Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/03/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Casos de dengue em Goiânia sobem 114% em relação ao mesmo período do ano passado
• Bebê com 63% do corpo queimado é transferido hospital especializado
• Dengue: O céu agora é dos drones
• Unidades de saúde sem funcionar há mais 1 ano


TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Casos de dengue em Goiânia sobem 114% em relação ao mesmo período do ano passado
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/casos-de-dengue-em-goiania-sobem-114-em-relacao-ao-mesmo-periodo-do-ano-passado/4048253/

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Bebê com 63% do corpo queimado é transferido hospital especializado
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/bebe-com-63-do-corpo-queimado-e-transferido-hospital-especializado/4048334/

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O POPULAR

O céu agora é dos drones

Cristiane Lima
O uso de drones no combate ao mosquitoAedes aegypti, transmissor da dengue, é avaliado pela Prefeitura de Goiânia. Assim como já é realizado em cidades do interior de São Paulo, a intenção é identificar possíveis criadouros de maneira rápida, especialmente em locais de difícil acesso. Esse tipo de aeronave não tripulada vem ganhando espaço no mercado com prestação de serviços diversos, antes sequer imaginados, como nesse caso do combate ao mosquito. Mas apesar do crescimento do setor, ainda não há regulamentação.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que uma autorização precisa ser concedida antes de colocar o equipamento no ar. Mas ainda não há fiscalização. E o manuseio por pessoas inabilitadas pode trazer riscos. Os equipamentos podem ter pesos variados. Existem drones usados apenas para o lazer, como aeromodelo, que pesam menos de 500 gramas. Mas equipamentos profissionais podem pesar mais de 2 quilos.
Empresário do ramo, o designer Felipe Pereira Silva, de 32 anos, afirma que existem modelos “inteligentes” que percebem a situação em que se encontram e se adaptam. “Tem uma pessoa controlando, guiando. Mas se o equipamento estiver com pouca bateria, por exemplo, ele avisa e retorna. Se estiver em queda livre, aciona hélices para subir. Assim como, quando percebe resistência de objetos ou do solo, interrompe o movimento das hélices”. Esses equipamentos são mais caros.
Entre os riscos do uso de equipamento sem esse tipo de tecnologia e quando manuseado por pessoas sem habilidade, está o sobrevoo em áreas habitadas. Os drones podem machucar. Em alguns aparelhos, as hélices são protegidas, mas a queda pode danificar telhados. Mas pela falta de regulação não há meios de monitorar quando e onde os aparelhos são usados. A Anac informou que não há restrição para a aquisição mas, para operá-lo, é necessária autorização específica.
Silva atua em diversos segmentos. Desde que passou a prestar serviços com drones, a demanda tem só aumentado. “Custo baixo e bons resultados. Acredito que essa é a principal característica para justificar a ampliação do mercado”. Mas, na opinião do designer, ainda há muitos campos a serem explorados e a regulamentação será necessária. “Minha empresa se dedica essencialmente a esse ramo e temos pessoas especializadas para manusear equipamentos. Mas nem sempre é assim”, afirma.
Autorização
O procedimento para que uma aeronave receba o Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) segue Instrução Suplementar da Anac. Mas, segundo a assessoria de imprensa da agência, esse certificado permite apenas operações experimentais sobre áreas não densamente povoadas – não permite operações com fins lucrativos nem operações em áreas urbanas. E a autorização da Anac é condição necessária, porém, não suficiente para a operação de sistemas de aeronaves civis remotamente pilotadas no Brasil.
Segundo a Anac, também é necessário obter autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). As competências da Anac e do Decea são complementares, portanto, ambas as autorizações são necessárias para a operação de aeronaves civis remotamente pilotadas. A empresa ou cidadão que tiver interesse em operar um drone deve entrar em contato com a Anac. Os casos são analisados individualmente. Apenas o uso recreativo é liberado, com restrição de altitude e distância – pode chegar, no máximo, a oito quilômetros de qualquer aeroporto. Mas a falta de regra não evita que os drones cheguem perto da rota dos aviões.
Segundo a agência, a utilização de uma aeronave sem autorização está sujeita às penalidades previstas na Lei 7.565/86. O infrator estará ainda sujeito a ações de responsabilidade civil e penal. Propostas para regulamentar a operação de aeronaves não tripuladas estão sendo analisadas. Até lá, a Anac avaliará caso a caso os requerimentos para esse tipo de operação. Hoje, as empresas precisam de uma autorização especial pra colocar os drones no ar.
Regras
As regras que estão sendo analisadas pela Anac são parecidas com o que já vale para aeromodelos. O peso do drone não poderá, por exemplo, ultrapassar 25 quilos. A altitude limite deverá ser de 150 metros e a velocidade máxima que deve ser permitida será de 160 quilômetros por hora. Voar, só durante o dia. O piloto não vai pode perder o equipamento de vista nem fazer com que ele sobrevoe pessoas, a menos que estejam envolvidas na operação. E vai ter de fazer um teste, registrar o drone e pagar uma taxa. Essas regras ainda passarão por consulta pública.
Para reunir pessoas que usam drones para lazer ou trabalho, foi criada a Associação Brasileira de Multirrotores (ABM). Apesar de não ser oficial, reúne mais de duas centenas de profissionais da área. Presidente da ABM, Flávio Fachel destaca que a criação da ABM se deu para tentar cobrar da Anac a definição de regras para o manuseio. Hoje, em caso de acidentes com o equipamento, apenas a Polícia Civil é acionada. A intenção é cobrar mais rigor com quem usa, cadastrar aparelhos e monitorar possíveis acidentes.

Secretaria da Saúde testa uso do equipamento contra mosquito

A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim, entende que o uso do drone pode ser uma boa alternativa para combater os focos do mosquito Aedes aegypti. Um teste já foi realizado para verificar a viabilidade do serviço e uma nova tentativa, com adequações do equipamento, será marcada. Mas ela afirma que o equipamento só será adotado se houver liberação do departamento jurídico. “Será importante no combate, mas só adotaremos caso for permitido”.
Presidente da comissão de Direito Digital e Informática da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás (OAB-GO), Tabajara Póvoa informa que o uso do drone com equipamentos de foto e vídeo não fere a legislação se o imóvel estiver fechado. “Sobrevoar residências com moradores sem autorização fere direitos como o da propriedade particular e do bem comum”. Nesses casos, segundo detalha o advogado, cabe indenização à quem se sentir prejudicado.
Algumas cidades já usam o drone no combate ao mosquito. Em Marília (SP), a Câmara Municipal aprovou lei que permite o uso do drone sobre residências fechadas e abandonadas mesmo sem o documento judicial. Também no interior de São Paulo, Limeira, Santos, Sorocaba e São José dos Campos usam o drone sem mudanças na lei. Secretária de Vigilância em Saúde de São José dos Campos, Eliane Mendonça disse que houve pedido de alteração da lei, mas já está sendo usado.

Goiás já tem quase 44 mil casos

Márcio Leijoto

Goiás registrou 43,9 mil casos de dengue neste ano até semana passada. Relatório divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) mostra que o número é 55% maior que o registrado no mesmo período em 2014 e 37% menor que 2013 – ano que registrou a pior epidemia de dengue da história no Estado. O número de mortes confirmadas se manteve estável: foram 7 até agora. Mas as sob investigação subiram de 11 para 16.
Goiânia é a cidade que registra mais casos: são 18,4 mil casos contra 15 mil na semana anterior. Depois aparecem Aparecida, com 3.991 casos, e Anápolis, com 1.345. Juntas as 10 cidades com mais casos concentram 66% dos casos.
A pior semana do ano em número de casos continua sendo a oitava, equivalente ao final de fevereiro. Foram 6 mil casos em 7 dias. Os números das semanas 9ª e 10ª (5.537 e 3.474, respectivamente) devem ser atualizados para cima nos próximos boletins.
Isso tem acontecido com frequência desde o segundo semestre do ano passado, principalmente por causa dos números repassados pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). Como exemplo, a 8ª semana apareceu no boletim anterior com 5,1 mil casos e agora passou para os 6 mil.

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O HOJE

Unidades de saúde sem funcionar há mais 1 ano

Em plena epidemia de dengue, demora em obras no Centro de Saúde da Vila Redenção e no Ciams Urias Magalhães traz transtorno para população

Cynthia Costa

Em plena epidemia de dengue duas unidades de saúde em Goiânia estão sem atendimento desde o final de 2013, são elas: o Centro de Saúde da Vila Redenção, fechado para reforma; e o Ciams do Setor Urias Magalhães, que era para ser entregue dentro de 60 dias, mas continua fechado
O pior para a população das duas regiões é ver o abandono das unidades de saúde e não pode fazer nada para mudar a situação. Na Vila Redenção, as grades que cercavam o local foram retiradas, e não há guardas vigiando o prédio, o que permite que qualquer pessoa possa entrar na construção. Morador da Alameda Jardim Botânico, próximo ao centro de saúde, o auxiliar de pedreiro Francisco de Assis Alves Souza, 40 anos, afirma que já esteve no local por duas vezes à procura de atendimento médico. “Sempre passo aqui em frente e só esta semana foi que percebi que a prefeitura recomeçou as obras”. Ele reclama que precisa cruzar a cidade em busca de médico, sendo que já foi algumas vezes ao Cais do Jardim Novo Mundo.
Já no Ciams do Setor Urias Magalhães, vidros das janelas estão quebrados e as telas dos portões permitem a passagem de qualquer pessoa. Uma situação de abandono de um lugar onde pessoas de vários bairros da região costumavam procurar socorro médico. Segundo o presidente do conselho local de saúde, Oscar Nunes, a unidade foi fechada devido a infiltrações em algumas salas. “Onde funcionava a ginecologia, o piso afundou mais ou menos um metro e meio, por causa da água que entrava por baixo da construção”. Ele explica que o líquido, proveniente de chuvas, vinha do colégio que existe ao lado do Ciams, onde não foi feito escoamento adequado.
Posição
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informa que a reforma do Centro de Saúde da Vila Redenção está em andamento e que anteontem já foi iniciada a colocação do piso. Não é possível, ainda, estimar prazo de entrega da obra, pois esta depende do acabamento.
Ainda segundo a nota, com relação aos prazos de entrega da obra do Ciams Urias Magalhães, a SMS aguarda o novo empenho do processo e a continuação do trâmite licitatório para a continuação da obra. Apenas após esse trâmite é que será possível prever uma data de entrega do cais.
Sindsaúde paralisa atendimento no Cais Campinas
Dando continuidade ao movimento de paralisação das unidades de saúde de Goiânia, ontem o Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde) realizou protesto no Cais de Campinas. De acordo com a presidente do sindicato, Flaviana Alves Barbosa, o movimento contou com a adesão de 50% dos trabalhadores da unidade.
Ela explicou que entre as reivindicações da categoria estão a data-base de 2015, melhores condições de trabalho, piso salarial para agentes de saúde, abono, vale alimentação e plano de carreira. “Também estamos pleiteando a insalubridade e melhores condições de assistência aos pacientes porque falta material para curativos e medicamentos, que interferem no atendimento à população”.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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