ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Irmãs recorrem à Defensoria Pública para tentar uma vaga de UTI para a mãe, em Goiás
Servidores públicos denunciam falta de atendimento pelo Imas, em Goiânia
ANS cria grupo de trabalho para aperfeiçoar fiscalização
Gustavo Sebba diz que hospital municipal apresenta situação caótica
Planalto desautoriza e "plano popular" vai para a geladeira
Artigo – Pirataria é crime, não é só questão de marca
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Irmãs recorrem à Defensoria Pública para tentar uma vaga de UTI para a mãe, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/irmas-recorrem-a-defensoria-publica-para-tentar-uma-vaga-de-uti-para-a-mae-em-goias/5588327/
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Servidores públicos denunciam falta de atendimento pelo Imas, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/servidores-publicos-denunciam-falta-de-atendimento-pelo-imas-em-goiania/5586993/
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PORTAL ANS
ANS cria grupo de trabalho para aperfeiçoar fiscalização
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio da Diretoria de Fiscalização (DIFIS), instituiu um grupo de trabalho para discutir e aperfeiçoar a fiscalização que realiza junto às operadoras de planos de saúde. O GT Debates Fiscalizatórios reunirá representantes de operadoras, de prestadores de serviços de saúde e de órgãos de defesa do consumidor. A ideia é que, ao final das atividades, seja criado um novo modelo de fiscalização para a agência, centrado na racionalidade, proporcionalidade e eficiência das ações e na efetividade de seus resultados.
A portaria de criação do grupo foi publicada no Diário Oficial da União do dia 12/01. A primeira reunião está agendada para o dia 07 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
A agenda de Debates Fiscalizatórios foi iniciada em 2016, com a realização de encontros promovidos pela DIFIS. Formalizado enquanto GT, o grupo aprofundará estudos, analisará propostas e contribuições e promoverá discussões e debates sobre os procedimentos adotados pela agência para a estruturação e realização de suas ações de fiscalização.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Gustavo Sebba diz que hospital municipal apresenta situação caótica
Gustavo Sebba (PSDB) efetuou visita técnica ao Hospital Municipal de Pires do Rio
O deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social da Assembleia Legislativa, Gustavo Sebba (PSDB) efetuou uma visita técnica ao Hospital Municipal de Pires do Rio a convite da prefeita Cleide Veloso. A visita faz parte do cronograma da Comissão de Saúde que vem realizando as ações desde o início de 2015 quando Gustavo Sebba assumiu a presidência. Após as visitas técnicas será elaborado um relatório a ser entregue para o governo estadual.
O deputado encontrou uma unidade que considerou precária devido as más condições físicas e a falta de equipamentos adequados para atender a população do município. Além disso, o Hospital Municipal, mesmo sem a estrutura física suficiente, também atende demais municípios próprios. Gustavo Sebba salienta que já tinha conhecimento que que o hospital apresentava uma situação precária. "Confesso que fiquei surpreso com a situação caótica. É uma unidade antiga, de cerca de 30 anos, que não passou por reformas e, hoje, traz insegurança, tanto para os internos, como para os profissionais que aqui trabalham. Observamos a presença de rachaduras, infiltrações, equipamentos enferrujados e uma verdadeira precariedade"
Gustavo Sebba pondera que as condições do hospital são desumanas, tanto para profissionais como para pacientes. "É uma situação que praticamente pode ser interditado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e outros órgãos fiscalizadores. Vamos entregar o relatório ao Governador, mas acreditamos que terá que refazer esse hospital ou construir outro."
A prefeita Cleide Veloso enalteceu a parceria com o deputado estadual para intervir em uma parceria com o poder público. Cleide assumiu este ano o primeiro mandato como prefeita e já busca parcerias para solucionar o problema da saúde pública em Pires do Rio. "É um desafio, mas vamos correr atrás de uma reforma ou se possível a construção dea nova unidade hospitalar". As médicas Paula Nascente e Jaqueline Ribeiro informaram que o hospital atende cerca de 3 mil pessoas por mês no pronto-socorro e a unidade não possui veículo. Conforme salientaram as médicas, a expectativa é de que o Centro Cirúrgico Nadin Saud volte a funcionar.
O deputado foi recebido pela prefeita Cleide Veloso, a secretária municipal de Saúde, Karla Cotrim, as médicas Paula Nascente, diretora administrativa, e Jaqueline Ribeiro Barbosa Bordão, diretora técnica do hospital. Também recepcionaram Gustavo Sebba vereadores: Lorena do Volei, Irmã Ilidia, Tavares, Willian Carneiro, Amélia Móveis, Cláudio, além do vice-prefeito Cabo De Araújo e secretários municipais.
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JORNAL DE BRASÍLIA
Planalto desautoriza e "plano popular" vai para a geladeira
Ministro da Saúde perde mais uma: criticada por beneficiar só empresas do setor, inclusive financiadores de campanha, proposta sofre veto superior
A controversa proposta feita pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), de instalar planos de saúde populares na rede pública está na geladeira.
Pelo menos por enquanto. Segundo a coluna Radar Online da Veja, o Palácio do Planalto aplicou um puxão de orelhas em Barros, determinando o fim da ideia. De posse de pesquisas opinião, o governo aparentemente sepultou o projeto. Oministro também foi alertado que não pega nada bem defender bandeiras de segmentos com os quais possui vínculos evidentes.
Na edição de ontem, o Jornal de Brasília, mostrou que Barros mantém laços estreitos com representantes das operadoras de planos de saúde. Na campanha de 2014, o atual ministro recebeu R$ 100 mil de um sócio do Grupo Aliança. Em meados do ano passado, o ministério publicou no Diário Oficial do União a criação de grupo de trabalho para formular o projeto. Sem observar o evidente conflito de interesses, o ministro manteve até então a defesa dos planos populares, passando a chamá-los e "acessíveis".
Do ponto de vista da professora de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas, a criação de planos populares é uma verdadeira armadilha para a população e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS). "É um princípio da Constituição o direito à saúde pública do cidadão e dever do Estado de oferecê- la. O projeto já nasce contra a Constituição. Por si só é um embate jurídico", alerta a sanitarista.
De acordo com a doutorando em Saúde Coletiva, os planos populares continuarão sobrecarregar o SUS com as demandas de média e alta complexidade. O projeto servirá apenas para a baixa complexidade e para gerar a falsa sensação de acolhimento pelo sistema. Além do acesso limitado, os planos também irão onerar ainda mais o bolso da população, que já paga impostos para manter a rede pública. "Pa – ra a população mais carente pagar R$ 70 ou R$ 60 a mais significa deixar de comprar comida", critica. Famílias de classe média já gastam perto de 30% do orçamento com planos de saúde particulares.
Para a especialista, os planos populares beneficiariam apenas as operadoras. Além de engordar os bolsos dos empresários, o artifício serviria de muleta para as fragilidades do setor. Com a crise, os planos particulares vêm perdendo clientes. Sem tratamento, as pessoas acabam buscando socorro na rede pública.
De acordo com Carla, as operadoras começam a investir em prevenção para diminuir a demanda de solicitações, a exemplo da campanha da Amil contra a obesidade infantil: afinal a criança obesa de hoje é o adulto doente de amanhã.
SAIBA MAIS
O Congresso Nacional é alvo de lobbies, incluindo o que, muito forte, representa as operadoras de planos de saúde. Dezenas de parlamentares receberam fartas doações de campanha de personagens ligados às empresas do setor e cultivam fortes canais de dialogo com o segmento.
» Ricardo Barros, deputado pelo PP, assumiu o Ministério da Saúde com um discurso de austeridade nos gastos públicos.
Mas até o momento tem colhido mais escândalos do que êxitos, indo de frases desastradas até projetos polêmicos.
Fantasma pode ressurgir
Apesar da movimentação do Planalto, a professora Carla Pintas considera que a pressão das empresas e seus fantoches pelos planos populares pode voltar à tona no futuro. "Para começar, o governo escolheu um ministro que não é a cara da Saúde", justifica a sanitarista.
Analisando a gestão de Ricardo Barros, a professora considera que o Governo Federal não está priorizando a melhoria da rede pública, mas seguindo somente a seguinte cartilha: quanto menos gastar melhor.
Para a sanitarista, a solução da crise da saúde pública depende do fortalecimento da atenção primária, cujo objetivo é levar equipes médicas diretamente para a população com foco na prevenção das doenças.
Sem este esforço, hospitais, postos de saúde e UPAs continuarão superlotados.
As críticas à proposta também partem do Conselho Federal de Medicina (CFM). Do ponto de vista da insituição, os planos "acessí – veis" não vão desafogar o SUS.
" A autorização da venda de "planos populares" apenas beneficiará os empresários da saúde suplementar, setor que movimentou, em 2015 e em 2016, em torno de R$ 180 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)", declarou o conselho, por nota.
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O HOJE
Artigo – Pirataria é crime, não é só questão de marca
Leandro Luiz Fleury Rosa é optometrista, presidente do SINDIÓPTICA, e vice-presidente da FECOMÉRCIO
Qual é o prejuízo causado pela pirataria em nosso País? Quantos produtos são oferecidos diariamente, sem respeitar direitos autorais ou normas de saúde ou de segurança? Vale mesmo à pena comprar o barato, mesmo correndo sério risco de que ele não seja bom?
Essas são algumas perguntas que devem ser feitas diariamente por quem se interessa pelo assunto. Perguntas que devem ser respondidas de forma clara por gente comprometida com o setor produtivo. Mas que merece também a reflexão por parte do cidadão comum, o consumidor.
Já atravessa décadas a luta contra a falsificação de roupas. Este setor é exemplar. O produto falsificado geralmente não tem a mesma qualidade do original e cobra pela marca estampada. Quando tem qualidade, as autoridades descobrem esquemas que envolvem cargas roubadas e sonegação fiscal.
A venda de CDs e DVDs vem caindo, mas os camelôs continuam repletos de títulos, sem que haja fiscalização por parte das autoridades e consciência por parte do consumidor.
Somente em 2013, por exemplo, a indústria deixou de fraturar R$ 30 bilhões no Brasil com a venda do produto falsificado, pirateado, copiado.
Os dados são do Fórum Nacional da Pirataria e Ilegalidade, ilustrando o tamanho do problema.
O setor produtivo continua a reclamar por menos impostos e mais incentivo para continuar construindo um país decente, justo e correto.
Mas como competir? Abrir uma porta significa investir em instalações, parcerias, formação de pessoal, estudos em gestão, em marketing, tudo em um mundo que tem novas informações e novos conceitos a serem assimilados a cada minuto.
No caso do setor ótico, que envolve questões de saúde, o desafio é ainda maior do que abrir uma porta e oferecer produtos certificados, de qualidade e com preço justo. É preciso aliar fiscalização e profissionais caros, pelo alto nível de capacitação que a legislação exige. Por tudo isso, mais do que uma situação de ordem econômica, a pirataria de óculos no Brasil se tornou questão de saúde pública. Produtos sem procedência causam sim, danos à saúde ocular e visual do consumidor.
Pterígio, catarata, fotoceratite, astigmatismo e neurosintomas, dermatite, câncer e lesões oculares são apenas algumas doenças que chegam associadas a escolha de um produto sem procedência. E o tratamento dessas doenças, irá num futuro próximo, sobrecarregar também o SUS, demandando desde consultas médicas a cirurgias corretivas.
Ninguém está falando aqui em impedir o pequeno de atuar, nem de crescer no mercado. Mas que haja uma fiscalização mínima, para garantir práticas justas de comércio e, principalmente, produtos que respeitem a saúde do consumidor.
Pensar no combate à pirataria é pensar num país melhor para todos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação