Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/08/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil notifica 1.030 mortes por covid em 24h; total de vítimas chega a 572 mil

MP-DF cumpre mandados contra suspeita de superfaturamento em serviços de UTI em Goiás

Ministério da Saúde antecipa a chegada de 3,9 milhões de vacinas

Brasil pode aprovar até 4 remédios novos contra Covid

Opinião – Cabe a Queiroga a responsabilidade por deter a Delta

Medir anticorpos pós-vacina, uma má ideia

Orgulho de Cuba, sistema de saúde sofre com variante Delta

Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra variante, mas proteção cai com o tempo

Queiroga diz que 3ª dose só após vacinação completa de adultos

Farmacêutica é alvo de ação de R$ 45 mi por anúncio de ‘tratamento precoce’

Covid-19: Goiás registra 3,6 mil novos casos e 66 mortes em 24 horas

Estudo identifica pela 1ª vez infecção pulmonar causada pelo coronavírus em feto

Moderna começa testes de vacina contra a AIDS

TV ANHANGUERA

MP-DF cumpre mandados contra suspeita de superfaturamento em serviços de UTI em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9784949/

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil notifica 1.030 mortes por covid em 24h; total de vítimas chega a 572 mil

Com 1.030 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou nesta quinta-feira (19/8), a 572.733 vítimas da doença. A média móvel de óbitos dos últimos sete dias, que tem o objetivo de eliminar distorções entre dias úteis e fim de semana, apresentou leve salto em relação ao valor da véspera (813) e agora é de 821. Índice segue abaixo de 900 pelo 8º dia consecutivo. Nas últimas 24 horas, foram registrados ainda 35.793 novos casos de covid-19. Com isso, o total de diagnósticos positivos contabilizados pelo País passou a ser de 20.494.014.

Os dados diários da pandemia no Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 19.393.047 pessoas estão recuperadas da covid-19. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. 

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AGÊNCIA BRASIL

Ministério da Saúde antecipa a chegada de 3,9 milhões de vacinas

O Ministério da Saúde antecipou para agosto a chegada de 3,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Com isso, o governo federal deve fechar o mês com 68,8 milhões de doses disponibilizadas para a população brasileira.

Para o mês que vem, a expectativa é de que os laboratórios entreguem mais 62,6 milhões de doses de imunizantes. Assim, o governo federal espera vacinar toda a população adulta com pelo menos uma dose até o fim de setembro.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 207 milhões de doses já foram entregues ou estão em processo de distribuição aos estados e municípios.

Até o momento, 120 milhões de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 53 milhões de pessoas já concluíram a imunização com a segunda dose.

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O GLOBO

Brasil pode aprovar até 4 remédios novos contra Covid

Anvisa deve decidir até o início de setembro se autoriza esses medicamentos para uso exclusivo em ambiente hospitalar

Até o início de setembro, o país pode ter pelo menos quatro novos medicamentos contra Covid-19 disponíveis. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve analisar até o próximo mês as drogas Sotrovimabe, Citrato de tofacitinibe (cujo nome comercial é Xeljanz), Baricitinibe e a Dexametasona. Atualmente, o Brasil tem outros quatro medicamentos aprovados para tratamento da Covid-19. O mais recente foi o Regkirona (regdanvimabe), aprovado pela Anvisa na semana passada.

No caso do Sotrovimabe e do Citrato de tofacitinibe, os pedidos foram por uma autorização emergencial de uso, uma vez que os estudos ainda estão em andamento. Essa autorização é temporária. Já o Baricitinibe e a Dexametasona terão o pedido de pós-registro analisado pela agência que, caso seja aprovado, incluirá na bula desses medicamentos de forma permanente a indicação para Covid-19. Os quatro medicamentos são para uso em ambiente hospitalar.

Ambos os procedimentos têm prazo de análise de 30 dias para que a Anvisa observe a relação benefício versus risco do medicamento. Esse período pode ser interrompido quando a agência solicita informações complementares à farmacêutica responsável.

Há uma expectativa de que neste semestre tenhamos mais resultados dos estudos de medicamentos que aprovamos, e aí poderemos pensar num cenário no qual teremos mais opções de tratamento – afirmou ao GLOBO o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.

A equipe que faz a análise desses medicamentos é composta por dez pessoas com formações diversas, como farmacêuticos, médicos, biólogos e estatísticos. O grupo é diferente daquele que analisa dados sobre as vacinas contra a Covid-19. Ambos, no entanto, estão sob comando da Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) da Anvisa.

A gente já aprovou mais de cem estudos de medicamentos, já vimos vários sendo concluídos e que deram resultados que não mostram vantagem do medicamento, cerca de 20% do total. Mas quando o estudo não se mostra favorável, a empresa nem submete o pedido, apenas comunica disse Mendes.

Entre os estudos que seguem em andamento estão a nitazoxanida e a proxalutamida. Os dois medicamentos foram reiteradamente defendidos pelo governo. Após a comprovação da ineficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19, alas ideológicas do governo passaram a propagandear a proxalutamida. Em uma live com o presidente Jair Bolsonaro, em abril, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto, classificou o medicamento como ‘promissor’.

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Opinião – Cabe a Queiroga a responsabilidade por deter a Delta

Em vez de liderar estratégia nacional para acelerar segunda e terceira doses, ministro faz aceno ao negacionismo

Esperava-se que, sob Marcelo Queiroga, o Ministério da Saúde mudasse de atitude no combate à pandemia. Apesar do avanço da vacinação nos últimos meses, o desempenho brasileiro ainda deixa a desejar diante da necessidade imposta pelo avanço da variante Delta do coronavírus. Queiroga parece mais preocupado em satisfazer às inclinações ideológicas mais nefastas do presidente Jair Bolsonaro do que em combater o vírus seguindo as recomendações médicas e científicas. Anteontem ele deu entrevista a um canal bolsonarista propagador de desinformação sobre a pandemia e sobre as urnas eletrônicas, cuja verba publicitária foi retida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e cujas ações são investigadas pela CPI da Covid. O mero fato de uma autoridade da República se dignar a falar com tal veículo já seria absurdo. Queiroga foi além. Em contraste com declarações anteriores, criticou a obrigatoriedade do uso de máscaras, comprovadamente eficaz para deter o contágio. ‘Somos contra essa obrigatoriedade’, afirmou. ‘O uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização’ O aceno ao negacionismo bolsonarista poderia ser inconsequente, não viesse num contexto de confusão na distribuição de vacinas e falta de uma estratégia coerente para deter a Delta. Em sua propaganda, o governo tem propagado a mentira de que a vacinação está mais avançada no Brasil que nos Estados Unidos. Nada mais falso. No início da semana, 60% da população americana tomara ao menos uma dose da vacina, ante 57% da brasileira. Como todas as vacinas perdem eficácia diante da Delta, o que importa é o total que recebeu o esquema completo (duas doses ou dose única), que garante proteção razoável: 51% nos Estados Unidos; apenas 24% no Brasil. Estamos, portanto, distantes do patamar de imunidade coletiva que leva à extinção gradual do vírus (estimado em 85% da população para a Delta). Para piorar, países avançados na vacinação – caso de Israel, com a vacina da Pfizer – detectaram queda na imunidade depois de seis meses, desencadearam um esforço nacional para aplicar uma terceira dose e voltaram a impor restrições. Tal quadro não deixa dúvidas sobre as prioridades. Primeiro, é necessário acelerar a aplicação da segunda dose para garantir a proteção contra a Delta.

Em vez de 12 semanas, o intervalo deve ser reduzido, e o reforço com vacinas distintas deve ser encorajado quando embasado em evidências (como anunciaram que farão alguns governos e prefeituras). Segundo, na dúvida sobre onde alocar as doses disponíveis, é preciso dar preferência aos lugares onde a Delta avança, em vez de se sujeitar a conveniências políticas ou de adotar o critério aparentemente ‘neutro’, mas epidemiologicamente incorreto, de proporcionalidade à população. Terceiro, é essencial garantir quanto antes a terceira dose aos grupos vulneráveis vacinados no início do ano.

Tudo isso exige uma estratégia nacional, responsabilidade inequívoca do Ministério da Saúde. Em vez de lidera-la, Queiroga fica se equilibrando entre os delírios irresponsáveis do chefe e as exigências da realidade. Só precisa lembrar que o vírus não está nem aí, continuará a matar enquanto houver população sem máscara, não vacinada e aglomerada. Queiroga pode até tentar empurrar a conta da falta de doses à indiscutível incompetência do antecessor, Eduardo Pazuello. Mas, se o Brasil perder a batalha para a Delta, a responsabilidade será toda dele.

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Medir anticorpos pós-vacina, uma má ideia

Ciência ainda tenta compreender inteiramente os mecanismos complexos da imunização. Exame sorológico não indica proteção real contra a Covid-19 e pode levar a dúvida sem cabimento; alertam especialistas

MARIANA ROSÁRIO

A pandemia da Covid-19 e sua longa duração trouxeram uma série de ineditismos em relação às vacinas. Eis alguns deles: antígenos desenvolvidos em tempo recorde, aprovação de novos imunizantes pela Anvisa acompanhadas pela televisão e um interesse repentino da população em conhecer sua sorologia, ou seja, sua produção de anticorpos após a inoculação.

Especialistas em saúde e entidades médicas, porém, desaconselham a prática e explicam que o sistema de imunização disparado pela vacina é muito mais complexo do que o exame de anticorpos neutralizantes pode revelar. Além disso, há ainda uma série de fatores a serem descobertos em relação aos anticorpos e a proteção da vacina em si.

Não estimulamos ninguém a realizar esse teste. O problema é que existem perguntas que não sabemos responder. Ninguém sabe exatamente quanto você precisa ter (de volume de anticorpos no exame) para determinar que você está protegido – explica Celso Granato, infectologista e diretor médico do Grupo Fleury.

Essa taxa de proteção necessária para atingir a imunidade tem um nome científico: correlato de proteção. Em resumo, quando se descobre esse aspecto de uma doença, sabe-se qual é o nível necessário de anticorpos para se tornar imune. Sem essa informação, saber o resultado do exame é, basicamente, infrutífero.

Granato aponta que observar o laudo do exame sorológico ‘gera uma dúvida sem cabimento’. Para que os indicativos do exame apontem uma conclusão válida, é preciso estudar, ainda mais, essa relação -o que a ciência tem se apressado em fazer. E, em última instância, os exames disponíveis no mercado não foram desenvolvidos para essa finalidade: saber se a vacina ‘pegou’ ou não.

Há um outro fator importante. O sistema de proteção do organismo é também muito mais elaborado do que sugere a mera medição de anticorpos. Isso porque a defesa contra a Covid-19 é fruto da ação de imunidade celular, que funciona em duas frentes: lembrar ao organismo como se proteger e destruir células infectadas.

Os linfócitos TCD4 são as células que chamamos de ‘assassinas’, elas matam as células que estão infectadas pelos vírus e também estimulam os linfócitos B a produzir mais anticorpos – explica Mônica Levi, presidente da Comissão de Revisão de Calendários de Vacinação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Além disso, Levi explica que essa proteção conferida pelas células conta com um importante mecanismo de reconhecimento diante de um novo contato com o vírus. Com uma nova infecção, essa parte da imunidade faz com que o sistema reconheça o causador e reative os mecanismos de defesa desenvolvidos após a vacina.

Essa segunda proteção, inclusive, é a chave para que as pessoas que realizaram mais de um exame sorológico e perceberam uma redução no nível de anticorpos sigam confiantes na vacina. Caso os anticorpos não sejam indicados no exame, há ainda essa camada extra de defesa que, até esse momento acredita-se, mais potente diante das variantes.

As evidências da proteção das vacinas se acumulam. Uma pesquisa conduzida no estado de São Paulo pelo Vebra Covid-19 apontou que duas doses da vacina AstraZeneca têm efetividade – que é o quanto a vacina funciona no mundo real – de 77, 9% para casos sintomáticos, 87, 6% para hospitalizações e 93, 6% para mortes em pessoas com mais de 60 anos. Já a CoronaVac teve, em pessoas acima de 70 anos, 41, 6% de proteção para casos sintomáticos, de 59% para hospitalizações e 71, 4A% para mortes.

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Orgulho de Cuba, sistema de saúde sofre com variante Delta

País conteve epidemia em 2020, mas nova cepa já multiplicou casos por 6

FRANCES ROBLES

O sistema de saúde de Cubei, há muito uma fonte de orgulho nacional, está em grave perigo, especialmente em províncias distantes. Depois de conter o avanço do coronavírus no ano passado, a ilha caribenha agora está sendo devastada pela variante Delta, altamente contagiosa, que aumentou as taxas de contaminação e sobrecarregou o serviço médico do país.

Mais de 8,6 mil novos casos foram registrados na última terça-feira, seis vezes mais do que o número de infecções diárias há apenas dois meses, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O suprimento de oxigênio para pacientes da Covid-19 está acabando, e a fábrica que produz os cilindros do país está atualmente fechada.

Necrotérios e crematórios foram sobrecarregados. Na cidade de Guantánamo, por exemplo, o número de mortes aumentou em oito vezes em pouco dias, disse um funcionário do governo. Os cubanos estão postando vídeos comoventes de familiares mortos, dizendo que seus entes queridos morreram por falta de atendimento médico.

No último fim de semana, depois que o primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz disse que os cubanos estavam reclamando mais dos médicos e do mau serviço do que da escassez, mais de 20 jovens médicos e estudantes de medicina recorreram às redes sociais para afirmar, um por um: ‘Estou declarando publicamente que os médicos não são os culpados pelo colapso do sistema público de saúde’.

A atitude foi um passo ousado em Cuba, onde qualquer demonstração pública de descontentamento pode resultar na perda do emprego ou mesmo em prisão.

O presidente Miguel Díaz Canel reconheceu recentemente que a pandemia ‘excedeu a capacidade’ do sistema de saúde cubano, e culpou o embargo comercial dos EUA pela escassez que o país sofre.

Embora a pandemia tenha afetado os sistemas médicos em todo o mundo, a calamidade em Cuba é bastante significativa porque o governo manteve, por décadas, seu sistema de saúde gratuito como sinal de sucesso da revolução. Mas a crise crescente revelou um sistema desgastado que, embora frequentemente produza avanços médicos, também é enfrenta falta de equipamentos e de recursos.

MÉDICO PUNIDO

Alexander Figueredo Izaguirre, médico da província de Granma, disse que foi despedido este ano depois de criticar o mau estado dos hospitais após a morte do avô.

As casas funerárias não aguentam, os hospitais não aguentam, as clínicas não aguentam – disse. – Estamos lutando há um ano e meio nesta batalha contra esta doença sem armas, enquanto centenas e milhares de pessoas estão morrendo.

Cuba registrou ao todo 536 mil casos e 4.240 mortes por Covid. A maior parte dos casos ocorreu neste ano, depois da reabertura da ilha ao turismo.

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O ESTADO DE S.PAULO

Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra variante, mas proteção cai com o tempo

Estudo britânico mostra também que carga viral entre infectados pela Delta, mesmo para quem já tomou as duas doses, é alta; avanço dessa variante, mais transmissível, preocupa autoridades e faz crescer discussões sobre aplicar uma 3º dose nos grupos vulneráveis

João Ker

Um estudo feito pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, concluiu que as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são eficazes contra a variante Delta, mas o nível da proteção tende a cair com o tempo. A pesquisa em formato preprint (sem revisão dos pares), publicada nesta quinta-feira, também apontou que a carga viral dos pacientes infectados pela Delta, mesmo após imunizados, é maior do que entre aqueles que contraíram o vírus por outras cepas. Mais transmissível, essa variante tem preocupado autoridades e desacelerado planos de reabertura econômica pelo mundo.

Ao todo, o estudo analisou 2,58 milhões de testes PCR referentes a mais de 380 mil adultos, entre dezembro de 2020 e maio deste ano, quando a variante Alfa, identificada originalmente no Reino Unido, era a principal causa das novas infecções. Os dados foram comparados com outros 811,6 mil testes de quase 359 mil adultos, coletados entre maio e agosto, já com a predominância da Delta.

Os resultados apontam para a eficácia de ambos os imunizantes contra a variante , após a aplicação das duas doses dos dois imunizantes. O estudo se limitou à análise de adultos. No caso da vacina da Pfizer, foi encontrada eficácia de 94% contra a Delta 14 dias após a segunda dose. Esse índice caiu ao longo do tempo, chegando a 90%, 85% e 78%, quando passados 30, 60 e 90 dias. A mesma tendência foi encontrada para a AstraZeneca, que 14 dias após a aplicação da segunda dose apresentou eficácia de 69% contra a Delta. Com uma queda menos abrupta, este índice chegou a 61% passados 90 dias da segunda aplicação.

Carga viral. Outra descoberta foi a de que a carga viral de pacientes infectados pela Delta, mesmo após tomarem duas doses da vacina, era muito maior do que aquela encontrada entre os casos de infecção pela Alfa, por exemplo. Ainda não é claro o que isso significa exatamente, mas uma das implicações é a confirmação de que a Delta é altamente mais transmissível.

A pesquisa também apontou que indivíduos já imunizados e que foram previamente infectados pela covid-19 apresentaram mais proteção contra o vírus do que aqueles que nunca haviam contraído a Sars-CoV-2. A diferença foi de 88% para 68%, entre aqueles imunizados com a AstraZeneca; e de 93% para 85%, entre quem recebeu as * duas doses da Pfizer.

Ambos os imunizantes também oferecem mais proteção às pessoas mais jovens, de acordo com o estudo. No caso da Pfizer, a eficácia caía de 90% para * aqueles entre 18 e 35 anos, para uma taxa de 77% entre quem tinha de 35 a 64 anos. Para a Astra- Zeneca, as taxas variaram de 73% a 54% nessas faixas etárias, respectivamente.

Para Monica Levi, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a pesquisa expõe a importância de os jovens tomarem cuidado diante do risco de transmissão, especialmente se tiverem contato com idosos ou pessoas com comorbidade. ‘Algumas vacinas não têm a capacidade de esterilizar, que é interromper a capacidade do indivíduo de transmitir o vírus’, explica.

Terceira dose. O aumento de infecções e óbitos entre idosos já vacinados – como foi o caso do ator Tarcísio Meira, que morreu aos 85 anos na semana passada – levou o Ministério da Saúde do Brasil a avaliar a aplicação de uma terceira dose em grupos mais vulneráveis, como idosos. Nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que o governo federal considere essa estratégia para quem tomou a Coronavac. Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a aplicação de uma terceira dose começaria justamente por idosos e profissionais de saúde – a exemplo de como foi iniciada a campanha original.

Outros países – como Israel, Chile e Uruguai – já começaram a adotar a injeção de reforço. Nesta semana, o governo americano também anunciou que vai aplicar essa dose extra n a partir de setembro, enquanto o país voltou a superar o patamar de mil mortes diárias.

Especialistas se dividem sobre a estratégia da terceira dose da vacina no Brasil. Parte dos médicos e cientistas fala em risco de mais infecções diante de uma queda da proteção vacinal. Já outros acreditam ser melhor ampliar a parcela da população adulta vacinada e, assim, reduzir as chances de contágio.

Imunidade de rebanho. Com o avanço da Delta, especialistas dizem ainda que a imunidade de rebanho para o coronavírus é uma realidade distante – se é que chegará um dia. ‘Ainda estudamos se é possível atingir isso para os coronavírus já existentes ou para vírus respiratórios de forma geral. É uma questão aberta’, explica Luana Costa, professora de Microbiologia da Universidade Federal do Rio (UFRJ). “O fato de existirem variantes só demonstra que precisamos de outras ferramentas da contenção do vírus. E que só a vacinação, pelo menos nesse estágio em que o mundo está, não é por si só suficiente.’

Comparação

93% para 85% Foi a diferença na proteção apresentada pelos previamente infectados, na comparação com aqueles que nunca haviam contraído a Sars-CoV-2, quando se considera o imunizante da Pfizer

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FOLHA DE S.PAULO

Queiroga diz que 3ª dose só após vacinação completa de adultos

Mateus Vargas

BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira (19) que a dose de reforço para a Covid-19 só será adotada após todos os adultos completarem a vacinação.

‘É possível, provável que haja necessidade de uma terceira dose. Mas só vamos avançar numa terceira dose quando houver a população vacinada comas duas doses’ disse o ministro em entrevista ao programa Voz do Brasil.

Queiroga respondia a uma perguntas obre possibilidade de reforço na imunização de quem recebeu a Coronavac. Ele não detalhou em que data o governo pretende adotar a nova dose, mas disse que a população adulta pode ser vacinada até o fim de outubro.

Também não disse se apenas pessoas imunizadas com essa vacina serão contempladas. O ministro afirmou que a tendência é que pessoas imunocomprometidas, como transplantados e idosos recebam o reforço.

Durante a entrevista, ele citou projeções distintas sobre o avanço da vacinação até o fim de outubro. Primeiro, disse que a ideia é alcançar ‘população acima de 18 anos totalmente imunizada’ neste período, mas depois disse que a estimativa é que 75% deste grupo seja vacinado até lá.

Na quarta-feira (18), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também sugeriu que o governo avalie a terceira dose para pessoas de grupos de risco imunizadas com a Coronavac, vacina desenvolvida pela Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

‘Essa é uma tendência. E isso vai acontecer no Brasil. Só que temos de ir por etapas. Não dá para ter 37% da população com segunda dose e começar a vacinar com terceira dose outro subgrupo’, disse.

Especialistas divergem sobre aplicar uma dose de reforço em pessoas já imunizadas ou em focar quem ainda não recebeu a vacina -como crianças e adolescentes.

Queiroga afirmou que conversou com a vice-diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), Mariângela Simão, sobre a adoção da dose de reforço. ‘A posição [da organização] é de não avançar na terceira dose nesse momento, o que nós concordamos’

O ministro voltou a declarar que a pasta deve reduzir de cerca de 3 meses para 21 dias o intervalo entre as doses da Pfizer, como sugere a bula do imunizante. Ele não deu prazo para a mudança, mas técnicos da pasta estimam que o novo período será adotado a partir de setembro.

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PORTAL UOL

Farmacêutica é alvo de ação de R$ 45 mi por anúncio de ‘tratamento precoce’

O MPF-RS (Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul) pede que uma empresa que pagou por um anúncio defendendo o chamado “tratamento precoce” contra a covid-19 seja condenada a pagar R$ 45 milhões por dano coletivo moral e à saúde.

O Grupo José Alves, dono da fabricante de ivermectina Vitamedic, financiou não só o anúncio como também o site da associação Médicos pela Vida, responsável pela propaganda.

A farmacêutica admitiu na CPI da Covid que pagou R$ 717 mil para publicar o informe nos jornais Folha de S.Paulo, Zero Hora, O Globo, Jornal do Commercio, Estado de Minas, Correio Braziliense, Correio (BA) e O Povo.

O MPF já havia processado a associação médica e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Sob a mesma alegação, a ação contra a associação Médicos pela Vida cobra indenização de R$ 10 milhões.

Chamado de “Manifesto pela Vida”, o informe publicitário defendia medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina para “prevenir complicações e diminuir óbitos” por covid.

Além de não salvar vidas, o uso dessas medicações pode ter provocado sequelas graves e até mortes, além de desestimular a população a adotar medidas realmente eficazes, como o uso de máscaras.

A Anvisa comunicou na terça-feira (17) à Repórter Brasil que decidiu reabrir uma investigação interna para apurar se a Vitamedic violou a legislação ao bancar a propaganda -que pode configurar publicidade enganosa e abusiva, gerando multa e obrigação da publicação de uma nova mensagem com informações corretas.

A decisão da Anvisa foi tomada seis meses depois da divulgação do anúncio e somente após a agência ser intimada pela Justiça Federal, na semana passada.

A agência sanitária já era ré na 5ª Vara Federal de Porto Alegre por possível omissão no caso, ao não investigar as possíveis irregularidades envolvendo a propaganda. Não é a primeira vez que a agência é considerada omissa em relação às divulgações sobre remédios comprovadamente ineficazes para covid.

O próprio presidente Jair Bolsonaro já havia violado a norma da Anvisa que veta a difusão de informações enganosas e sem respaldo científico, mas o órgão alegou que não abriu procedimento contra ele por não ter recebido denúncia sobre o caso.

‘Polícia administrativa’ e tarjas vermelhas

O novo processo do MP sobre o anúncio do “tratamento precoce” amplia a denúncia contra o Grupo José Alves, que é dono da Vitamedic e também da Unialfa, uma faculdade que dá apoio ao site da Médicos pela Vida, segundo o MPF.

A promotoria descobriu junto ao servidor que hospeda o site que a página da associação está no nome da Unialfa e que os pagamentos foram realizados com um cartão de crédito da Unialfa.

Na primeira ação, acolhida pela Justiça, a promotoria também pediu que a Anvisa seja obrigada a usar seu poder de “polícia administrativa” para impedir e punir a propagação das informações falsas sobre o “tratamento precoce”. Pede também que a Médicos pela Vida, além de pagar a indenização, retire o manifesto de seu site, abstenha-se de fazer novas propagandas do chamado “kit covid” e publique uma retificação “esclarecendo os equívocos [do anúncio], como o fato de contemplar medicamentos não aprovados pela Anvisa para uso na covid-19 e ausentes de comprovação científica”.

A legislação brasileira proíbe usar veículos destinados ao grande público, a exemplo dos jornais, para fazer propaganda de medicamentos tarja preta ou vermelha, como hidroxicloroquina e ivermectina. A lei permite propaganda desses remédios apenas em publicações voltadas a profissionais de saúde.

Além disso, é vetado promover remédios usando informações falsas e sem respaldo científico, como é o caso do suposto “tratamento precoce”.

No anúncio publicado em fevereiro, são indicados links para estudos que sustentariam a recomendação de uso dessas medicações contra a covid. Tais pesquisas, contudo, são em sua maioria análises de menor rigor científico em comparação com os estudos considerados padrão-ouro -somente estes podem atestar cientificamente uma nova recomendação de uso de um remédio, o que não ocorreu com a ivermectina.

A própria Anvisa afirmou, em nota técnica, que é “inegável que a divulgação de manifestações desta natureza inevitavelmente contribui com o uso irracional de medicamentos”. Porém, a agência chegou a fechar a investigação em maio, após concluir que o caso não configurava propaganda de medicamentos, pois o anúncio não citava a marca específica dos produtos.

Para a procuradora da República Suzete Bragagnolo, foi um erro da Anvisa encerrar o processo administrativo naquele momento. “A ausência do nome do ‘produto’ e/ou de sua marca, ao invés de afastar a atuação da Anvisa, acaba por reforçá-la”, diz Bragagnolo, pois a legislação exige que essa informação esteja em propagandas de medicamentos vendidos sob prescrição médica.

Para o MPF, as normas sanitárias são claras em impor a competência da Anvisa no caso, “não importando os esforços interpretativos para justificar a escusa, sendo, portanto, forçosa a tomada de medidas pela agência e penalização dos responsáveis pela publicidade irregular”.

Na semana passada, o juiz Gabriel Von Gehlen intimou a Anvisa e deu prazo de 10 dias (até 22 de agosto) para que ela se manifeste sobre o patrocínio da Vitamedic, um “fato novo que pode influenciar no julgamento do processo”, segundo o magistrado.

Ele quer saber da Anvisa se “a admissão pública do fabricante de alguma forma altera os argumentos já por ela expendidos nos autos”.

Questionada pela Repórter Brasil, a Anvisa disse que avalia “de forma detalhada” as denúncias de propagandas irregulares e que são levados em consideração “todos os dados apresentados e o contexto” da suposta publicidade irregular. “No caso do informe ‘Manifesto pela Vida’, após o depoimento prestado à CPI no dia 11/08/2021, o dossiê de investigação foi reaberto”, disse a agência, por email.

O grupo Médicos pela Vida foi procurado, mas não respondeu. A Repórter Brasil entrou em contato com o advogado Luiz Antônio Faria de Sousa, do Grupo José Alves, indicado pela empresa para comentar o caso, mas o profissional desligou o telefone, sem explicações. “Dá para você fazer uma reportagem muito bacana com cientistas do mundo todo, mas a gente não vai comentar, tá bom? Até logo.”

Alta de mais de 1.000% nas vendas

A Vitamedic é uma das principais fabricantes de ivermectina do Brasil e uma das mais beneficiadas com a promoção do chamado kit covid.

Segundo planilhas enviadas à CPI, a empresa multiplicou suas vendas na pandemia. Em 2019, a marca comercializou 22,5 milhões de comprimidos de ivermectina, enquanto em 2020 o total chegou a 284,6 milhões (alta de 1.164%).

As vendas seguiram crescendo em 2021, quando a propaganda foi publicada nos jornais. De janeiro a maio, o total chegou a 143,4 milhões de unidades, ou média de 28,6 milhões de comprimidos vendidos mensalmente neste ano, ante 23,7 milhões no ano passado. A empresa fabrica ainda zinco e vitamina D, substâncias promovidas também no anúncio publicado em fevereiro.

Em depoimento à CPI, o diretor-executivo da Vitamedic, Jailton Batista, reconheceu o pagamento de R$ 717 mil pelas publicações, mas classificou a peça publicitária como um “documento médico e técnico” e disse que o conteúdo é de inteira responsabilidade do grupo de médicos.

“Esclareço que o manifesto não é exclusivo da Vitamedic, não é favor da ivermectina, é um estudo que trata de uma série de produtos”, defendeu-se.

Parte dos senadores, contudo, criticou a atitude. “Os senhores patrocinaram um manifesto para que fosse vendido o remédio que é comercializado pelos senhores, sem que nem sequer mesmo a empresa tivesse patrocinado um estudo científico sobre isso”, afirmou o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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 A REDAÇÃO

Caiado anuncia chegada de mais 280 mil vacinas contra covid-19 a Goiás

Remessas são da CoronaVac e Pfizer | 19.08.21 – 15:45

O governador Ronaldo Caiado anunciou no início da tarde desta quinta-feira (19/8), por meio do Twitter, a chegada de mais 280,750 vacinas contra a covid-19 em Goiás. Conforme a publicação, serão 134.550 doses da Pfizer e 146.200 da CoronaVac.

“Prepare o braço, meninada. Vamos avançar a vacinação em todo Estado”, destacou Caiado. 

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Covid-19: Goiás registra 3,6 mil novos casos e 66 mortes em 24 horas

Goiás registrou 3.681 novas infecções da covid-19 e 66 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) divulgados nesta quinta-feira (19/8). O Estado já soma 792.690 casos e 21.974 óbitos desde o início da pandemia.

Conforme a pasta, há o registro de 756.702 pessoas recuperadas da doença em Goiás. Outros 579.956 casos estão em investigação. Além disso, a secretaria apura 462 mortes para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade é de 2,78% no Estado.

Segundo o levantamento da SES-GO, com dados do Localiza SUS, 3.677.228 pessoas foram imunizadas com a primeira dose da vacina contra covid-19. Deste total, 1.497. 990 receberam o reforço. Estes dados, no entanto, são preliminares.

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Estudo identifica pela 1ª vez infecção pulmonar causada pelo coronavírus em feto

Cientistas brasileiros detectaram a presença do Sars-CoV2, vírus causador da covid-19, nos tecidos de um feto abortado por uma mulher que teve um quadro leve da doença durante a gravidez. Estudos anteriores já tinham encontrado o RNA do vírus no cordão umbilical e na placenta materna ,em casos semelhantes.

Mas essa é a primeira vez que se consegue registrar o novo coronavírus em diferentes órgãos, como coração, cérebro, rins e fígado. Os cientistas também conseguiram demonstrar que o vírus causou uma infecção pulmonar. O estudo indica, no entanto, que a morte do bebê, na 34ª semana de gestação, não foi causada pela infecção pulmonar.

O feto morreu por causa de uma grave trombose na placenta materna, que interrompeu o fluxo de sangue e oxigênio para a criança. Embora problemas com o feto sejam raros gestantes com covid, pesquisadores acreditam que o novo estudo é importante para aprimorar as diretrizes de acompanhamento médico para grávidas que tiveram a doença.

O trabalho foi publicado na “Frontiers in Medicine” nesta semana. “Detectamos o RNA do vírus em diversos tecidos, no bulbo olfativo, na glândula salivar, no pulmão, na traqueia, nos rins, além de na placenta e no cordão umbilical. Com o exame de imunofluorescência, conseguimos também registrar a presença da proteína S do Sars-CoV2 no cérebro e no coração”, explicou o principal autor do estudo, o pediatra Arnaldo Prata, do Instituto D’Or de Pesquisa.

Segundo o pesquisador, foi descoberta no pulmão do bebê morto uma grande quantidade de células de defesa , ou seja, uma resposta inflamatória. Ele explicou que destacava essa constatação porque o vírus poderia ter circulado pelo feto sem necessariamente causar a doença.

Infecção pulmonar
A presença dessas células indica que houve, de fato, uma infecção pulmonar causada pelo vírus. Já a trombose tem causas mais complexas. “A gravidez é um estado em que a mulher, por questões de mudanças no estado fisiológico normal, se torna mais predisposta a quadros de coagulação”, explicou Prata.

“Essa é uma coisa esperada na gravidez, por isso as grávidas são consideradas grupo de risco.” A covid-19, como já está documentado, também predispõe a quadros de coagulação. Os pesquisadores informaram que a paciente não tinha uma predisposição genética anterior a episódios de coagulação.

Trombose placentária
Portanto, a conclusão é de que a covid-19 somada à gravidez provocou a trombose placentária. A diretriz atualmente vigente é que, em casos de covid-19 leves, a grávida deve retornar ao serviço médico após 14 dias para controle ou antes, se sentir algo diferente. Como a paciente teve uma infecção praticamente assintomática, ela só retornou ao serviço médico após 14 dias.

“Infelizmente, quando ela voltou, o feto já tinha morrido havia dois dias”, contou o médico. “Acho que a mensagem maior desse estudo é que, de um modo geral, a covid na gestação não costuma ser grave, mas, uma vez que ocorra, é aconselhável acompanhar os marcadores de inflamação e de coagulação mais de perto e ter uma revisão médica mais frequente.”

Caso o bebê tivesse sobrevivido, restaria saber se a presença do vírus em todo o organismo fetal teria provocado alguma sequela. “Isso ninguém sabe ainda”, disse Prata. “Precisamos agora acompanhar essas crianças ao longo da vida. No caso dos adultos, já está bastante documentado que a infecção pode causar vários problemas, como déficit cognitivo, problemas neurológicos e insuficiência cardíaca. Nas crianças, ainda não sabemos se teremos problemas adiante.” 

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DIÁRIO DA MANHÃ

Moderna começa testes de vacina contra a AIDS

Primeira fase de estudo deve demorar cercar de 10 meses para ser concluído

Com o uso da mesma tecnologia de RNA mensageiro (mRna) que é usada para a fabricação da vacina contra a Covid-19, o laboratório norte-americano Moderna, deu início hoje, 19, aos testes da vacina contra a AIDS.

De acordo com as informações divulgadas, os primeiros testes em seres humanos, foi publicada no registro do Instituto Nacional de Saúde (NIH) nos Estados Unidos, e terá 56 voluntários com idades entre 18 e 50 anos, que não tem o vírus.

Segundo os dados divulgados, o estudo vai ser usado para identificar a resposta imune e a segurança de aplicação do imunizante.

Os estudos com a vacina contra a Aids vão ser feitos em duas oportunidades desta forma o primeiro grupo vai receber duas doses iguais do imunizante mRNA- 1644 e o segundo grupo vai receber duas doses diferentes sendo uma do mRNA-1644 e outra do mRNA1644v2

De acordo com o laboratório a primeira fase de estudos da vacina vai durar 10 meses aproximadamente.

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Assessoria de Comunicação

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