CLIPPING SINDHOESG 20/07/17

20 de julho de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Duas pessoas são presas em Goiás em operação contra a falsificação e venda de diplomas de medicina
Publicada lei que estabelece prazos para atendimentos na rede pública de saúde
CFM critica condições de trabalho no SUS; ministro cobra assiduidade de médicos
Número de mortes por Aids diminuiu 12% na América Latina desde 2000
CFM anuncia que vai à Justiça para melhorar atendimento no SUS
Protocolo hospitalar pioneiro em Goiás
SMS migra hemodiálise do Cais Campinas para hospitais conveniados
Homem é preso tentando dar golpe em médica
Homem suspeito de vender remédios controlados sem receita é preso em Aparecida
Anvisa suspende lote do remédio Lexotan
Planos de Saúde perdem 635 mil clientes no 1º semestre

PORTAL G1/GOIÁS

Duas pessoas são presas em Goiás em operação contra a falsificação e venda de diplomas de medicina

Segundo a Polícia Federal, organização criminosa possui sede em Goiás e cobrava entre R$ 100 mil e R$ 150 mil por cada documento.

Duas pessoas foram presas, nesta quinta-feira (20), durante uma operação da Polícia Federal contra a falsificação e venda de diplomas de medicina. Segundo os investigadores, a organização criminosa possui sede em Goiás e cobrava entre R$ 100 mil e R$ 150 mil por cada documento.
Chamada de Diploma Fácil, a operação também cumpriu três mandados de busca e apreensão em Goiânia e Acreúna, cidade localizada no sudoeste goiano. A ação foi desenvolvida pela superintendência de Goiás em parceria com a de Sergipe.
A investigação começou em abril de 2016. De acordo com a PF, o grupo vendia os diplomas falsos em nome de instituições de ensino da região Sul do país com a promessa de que seriam extraídos das próprias universidades. Estudantes de medicina que se formavam no exterior eram o foco da organização.
Os policiais também constataram que, além da venda de diplomas, os suspeitos acompanhavam os clientes quando requeriam o registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A corporação identificou que duas pessoas conseguiram os documentos, que já foram anulados. Houve outras seis tentativas de registro nos CRMs da Bahia, Goiás e de Sergipe.
Segundo a PF, os integrantes do grupo devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade de documento e uso de documento falso. Caso sejam condenados, eles podem pegar até 13 anos de prisão.
Ainda segundo a polícia, as pessoas que se formaram em medicina no exterior e contrataram serviços do grupo também são investigadas por uso de documento falso. Elas podem ser condenadas a até 5 anos de prisão.
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CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
Publicada lei que estabelece prazos para atendimentos na rede pública de saúde

Foi publicada nesta quarta, 20, no Diário Oficial a lei 10.044, de 22 de junho de 2017, de autoria do vereador Elias Vaz (PSB), que estabelece prazos para o atendimento na rede pública de saúde. O prefeito Iris Rezende chegou a vetar o projeto, mas, por unanimidade, os vereadores derrubaram a decisão. Ficou a cargo do presidente da Casa, Andrey Azeredo (PMDB), promulgar a lei. “Vamos diminuir o sofrimento do cidadão e os gastos do Município. Tratar uma doença precocemente representa mais chances de cura ao paciente e economia para o poder público. Não é uma solução mágica, mas precisamos trabalhar com metas”, afirmou Elias Vaz.
A prefeitura tem 60 dias para regulamentar as novas regras da lei que determinam que o paciente deve esperar no máximo 15 dias para fazer exames, 30 dias para consultas e 60 dias para cirurgias eletivas. Para quem tem doenças graves e crianças até 12 anos, os prazos são reduzidos pela metade. No caso de portadores de necessidades especiais e gestantes, quando não for necessária a internação imediata, o tempo de espera por consultas será no máximo de três dias úteis. O projeto deixa clara a exceção para pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva e casos de urgência e emergência, que devem receber atendimento imediato.
Elias Vaz citou exemplos de pedidos de ajuda que tem recebido. Um dos mais impressionantes é o de uma paciente que recebeu diagnóstico de suspeita de câncer e foi encaminhada para a lista de espera por consulta com um oncologista. A estimativa de atendimento para ela é para 2020.
Com a publicação da lei, o vereador disse que vai procurar o Ministério Público estadual para apresentar as novas regras e solicitar o cumprimento real da lei por parte da prefeitura. “Nós consideramos que essa lei é uma importante ferramenta para que o próprio MP possa cobrar uma meta para o atendimento da saúde em Goiânia.”
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AGÊNCIA BRASIL

CFM critica condições de trabalho no SUS; ministro cobra assiduidade de médicos

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 conselhos regionais da categoria entregaram hoje (19) ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, um dossiê de 15 mil páginas sobre as condições de 2.936 unidades de saúde do país. Eles apresentaram também um manifesto para ampliar a visibilidade do que consideram a falência e o abandono dos cidadãos e dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ação da entidade ocorre após um comentário feito pelo ministro, na última quinta-feira (13), quando disse: Vamos parar de fingir que pagamos o médico e o médico fingir que trabalha , conforme reproduzido em uma carta aberta do CFM. O presidente da entidade, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, afirmou que o grupo reivindica condições mínimas para o bom funcionamento dos serviços. A estimativa do CFM é de que 150 milhões de brasileiros dependem unicamente do SUS.
É um momento crítico pelo qual o país atravessa, em todos os segmentos das relações sociais. Recessão econômica, dificuldades políticas, de caráter jurídico. Mas a saúde pública chamou a atenção em particular porque vêm ocorrendo no país, esses tempos, muitas mortes evitáveis. A população não tem acesso nem encontra condições mínimas de atendimento. É preciso que se façam os esforços necessários para preservar esse bem inestimável da saúde, que é indissociável da vida , disse Lima.
Após o encontro, o ministro voltou a mencionar a questão do cumprimento da jornada dos profissionais de saúde e afirmou que Ministério Público já emitiu 877 notificações contra gestores, alertando sobre a inassiduidade dos médicos das unidades de atenção básica.
"Repito o que já disse: o Estado tem que pagar os salários compatíveis para exigir a presença do médico na unidade de saúde. São 40 mil unidades, nós podemos resolver 80% dos problemas da saúde na atenção básica. Mas, sem a presença do médico, isso não é possível. Vamos implantar a biometria, vamos exigir a presença. Evidentemente, para que os médicos compareçam aos concursos públicos, terá que ser oferecido um salário que seja compatível com a permanência dele no seu horário de trabalho. O médico sabe que precisa cumprir horário", defendeu.
O sistema de biometria deverá ser implementado ao custo de R$ 1,5 bilhão. Por meio dele será possível controlar, segundo Barros, a frequência dos médicos às unidades de saúde públicas.
Produtividade
A pasta também apresentou hoje um levantamento do Banco Mundial que aponta que apenas 43,8% das consultas de atenção básica esperadas são efetuadas. Segundo o estudo, o Brasil tem estrutura para aumentar em 37% a produtividade nesta área.
Os dados foram rebatidos pelo presidente do CFM, que disse que o estudo foi preparado a partir de um cenário laboral ideal, muito distante da realidade enfrentada pelos médicos e equipes de saúde. Lima retrucou os comentários do ministro, dizendo que a noção de que os médicos se recusam a cumprir suas obrigações é deturpada.
Apesar de a própria opinião pública colocar a profissão médica como a de maior crédito dentre as profissões, às vezes, autoridades se equivocam ou, naturalmente, não compreendem qual é a necessária pertinência, a realidade dos fatos e expressam que os médicos não querem trabalhar. Isso, se não é um equívoco, é uma inominável injustiça. Não expressam, de modo algum, a realidade. Não faz justiça a esses métodos que estão presentes nos postos de trabalho. Não podem trabalhar por quê? Porque não tem condições , declarou.
Os conselhos informaram que recorrerão à Justiça, caso o governo não reaja com providências consistentes aos dados apresentados hoje no relatório.
Dossiê
Os dados do relatório apresentado pelo CFM ao ministro da Saúde foram coletados entre janeiro de 2015 e junho de 2017 e abrangeram 2.007 unidades básicas de saúde, 569 ambulatórios, 254 centros de saúde e 106 centros de atenção psicossocial. Com base em normas e padrões estabelecidos por órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a avaliação se ateve à higiene e conservação dos espaços e à privacidade e confidencialidade dos pacientes. Segundo os conselhos, foram constatados problemas com o tratamento do lixo hospitalar, desabastecimento de medicamentos e insumos, falta de acessibilidade e de equipamentos essenciais, inclusive para socorrer usuários em casos de emergência.
O documento aponta ainda problemas em banheiros adaptados para deficientes e falhas elétricas e hidráulicas, detectadas, respectivamente, em 10% e 36% dos locais. De acordo com o relatório, 8% das unidades estavam sem pia ou lavabo e 15% não dispunham de sala de esterilização. Também foi constatada a inexistência de seringas, agulhas e itens de aplicação endovenosa em 25% das unidades.
Outra preocupação expressa pelos médicos foi a redução de leitos do SUS. De 2010 para 2015, segundo o CFM, houve uma queda de quase 24 mil no número de leitos. As especialidades mais afetadas foram pediatria (cirúrgica), psiquiatria, obstetrícia e cirurgia geral. O CFM responsabiliza ainda o governo por ter deixado de aplicar no SUS, entre 2003 e 2016, R$ 155 bilhões dos cerca de R$ 1,5 trilhões autorizados
Assim como Lima, Barros também considera que o problema requer ajustes de gestão. "É da competência de cada gestor [ de saúde] resolver essas questões. Nós queremos efetivamente fazer um trabalho unido, entre médicos, profissionais de saúde. São 4 milhões de colaboradores do SUS. E essas pessoas precisam ter condições de trabalho e dedicação para a saúde melhorar. Posso assegurar que o nosso problema na saúde é a gestão", disse.
O ministro, contudo, elogiou a performance dos municípios, que, segundo ele, investem 24% do orçamento na saúde, quando a lei determina apenas que sejam 15%. Ele disse ainda que 7 mil obras estão em andamento e que os R$ 3 bilhões poupados pelo governo federal foram aplicados na área, embora não tenha especificado a origem dessa economia.
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Número de mortes por Aids diminuiu 12% na América Latina desde 2000
O número de portadores de HIV na América Latina totalizou 1,8 milhões as novas infecções seguem estáveis desde 2010, com quase 100 mil casos ao ano

O número de mortes relacionadas com a Aids na América Latina diminuiu, em 12% entre os anos 2000 e 2016, apesar dos dados "preocupantes" em países como a Bolívia, Guatemala, Paraguai e Uruguai. O dado foi apresentado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids).
No ano 2000 morreram na região cerca de 43 mil pessoas. Já em 2016 esse número caiu para 36 mil, um declínio a partir do aumento da disponibilidade de tratamentos antirretrovirais, segundo o último relatório apresentado em Paris (França) pelo órgão.
Este "progresso significativo" é impulsionado pela redução das mortes relacionadas com a Aids no Peru (62% entre 2000 e 2016), Honduras (58%) e Colômbia (45%), segundo informou a agência EFE.
O número de portadores de HIV na América Latina totalizou 1,8 milhões e as novas infecções seguem estáveis desde 2010, com quase 100 mil casos por ano.
A Unaids revelou que a quantidade de soropositivos com acesso a tratamentos antirretrovirais quase dobrou em seis anos (58%), passando de 511.700 pessoas em 2010 para 1 milhão em 2016, o que coloca a região acima da meia mundial (53%).
O órgão advertiu, no entanto, que "alguns países têm dificuldades em implementar seus programas" de medicação, como a Bolívia, onde apenas 25% das pessoas têm acesso ao tratamento, e o Paraguai, com 35%.
Na Venezuela, a crise econômica provocou a escassez "de muitos medicamentos essenciais, especialmente os antirretrovirais", acrescentou.
Na Bolívia, Uruguai, Paraguai e Guatemala, a mortalidade por Aids aumentou entre 2000 e 2016. No entanto, nos dois primeiros, os números reduziram nos últimos anos. No caso da Bolívia, desde o pico alcançado em 2012, verificou-se uma queda nas mortes. No Uruguai, os números também diminuíram após 2010.
Já na Guatemala, a taxa de aumento da mortalidade é superior a 4%, após estabilidade entre 2003 e 2011. No Paraguai, também houve um período de estabilidade entre 2005 e 2010, mas desde então ocorre um aumento.
Um dos problemas na América Latina é o elevado custo dos tratamentos "em vários dos países mais afetados pelo HIV", segundo o órgão, que elogiou as "licenças obrigatórias" promovidas pelo Brasil e o Equador, que permitem reproduzir um medicamento patenteado se não for para uso comercial.
O relatório aponta ainda que cerca de um terço dos soropositivos são diagnosticados em um estado avançado da doença, o que afeta "negativamente os esforços" médicos, segundo o relatório.
O HIV, classificado como ameaça para a saúde pública pela ONU, afeta um total de 36,7 milhões de mulheres e homens em todo o planeta, e desde a sua descoberta, em 1981, provocou 36 milhões de mortes.
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ISTO É
CFM anuncia que vai à Justiça para melhorar atendimento no SUS

O Conselho Federal de Medicina (CFM) disse que vai recorrer à Justiça e a fóruns internacionais contra as más condições de atendimento e o abandono no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa ocorre seis dias depois de o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmar que médicos deveriam parar de fingir que trabalham.
"Não queremos retratação, mas uma solução para a saúde", afirmou o presidente do CFM, Carlos Vital na manhã desta quarta-feira, 19, horas antes de se encontrar com Barros. Na reunião, representantes do conselho entregaram ao ministro um relatório que aponta falhas na assistência. Os problemas vão desde falta de sanitários para deficientes até ausência de equipamentos considerados indispensáveis para o atendimento, como estetoscópio.
De acordo com o CFM, foram encontradas irregularidades em mais da metade das 2.936 Unidades Básicas de Saúde (UBs) fiscalizadas entre 2015 e 2017. "Não são os médicos que não querem trabalhar. São os médicos que não têm estrutura para exercer a sua profissão. Por isso estamos indo à Justiça", disse Vital.
Ao receber as várias caixas contendo o relatório no prédio do ministério, Barros se comprometeu a analisar o material, mas adiantou que isso foge à competência da sua pasta. A atribuição, disse, é de Estados e municípios. "Vamos sensibilizar o gestor local para fazer a correção."
Barros voltou a dizer que o maior problema do SUS está na gestão dos recursos e confirmou sua intenção de universalizar o controle de frequência de médicos nos postos de trabalho a partir da biometria. De acordo com ele, a sua fala foi tirada do contexto. "Usei uma figura de linguagem", justificou.
Mesmo assim, ele reforçou ser uma cobrança justa exigir a permanência do médico em seu lugar de trabalho, algo que, de acordo com ele, não é cumprido por vários profissionais. "São 878 notificações contra gestores dizendo que profissionais não estão comparecendo ao horário de trabalho contratado."
O ministro argumenta que se os médicos estivessem presentes nas 40 mil unidades de saúde, 80% dos problemas na atenção básica poderiam ser resolvidos. "Sem a presença do médico, isso não é possível", completou.
Vital reconhece que nem todos os médicos cumprem a jornada de trabalho. "Mas são exceções que confirmam a regra", disse. O levantamento do CFM não traz dados sobre ausência de profissionais no local de trabalho.
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NOTÍCIAS DA SAÚDE
Protocolo hospitalar pioneiro em Goiás

Hospital goiano é pioneiro na implantação de protocolo para identificação, rastreamento e tratamento de tromboembolismo venoso e pulmonar
Por Rosane Cunha, de Goiânia/GO
Como parte dos eventos em comemoração aos 60 anos de sua fundação, o Hospital Santa Helena (HSH) apresentou no último dia 13 de julho o painel “Protocolo para Tratamento de Tromboembolismo Venoso e Tromboembolismo Pulmonar – O que há de novo nas diretrizes e papel dos novos anticoagulantes” para cerca de 30 convidados, a maioria médicos do corpo clínico do hospital. O responsável pela apresentação foi o coordenador da clínica médica do hospital, Humberto Graner Moreira, médico cardiologista e intensivista, doutor em Cardiologia pelo InCor (HCFMUSP) e professor das Faculdades de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e UniEvangélica.
Humberto Graner explicou que o tromboembolismo venoso é uma das doenças mais graves que acometem tanto pacientes que buscam atendimento em prontos-socorros quanto aqueles que são hospitalizados e precisam ficar muito tempo imobilizados. “Em geral, esta imobilização acontece quando estes pacientes são submetidos a cirurgias, ou quando estão em tratamento contra o câncer, insuficiência cardíaca ou outras doenças graves”, acrescentou. Ele ressaltou que o Hospital Santa Helena é pioneiro em Goiás na implantação de um protocolo específico para a identificação, o rastreamento e o tratamento de tromboembolismo venoso e tromboembolismo pulmonar.
Para o especialista, a iniciativa representa uma oportunidade de atualizar toda a equipe médica com o que há de mais moderno no tratamento do tromboembolismo venoso e tromboembolismo pulmonar segundo as diretrizes e pesquisas mais recentes da área. “O nosso foco não é só trabalhar na prevenção, mas também nos casos em que for detectada a doença e poder oferecer um tratamento de qualidade para os nossos pacientes com os métodos e técnicas previstas neste protocolo”, completou.
O médico também destacou que os riscos de um paciente desenvolver tromboembolismo venoso e pulmonar aumentam com o avançar da idade. Além disso, apresentou estudos que revelam a alta recorrência das doenças principalmente em idosos e o papel dos novos anticoagulantes orais, conhecidos como anticoagulantes orais diretos, como opção para o tratamento das doenças.
O diretor médico do Hospital Santa Helena, Arnaldo Lemos Porto, ao comentar sobre o painel apresentado por Humberto Graner aos convidados, afirmou que a implantação do protocolo em pronto-socorro dá segurança e qualidade ao serviço e ao mesmo tempo reduz as chances de falhas. “Adotar um protocolo para o tratamento do tromboembolismo venoso e pulmonar faz com que a equipe médica garanta um melhor resultado possível para o paciente”, pontuou.
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A REDAÇÃO

SMS migra hemodiálise do Cais Campinas para hospitais conveniados
Migração foi referendada nesta quarta-feira 

Goiânia – Para adequar o serviço de hemodiálise ao que preconiza o Ministério da Saúde (MS), paulatinamente os pacientes renais que hoje são atendidos no Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais) Campinas serão direcionados a hospitais e clínicas especializadas que integram a rede conveniada ao município. A migração foi referendada em reunião nesta quarta-feira (19/7) entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e membros de unidades de saúde que prestam esse tipo de serviço. Novas admissões de pacientes renais no Cais Campinas já estavam suspensas desde o início deste mês.

A mudança se respalda na Portaria Nº 38, de 3 de março de 1994, que estabelece o Sistema Integrado de Atenção ao Paciente Renal Crônico. O documento do Ministério da Saúde implanta modelo de abordagem integral para atendimento aos cidadãos com dificuldades renais crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a norma federal, unidade de diálise precisa se localizar em hospital geral ou unidade especializada. O Cais Campinas não se enquadra nesse perfil.

A demanda de hemodiálise do Cais Campinas está em processo de absorção pelos hospitais Alberto Rassi (HGG), das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, entre outros prestadores, de acordo encaminhamento da Central de Regulação de Goiânia. A empresa que hoje faz hemodiálise no Cais Campinas segue conveniada à rede, com prestação de serviço em clínica especializada nesse tipo de atendimento. Ao contrário do que foi cogitado pela imprensa, a mudança não reflete atrasos no pagamento à prestadora. As remunerações não efetivadas pela gestão anterior foram judicialmente acordadas e não há qualquer atraso referente aos serviços prestados à atual administração da Prefeitura de Goiânia. 

Hoje, o Cais Campinas atende, em média, por dia, entre oito e 10 cidadãos que, de forma reiterada, fazem Terapia Renal Substitutiva (TRS). A expectativa é que todo processo de migração desses pacientes seja concluído em até 90 dias. Além de representantes do MP-GO e da secretária municipal de Saúde, participaram da reunião membros do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Santa Casa, Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), HGG e TRS Clínica.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Homem é preso tentando dar golpe em médica

Ele dizia vender por R$ 2.300 autorização para trabalhar em Portugal

Nesta terça-feira (18/7), a Polícia Civil prendeu Luan da Silva Freitas (28), no Setor Marista, por se passar por médico para aplicar golpes. De acordo com as investigações, ele visitava clínicas médicas em Goiânia oferecendo autorização para trabalhar na Europa.
Em uma das clínicas, Luan se aproximou de uma médica dizendo ter se formado em Portugal e que um parente em um universidade no país europeu poderia emitir a autorização para trabalhar lá. O delegado Eli José afirma que ele cobrou R$ 2.300,00 da médica e ela desconfiou da proposta.
A médica acionou a Polícia Civil que realizou a prisão. Segundo as investigações, Luan é acusado também de aplicar golpes em instituições financeiras, abrindo contas com documentação falsa e acionando seguro bancário ao alegar perda de documentos. Ele responde agora por crime de estelionato.
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Homem suspeito de vender remédios controlados sem receita é preso em Aparecida

Após várias denúncias sobre a venda de medicamentos de uso controlado sem receita médica em uma drogaria de Aparecida de Goiânia, a Policia Civil prendeu um homem, identificado como Charles Ricardo Campos, de 41 anos. na madrugada de ontem (19)). No momento da prisão. o suspeito apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa e ainda tentou subornar os policiais oferecendo cerca de R$ 450.
A corporizo informou que o iKJtnem ! As investigações seguem para apurar a veracidade dos documentos apreendidos e conferir se os números dos CRMs – Conselho Regional de Medicina – sáo verdadeiros ou falsos. Além disso, a corporação investiga se há a participação de médicos no esquema ilegal.
A polícia. Quirles informou que é funcionário da farmácia, poréniaootparaçftoacnxlitaque ele seja o proprietário ou sócio do estabelecimento. Ele alegou que os alvarás de funcionamento e documentos para a venda de medicamentos estão regulares.
O suspeito será indiciado por falsidade ideológica uso de documento falso e corrupção ativa.
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O POPULAR

Anvisa suspende lote do remédio Lexotan

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem um lote do medicamento tarja preta Lexotan, da empresa Roche, receitado para o tratamento de ansiedade e estresse. Segundo comunicado da Roche, o lote em questão (RJ0874) apresentou resultados abaixo do esperado "no ensaio de dissolução em estudos de estabilidade". Os demais lotes estão liberados.
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SAÚDE BUSINESS

Planos de Saúde perdem 635 mil clientes no 1º semestre

O mercado de planos de saúde fechou o primeiro semestre com cerca de 47,3 milhões de usuários, o que corresponde a uma queda de cerca de 635 mil usuários comparado ao mesmo período de 2016, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O número de pessoas com convênio médico oscilou bastante nos primeiros meses do ano, de acordo com a ANS.
O segmento que sofreu mais impacto foi o de planos coletivos empresariais, devido ao fechamento de vagas formais. Visto que o  desemprego em nosso país ficou em 13,7% no 1º trimestre de 2017 e atingiu aproximadamente 14,2 milhões de pessoas.
Dentro desse cenário e com um amplo mercado a ser conquistado é possível identificar que os planos odontológicos contavam com 22,7 milhões de usuários em junho,e  apresentam atualmente uma alta de 7,5% em relação ao ano anterior.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação