Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/02/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES


• Homem com doença priônica segue internado em estado grave, em Goiás
• Família acusa negligência médica após grávida morrer com dengue
• Pacientes reclamam de superlotação em unidade de saúde em Goiânia
• 4 cidades com risco de epidemia

 

PORTAL G1/GOIÁS
Homem com doença priônica segue internado em estado grave, em Goiás

Enfermidade faz parte do grupo da chamada 'doença da vaca louca'.
Paciente está sedado, mas segundo médica, a doença não tem cura.

Segue internado no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, o homem diagnosticado com doença priônica, grupo do qual faz parte a "doença da vaca louca". Segundo informou a unidade nesta quinta-feira (19), o estado do paciente é grave, porém estável. Ele recebe cuidados paliativos e está sedado.
O homem de 61 anos é da Bahia e está internado no HDT desde sexta-feira (13). De acordo com a infectologista e gerente médica do HDT Analzira Nobre da Costa, o paciente apresenta sintomas da doença desde abril do ano passado e já passou por outros hospitais.
Esse tipo de doença neurológica degenerativa é rara e afeta os príons, que são proteínas animais presentes no cérebro. A enfermidade altera o sistema nervoso, provocando, por exemplo, espasmos musculares e demência. Segundo Analzira Nobre, a enfermidade não tem cura, apenas tratamento sintomático.
A transmissão dessa doença em humanos pode acontecer por meio de contaminação cirúrgica, pelo consumo de carne bovina de animais contaminados, de forma hereditária ou de maneira esporádica.
Segundo a infectologista, no caso do paciente internado no HDT, a doença possivelmente foi transmitida de forma esporádica ou genética, já que, para se considerar a transmissão por carne, teria de ser identificado o agente em vaca, o que não aconteceu até o momento.
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Família acusa negligência médica após grávida morrer com dengue
 

Gestante foi várias vezes a hospital, mas não diagnosticaram doença, diz tia.
Ela passou por cirurgia para retirar feto morto, mas não resistiu, em Goiás.

A família da gestante Isabelle Lasaraline Arantes, de 20 anos, acusa médicos da rede pública de saúde de Rio Verde, no sudoeste goiano, de negligência. Os familiares afirmam que a jovem e o filho morreram em consequência da demora no diagnóstico do quadro de dengue. As secretarias municipal e estadual de Saúde investigam se a grávida tinha o tipo hemorrágico da doença.
Isabelle estava no sétimo mês de gestação e sentia fortes dores no corpo. Tia da jovem, Liziane Montalvão conta que a sobrinha foi diversas vezes à Maternidade Augusta Gomes Bastos, pois suspeitava que estivesse com dengue, mas os médicos descartavam a doença.
“Uma das vezes falaram que ela estava com um pouquinho de infecção de urina, mas que era coisa de grávida porque toda grávida dá infecção. E outras vezes falaram que ela estava com anemia crônica, mas jamais eles falaram que ela estava com dengue”, relata a tia da jovem.
De acordo com a família, após seis consultas, Isabelle foi transferida ao Hospital Materno Infantil em Goiânia. Na capital, constataram que a criança estava morta e realizaram o parto induzido para retirar o bebê. A jovem entrou em coma e morreu três dias depois, no último dia 2 de fevereiro.
Revolta
A família está indignada com a morte de Isabelle. “É muita revolta porque se eles tivessem olhado com mais carinho por ela, talvez ela estaria aqui, junto com a gente, e isso não aconteceu”, lamenta a tia.
Liziane relata que o laudo do exame feito para constatar a dengue só ficou pronto depois da morte da sobrinha e da criança. O documento aponta que Isabelle estava com a enfermidade, mas ainda não define se era do tipo hemorrágico.
Os familiares acreditam que se trata de dengue hemorrágica, que é comum quando a pessoa já teve dengue pelo menos uma vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, como dores no corpo e tonturas. A partir do terceiro dia, surgem hemorragias no corpo do paciente causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos, como a boca e o nariz.
A Vigilância Epidemiológica de Rio Verde aguarda o laudo dos exames para confirmar o tipo da dengue que ela contraiu. “A gente tem uma sorologia positiva para a dengue da Isabelle e a gente aguarda que o estado faça o encerramento para que a gente saiba se ela veio a óbito por dengue hemorrágica ou por dengue com complicações”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Rio Verde, Patrice Guimarães. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o laudo demora 60 dias para ficar pronto.
Questionada pela reportagem, a Maternidade Augusta Gomes Bastos não informou se vai instaurar uma sindicância para apurar se houve negligência médica.
A unidade informou, em nota, que Isabelle foi atendida quatro vezes e chegou a ficar em observação na unidade. Com a piora do quadro clínico, a gestante foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento. A maternidade alegou ainda que, quando houve a suspeita de dengue, Isabelle foi tratada e medicada corretamente.
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TV ANHANGUERA

Pacientes reclamam de superlotação em unidade de saúde em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-de-superlotacao-em-unidade-de-saude-em-goiania/3977235/
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O POPULAR

4 cidades com risco de epidemia

Gabriela Lima
Um relatório preliminar do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), atualizado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), mostra 51 municípios goianos em perigo iminente por conta da dengue. Desse total, pelo menos quatro cidades estão em risco de epidemia da doença e 47 em situação de alerta. O mesmo mosquito transmite a chikungunya.
De acordo com a classificação do Ministério da Saúde, é considerada situação de risco quando o município apresenta focos do Aedes em mais de 4% dos imóveis visitados. Entre as quatro cidades com sinal vermelho na lista está Rio Verde, no Sudoeste goiano, onde uma gestante o bebê morreram após a mulher apresentar os sintomas da dengue. A cidade teve um aumento de 134%, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a superintendente em Vigilância e Saúde da SES, Maria Cecília Brito.
Outros 47 municípios registraram focos entre 1% e 3,9% dos domicílios (veja lista). Pela classificação do ministério, eles estão em situação de alerta. Esse número pode ser ainda maior, por se tratar de dados preliminares. Os municípios têm até o dia 28 de fevereiro para enviar dados para o fechamento do primeiro LIRAa de 2015.
Um menor índice no LIRAa, no entanto, não significa menor ocorrência da doença. Goiânia fechou os últimos três meses com focos do Aedes em 1,1% de imóveis visitados, sendo 35% dos criatórios encontrados em lixo e 19% em reservatórios de água. Mas a capital registrou, nas cinco primeiras semanas deste ano, 432 notificações de dengue, contra 78 casos notificados em 2014, um aumento de 80%.
Nas primeiras cinco semanas deste ano, 14.550 casos foram notificados em todo o Estado, número 34,47% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Atualmente, 10 mortes por suspeita de dengue estão sob investigação em Goiás.
Por conta da situação preocupante, o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, agendou uma reunião com todos os prefeitos e todos os secretários municipais de saúde no próximo dia 27. O evento será realizado no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, e contará com a presença do governador Marconi Perillo.
“É um chamamento aos 246 municípios, para eles assumirem o combate à dengue. Estamos dando todo apoio, enviando medicamentos, cadeiras de hidratação e bombas costais, mas é importante que cada um cuide da sua casa”, diz.
Apesar de classificar o aumento dos casos de dengue como uma realidade nacional, o secretário diz que o acúmulo de resíduos é preocupante no Estado. “O que chama a atenção em Goiás é que a maior parte dos focos está em lixo e entulho e cerca de 80% deles dentro das residências”, constata o secretário.
Em todo o Estado, o lixo é representa 37% do problema com infestação. Os reservatórios de água ao nível do solo, como tambores e tinas, responderam por 18% dos criadouros do mosquito, seguido por vasos de plantas, bebedouros de animais, com 16%.
A SES reforça o pedido para a população tomar os devidos cuidados com o acondicionamento de lixo; evitar acumular água em bacias e outros recipientes sem a devida vedação, colocar areia em vaso de plantas e lavar diariamente os bebedouros de animais.
Maria Cecília Brito também pede aos gestores municipais que façam as devidas notificações. “Sabemos que há casos de subnotificação, quando os municípios maquiam os dados para não passar uma imagem negativa. Nós precisamos saber a realidade, pois só assim poderemos tomar as providências adequadas”, alerta a superintendente.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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