelas escolas para a identificação e correção de possíveis falhas.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação