Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18 A 22/04/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR

Gripe
Campanha de vacinação tem início
São Paulo – Começa hoje a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Este ano, também podem ser vacinadas crianças entre seis meses e cinco anos de idade. Ano passado, podiam ser imunizadas apenas crianças com até dois anos.
O público alvo inclui ainda pessoas com 60 anos ou mais, profissionais de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), presos e funcionários do sistema prisional.
A vacinação termina dia 9 de maio.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público alvo, que soma quase 50 milhões de pessoas.
A dose da vacina protege contra três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
Em todo o país, serão 65 mil postos de vacinação. As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis, como diabetes, doenças cardíacas e hepáticas, ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
Para esse grupo não há meta específica de vacinação. (22/04/14)
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O HOJE

Número de usuários do SUS é maior do que população
Myla Alves

De acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Goiânia em 2013 era de cerca de 1,4 milhão de habitantes. No entanto, o último levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aponta que 4,5 milhões de pessoas se declararam moradores da capital para receber atendimento médico. Desse total, 1,5 milhão possuem Cartão SUS.
O diretor de Regulação, Avaliação, Controle e Auditoria da SMS, Cláudio Tavares, explica que é comum que um mesmo paciente tenha mais de um cartão SUS. É o caso do paciente Francenildo Teixeira, 24 anos, mostrado pelo jornal O HOJE no dia 13 de abril. A SMS aponta que o paciente possui cinco cartões, cadastrados em municípios diferentes.
Segundo Tavares, o cadastro dos cartões é feito pelo Ministério da Saúde. “Uma pequena mudança fonética no nome, como Sousa ou de Sousa já torna possível fazer mais de um cartão, além de endereços diferentes”, afirma o diretor.
A multiplicidade de cartões e a grande quantidade de pessoas que se declaram moradoras de Goiânia são prejudiciais aos usuários e ao município, destaca o diretor.
“Essa quantidade de habitantes em Goiânia não é real, os números são falsos. Isso impede o município de buscar mais recursos no Ministério da Saúde. Se comprovarmos que os pacientes são de outros Estados, podemos solicitar o ressarcimento. Mas, dessa forma, o ministério alega que os usuários são da capital. O grande número de pessoas também prejudica os pacientes, que precisam aguardar mais na fila e acaba atrapalhando quem realmente tem direito”, afirma Cláudio.
Goiás é o estado do Centro-Oeste que recebe menos recursos do Ministério da Saúde per capita. Isso se dá em razão do grande número de pessoas que se declaram moradoras do Estado. Segundo o diretor, o ministério orienta que para resolver o problema dos comprovantes de endereço a Secretaria Municipal de Saúde precisa intensificar os mecanismos de controle e até mesmo fortalecer as barreiras.
O diretor afirma que a SMS também encontra dificuldades para negar o atendimento ao paciente. “Em muitos casos isso não é possível, precisamos fazer o atendimento”, esclarece Cláudio.
A Secretaria Municipal de Saúde agora adota outro critério: priorizar o atendimento não só para moradores da capital, mas também do Estado.
Endereço falso
Mas, mesmo assim, há falsificação dos comprovantes de endereço dos municípios do interior, afirma o diretor.
Até mesmo as casas de apoio em Goiânia oferecem comprovantes de endereços falsificados aos pacientes de outros estados que procuram a capital goiana.
“Temos casos de relatórios de auditoria de paciente do Mato Grosso que veio de ambulância para Goiânia, passou em uma casa de apoio e pegou a cópia do comprovante de endereço e só então foi para o Cais”, conta o diretor.
O ideal de usuários do SUS em Goiânia seria de 80% da população total da capital, já que nem todos os moradores da cidade são pacientes do serviço de saúde pública. (22/04/14)
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DIÁRIO DA MANHÃ

Epidemia de câncer
De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), câncer é segunda causa de mortes no País, mas incidência vai aumentar
RAFAELA TOLEDO
Em Goiânia a situação é mais preocupante por causa do acidente radioativo com o césio 137, em setembro de 1987. Segundo o oncologista Carlos Barrios, em dez anos, o câncer será a maior causa de morte no Brasil. Atualmente, de acordo com o Relatório Mundial do Câncer 2014, divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a enfermidade é a segunda que mais mata no País, responsável por 15,6% dos óbitos, atrás de doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão.
Para a mastologista Eneida Ribeiro Marinho, o aumento da incidência é uma tendência mundial. “O aumento do número de casos está relacionado com a vida moderna e suas implicações que favoreceram a doença. Hoje, as mulheres usam muito hormônio, têm poucos filhos e já tardios, amamentam pouco tempo. Tudo isso influencia. Estresse e obesidade também são fatores de risco”, explica a especialista.
A curva crescente de incidência em Goiás, principalmente em casos de câncer de mama, segue o padrão global, segundo Eneida. “Já se passaram mais de 20 anos do acidente radioativo. A Fundação Leide das Neves vem acompanhando a evolução dos casos e até agora nada foi identificado no sentido de aumento nos casos de câncer em decorrência do césio. Não acredito que vá acontecer porque já teria dado tempo para isso”, esclarece.
No Estado, o câncer de pele também é uma preocupação pertinente, já que exposição ao sol é um dos fatores desencadeadores da doença. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda que todas as medidas de proteção sejam tomadas, como uso de chapéus, camisetas e protetores solares. Também deve ser evitada a exposição solar entre as 10h e 16h.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou, no Dia Mundial de Combate ao Câncer, 8 de abril, um número alarmante: a previsão é de que haja 576 mil novos casos de câncer de pele diagnosticados em 2014 no Brasil, segundo a Secretaria  Estadual de Saúde de Goiás.
PELE
O câncer de pele é um tipo de melanoma cutâneo que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, segundo o Inca, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.
Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor. O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estádios iniciais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aquelas pessoas que apresentem irritação na pele de aderência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, ou que tenham “pintas” pretas ou castanhas que estejam crescendo ou mudando sua cor, textura ou tornam-se irregulares nas bordas, manchas ou feridas que não cicatrizam, devem ficar atentas e fazer exames imediatamente. 
Saúde
De acordo com a pesquisa da OMS, cerca de 70% das mortes acontecem em países em desenvolvimento e a situação tende a piorar. A estimativa é de que em 2030, a incidência de novos casos salte para 22 milhões contra os 14 milhões de 2012.
Membro do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (Gbecam), o oncologista Carlos Barrios acredita que o grande problema nessas localidades é a falta de estrutura para o diagnóstico e tratamento da epidemia. “O câncer é uma doença que pode ser curada, pode ser controlada. Nos países desenvolvidos, apesar do aumento da incidência, a morte tem caído. Aqui, crescem as duas coisas”, informa o médico.
Ele explica que a chance de cura para câncer de mama, por exemplo, chega a 90% em países desenvolvidos, enquanto no Brasil, o percentual é de 50%. “O câncer aqui não é pior do que o de lá. A diferença é que lá há diagnóstico precoce e acesso rápido ao atendimento. O que não acontece por aqui”, confirma a mastologista e presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde de Mama (Femama).
No Brasil, a Lei 12.732/2012 prevê que o atendimento ao paciente de câncer deve ser iniciado em até 60 dias após o diagnóstico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que atende 75% da população. Entretanto, de acordo com a presidente, o SUS demora 180 dias entre a detecção e o início do tratamento do câncer de mama, por exemplo.
Conforme informou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), apenas em 2013, o País deve registrar cerca de 520 mil novos casos da doença. “Os dados são alarmantes. A previsão é que sejam registrados mais de 60 mil novos casos de câncer de próstata e mais de 50 mil novos casos de câncer de mama nas mulheres. Em 2010, 179 mil brasileiros morreram em decorrência dos vários tipos de câncer”, lamenta a senadora, entusiasta da lei que fixa os 60 dias como prazo mínimo de atendimento.
O que os especialistas defendem é que, dentro deste tempo de atraso, existe uma diminuição significativa da chace de cura, o que se reflete nos altos índices de morte nos países em desenvolvimento, onde o acesso ao tratamento é mais complexo.
Barrios enfatiza outra barreira para o enfrentamento da doença nessas localidades: o atraso das opções de tratamento. A droga Trastuzumabe, por exemplo, com potencial curativo para casos de metástase na mama – o tipo de câncer mais agressivo – foi descoberta em 2005 mas só ficou disponível no SUS em 2012. “Nesse período de tempo, entre 5 e 6 mil mulheres morreram por falta de acesso a este medicamento”, alega o oncologista.
Eneida aconselha as pessoas a se precaverem com exames regulares e uma vida saudável. Exercícios físicos, controle do peso e fuga dos vícios são algumas das providências que podem evitar um ambiente orgânico favorável ao câncer.
(Com informações do IG e do Senado) 20/04/14
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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