Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/03/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


SAÚDE WEB

Opinião – OPME: “Imprima-os” você mesmo!!
Em 2012, confesso ter ficado surpreso com a divulgação de um vídeo na Internet que apresentava a incrível possibilidade de em poucos anos estarmos produzindo órgãos, ossos e implnates a partir de uma impressora 3D.
Vejam no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=UsEtyhy81nA
Eu ainda me recuperava do choque de tentar compreender como um arquivo eletrônico pode ser “impresso” em outro canto do mundo em forma de um objeto físico e tridimensional, seja ele uma peça de automóvel ou um vaso decorativo.
Já escrevi em textos anteriores sobre minha fé na busca de soluções compartilhadas para uma gestão sustentável de OPME que garanta não só a ampliação dos negócios de hospitais, operadoras, médicos e fornecedores, mas a sobrevivência de toda a cadeia de atendimento. Mas, enquanto assistia ao vídeo não pude deixar de pensar como nossos preparativos para um futuro melhor podem estar encobertos pela névoa do conformismo que, muitas vezes, não nos deixa perceber que o molde atual só serve quando não temos alternativas mais simples e práticas.
Estou certo que os fabricantes de máquinas de escrever, bips ou quem criou o Orkut (para usar um exemplo atual) fez uma série planos de melhoria em seus produtos, pensando em tê-los ainda atrativos para seus clientes em 20 ou 30 anos à frente. E, provavelmente, eles teriam tido sucesso, não fossem as mudanças de cenários causadas pelo computador pessoal, o telefone celular ou o What’s Up ou Facebook.
Naquele vídeo, o que vi cerrando os olhos entre a névoa foi um paciente dando entrada no pronto socorro de um hospital qualquer e sendo atendido por um médico que pediria o seu mapeamento biométrico. Ao constatar a extensão da fratura, do seu próprio smartphone ele encaminharia um formulário eletrônico à administração do hospital e à operadora de saúde requisitando a autorização para o implante de uma prótese de joelho a um custo de R$ 150,00.
Mediante a aprovação em poucos minutos do procedimento, um programa de computador, com a ajuda de um analista de sistemas e das leituras biométricas, criaria as instruções para confecção da prótese, a ser impressa, quase que instantaneamente, no setor de produção de materiais cirúrgicos em 3D.
Custos menores, baixa ocorrência de rejeição, rapidez no atendimento e previsibilidade de gastos são apenas a ponta do iceberg deste cenário que, de bate-pronto, eliminaria a relação com fornecedores, além de criar uma nova matriz de decisões e procedimentos incapazes de serem administrados com a visão que utilizamos hoje para gerir OPME’s.
Talvez o que mais assuste nesta descrição não seja o alto grau de tecnologia ou a forte ruptura do modo como pensamos. O que realmente deve ser motivo de preocupação é a certeza de que, seja qual for o modelo, daqui a 10 ou 20 anos tudo que tomamos como verdade será apenas uma leve lembrança comentada nas festas da antiga turma, como “histórias de guerra”:
– Você se lembra quando o paciente levava 60 dias para ter o procedimento liberado?
– Lembra quando recebíamos enormes caixas de não estéreis para utilizar um parafuso?
– Lembra quando pagávamos R$ 5.000,00 em uma placa cirúrgica?
– Lembra quando 60% das receitas vinham da venda de produtos?
– Lembra quando tínhamos que fracionar comprimidos e ampolas?
– Lembra quando existia exame de sangue e urina?
– Lembra quando o paciente precisa visitar o consultório para receber um diagnóstico?
Entre uma risada amarela e outra, talvez não compreendamos como era possível conviver com aquilo tudo sem perder o humor ou a sanidade. E envergonhados, vamos suspirar um instante para, na sequencia, voltar a fazer planos.
• Ronie Reyes Oliveira é administrador de empresa e palestrante especializado na gestão de aquisição de produtos para saúde, com mais de 20 anos de atuação na cadeia de suprimentos de grandes instituições hospitalares
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O POPULAR

Desinteresse
Nenhuma OS mostrou interesse pela licitação do governo para a gestão Credeq de Aparecida, o primeiro em construção para tratamento de dependentes químicos.

Acham pouco
O valor do contrato, de R$ 7,5 milhões por ano, tem sido apontado como principal motivo pela falta de interesse para administrar o Credeq, que terá 90 vagas de internação.

Hugo 2
A Secretaria de Saúde marcou para o dia 28 o resultado da licitação para a gestão do Hugo 2. Mas corre a notícia sobre um possível novo adiamento.
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Dengue
População receberá cartilha sobre a doença
Intenção da Prefeitura de Goiânia é conscientizar população e diminuir criadouros
Vandré Abreu

Na tentativa de reduzir o número de casos de dengue em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai distribuir, em todos os domicílios da cidade, cartilhas sobre o que deve ser feito para evitar a proliferação da vírus. O livro vai trazer uma lista de atividades que os moradores deverão cumprir e o recebimento será confirmado pelo responsável pela casa. Assim, na próxima visita dos agentes de saúde, os servidores saberão que os moradores sabiam o que deveriam ser feito e, caso não tenha sido, haverá notificação e multa, conforme Lei municipal.
As cartilhas da SMS já estão sendo impressas e servem como educação dos moradores em relação à doença. A iniciativa foi tomada porque, segundo o secretário Fernando Machado, é comprovado que a capital tem como principais locais de criadouros do mosquito os domicílios. “Os entulhos nos quintais, os materiais inservíveis, como sucatas, e as caixas d´água são os locais em que mais encontramos os focos do mosquito”, afirma o secretário. Em razão da dificuldade em acompanhar todos os domicílios, o uso da cartilha deve forçar o cumprimento das obrigações.
A Lei municipal 8.102, de 2002, responsabiliza a população pelo cuidado com imóveis, edificados ou não, em relação a adotar as medidas necessárias à manutenção de suas propriedades limpas. A multa máxima é de 355 reais. No ano passado, a SMS realizou 1,2 mil autos de infração a populares, sendo que em apenas 88 casos houve multa. Isso ocorreu porque o notificado resolveu o problema apontado pelos agentes no período estipulado na notificação.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, mesmo que a secretaria fizesse o número de visitas idealizada pelo Ministério da Saúde – de cinco por ano a cada domicílio – não seria possível reduzir o índice de infestação apenas pelos agentes. “O tempo para a eclosão dos ovos e crescimento do mosquito é de 10 a 15 dias, então quem tem de cuidar é quem está ali todos os dias, para evitar que se pegue a doença.” Ontem, a SMS divulgou novo boletim da dengue e, até o início desta semana, foram registrados 7.160 casos.
RANKING
Em relação ao primeiro lugar no ranking do número de casos de dengue em todo o Brasil, conforme balanço da doença divulgado na terça-feira pelo Ministério da Saúde, o secretário Fernando Machado explicou que Goiânia informa todos os casos suspeitos. Em fevereiro, por exemplo, apenas 30% dos casos notificados realizaram a coleta se sangue para confirmar a doença e em todos o resultado foi positivo. Isso ocorre porque só é possível fazer a coleta no sétimo dia da ocorrência dos sintomas, caso contrário o resultado dará um falso negativo.
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EDITORIAL – Recorde em dengue

O número de casos é grande demais para não causar alarme, Goiás está verdadeiramente sob o cerco da dengue e a reação dos organismos de saúde e da própria população não acompanham a assustadora dimensão dessa realidade, infelizmente.
Goiânia, Luziânia e Aparecida de Goiânia registraram 12,41% dos casos de dengue notificados em todo o Brasil. A capital goiana é a cidade com o maior número de registros até a nona semana epidemiológica deste ano, com 6.089 casos, seguida pela cidade do Entorno do Distrito Federal (2.888) e por Aparecida de Goiânia (1.838). Apenas a quarta cidade brasileira com mais casos não é de Goiás, é Campinas (SP).
Já é por demais evidente que o combate às condições de formação de focos do mosquito transmissor é fraco e que as campanhas educativas não são convincentes, pois assim mostram os resultados.
As autoridades reclamam da falta de cooperação de pessoas que deveriam ajudar e muitas vezes, pelo contrário, atrapalham, de modo até intencional. Mas não agem no sentido de que essas pessoas sejam advertidas e, quando for o caso, punidas. Isto também tem de mudar. A dengue continuará atacando forte se não se manifestarem as devidas reações. É muito importante frisar a responsabilidade da população nestes recordes, pois grande parte dos focos de infestação estão intramuros, ou seja, dentro das residências.
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Chioro é cobrado sobre viagem

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que não vai devolver o dinheiro usado para financiar a viagem de sua mulher para três capitais do País, durante as festas do carnaval. Ele afirmou que a companhia teve como objetivo evitar situações constrangedoras. “Sou casado há 26 anos e sei como é o ambiente do carnaval”, disse o ministro, que classificou a rotina, ao longo de quatro dias, como “absurdamente estafante”.
No período, ele esteve em São Paulo, Recife, Bahia e Rio para reforçar ações de prevenção de DST-Aids , inaugurar serviços de saúde e conceder entrevistas. “Dormimos pouquíssimo”, contou.
De acordo com ele, o espaço obtido na mídia com informações passadas para prevenção se pago, custaria aos cofres públicos o equivalente a R$ 6 milhões. O ministro disse também que não vai pagar a viagem a São Paulo, feita um dia antes de ele assumir o cargo de professor da Universidade Federal de São Paulo. Chioro usou avião da Força Aérea Brasileira. “Não fiz nenhum mal-feito.”
Para tomar posse do cargo de professor, o ministro pediu exoneração por algumas horas, no dia 21 de fevereiro. Ele informou que a viagem foi feita no dia anterior, antes de pedir exoneração e, portanto, ainda na condição de ministro. “Fiz tudo dentro do rigor da lei”, afirmou.
As afirmações foram dadas em depoimento na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, que também o questionou sobre o programa Mais Médicos e política de saúde indígena, entre outros temas. O convite para o ministro se explicar ao Congresso Nacional foi aprovado em meio a rebelião do “blocão” do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na disputa por mais cargos.
Sobre o Mais Médicos, Chioro defendeu o programa, lançado ano passado pela presidente Dilma Rousseff para cobrir parte do déficit de médicos no serviço público de saúde. Para o ministro, depois da resistência inicial de alguns setores, hoje não existem mais dúvidas sobre a necessidade do reforço dos médicos estrangeiros. “Hoje vai ficando comprovado que, de fato, o Brasil precisa de mais médicos para das conta (das demandas) do sistema público e privado.”
Chioro também usou números para falar do Mais Médicos. Segundo ele, o índice de desistência de cubanos no programa foi até agora de 0,09%. Dos 7.371 profissionais recrutados por meio do convênio firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde, sete foram desligados. Entre os brasileiros, o índice de desistência é de 10,3%.
Além disso, para sustentar o elogio ao programa, o ministro fez um histórico sobre a carência de profissionais de saúde no País. Segundo ele, o número de médicos teve um crescimento bem inferior ao de leitos e equipamentos médicos nos últimos anos. Chioro disse ainda que, para resolver o problema a longo prazo, serão criadas 11,7 mil vagas na graduação para estudantes de medicina até 2017. A ideia é aumentar o número de médicos em atividade no País, que hoje é de 374 mil, para 680 até 2026
Carro
Durante parte da audiência pública, o carro de Chioro esteve estacionado em uma vaga destinada a deficientes físicos. Na saída, o erro foi novamente cometido: o motorista parou na vaga para o ministro entrar. Chioro informou, por meio da assessoria de imprensa, não saber que o motorista havia ocupado uma vaga proibida e que o funcionário havia sido advertido.
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TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)

Confira a segunda reportagem da série especial 'Luta pela Vida'
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-1edicao/t/edicoes/v/confira-a-segunda-reportagem-da-serie-especial-luta-pela-vida/3223686/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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