Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19/12/12

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

AGÊNCIA SENADO

CAS pode votar projeto do Ato Médico

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) está reunida para votar, entre outros itens, o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado (PLS 268/02) que regulamenta o exercício da medicina – o chamado Ato Médico.
De autoria do então senador Benício Sampaio, a proposta determina quais são as atividades privativas dos médicos. A matéria já foi aprovada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e ainda será votada em Plenário.
Também consta da pauta da CAS o projeto de lei do senador Paulo Davim (PV-RN) que proíbe a comercialização de cigarros e similares em estabelecimentos de ensino, de saúde, órgão público, posto de gasolina, local de venda ou de consumo de alimento, supermercado, loja de conveniência e banca de jornal (PLS 139/2012).
A reunião acontece Sala 9 da Ala Senador Alexandre Costa.
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O POPULAR
Coluna Spot – Eudes de Freitas Aquino (esquerda) , presidente da Unimed do Brasil, e José Abel Ximenes, presidente da Unimed Cerrado, receberam convidados na inauguração do Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado
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Saúde
Governo cria Comitê de Atenção à Pessoa Celíaca
O Ministério da Saúde criou um Comitê Intersetorial de Atenção Integral às Pessoas Celíacas para elaborar, planejar, monitorar e avaliar as políticas de atenção voltadas para cerca de 1 milhão de celíacos que existem hoje no Brasil. A medida foi publicada na última terça-feira (18).
A doença celíaca é autoimune. O portador tem intolerância permanente ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada, no centeio, na aveia e em seus derivados. Nos celíacos, o glúten, que está presente em pães, biscoitos e uma infinidade de alimentos, desencadeia a produção de anticorpos no intestino delgado, que inflamam as paredes intestinais e dificultam a absorção de nutrientes.

De acordo com a nutricionista Lucélia Costa, presidente da Federação Nacional das Associações de Celíacos (Fenacelbra), os sintomas podem variar, mas os mais comuns são diarreia crônica (de mais de 30 dias), prisão de ventre, anemia, falta de apetite, vômitos, emagrecimento, perda ou pouco ganho de peso, atraso de crescimento ou da puberdade, humor alterado, irritabilidade ou desânimo e distensão abdominal.

A nutricionista acrescenta que a doença pode causar uma série de problemas associados, como o hipotireoidismo, vitiligo, a asma, dores articulares, entre outros. “[A doença celíaca] ainda é desconhecida e subestimada pela maioria da população e pelos profissionais de saúde [no Brasil]”. Ela pode levar anos para ser diagnosticada, já que os exames de sangue existentes são, às vezes, insuficientes para uma conclusão. No entanto,  pode ser confirmada por meio de uma endoscopia, com a biópsia de uma amostra do tecido do intestino delgado.

O celíaco deve se privar de comidas que contenham glúten por toda a vida. “Qualquer quantidade pode desencadear reações”, ressalta Lucélia. Ela explica que pode haver ainda restrições a outros alimentos, como o leite, a soja, o açúcar, o milho e até a alguns medicamentos e produtos de higiene e beleza. Os alimentos que contêm glúten podem ser substituídos por produtos com fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho, farinha ou creme de arroz, araruta ou fubá.

Lucélia alerta que a doença celíaca é herdada dos pais. “Nascemos com a predisposição genética e o desenvolvimento dependerá dos fatores ambientais e alimentares“.

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Saúde
Rapaz deve ser operado no HC até sexta-feira
(Vandré Abreu)
O auxiliar de serviços gerais Edson Luis Gomes Leão, de 17 anos, está internado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) desde segunda-feira, após ser transferido do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Edson aguarda por uma cirurgia no olho esquerda há 56 dias, após ter sofrido um acidente de motocicleta, e corre o risco de perder a visão, já que é necessária uma intervenção em um vaso sanguíneo que alimenta o órgão, que está embolizado.
A cirurgia deve ser realizada entre amanhã e sexta-feira, de acordo com a assessoria de imprensa do HC. A informação é de que Edson vai realizar a cirurgia no próprio HC, em uma unidade recém-reformada. Na edição de domingo, O POPULAR mostrou que a demora para a cirurgia se deu em função de um imbróglio entre o Hugo e o Hospital Alberto Rassi (HGG).
Edson Luis chegou ao Hugo após sofrer o acidente de moto, que causou a embolização no vaso que alimenta o olho, mas o Hugo não é capaz de realizar a cirurgia que salvaria sua visão. Foi proposta uma parceria com o HGG, que requereu o pagamento do material por parte do Hugo, mas o hospital alegou que a lista só foi cedida um dia antes da data marcada para a cirurgia. Apenas 52 dias após a internação de Edson, o Hugo firmou parceria com o HC, arcou com os custos de parte do material – o restante já havia no HC – e a cirurgia deve ser realizada.
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Cartas dos Leitores – Espera por cirurgia
Sobre o caso de Edson Luiz, paciente do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), que aguarda para ser operado de uma lesão no olho, o Hospital Alberto Rassi (HGG) informa que sempre esteve à disposição para auxiliar no tratamento, a exemplo do que fez no caso de outro paciente, Danillo Nunes Batista, submetido a procedimento cirúrgico idêntico no dia 30 de novembro.
Ressalta, porém, que não é unidade de referência para o tratamento destes casos, que são complexos e raros na medicina (este ano foram operados apenas seis pacientes com lesões similares na capital, conforme o próprio jornal noticiou). Portanto, não dispõe do material necessário para a realização do procedimento e o único especialista capacitado de sua equipe encontra-se de férias.
Para viabilizar a cirurgia, seria necessária a cooperação não só do Hugo, mas também do Hospital das Clínicas, único hospital do Estado credenciado junto ao Ministério da Saúde em Goiânia para a realização do atendimento, mas que esteve temporariamente impedido por conta de uma reforma.
ANDRÉ LUIZ BRAGA
Diretor geral do Hospital Alberto Rassi – HGG
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SAÚDE BUSINESS WEB

 

Saiba como lidar com os desafios da mão de obra na saúde
 

Os desafios da mão de obra na saúde são os mesmos em toda a cadeia, seja para contratar, reter ou capacitar as lideranças tanto da área administrativa quanto assistencial. Em debate realizado pela IT Mídia na manhã desta terça-feira, 18, conclui-se que é preciso ter a missão da empresa bem definida para então buscar o profissional adequado.
De acordo com o debatedor Luis Vitor Salomão, sócio proprietário do Laboratório Salomão & Zoppi, o valor da companhia é ponto fundamental para definir o perfil ideal do gestor que se pretende contratar. “Os processos de profissionalização quando falham é porque o talento que veio não incorporou os valores e o espírito da empresa. Por isso é importante traçar os valores e a missão da sua empresa antes de traçar o perfil do indivíduo”, aconselha.
Mais do que ter o valor da empresa como ponto fundamental para definir o perfil do gestor que se busca, é preciso entender que o profissional que teve sucesso em determinada instituição pode não ter o mesmo resultado ao assumir um cargo de liderança em outra entidade.
“A saúde é meio ingrata, porque nada lhe garante o sucesso em uma nova empresa. Por isso, o indivíduo tem que ter bom perfil e adaptá-lo ao valor da companhia. É preciso entender o funcionamento da empresa e não a empresa ter que se adaptar a ele”, considera Salomão.
Fica evidente que com a consolidação e formação de grandes grupos surge a necessidade de um caça talentos. Para Rodrigo Araújo, sócio-diretor sênior da Korn Ferry, também presente na mesa de debate, a indústria está mais atenta e capaz de desenvolver profissionais sob a óptica técnica. “Temos sido constantemente consultados para dar contribuição às instituições de saúde que vai além da formação técnica. Naturalmente acreditamos nessa capacidade de desenvolvimento das empresas, mas o grande diferencial ao pensar numa indústria em franca transformação é buscar entender quais as reais capacidades organizacionais que a indústria precisa para incorporar no seu processo no longo prazo”.
Araújo acredita que o modelo de gestão vai se transformar, porém os indicadores, os desafios de sucessão, as questões relacionadas a oportunidades que o mercado vai trazer vão continuar existindo.
“A mensagem clara é: as pessoas tem que se preocupar”, completa. Para ele, três dimensões importantes são chaves para ter sucesso num cenário que não se conhece: a capacidade de lidar com as suas incertezas; gestão de conflitos, no sentido de ideologias, visões e conceitos de compreensão do mundo; capacidade de se colocar na posição de um terceiro. “A área de saúde é um prato cheio nessas três dimensões, que serão muito demandantes”, diz.
O Hospital Sírio-Libanês, por exemplo, é uma das entidades que tem o apoio de consultorias.  Fabio Patrus Mundim Pena, superintendente de gestão de pessoas da instituição, diz ter separado alguns grupos para usar este tipo de serviço.  Quando a vaga é assistencial para função júnior o processo de recrutamento é realizado internamente por meio de competências claras. Já nas vagas mais seniores, como a de um diretor médico, o hospital ainda adota a prática de indicação.
“Embora ainda tenhamos esse hábito para funções mais importantes, reconheço que esse processo está mudando. As consultorias ajudam bastante, tem uma visão de mercado que a gente não tem. Às vezes pode valer a pena deixar de comprar na primeira loja”, ironiza Pena.
Ponto acadêmico
Rede é a palavra. É com essa afirmação que  a debatedora e coordenadora do curso de especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde da FGV, Libânia Paes, guia o seu discurso.
A questão de indicação profissional tem seguido um novo rumo, de acordo com ela. “Hoje o que as empresas procuram não é a indicação em si, mas a rede. Ou seja, quando a companhia busca consultoria de caça talentos ela está comprando a rede de contatos”, pontua.
Para Libânia, a prática de indicação está se digitalizando, pois multinacionais passaram a contratar através de redes profissionais como Linkedin, por exemplo.
“Também temos o outro lado. Um monte de técnicos busca o curso da FGV para migrar para o lado administrativo. Tem oferta tem e profissionais, mas falta uma ponte de acesso que resulta na falha de encontrar líderes capacitados”, conta. Segundo ela, muitos profissionais na área assistencial tenta tal migração, mas não sabem como fazer e optam por cursos de gestão. “Mas a ponte não pode ser só acadêmica. Talvez falte programa de trainee sênior para quem está na área assistencial há muito tempo e quer saber como migrar para gestão”, sugere.
O futuro da mão de obra qualificado não pode ser diferente, conforme aponta Camila Malosso Quintana Torres, gerente geral da Unimed Coop. Central de Bens e Serviços: “Não tem escapatória, todo mundo vai ter que se especializar. Isso é regra de mercado de qualquer área. Essa questão de que eu contrato porque eu conheço tem uma tendência forte de diminuir e de se privilegiar os profissionais com perfil de competências comportamentais em detrimento das competências técnicas.”
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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