Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 19/12/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES DE HOJE

• Cooperativas em foco –  Com nova liderança em Saúde, Totvs mira nas Unimeds
• CFM atualiza regras do uso de Telerradiologia
• Curso de Medicina da PUC-GO reprovado preliminarmente pelo MEC
• Hospital para os servidores estaduais
• Mais um prêmio para a Saúde do Estado
• Medicina – 27 cursos recebem nota baixa
• Hidrogel – Exumado corpo de ajudante de leilões


SAÚDE WEB 365

COOPERATIVAS EM FOCO
Com nova liderança em Saúde, Totvs mira nas Unimeds
Marcelo Souccar assume cargo deixado por Nelson Pires, faz balanço de 2014 e demonstra otimismo para o próximo ano. ‘Vamos atuar de forma bastante forte’, diz

Marcelo Souccar está na Totvs há pelo menos seis anos, desde que a empresa que fundou, a BCS, especializada em sistemas para escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, foi adquirida. Desde então ele tem se mantido à frente da divisão de softwares para o segmento, sob o guarda-chuva da área de serviços.

Recentemente, com a saída de Nelson Pires da liderança de saúde para criar o próprio canal de distribuição (a T-Health), Souccar ganhou de presente a ambição da empresa de tornar-se referência em sistemas para hospitais e operadoras de planos de saúde. “Estou na Totvs desde 2008, e desde esta época tenho contato frequente na discussão de estratégia em Saúde, que [também] liderei por oito meses”, conta o executivo, deixando claro que a área não é exatamente novidade. “Sempre estive próximo do Nelson.”
O diretor de inovação de serviços e soluções legais, conforme a nomenclatura oficial do cargo de Souccar, explica que o acumulo de lideranças é “uma junção natural para acúmulo de foco” dentro do segmento de serviços. “Junto comigo na liderança de saúde tenho o Luciano Oliveira. (…) O foco está no segmento como sempre esteve”, conta o executivo, que nos últimos anos tem se reunido com os clientes de saúde para deixar a mudança “mais clara para o mercado”.

“A gente só fortalece o caminho, e vamos atuar nele de forma bastante forte. Vemos um futuro bastante grande na área da saúde”, pondera o diretor, avaliando a atuação da empresa no segmento em 2014. “Foi um ano muito bom. De forma macro a gente vê o segmento com muito boas perspectivas.”

Cooperados
Um dos setores que recebe especial atenção da divisão de Saúde da Totvs é o das cooperativas médicas, as Unimeds, integrantes do mercado de saúde suplementar com características bastante peculiares, tanto regulatórias como operacionais. Para atender esses clientes em particular, a desenvolvedora de sistemas tem apostado na especialização do portfólio, possível por meio da plataforma Fluig (entenda aqui).

“Estamos atuando de forma bastante clara para ter o produto dentro das Unimeds”, diz Souccar, que elenca o princípio da autogestão como fundamental. “Sempre foi uma das nossas estratégias. A gente aposta muito em três pilares: clínicas odontológicas, hospitais e Unimeds, onde já atuamos de forma muito forte, com soluções verticais que operam dentro do core.”

Esta verticalização compreende o aumento da oferta de soluções complementares, como o prontuário eletrônico, BI, um sistema de promoção à saúde, automação de força de vendas, faturamento e pagamento de prestadores e cooperados etc. Compliance e atendimento regulatório são pontos chave apontados pelo executivo, “Em 2015 estamos praticamente dobrando a capacidade produtiva para atender a nova TISS [Troca de Informação de Saúde Suplementar]. (…) Aumentamos o time que trata de legislação, que entra em 2015 bem fortalecido.”

A intenção é que, em conjunto, os módulos sejam capazes de controlar todo o fluxo de administração das operadoras, desde a montagem de um novo produto até a geração de informações legais para as unidades de regulamentação.

Casos de sucesso
A Totvs está atualmente em pouco mais de 120 unidades de Unimeds no País, que juntas possuem carteira de 12 milhões de vidas.

A Unimed Araras, por exemplo, cliente da empresa desde 2011, utiliza os sistemas para gerenciar operações diárias e, utilizando Business Intelligence, transformar dados em informações de qualidade. Segundo outro cliente, o superintendente de TI da Unimed Porto Alegre, Antônio Pires, hoje 100% dos processos são atendidos por soluções da companhia, que também desenvolveu novas funcionalidades internamente.

Marcos Zago, gerente de TI da Unimed Nordeste – RS, explica que, para a sua unidade, o principal resultado está relacionado ao conceito do negócio. Segundo ele, automação, evolução tecnológica e atendimento aos aspectos legais, em conjunto, permitem maior agilidade de gerenciamento e para decisões estratégicas.

As três unidades (Araras, Porto Alegre e Nordeste – RS), juntas, administram mais de um milhão de vidas.
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CFM atualiza regras do uso de Telerradiologia

Com resolução, órgão define especialistas responsáveis pelo procedimento; pontua acerca da segurança da informação dos dados; proíbe o uso da prática para exames ultrassonográficos e procedimentos intervencionista, entre outras mudanças

Nesta quarta-feira (17), o Diário Oficial da União publicou resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que altera uma série de normas e procedimentos do uso da Telerradiologia – que é a prática de transmissão de imagens radiológicas de pacientes entre diferentes locais para a produção de um relatório médico, uma segunda opinião de especialista ou uma revisão clínico-radiológica. A resolução revoga uma diretriz anterior de 2009 (Resolução CFM 1.890/09) sobre o tema.

De acordo com o órgão, o relator da norma, conselheiro representante da Associação Médica Brasileira (AMB)no CFM, Aldemir Humberto Soares, pontua três aspectos importantes no novo texto (Resolução CFM 2.107/14). O primeiro deles é que o CFM define os especialistas responsáveis pela transmissão de exames e pelos relatórios emitidos à distância. Em ambos os casos, a responsabilidade será assumida obrigatoriamente por médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem (com esta especialidade registrada no CRM). Ou seja, o médico local, responsável pelo exame que vai ser encaminhado, também deverá ser titulado.

Ainda de acordo com a norma, médicos com certificado de área de atuação em Mamografia só poderão assumir a responsabilidade pela transmissão de exames e emitir relatórios na respectiva área, excluindo sua atuação nas outras cinco áreas abrangidas pela Telerradiologia – Radiologia Geral e Especializada; Tomografia Geral e Especializada; Ressonância Magnética; Densitometria Óssea; e Medicina Nuclear. Exigência similar é aplicada àqueles certificados em Densitometria Óssea.

O relator também destaca que está proibido o uso da Telerradiologia para exames ultrassonográficos e procedimentos intervencionista (por exemplo, punções sob controle de imagem, introdução de agulhas para biópsias ou administração de fármacos etc.). Estes procedimentos devem ser feitos necessariamente por um médico local.

Em caso de radiologia geral não contrastada, inclusive mamografia, e, em caso de emergência, quando não existir médico especialista no estabelecimento de saúde, o médico responsável pelo paciente poderá solicitar ao médico especialista o devido suporte diagnóstico a distância.

Outro ponto a ser destacado é que a Telerradiologia só pode ser feita por empresas dentro do País, no caso de pessoa jurídica ou, no caso de pessoa física, deve ser médico com registro no Brasil.

A norma traz uma anexo com normas operacionais e requisitos mínimos para a transmissão e manuseio dos exames e laudos radiológicos. Sobre a compressão e transmissão das imagens, o relator destaca que nos casos de maior complexidade é necessário adotar um sistema específico de linguagem para exames de imagem (DICOM 3), pois com ele, o profissional que vai emitir o laudo terá todas as possibilidades de manipulação da imagem para melhor avaliação e qualidade diagnóstica.

O anexo reforça ainda a necessidade de garantir a privacidade do paciente. De acordo com a nova resolução do CFM, as informações sobre o paciente identificado só podem ser transmitidas a outro profissional com prévia autorização do paciente, mediante seu consentimento livre e esclarecido e sob rígidas normas de segurança capazes de garantir a confidencialidade e integridade das informações.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NORMA CLICANDO AQUI.

CONHEÇA OS PRINCIPAIS PONTOS DA RESOLUÇÃO CFM 2.107/14:

Dados clínicos – A transmissão dos exames por telerradiologia deverá ser acompanhada dos dados clínicos necessários do paciente, colhidos pelo médico solicitante, para a elaboração do relatório.

Autorização do paciente – O paciente deverá autorizar a transmissão das suas imagens e dados por meio de consentimento informado, livre e esclarecido.

Especialista local e a distância – A responsabilidade pela transmissão de exames e relatórios a distância será assumida obrigatoriamente por médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e com o respectivo registro no CRM.

Áreas de atuação demilitadas I– Portadores de Certificados de Atuação em Mamografia e Densitometria óssea só poderão assumir a responsabilidade pela transmissão de exames e emitir relatório na respectiva área.

Áreas de atuação demilitadas II – Para atividades específicas e únicas em medicina nuclear, o responsável deverá ser médico portador de título de especialista em Medicina Nuclear, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina e autorizado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Áreas de atuação demilitadas III – Para os casos de exames de imagem híbridos (radiologia e medicina nuclear), o laudo deve ser emitido por especialistas das duas áreas.

Limites para a prática a distância I – É vedada a utilização de telerradiologia para procedimentos intervencionistas em radiologia e diagnóstico por imagem e exames ultrassonográficos.

Limites para a prática a distância II – Em caso de radiologia geral não contrastada[por exemplo, radiografias de tórax, extremidades, colunas, crânio, e outros], inclusive mamografia e, em caso de emergência, quando não existir médico especialista no estabelecimento de saúde, o médico responsável pelo paciente poderá solicitar ao médico especialista o devido suporte diagnóstico a distância.

Especialista exigido – Deve haver obrigatoriamente um médico especialista local nos serviços nos quais são realizados exames de radiologia especializada ou contrastada, e também naqueles onde são realizados exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear.

Responsabilidade partilhada – A responsabilidade profissional do atendimento cabe ao médico especialista assistente do paciente que realizou o exame. O médico especialista que emitiu o relatório a distância é solidário nesta responsabilidade.

Sede em território brasileiro – As pessoas jurídicas que prestarem serviços em Telerradiologia deverão ter sede em território brasileiro e estar inscritas no CRM de sua jurisdição. No caso do prestador ser pessoa física, este deverá ser médico portador de título de especialista (Radiologia e Diagnóstico por Imagem) ou certificado de área de atuação (Mamografia ou Densitometria óssea, ressalvados os limites impostos na resolução).

Normas operacionais – A Resolução traz um anexo com as normas operacionais e requisitos mínimos para a transmissão e manuseio dos exames e laudos radiológicos

Compressão e transmissão das imagens – Os protocolos de comunicação, formato dos arquivos e algoritmos de compressão deverão estar de acordo com o padrão atual DICOM e HL7. A avaliação da taxa de compressão é de responsabilidade do médico radiologista com registro no CRM.

Visualização e processamento das imagens – É de responsabilidade do médico especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem (ou com certificado emMamografia ou Densitometria óssea) garantir as características técnicas das estações remotas de trabalho, monitores e condições ergonômicas que não comprometam o diagnóstico.

Segurança e privacidade – Os sistemas informatizados utilizados para transmissão e manuseio dos dados clínicos, dos laudos radiológicos, bem como para compartilhamento de imagens e informações, devem obedecer às normativas do CFM. Especificamente para telerradiologia, os sistemas devem atender aos requisitos obrigatórios do "Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS2)", estabelecida no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde vigente, editado pelo CFM e Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).
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DIÁRIO DA MANHÃ

Curso de Medicina da PUC-GO reprovado preliminarmente pelo MEC
27 faculdades brasileiras tiveram cursos de Medicina reprovados na avaliação do Conceito Preliminar de Curso (CPC)


DIÁRIO DA MANHÃ
MARCELO MENDES DA EDITORIA DE CIDADES


Na tarde de ontem foi divulgado no Diário Oficial da União a lista de cursos reprovados pelo Ministério da Educação (MEC). Vinte e sete faculdades que oferecem o curso de Medicina tiveram a classificação 2 no indicador de qualidade de curso referente a avaliação do Conceito Preliminar de Curso (CPC).

Esta nota é considerada como insatisfatória pelo MEC. Dentre as universidades enumeradas está o curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), que será incluída na lista de instituições de ensino que receberão visitas dos avaliadores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Essa mensuração é realizada todos os anos pelo Instituto, fundamentada no desempenho dos universitários no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e também avalia a infraestrutura e o corpo de profissionais que atuam no ensino oferecido pela instituição aos seus alunos.

Na avaliação deste ano, a Pontifícia Universidade Católica de Goiás foi reprovada, pois não alcançou as metas estabelecidas pelo MEC.

Devido a essa questão, a reportagem do Diário da Manhã entrou em contato nos telefones (62)3946-1243 / 3946-1000 e 3946-1010, nos horários compreendidos entre 16h e 19h, de ontem (quinta-feira, 18), porém as ligações não foram atendidas e até o fechamento desta edição não houve pronunciamento por parte da instituição de ensino.
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Hospital para os servidores estaduais
Em inauguração da nova sede do arquivo geral do Ipasgo, governador Marconi Perillo anuncia construção, já a partir do ano que vem, de Hospital Geral do Servidor Público


DIÁRIO DA MANHÃ
WELLITON CARLOS ESPECIAL PARA CIDADES

O governador Marconi Perillo (PSDB) anunciou ontem, ao participar da inauguração da nova sede do arquivo geral do Ipasgo, a construção do Hospital Geral do Servidor Público durante o próximo mandato, que começa em 1º de janeiro. O tucano disse que vai assinar nos primeiros dias do ano a ordem de serviço para o início dos procedimentos de licitação da nova unidade, que será construída pela GoiásPrev.

Na solenidade, Marconi disse que o governo vai avançar ainda mais na relação do Ipasgo com os servidores públicos e a construção do hospital será “mais uma reposta afirmativa do governo de Goiás aos seus colaboradores”.

O governador ressaltou que os serviços do Ipasgo melhoraram muito, desde 2011, época em que a instituição acumulava dívida de R$ 500 milhões com fornecedores e prestadores de serviço. Segundo ele, a realidade de hoje é bem diferente, porque além da quitação da dívida, as faturas que têm prazo para serem quitadas em até 60 dias são pagas no máximo em 30 dias. “Hoje fazemos com o Ipasgo o mesmo que fazemos com os servidores públicos: pagamos as faturas dentro do mês da apresentação delas”, disse o governador, para quem isso é uma demonstração de compromisso com o Estado e com os servidores.

Com o saneamento financeiro, afirmou Marconi, grandes hospitais e laboratórios voltaram a prestar serviços ao Ipasgo, que tem o maior plano de Previdência do Estado, contemplando 600 mil servidores e usuários. “Com essas medidas que tomamos, alguns dos grandes hospitais goianos dedicam 70% de seus atendimentos às necessidades do Ipasgo”, sustentou.

Marconi observou que, em alguns Estados, a situação econômico-financeira é falimentar, exatamente por conta do desequilíbrio de suas previdências estaduais. “Estados ricos, como o Rio Grande do Sul, há pelo menos duas décadas sofrem com o desequilíbrio econômico-financeiro-orçamentário por causa do desequilíbrio das contas previdenciárias.” Em Goiás, acrescentou, todo apoio foi dado ao setor previdenciário.

Em relação à inauguração do novo arquivo do Ipasgo, Marconi disse que é “muito simbólica”, porque resulta da orientação dada por ele à equipe no sentido de modernizar a administração pública estadual, em todos os seus aspectos. “Goiás nivela-se pela excelência da gestão dos serviços públicos”, afirmou o governador, ao elogiar a interação entre Ipasgo e GoiasPrev.

O Arquivo Central do Ipasgo foi adquirido e reformado pela atual gestão. O prédio, que fica no Parque Amazônia, em Goiânia, vai abrigar também o almoxarifado da instituição e o Arquivo Central da GoiasPrev. O galpão, com área construída de 2.258 metros quadrados, custou R$ 168 mil e obedece a normas de segurança de combate e prevenção de incêndios, essenciais para locais destinados ao armazenamento de documentos públicos.

O governador participou também, na manhã de ontem, da posse do novo comando do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que passa a ser presidido pelo conselheiro Honor Cruvinel, tendo ainda os conselheiros Francisco José Ramos, como vice-presidente, e Maria Teresa Garrido como responsável pela Ouvidoria.

Mais um prêmio para a Saúde do Estado

O Hospital Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG) recebeu mais uma certificação pela excelência no atendimento prestado aos seus pacientes. A Editora Abril conferiu à unidade estadual o Prêmio Saúde em reconhecimento ao sucesso e ao impacto social do Programa de Tratamento de Deformidades Faciais (Proface) desenvolvido pelo HGG. O governador Marconi Perillo participou da solenidade ao lado da equipe do programa e dos dirigentes da unidade.

A iniciativa é da revista Saúde é Vital, da Editora Abril. O Proface foi o vencedor da nona edição do concurso que reconhece as práticas de quem luta por um Brasil mais saudável. O programa goiano concorreu com 427 trabalhos de todo o País e, conforme a diretora de redação da revista, Lúcia Helena de Oliveira, foi escolhido pela unanimidade dos 89 jurados.

A equipe multidisciplinar do Proface, coordenada pelo cirurgião bucomaxilofacial, Fernando Almas, foi batizada de “Reconstrutores de Sorrisos” pelos organizadores do prêmio. O programa foi implantado no HGG em março de 2013 com a proposta de aumentar as vagas para tratamento facial, como a correção de lábios leporinos e de deformidades nos maxilares.

Com a iniciativa, a unidade hospitalar conseguiu zerar a fila de espera por cirurgias na face. O Proface é fruto de um termo de cooperação assinado por representantes do Ministério Público, do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech), organização social que administra o HGG e a Associação de Combate às Deformidades Faciais (Reface). As parcerias garantem atendimento integral, multiprofissional e totalmente gratuito aos pacientes com deformidades faciais encaminhados pelo SUS.

“Sempre acreditamos que investir em saúde pública seria investir diretamente nas veias do ser humano. Acreditar que poderíamos mudar a saúde sempre foi uma forte expectativa nossa. Hoje nós temos a convicção, a partir do exemplo de Goiás, de que saúde tem jeito no Brasil. É possível mudar a saúde no Brasil, basta descomplicar as coisas, desburocratizar, levar a sério, planejar, ter boas equipes, quebrar paradigmas e mudar”, discursou o governador.

Marconi lembrou ter sido difícil promover mudanças na área da saúde. “É difícil mudar as coisas porque as pessoas geralmente são refratárias às mudanças, elas temem muito as mudanças. Tivemos muitas dificuldades quando tomamos a decisão de mudar radicalmente todo o conceito de gestão hospitalar em todas as unidades do Estado.”

Depois de informar que hoje o Estado investe R$ 64 milhões por mês para manter as unidades hospitalares, o governador disse que na eleição passada o tema saúde foi o mais debatido. “Eu tive a segurança de defender o modelo que nós adotamos e pude perceber que as pessoas estavam do nosso lado, porque quem vivencia uma experiência de bom atendimento numa unidade pública, divulga e defende. Os maiores propagandistas nossos foram os pacientes bem atendidos em nossas unidades”, observou.

Recentemente, o governador, representando o HGG, o HDT, o Hospital de Urgências do Sudoeste e o Crer, recebeu o certificado da Organização Nacional de Acreditação (ONA), o mais alto selo de qualidade da área hospitalar do Brasil, pela eficiente gestão desses hospitais pelas Organizações Sociais. Este título é oferecido às instituições de saúde que cumprem rigorosos protocolos para melhor atender os pacientes. Em todo o Brasil há 13 unidades hospitalares acreditadas pela ONA, quatro delas em Goiás.
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O POPULAR
Medicina
27 cursos recebem nota baixa

Nenhuma faculdade recebeu a nota máxima, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Educação

Brasília – Do total de 154 cursos de medicina avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado, 27 (17,5%) receberam nota 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de qualidade das graduações, que leva em consideração, além do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), fatores como titulação do corpo docente e infraestrutura da instituição. A relação das notas de cursos e instituições de ensino superior do País, públicas e privadas, foi divulgada na edição de ontem do Diário Oficial da União.
O CPC 2013 inclui graduações da área de saúde, avaliadas pela última vez em 2010 (o ciclo de avaliação se fecha a cada três anos). Também foram analisadas graduações como odontologia, enfermagem e educação física.
O CPC tem gradações entre 1 e 5 – médias 1 e 2 são consideradas insatisfatórias. Entre os 27 cursos com desempenho ruim, cinco estão em universidades federais, segundo a portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – órgão do MEC. São elas: Universidade Federal de São João Del Rei, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Federal de Campina Grande.
Ao todo, 90 cursos receberam conceito 3 e 34 registraram nota 4 – nenhuma graduação obteve conceito 5. Outras 3 aparecem como “sem conceito”. Nesses casos, são cursos recém-abertos, que ainda não completaram um ciclo de avaliação e, portanto, não recebem nota. De acordo com o censo do ensino superior mais recente, o País possui 206 cursos de medicina. Em Goiás, os cursos de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Centro Universitário de Anapólis obtiveram nota 4 e o da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, nota 2.

Avaliação em 2 mil instituições
Brasília – Um grupo de 354 instituições públicas e privadas de ensino superior receberam nota insatisfatória no Índice Geral de Cursos (IGC), indicador de qualidade que considera fatores como nota dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estidantes (Enade), infraestrutura e desempenho de programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) ofertados.
Ao todo, o Ministério da Educação (MEC) avaliou no ano passado 2.020 instituições, que receberam conceito de 1 a 5 – notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias. Esse detalhamento foi divulgado ontem no Diário Oficial da União. Do total, 25 (1,23%) receberam a nota máxima.
Em 2010, o porcentual de instituições com notas insatisfatórias foi superior: na ocasião, das 2.176 instituições avaliadas, 683 receberam nota 1 ou 2 (31,3%). O ciclo de avaliação se fecha a cada três anos. No ano passado, foram avaliados cursos da área de saúde, como biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia e medicina.
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Hidrogel
Exumado corpo de ajudante de leilões
O corpo da ajudante de leilão Maria José Brandão, de 39 anos, foi exumado na tarde de ontem, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia. A mulher morreu há quase dois meses após fazer uma aplicação para aumentar o bumbum com Raquel Policena, de 27. Foram colhidas amostras do material injetado nos glúteos de Maria José para a realização de novos exames.
A exumação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) no dia 11, a pedido da delegada que presidiu o inquérito policial, Myrian Vidal. Segundo ela, o procedimento é necessário para saber qual é exatamente o produto que foi introduzido na vítima.“A intenção é comparar o material colhido nos glúteos dela com outros produtos”, afirmou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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